maverick escreveu:oi pp!
decolagem de capota significa decolar...com uma cobertura no parabrisa da aeronave! seria uma simulação de decolagem com visibilidade zero,eu mesmo fiz umas três destas com um Tupi durante o curso de IFR,dá uma agonia!!!!!! Ao alinhar na pista, o instrutor colocava a capota(que podia ser até um cobertor) e ao aferir o giro direcional com o rumo da pista, iniciava-se a decolagem.por exemplo. a pista de porto alegre é a 11,ajustava-se 110 graus no giro e na corrida ficávamos com um olho no giro e outro no velocímetro.se o giro aumentava os graus,corrigia para a esquerda e vice-versa,parecia que levava uma eternidade para chegar na velocidade de decolagem...Ah!!!!!!!!!mas o instrutor por via das dúvidas ficava espiando pelo cantinho da capota só pra garantir!

como isto foi em 1988, não sei se ainda é exigido hoje decolagem sob capota.espero que eu tenha te esclarescido.
abraços
mav
Aprecio ler as mensagens colocadas nesse fórum. Sempre surgem assuntos interessantes, entre eles, muitos pitorescos. Lendo esse esclarecimento, fiquei com algumas dúvidas a respeito do treinamento IFR aplicado:
- Por que foi necessário treinar - na verdade se expor a um risco de um acidente sério, e o pior, três vezes - restringindo a visibilidade frontal durante a decolagem, já que não existe decolagem com visibilidade zero, ainda mais utilizando uma aeronave com instrumentos de bordo inadequados?
- Como pode um instrutor se colocar numa condição de vôo na qual nem ele tem certeza que será possível recuperar o controle da aeronave, no caso do aluno perder o rumo?
- Como era feita a compensação do vento, no caso da existência, mesmo que pequena, de um componente lateral, já que, pelo que entendi, a única correção era de giro para manter o rumo (que já começou errado, pois o rumo da pista nunca foi 110 graus

), desprezando, pelo visto, qualquer deriva lateral?