Celso Clementino Moreira escreveu:Moises,
Tudo o que voce relata e exato, mas lembre-se que em pouco mais de 5 anos Constantino transformou a GOL na 3@ empresa mais valiosa do mercado Latino americano, excluido o Canada, sendo superada em valor de mercado apenas pela Southwest e AA. O que o genial Amaro Rolim levou 30 Constantino superou em 5. Constantino e um homem de visao empresarial.
Acontece que neste momento existem inumeras variaveis de mercado, desde o preco do barril de querosene ate o mercado fortemente comprador elevando ate o custo de leasing, etc. o que requer decisoes muito mais pensadas.
Note que Constantino tera uma tarefa muito dificil, transformar uma VRN pre falimentar numa full service de ponta. Tanto tomar uma decisao precipitada como toma-la tardiamente podera por tudo a perder e a VRN ficaria como uma mera coadjuvante no cenario.
A TAM tem na atual gestao um conservadorismo extremo, nao cria ou enxerga nada NOVO, mas derrepente aposta pesado numa IMO de 5,4 bilhoes de dolares. Isso requereu imediato reposicionamento da VRN.
Eu apostaria minhas fichas no Constantino e a base e uma simples pergunta> tendo a GOL crescimento medio de 15% ao ano, taxa de retorno do investimento altissima de 16,6%, possibilidades de IMENSO crescimento ainda por muitos anos, solidez no mercado, etc..... comprar a VRN para perder dinheiro nao seria logico, na realidade no longo prazo acredito que a GTI absorveria inclusive outras como Aerolineas, etc. A rumo e ser gigante no continente. Se eu estiver errado o tempo dira. No longo prazo nao acredito que pare na VRN a aposta. So para finalizar a estimativa inicial de investimento na VRN para torna-la competitiva, GIRAVA AO REDOR DE U$ 4 BILHOES, hoje ja se fala em U$ 9 bilhoes e convenhamos que 5 bilhoes requer um equacionamento muito mais amplo que 4.
Aguardemos outubro.
Abraco.
Comparar estes dois empreendedores quanto ao tempo que levaram para construir suas empresas é no mínimo ridículo, enquanto Constantino iniciou sua empresa nas costas do capital de seu pai, o que não tira o seu mérito visionário de um nicho de mercado até então inexistente, o Rolim começou do nada, apenas com seu capital intelectual.
Quanto a surpresa dos executivos da GOL com relação aos movimentos da TAM, dúvido muito que isso seja verdade, seria muita ingenuidade deles acharem que a TAM ficaria inerte. Da mesma forma que não acredito que tenha sido surpresa para TAM a VRG ter ganho extensão de prazo para operar suas rotas internacionais.
