Companhias internacionais descobrem a Capital Gaúcha
Porto Alegre começa a se consolidar como um novo destino das companhias internacionais. A partir de junho, a TAP Portugal vai operar quatro voos semanais Porto Alegre – Europa e a Copa Airlines iniciará quatro voos por semana Porto Alegre - Cidade do Panamá. A expectativa é de que a Taca Airlines anuncie ainda neste ano a ampliação da oferta na rota Porto Alegre - Lima (Peru), oferecida há mais de um ano, com conexões para América Central e América do Norte. “O Rio Grande do Sul é um estado com um dos maiores PIB do Brasil, uma excelente renda per capita e sempre um volume de passageiros para a Europa muito elevado, porque é um estado exportador, com uma matriz industrial muito fortemente relacionada com a Europa”, explica Luiz Mór, vice-presidente mundial da TAP.
O superintendente do Aeroporto Internacional Salgado Filho, Jorge Herdina, acredita na tendência. “Há uma grande procura. Em 2010, tivemos um crescimento de 40% nos voos com destinos internacionais em relação a 2009 em Porto Alegre, e a entrada de duas empresas estrangeiras, a Buquebus (BQB) e a Taca.”
Até mesmo a Norte-Americana American Airlines cogita, no futuro, retornar ao Rio Grande do Sul - a companhia operou por seis meses em 1998. O diretor comercial da empresa no Brasil, Dilson Verçosa, diz que o cenário atual é diferente. “A estratégia agora é olhar abaixo de São Paulo, semelhante ao que fez a TAP. Está chegando a hora de acontecer alguma coisa. A companhia tem interesse no Brasil, pois é um destino atraente, além de que as atenções mundiais estão voltadas para o País no momento.”
Para o executivo de vendas da uruguaia Pluna, Paulo Roberto Britto Dutra, o mercado está em expansão e o Rio Grande do Sul contribui para isso, devido muito ao Mercosul.
“Em 2010, embarcamos 35 mil pessoas só na rota Porto Alegre, o que representa um aumento de 50% com relação a 2009. A expectativa de crescimento para 2011 é de 40%, pois passamos de sete para 10 aeronaves, e a aceitação tem sido muito boa”, diz Dutra. A empresa, que desde 1936 operava em Porto Alegre em parceria com a Varig, deixou o Estado quando a companhia gaúcha faliu. A retomada das operações se deu em agosto de 2009 e, desde então, tem registrado crescimento. Hoje, a Pluna é 25% do governo uruguaio, 25% da Air Canada Jazz, e 80% do consórcio Leadgate.
De acordo com ele, a intenção é acrescentar uma nova rota, cujo destino é Punta Del Este. Hoje, a Pluna leva os passageiros da capital gaúcha para Montevidéu e de lá oferece conexões para Buenos Aires e Córdoba (Argentina), Santiago (Chile) e Assunção (Paraguai).
Há pouco mais de um ano, a Taca Airlines opera três voos semanais internacionais saindo de Porto Alegre. De acordo com o chefe de vendas no Rio Grande do Sul, Daniel Trento, apesar do pouco tempo de atuação no mercado gaúcho, o crescimento já é significativo, com ocupação média de 60% e, no período de alta temporada (dezembro de 2010 a janeiro de 2011), de 95%. “As expectativas para esse ano são as melhores possíveis, com intenção de incrementar consideravelmente as frequências de voos para a região, aumentando assim a oferta de assentos”, diz. O incremento mensal durante 2010 foi de 19%.
Trento acredita que o fato de a companhia estar operando regularmente há um ano no Estado com aumento da oferta de voos para a região pode influenciar na decisão de outras empresas de querer investir em Porto Alegre. “Achamos muito interessante que agora uma empresa europeia também esteja na mesma linha de pensamento abrindo operação como a TAP, que é membro da Star Alliance.”
Tap faz o primeiro voo internacional direto
No passado, Porto Alegre fez parte das rotas internacionais de voos. No entanto, todos os aviões que saíam da Capital gaúcha com destino ao exterior faziam escalas em outras cidades brasileiras. No dia 12 de junho desde ano, o voo inaugural da TAP Portugal será o primeiro direto, com destino a Lisboa.
O vice-presidente mundial da empresa, Luiz Mór, diz que Porto Alegre era um objetivo da companhia há bastante tempo, no entanto, o que pesava negativamente era a longa distância até Portugal, o que requer o uso de duas aeronaves. “A reunião que tivemos com o novo governo do Estado, em dezembro de 2010, a pedido do governador Tarso Genro, foi decisiva devido ao apoio que ele se propôs dar para que esse voo tenha sucesso.”
O objetivo da TAP é atingir os índices médios de ocupação de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, perto dos 85%. “É ambicioso.
