moises Propp escreveu:Olá amigo,
Quando um avião faz um monte de escala, á ideia principal é
que os pax dessam no meio do caminho e outros subam, assim
está aeronave tem um aproveitamento maior, a ideia nunca
é que um pax faça toda á rota, poís e muito cansativa, vou dar
um exemplo, Poa x Floripa , Floripa x Curitiba, Curitiba x congolhas,
tres vôos diferentes, e vice versa, assim voce aproveitar mas
á aeronave, não tem passageiro para voce ficar fazendo uma
rota como Poa x floripa varias vezes ao dia, se voce conseguir
um milagre como a Ponte aerea , aí sim voce pode ficar o dia
todo neste mesmo percurso.
sds,
Moises Propp
Interessante o tópico. Com relação a escolha da aeronave, é preciso que sejam feitas duas análises:
1) comercial: inclui o índice de rejeição do passageiro, principalmente com aeronaves à hélice, análise do nível de conforto interno, ruído, pressurização, pitch, altura da cabine, espaço para bagagem e disposição interna.
2) operacional: análise de performace dentro da malha proposta (comprimento de pista das localidades, temperatura média e elevação sendo mensurado com a previsão de passageiros / bagagem e/ou carga, obtidas durante a realização dos estudos de viabilidade econômica e demanda), consumo de combustível por etapa (existem aeronaves que são econômicas em etapas curtas e vice-versa), horas disponíveis para overhaul (local de execução do serviço e seu respectivo custo), ciclos disponíveis.
O E110 é uma excelente aeronave sob a ótica operacional, por isso o chamamos de Jeep Voador. Tem um baixo consumo de combustível, tem um desempenho operacional satisfatório em etapas curtas (até 25 min) e um ótimo desempenho em etapas acima de 1 hora.
Infelizmente, comercialmente, o E110 é uma aeronave ultrapassada, com elevado nível de ruído interno, excesso de vibração, não é pressurizado (o que aumenta o desconforto), altíssimo indíce de rejeição, uma configuração interna ruim (2+1) sem individualidade.
Porém, é importante ressaltar que, antes de serem feitas as análises citadas acima, a escolha por um equipamento se dá por meio da definição da área de atuação da empresa e sua filosofia (chegamos a isso por meio de um criterioso estudo de viabilidade econômica e de demanda), que nos remete a quantidade de assentos que devem ser ofertados. Aí sim, após essa definição da oferta de assentos, é que deverá ser procurada no mercado, aeronaves que tenham essa faixa de assentos a serem ofertados, para então, serem iniciadas as análises operacionais e comerciais.
Abraços