Foto que acompanhou a matéria do jornal Diário de Notícias que referi acima:
Abraços,
Marcelo Magalhães
Marcelo
Você realmente é fantástico, tenho um grande admiração pelo seu empenho em efetuar pesquisas detalhadas.
Graças a sua foto do jornal, descobri uma coisa que eu nunca tinha visto e não sabia, essa matrícula "PP-VBY"na cauda, será que outros chegaram assim?
Foto que acompanhou a matéria do jornal Diário de Notícias que referi acima:
Abraços,
Marcelo Magalhães
Marcelo
Você realmente é fantástico, tenho um grande admiração pelo seu empenho em efetuar pesquisas detalhadas.
Graças a sua foto do jornal, descobri uma coisa que eu nunca tinha visto e não sabia, essa matrícula "PP-VBY"na cauda, será que outros chegaram assim?
Cedrini
Cedrini:
Tenha a certeza de que a admiração é recíproca amigo!
Agora, com relação ao seu questionamento em relação ao posicionamento da matrícula na cauda parece não ser o padrão mesmo - nem a grande bandeira nacional.
Ao menos, SNME, na época em q as aeronaves voavam em "bare metal" a cauda tinha o desenho do Ícaro carregando uma pequena bandeira do Brasil e o prefixo - em letras grandes, estava localizado próximo ao estabilizador horizontal...
Agora, isso merece uma pesquisa "iconográfica" mais detalhada, pois em termos de pinturas de aviões comerciais as "surpresas" sempre estão presentes e a "regra é não ter regra", como dizia o grande ilustrador de perfis de aviões, Mike Machat.
Quanto ao tema dos C-46's da RG equipado com jatos, achei uma reportagem do jornal Diário de Notícias de Porto Alegre, datada de 31-DEZ-1952.
A matéria informa que no dia anterior havia chegado a Porto Alegre o C-46 PP-VBY que foi o primeiro a ter instalado o equipamento suplementar, operação levada a cabo pela Aeronavali em Veneza.
O voo ferry do 'VBY partiu de Roma, com escala na Ilha do Sal e Natal, prosseguindo em voo direto para POA. Fizeram parte da equipe de translado o Sr. Klinger Umberto, presidente da Oficcine Aeronavali; Orsi Jean, técnico francês em jatos; Morciano Ippazio, comandante; Panini Renato, 1o oficial; Grillo Aldo, mecânico de voo e Moscardelli Lívio, rádiotelegrafista.
Antes do pouso no Salgado Filho, a aeronave executou várias evoluções a baixa altura sobre a área circunstante ao aeródromo, o que chamou a atenção de vários populares e do pessoal do próprio aeroporto.
Abraços,
Marcelo Magalhães
Pelos nomes, a tripulação, com exceção do técnico da turbina francesa, eram todos Italianos. Será que não tinha ninguém da Varig a bordo acompanhando o voo?
Gostei do "possante e imponente", como dizem os Italianos,"Bei tempi quelli"
Continuando no tema C-46 "variguianos", segue uma matéria duplamente nostálgica: pelo avião em si, bem como pelos automóveis (Diário de Notícias, 14-JUL-60):
Nossa q legal. Mas...qtos "leite Glória" cabiam em um Curtis? Tinha espaço para eles manobrarem na entrada e saída sem dar aquela encostadinha no parachoque?
Vi certa vez em uma Flap uma foto ou um video no youtube de alguns jipes Gurgel sendo descarregados de um DC-3 da Rico lá no Amazonas. Interessante tbem.
ProjetoDC3 escreveu:Nossa q legal. Mas...qtos "leite Glória" cabiam em um Curtis? Tinha espaço para eles manobrarem na entrada e saída sem dar aquela encostadinha no parachoque?
Vi certa vez em uma Flap uma foto ou um video no youtube de alguns jipes Gurgel sendo descarregados de um DC-3 da Rico lá no Amazonas. Interessante tbem.
Você ainda lembrava disso, o apelido do Dauphine era "Leite Glória" porque a propaganda do leite dizia "Dissolve sem bater" rs....rs....rs....
Tinha também o "Belo Antonio" que era o Simca Chambord.
ProjetoDC3 escreveu:Nossa q legal. Mas...qtos "leite Glória" cabiam em um Curtis? Tinha espaço para eles manobrarem na entrada e saída sem dar aquela encostadinha no parachoque?
Vi certa vez em uma Flap uma foto ou um video no youtube de alguns jipes Gurgel sendo descarregados de um DC-3 da Rico lá no Amazonas. Interessante tbem.
Você ainda lembrava disso, o apelido do Dauphine era "Leite Glória" porque a propaganda do leite dizia "Dissolve sem bater" rs....rs....rs....
Tinha também o "Belo Antonio" que era o Simca Chambord.
Cedrini
.... E o JEEP de Casaca , O ITAMARATI , que serviu à Presidência da República .
Estou desenterrando este interessante tópico para tentar sanar algumas dúvidas.
O C-46 tinha um espécie de rampa no assoalho próximo à porta principal, para a carga entrar nivelada no avião. Isso acabava gerando um certo desnível entre essa rampa e o fundo da cabine.
Pois bem, gostaria de saber como era a configuração usual dos C-46, em relação ao número e à disposição das poltronas, lavatórios, galleys e como essa rampa influenciava, pois na área dela a altura da cabine acabava ficando menor.