O segmento de negócios deve preponderar num primeiro momento, no tráfego gerado nas duas pontas, quer do Cone Sul para a Europa, quer na inversa. O turismo com origem no Cone Sul e destino à Europa também deve ter um peso significativo na fase inicial”, avalia Mór.
Já da Europa para o Cone Sul, o vice-presidente diz que vai ser necessário um trabalho de desenvolvimento do Cone Sul, com Porto Alegre como porta de entrada, como destino turístico. “Vai ser necessário um trabalho de promoção na Europa, participação em feiras de turismo, fantrips, etc., projetos que estamos desenvolvendo em conjunto com as secretaria municipal e estadual de turismo, bem como com todas as entidades de turísticas da região.”
O vice-presidente destaca que a TAP venceu pelo segundo ano consecutivo o prêmio World Travel Awards como Companhia Aérea Líder Mundial para a América do Sul. “Os gaúchos vão beneficiar da maior conveniência das ligações diretas a Lisboa, com conexão à grande malha da TAP na Europa e África, de cerca de 50 destinos.”
Ainda não há definição sobre o preço das passagens, mas Mór diz que não deve ser superior ao valor das passagens para os voos já existentes, mas com escala.
Características do Estado ajudam a atrair companhias
A forte característica de comércio exterior do Rio Grande do Sul para os Estados Unidos e, principalmente, para Europa com ponto a favor para a atração de companhias aéreas internacionais. “Além disso, existe a demanda dos países vizinhos como Argentina, Uruguai e Paraguai, e o próprio potencial turístico do Estado, que deverá ser impulsionado com a Copa”, afirma o superintendente do Aeroporto Internacional Salgado Filho, Jorge Herdina.
O chefe de vendas para o Rio Grande do Sul da Taca Airlines, Daniel Trento, também ressalta a representatividade econômica gaúcha. “O Rio Grande do Sul tem um grande potencial de negócios, oferecendo uma enorme gama de oportunidades para exportação e importação de novos negócios em todas as áreas, gerando assim o incremento de passageiros e de carga.” A avaliação também é do vice-presidente mundial da TAP, mas para Mór é necessário que os gaúchos atendam a essa proposta. “Principalmente o mercado de executivos, passando a utilizar regularmente o voo da TAP, conectando em Lisboa, nas suas viagens para a Europa.”
De acordo com ele, 67% da demanda dos voos da Taca Airlines saindo de Porto Alegre são de gaúchos, mas há uma mistura de vários perfis, sendo 60% passageiros viajando a negócios, 30% a turismo e 10% de pessoas de outras nacionalidades que residem no Brasil ou de brasileiros que residem no exterior. “Dentro da categoria de turismo também se enquadra um perfil muito importante do mercado gaúcho que é o turismo esportivo e de aventura”, destaca, acrescentando que a empresa oferece entre as rotas, destinos de surf como Peru, Equador e Costa Rica. Segundo ele, o Rio Grande do Sul e Santa Catarina têm um dos maiores números de praticantes do esporte no Brasil. “Os resultados alcançados pela Taca no mercado gaúcho nos motivam a planejar uma maior presença e oferta para a região Sul em um futuro próximo.”
Trento diz que o fato de o Estado ter uma localização estratégica no Mercosul indica um potencial de crescimento futuro. “Apesar de nosso voo ligar o Rio Grande do Sul ao Peru, o que facilita o acesso à região Norte da América do Sul, América Central, Caribe, México e Estados Unidos, o Mercosul também implica novos negócios e o crescimento de viagens seja para negócios ou lazer.”
Além do Peru, a empresa oferece uma malha aérea com destinos espalhados por todas as Américas. “Com um facilitador muito importante que é o acesso sem a necessidade de várias escalas e principalmente sem ter que passar por um aeroporto que já está saturado como o de Guarulhos, o que aperfeiçoa tempo e custo.” De acordo com ele, a demanda para o norte do continente já existia, mas a facilidade de conexão direta e as tarifas oferecidas estimularam o aumento na compra de passagens.
Taca quer vencer resistência dos gaúchos com qualidade dos serviços
A funcionária pública aposentada Ana Maria Franceschini experimentou a Taca Airlines para as férias nos Estados Unidos, em janeiro. Embarcou pela manhã, em Porto Alegre, desceu em Lima, e de lá ainda parou em Bogotá (Colômbia) e San Jose (Costa Rica) antes de seguir para Miami. Mas apesar das conexões, aprovou a experiência. “A aeronave é excelente, o espaço entre os bancos é muito bom, assim como o serviço de bordo. A pontualidade também me chamou a atenção. Mesmo tendo pego vários aviões, cheguei nos Estados Unidos às 21h30min do mesmo dia que saí de Porto Alegre”, conta. O retorno foi mais tranquilo, pois ela voou a nova rota que a empresa iniciou em dezembro e só precisou parar em Lima.
