TAAG: conforto financeiro

[AeroEntusiasta]

ANGOP | 17-04-2012 17:21

TAAG procura atingir conforto financeiro

Luanda – A TAAG, companhia angolana de bandeira, está a envidar esforços para atingir níveis de rentabilidade que lhe permitam viver com um certo conforto financeiro, afirmou, em Luanda, o director de relações internacionais e acordos comerciais da companhia, Jacinto Júnior.

Em entrevista à Angop, Jacinto Júnior disse que, apesar do quadro financeiro da companhia ter mudado substancialmente nos últimos anos, ainda não se pode dizer que seja uma empresa rentável, mas está a caminhar para tal.

“A TAAG vive hoje uma situação muito difícil; existe algum desequilíbrio entre as receitas e os custos da companhia e ainda temos a desvantagem de viver numa das cidades mais caras do mundo”, revelou.

Esclareceu que, no caso da aviação, as componentes principais dos custos operacionais acabam por apresentar níveis mais altos do que se paga em outros países, nomeadamente o combustível.

“Estamos a fazer um esforço para atingir níveis de rentabilidade que permitam a TAAG viver com um certo conforto, mas foram muitos os investimentos e garantir o seu retorno vai levar algum tempo”, frisou.

Informou que os gastos operacionais da base de Luanda, sede da companhia, não têm estado a ajudar muito, além da crise económico-financeira internacional de 2009-2010 ter afectado o seu equilíbrio.

Apontou como outra frente da empresa o problema com o excedente de pessoal, o que levou a TAAG a desenvolver um programa de reforma voluntária, ainda na procura do equilíbrio financeiro.

Por outro lado, considerou que a empresa “sofre de uma insuficiência crónica de pessoal qualificado, portanto simultaneamente procede ao recrutamento de pessoal”.

O programa voluntário de renovação de quadros da TAAG, lançado em 2009, permitiu o rejuvenescimento dos quadros e o aumento da sua eficiência.

A TAAG adquiriu, há menos de um ano, dois Boeing 777-300Er orçados em 375 milhões 463 mil 678 dólares; as aeronaves têm uma capacidade para 293 passageiros, 12 em primeira classe, 56 em executiva e 225 em económica.

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