Também gostaria de saber como era a disposição dos tripulantes na cabine, haja visto que naquela época muitos aviões utilizavam rádio-operador. Onde ele ficava no C-46?
E em relação à conversão para Super C-46, era somente trocado o motor (de 2,000 hp para 2,400 hp?) ou ocorriam outras mudanças, conforme este artigo da Flight International:
Prosseguindo no tema ref. as operações do Curtiss C-46 na VRG, seguem abaixo alguns dos voos efetuados com essa aearonave conforme timetable de JUN-64.
O Timetable informa que a Varig tinha então 22 C-46 na frota, em configuração de Y54 ou Y58, dependendo da aeronave.
Li aqui que quando os Convair chegara m ainda com a pintura da PANAM, ficaram iguais aos ELECTRAS usados na ponte pela VASP E TRANSBRASIL... os electras usaram pintura dos CONVAIR! nao entendi;;;
paulo roberto escreveu:Li aqui que quando os Convair chegara m ainda com a pintura da PANAM, ficaram iguais aos ELECTRAS usados na ponte pela VASP E TRANSBRASIL... os electras usaram pintura dos CONVAIR! nao entendi;;;
Paulo Roberto,
Os primeiros Eletcras da RG quando chegaram a S.Paulo,que eu sabia, vieram todos metálicos, como a AA usava, mas me parece os ailerons e o leme direcional ainda
usavam nas cores da AA( as que usavam na época)
Os Convair da Varig não sei como chegaram, eu era criança e morava no Rio mas possivelmente o Sergio Bica poderá nos dizer. Lembrando que nem todos eram ex AA, e tinham três ex Northeast e que já tinham sido ex AA também, eram os PP-VCO, PP-VDG e PP-VDH.
paulo roberto escreveu:Li aqui que quando os Convair chegara m ainda com a pintura da PANAM, ficaram iguais aos ELECTRAS usados na ponte pela VASP E TRANSBRASIL... os electras usaram pintura dos CONVAIR! nao entendi;;;
Paulo Roberto,
Os primeiros Eletcras da RG quando chegaram a S.Paulo,que eu sabia, vieram todos metálicos, como a AA usava, mas me parece os ailerons e o leme direcional ainda
usavam nas cores da AA( as que usavam na época)
Os Convair da Varig não sei como chegaram, eu era criança e morava no Rio mas possivelmente o Sergio Bica poderá nos dizer. Lembrando que nem todos eram ex AA, e tinham três ex Northeast e que já tinham sido ex AA também, eram os PP-VCO, PP-VDG e PP-VDH.
Obrigado amigo Cedrini, nao quero criar polemica mas( dia 09abril 2010), li aqui neste topíco que o sr. Sergio Bica informou que , (como curiosidade vieram com a pintura PANAM, tendo sido retirados os........semelhante ao esquema que a Varig usou no electras da ponte , nas cotas da VP e TR, pelo que lembro eu trabalhava na RG a pintura era a tradicional da epoca somente sem o nome VARIG e a rosa dos ventos...os CONVAIR 240 pelo que vejo em fotos era aluminio e 2 listras nao sei que cor porque nunca vi colorido...depois usaram a pintura dos Constellation.Isso tudo so pra tirar minha duvida, e um esclarecimento.OBRIGADO FELIZ 2013
Pois é , esta meio enrolado o assunto, os unicos electras da PONTE foram os L-188, que voaram para VP e TR, vamos ver se o Sr.Bica nos tira essa duvida...
paulo roberto escreveu:Pois é , esta meio enrolado o assunto, os unicos electras da PONTE foram os L-188, que voaram para VP e TR, vamos ver se o Sr.Bica nos tira essa duvida...
Aproveitando a oportunidade ... Os CV 240 vieram com as cores da PAN AMERICAN , sendo que só foram retirados o logotipo e a inscrição na fuselagem . Pertenciam a divisão do Caribe .
Os Electra da Ponte foram os L188 , operados pelas tripulações técnicas da VARIG e tripulação de cabine da VARIG, TRANSBRASIL e VASP , conforme o rateio de linhas da Ponte.
Os L-10 A/E foram usados pela VARIG , nas linhas do RS e até no Uruguai . No final , chegaram a operar em SC.
Complementando . O primeiro 240 e ter a pintura retirada e substituida pela original da VARIG , na época , foi o PP-VCP , que pousou na antiga pista de terra do Salgado Filho , com uma autorização especial da FAB , numa bela tarde de dezembro ...
Achei no acervo de fotos da familia, algumas de um acidente do PP-VCC C-46. Acho que é um pouso forçado. Vou postar as fotos lá no Grupo Velhas Águias do Facebook. Alguém tem o registro desse acidente?
Eduardo, procurando rapidamente,o PP-VCC teve dois incidentes,mas foi recuperado em ambas as vezes.
Um foi em 18.04.1958 quando pousou de barriga em Itanhaem e outro quando colidiu com um poste na decolagem em 15.01.1962 e ao retornar pousou de bariga(Onde?) Vou pesquisar mais nos meus"alfarrábios" para ver se tenho maiores detalhes.
Ele anda voou por muito tempo com a Varig e foi depois exportado para os USA como N355C