Além disso, Ana Maria destaca a vantagem de não ter que carregar as malas durante as conexões. “Em São Paulo, se chegava cedo, mas o voo internacional só saía tarde da noite. Então, tinha que ficar horas no saguão de Congonhas com as bagagens, esperando o balcão da companhia internacional abrir, além das filas gigantescas”, lembra. Outra vantagem destacada por ela é o preço das passagens. “Eu fui para os Estados Unidos por menos de US$ 1.000,00. Foi muito barato e com ótima qualidade.”
O chefe de vendas para o Rio Grande do Sul da Taca Airlines, Daniel Trento, diz que apesar de o gaúcho ter aceitado bem o serviço, ainda há resistência devido ao conservadorismo. “O nosso trunfo é o marketing feito boca a boca pelos clientes sobre a pontualidade e o serviço de bordo. Esta experiência positiva de uma pessoa em que você confia ainda é o melhor aliado.”
No exterior, a empresa trabalha a promoção do Estado com apoio de empresas privadas e governamentais brasileiras, como a Embratur, Convention Bureau, Federasul e Fiergs com o objetivo de incrementar a importação de negócios e turismo. A companhia também estuda, juntamente com autoridades locais e nos países em que opera, estratégias para a Copa de 2014 no Rio Grande do Sul. “A demanda terá um aumento significativo e movimentará não só Porto Alegre, mas todo o Estado e região com a procura pelo turismo, e sem dúvida todos terão a ganhar, mas para isso é preciso estar preparado”, acredita Trento.
American pode voltar à Capital
São poucas as pessoas que se recordam, mas em 1998, a companhia aérea americana American Airlines chegou a Porto Alegre oferecendo voo para Miami, com escala em São Paulo. A operação, no entanto, durou apenas seis meses. Treze anos depois, a empresa volta seus olhares ao Rio Grande do Sul. De acordo com o diretor comercial da American no Brasil, Dilson Verçosa, o cenário hoje é muito diferente de 1998.
“Naquela época não existiam frequências adicionais dentro do acordo bilateral Brasil-Estados Unidos, a situação econômica e do câmbio era bem diferente, e acabou sendo uma operação muito cara, pois precisava de troca de tripulação em São Paulo, além de mais uma hora e meia de voo para Porto Alegre sem transportar carga e passageiros locais”, explica, acrescentando que situação semelhante também ocorreu em Belo Horizonte.
De acordo com Verçosa, nos últimos dois anos, dentro do acordo bilateral, foram liberadas mais frequências semanais, passando de 110 para 154 para cada lado. Apesar de ter terminado a operação em Porto Alegre, a empresa manteve a loja local funcionando com três funcionários. Agora, a capital gaúcha, assim como Curitiba, passa a virar foco da empresa. “Mas são rotas que precisam de aviões de maior alcance, os mesmos usados em São Paulo e Rio de Janeiro”, diz Verçosa.
Fugindo de Guarulhos
O fato de que Congonhas, em Guarulhos, e Galeão, no Rio de Janeiro, estarem sobrecarregados por serem as principais portas de entrada do País é um ponto a favor de Porto Alegre. “Esta sobrecarga afeta principalmente o atraso dos voos o que gera a perda da conexão para os passageiros de outras localidades que necessitam utilizar estes aeroportos por falta de opções de voos diretos”, explica o chefe de vendas para o Rio Grande do Sul da Taca Airlines, Daniel Trento. Além disso, pela Taca o passageiro faz a alfândega de retorno no próprio Salgado Filho, fugindo das longas filas da imigração de São Paulo e Rio.
O superintendente do aeroporto Salgado Filho, Jorge Herdina, destaca que, no setor aéreo, uma economia de duas horas é bastante significativa. “Viagens são cansativas com escala ou troca de equipamento em um ponto, gerando um desgaste maior. Em voos de longo alcance, se ganha em tempo e suprime procedimentos de internacionalização em Guarulhos, tornando a oferta mais atrativa.”
Uma outra vantagem que a Capital gaúcha tem em relação a outras diz respeito ao combustível. O ICMS gaúcho é de 17% contra 18% de São Paulo.
Fonte: Jornal do Comércio do RS
American Airlines Cogita Retornar ao Salgado Filho
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Re: American Airlines Cogita Retornar ao Salgado Filho
Interessante o crescimento internacional, mas os voos regionais no RS são muito fracos , seria bom, ter uma boa ligação do interior com as linhas domesticas e internacionais.Evidente com bons equipamentos, horarios e preços.Acho que tem que ser um conjunto pra ficar melhor.
