TAAG: Boeing 747 arrestado em Lisboa

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TAAG: Boeing 747 arrestado em Lisboa

Mensagem por AeroEntusiasta »

(Fonte: ANGOP)

Angola pode tomar a decisão imediata de suspender os voos da TAP para o seu território

Luanda, 21/12 – Uma aeronave da TAAG que devia ter realizado a ligação de Lisboa para Luanda, no dia 20 do corrente, foi arrestada no aeroporto daquela cidade pelas autoridades portuguesas em execução de uma decisão judicial do Tribunal Cível de Torres Vedras, como penhora para obrigar o Estado angolano a pagar uma dívida para com a empresa portuguesa Pomobel.

A empresa Pomobel que, segundo informações, opera em território angolano, diz-se credora de cerca de meio milhão de dólares norte-americanos, resultante da compra de títulos de tesouro, já vencidos, adquiridos em território angolano.

Um funcionário da TAAG em Lisboa esclareceu que a companhia aérea nacional, enquanto sociedade comercial com personalidade jurídica própria, não é devedora no mercado português e foram-lhe imputados prejuízos por actos de que não é responsável, num processo em que não é sequer parte, directa ou indirecta.

Por outro lado, uma fonte próxima do círculo governamental angolano considerou que da execução do arresto, resultou o impedimento unilateral por Portugal da vigência plena de facto do Acordo Aéreo existente entre os dois Estados, em prejuízo de Angola, que também, pode tomar a decisão imediata de suspender os voos da TAP para o seu território.

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Editado pela última vez por AeroEntusiasta em Sex Dez 23, 2005 00:32, em um total de 3 vezes.
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TAAG: recupera aeronave arrestada em Lisboa

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(Fonte: ANGOP)

TAAG sem culpas na detenção da aeronave em Portugal

Luanda, 22/12 - A TAAG estava ilegitimamente colocada como culpada no caso de penhora do avião ao seu serviço, o D2-TEB, detido em Lisboa, por questões que não lhe dizem respeito, ficou quarta-feira provado junto do tribunal onde decorreu a acção.

Numa nota endereçada à Angop, em Luanda, a TAAG diz que os aviões ao seu serviço nâo são penhoráveis, a luz do direito português, por se tratar de uma empresa de capitais exclusivamente públicos.

O avião foi penhorado, em consequência de uma decisão de um tribunal português, por causa de uma dívida de uma instituição angolana, que não está ligada à transportadora aérea angolana, segundo fonte da TAAG.

Detido dia 20 deste mês, no aeroporto da Portela, o avião levantou voo hoje rumo a Luanda, porque o tribunal em causa levantou a penhora que incidia sobre a aeronave ao serviço da TAAG.

A decisão é resultado de "deligências jurídicas necessárias efectuadas junto do tribunal onde decorreu a acção de penhora", que provou a inocência.

Mas, face aos acontecimentos de tão graves consequências, o Conselho de Administração da TAAG diz reservar-se no "direito de tomar todas as providências necessárias para se ver ressarsidas dos danos materiais e financeiros resultantes da acção".
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Avião da TAAG penhorado em Portugal chegou esta noite a Luan

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(Fonte: ANGOP)

Avião da TAAG penhorado em Portugal chegou esta noite a Luanda

Luanda, 22/12 - O avião Boeing-747 da transportadora aérea angolana (TAAG), detido terça-feira no aeroporto da Portela (Lisboa), Portugal, regressou esta noite ao país, tendo chegado a Luanda por volta das 22h00, com parte dos passageiros a bordo, que deviam estar já com os familiares.

A aeronave D2-TEB da TAAG foi penhorada em Portugal em consequência de uma decisão do tribunal luso de Torres Vedras, por causa da divída de uma entidade angolana, que não está ligada à linha aérea nacional, situação que ficou provada quarta-feira, junto da instituição onde decorreu a acção judicial.

Diante da realidade, o avião detido a 20 de Dezembro, em Portugal, foi autorizado a levantar voo hoje para Luanda, onde chegou apenas com alguns passageiros, visto que a outra parte dos clientes desembarcou essa manhã, num avião fretado pela TAAG a uma companhia europeia.

Em sequência do comunicado emitdo pela TAAG, na quarta-feira, em Luanda, devido à detenção da sua aeronave D2-TEB, no aeroporto da Portela, a companhia angolana poderá reservar-se no "direito de tomar todas as providências necessárias para se ver ressarcida dos danos materiais e financeiros resultantes da acção".

O caso envolve uma suposta dívida de uma instituição angolana para com a empresa lusa de comercialização e distribuição de frutas "Pomobel", que havia adquirido no mercado angolano alguns títulos do tesouro nacional.

No entanto, responsáveis do Banco Nacional de Angola (BNA) e da empresa angolana "Pomobel" vieram já a público reagir ao assunto.

A empresa nacional "Pomobel" garante que "não tem qualquer relação" com a entidade portuguesa com a mesma denominação, enquanto que o BNA afirma "não ter qualquer responsabilidade na divída" contraída para com a distribuidora de frutas lusa, que diz ser credora de cerca de meio milhão de dólares, resultante da compra de títulos do tesouro já vencidos, aquiridos em território nacional.

Apesar do caso, a movimentação de voos internacionais da TAAG voltou ao normal, estando previsto para as 00h30 minutos de sexta-feira a deslocação de uma aeronave sua a capital portuguesa.
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Mensagem por B767 »

Isto promete ser interessante.
Tenho duas ideias sobre o porque da TAAG ser escolhida como vitima:
1.A empresa Portuguesa que comprou os títulos do Governo Angolano encarou a TAAG como sendo uma subsidiária, ou patrimonio direto do governo.
2. Escolher a TAAG aumentaria de forma "fatal" apressao sobre o Governo para resolver a pendencia.

Mas, na minha opiniao, a escolha de ir atrás da TAAG foi muito infeliz.
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