O aeroporto Albano Machado, na província do Huambo, necessita de uma reabilitação profunda para garantir maior segurança nas operações de voos e de aterragem de aviões comerciais de grande porte, disse, sexta-feira, o seu director.

Devido ao mau estado da pista, referiu, a companhia de bandeira não pode voar para o Huambo com os modernos Boeing,s 737 700.
“Para a província do Huambo, a TAAG utiliza os velhos aparelhos, uma vez que os modernos têm fuselagem muito baixa e em função das condições actuais da pista podem sair danificadas”, sublinhou. Apesar disso, garantiu, o aeroporto do Huambo tem condições para receber voos nocturnos, graças a um sistema de balizagem de campanha, desenvolvido no tempo de guerra, e à sinalização ao longo da pista e nas áreas de operação.
Em termos de meteorologia, disse, o aeroporto está equipado, embora sejam rudimentares os meios disponíveis para leitura e avaliação das condições climatéricas. “A infra-estrutura e os meios técnicos são bastante velhos, mas ainda estão funcionais e vão apoiando a navegação aérea na província”, elucidou.
Januário Silvestre manifestou-se esperançado que, no quadro do programa de modernização e apetrechamento de aeroportos e aeródromos, o do Huambo venha a beneficiar de obras. “Aguardamos que chegue a altura de se pegar no aeroporto do Huambo. A ideia é transformá-lo no segundo do país e pensamos que as estruturas, a nível central, estão a trabalhar na efectivação desse plano”, concluiu. Os dois quilómetros de comprimento e 25 de largura da pista apresentam várias lombas e charcos de água e a aerogare está degradada. A pista do “Albano Machado”, construída em 1947, foi concebida para um prazo não superior de 30 anos.
Fonte e foto: Jornal de Angola
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Aeroporto do Huambo carece de reabilitação urgente
O aeroporto Albano Machado, na província do Huambo, necessita de beneficiar com urgência de obras de reabilitação profunda da sua infra-estrutura, designadamente na pista, táxiways, placas e outras, de forma a garantir-se maior segurança nas operações de voos e poder receber aviões comerciais de grande porte, defendeu, sexta-feira, o director da instituição.
Segundo Januário Silvestre, que falava à Angop, nas actuais condições o referido aeroporto recebe em média um avião comercial por dia, da Transportadora Aérea Angolana (Taag), que não pode voar para o Huambo com os modernos Boeing 737 700 devido ao mau estado da pista.
Segundo explicou, nos voos para aquela cidade, a Taag utiliza apenas os velhos aparelhos, uma vez que os modernos têm fusilagem muito baixa (motores) e em função das condições actuais da pista podem sair danificados.
“Estamos a operar apenas com aviões velhos e com aqueles que têm a fusilagem mais alta, numa pista em que o avião crítico é o IL 76”, elucidou.
Ainda assim, salientou Januário Silvestre o aeroporto do Huambo tem condições para receber voos nocturnos, graças a um sistema de balizagem de campanha implementado ainda no tempo de guerra, e a sinalização ao longo da pista e nas áreas de operação.
Reconheceu não ser uma versão (de balizagem) adequada para aviões comerciais, mas sim para aviões a pedido e não comerciais.
Em termos de meteorologia, disse que o aeroporto está equipado, embora tenha considerado os meios disponíveis para leitura e avaliação das condições climatéricas de rudimentares.
“A infra-estrutura e os meios técnicos são bastante velhos mais ainda estão funcionais e vão apoiando a navegação aérea na província”, elucidou.
Entretanto, Januário Silvestre disse estar entusiasmado com a possibilidade para breve de reabilitação do Albano Machado, dentro do programa de modernização e apetrechamento de aeroportos e aeródromos em desenvolvimento pela Enana.
Enfatizou que existe uma programação de reabilitação que abrangerá todos os aeroportos e que o do Huambo não fugirá a regra.
“Nós estamos a aguardar que chegue a altura em que se vai pegar no aeroporto do Huambo. A ideia é transformá-lo no segundo aeroporto alternante do país e pensamos que as estruturas a nível central, quer do Estado como da Enana, devem estar a trabalhar na efectivação desse plano”, concluiu.
Os dois quilómetros de comprimento e 25 de largura da pista apresentam várias lombas e charcos de água, enquanto a aerogare tem as suas estruturas degradadas.
A sala de embarque não oferece condições dignas para acomodação dos passageiros, uma vez que apresenta acentuadas fissuras nas suas estrutura.
A pista do aeroporto Albano Machado, construída em 1947, foi concebida para um prazo não superior aos 30 anos.
Fonte: Angola Press