Re: American Airlines Cogita Retornar ao Salgado Filho
por Fernando & Eduardo Milke # Outubro/2009
Em 03/12/1997 a American Airlines iniciou o vôo AA972 POA-GIG-New York/JFK com aeronaves Boeing 767-200. Felicidade total para os entusiastas gaúchos daquela época! Também foi inaugurada e permanece até hoje uma loja no Centro de Porto Alegre junto ao Hotel Plaza São Rafael. Lembro que surgiram muitos comentários, inclusive na imprensa, sobre o interesse na capital gaúcha também pela Continental Airlines. Mas a alegria não durou muito e a fim de dar um novo alento para a vinda da American ao Sul, já em janeiro de 1998 o voo mudou para AA964 POA-GRU-Dallas, agora com Boeing 767-300. Lembro que o voo chegava no Salgado Filho no início da tarde, após a aeronave era rebocada para a área remota e no final da tarde retornava para a ala internacional do pátio. A decolagem ocorria no início da noite ... era lindo!
Naquela época o atual e moderno Terminal 1 estava no início da construção e foi inaugurado somente no final de 2001. Hoje denominado Terminal 2, o antigo prédio estava saturado e muito defasado - várias vezes vimos aeronaves pousarem e não havia vaga disponível para estacionamento e desembarque! O terraço aberto já havia recebido vidros em 1996 mas a Infraero colocou ar condicionado que não dava conta no alto verão, então dá para entender que algumas condições nada agradáveis ao exigente passageiro internacional também prejudicaram as operações.
Como a American Airlines só tinha direito de decolar a partir de Porto Alegre com passageiros para os Estados Unidos, seus vôos diários geralmente estavam com 20, 25 pax a bordo. Assim, em 01/07/1998 a empresa encerrou seus voos no Aeroporto Internacional Salgado Filho, mas ficou como uma grata lembrança aos entusiastas gaúchos da época.
Em 03/12/1997 a American Airlines iniciou o vôo AA972 POA-GIG-New York/JFK com aeronaves Boeing 767-200. Felicidade total para os entusiastas gaúchos daquela época! Também foi inaugurada e permanece até hoje uma loja no Centro de Porto Alegre junto ao Hotel Plaza São Rafael. Lembro que surgiram muitos comentários, inclusive na imprensa, sobre o interesse na capital gaúcha também pela Continental Airlines. Mas a alegria não durou muito e a fim de dar um novo alento para a vinda da American ao Sul, já em janeiro de 1998 o voo mudou para AA964 POA-GRU-Dallas, agora com Boeing 767-300. Lembro que o voo chegava no Salgado Filho no início da tarde, após a aeronave era rebocada para a área remota e no final da tarde retornava para a ala internacional do pátio. A decolagem ocorria no início da noite ... era lindo!
Naquela época o atual e moderno Terminal 1 estava no início da construção e foi inaugurado somente no final de 2001. Hoje denominado Terminal 2, o antigo prédio estava saturado e muito defasado - várias vezes vimos aeronaves pousarem e não havia vaga disponível para estacionamento e desembarque! O terraço aberto já havia recebido vidros em 1996 mas a Infraero colocou ar condicionado que não dava conta no alto verão, então dá para entender que algumas condições nada agradáveis ao exigente passageiro internacional também prejudicaram as operações.
Como a American Airlines só tinha direito de decolar a partir de Porto Alegre com passageiros para os Estados Unidos, seus vôos diários geralmente estavam com 20, 25 pax a bordo. Assim, em 01/07/1998 a empresa encerrou seus voos no Aeroporto Internacional Salgado Filho, mas ficou como uma grata lembrança aos entusiastas gaúchos da época.
Re: American Airlines Cogita Retornar ao Salgado Filho
Espero que com a tão sonhada ampliação da pista do Salgado, as cias olhem para Palegre como um ponto importante de conexao e um grande polo de captação de recursos (venda de passagens) não só na parte domestica mas internacional e com voos diretos para fora.
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Re: American Airlines Cogita Retornar ao Salgado Filho
Leonardo, creio que até a Copa do Mundo em 2014, mais internacionais virão.
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Re: American Airlines Cogita Retornar ao Salgado Filho
Hoje a American não tem condições de operar um novo voo para o Brasil porque as frequências acabaram. Mas essa situação logo será resolvida com o openskies que está as vias de ser liberado, que começaria distribuindo 14 frequências semanais já em 2011. Sobre equipamento não entendi bem o que o Dilson Verçosa quis dizer, mas o B767 chega tranquilamente no RS, uma vez que opera rotas variadas, com diversas cias, tais como MIA-MVD, ATL-EZE, IAH-EZE, etc. E o forte de carga é no sentido EUA-Brasil, o que reduziria o problema da pista.