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Do G1, em São Paulo
13/11/2007 - 16h26 - Atualizado em 13/11/2007 - 17h01
Avião da Varig arremete em Congonhas
De acordo com a Infraero, o motivo foi a mudança de vento na hora do pouso da aeronave.
Cerca de quatro aviões arremetem por dia, segundo controladores de vôo de Congonhas.
Um avião da Varig arremeteu na manhã desta terça-feira (13) no Aeroporto de Congonhas, Zona Sul de São Paulo. Segundo a Infraero, o motivo foi a mudança de vento na hora do pouso da aeronave.
Os pilotos pousam com o vento contra o avião, mas durante o procedimento de descida do veículo da Varig, o ventou ficou na mesma direção da aeronave. Controladores de vôo ouvidos pelo G1 informaram que esse procedimento é normal e que em Congonhas, cerca de quatro aviões arremetem por dia. Após o procedimento o avião pousou normalmente.
A assessoria de imprensa da Varig ainda não se pronunciou sobre o caso.
13/11/2007 - 16h26 - Atualizado em 13/11/2007 - 17h01
Avião da Varig arremete em Congonhas
De acordo com a Infraero, o motivo foi a mudança de vento na hora do pouso da aeronave.
Cerca de quatro aviões arremetem por dia, segundo controladores de vôo de Congonhas.
Um avião da Varig arremeteu na manhã desta terça-feira (13) no Aeroporto de Congonhas, Zona Sul de São Paulo. Segundo a Infraero, o motivo foi a mudança de vento na hora do pouso da aeronave.
Os pilotos pousam com o vento contra o avião, mas durante o procedimento de descida do veículo da Varig, o ventou ficou na mesma direção da aeronave. Controladores de vôo ouvidos pelo G1 informaram que esse procedimento é normal e que em Congonhas, cerca de quatro aviões arremetem por dia. Após o procedimento o avião pousou normalmente.
A assessoria de imprensa da Varig ainda não se pronunciou sobre o caso.
Gente, que credibilidade tem uma imprensa dessas... que arremeter é notícia. Isso é urubuzagem, imagino essa imprensa porca torcendo pra que caiam muitos outros aviões pra ela ter notícia. Sem o mínimo conhecimento técnico sobre nada e arremetida não é um procedimento usado agora, isso sempre existiu, desde os primórdios da aviação... vá ver quantos aviões arremetem por dia em grandes aeroportos no mundo. Vou me limitar a esses comentários porque sinto nojo de ler notícias dessas, puro sensacionalismo.
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Um abraço,
Fabrizio Manlio
Um abraço,
Fabrizio Manlio
Cara... é capaz de verem uma strobe piscando e falar que é luz com mal contato, vai vendo...
AB3 - aeroentusiasta forum user
BHZ - Belo Horizonte - MG | Aircraft Mechanic and Aviation Researcher
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- Constellation
- Moderador
- Mensagens: 3086
- Registrado em: Seg Dez 20, 2004 09:05
- Localização: Londrina
Caros amigos,
Isso é que é falta de notícia. Um avião arremeter devido à mudança de vento é a coisa mais normal do mundo, é uma medida de segurança, ainda mais em uma pista curta como CGH.
Comparando, seria como noticiar que um ônibus teve que fazer uma manobra brusca para evitar um cachorro, sem maiores consequencias.
Um abraço.
Isso é que é falta de notícia. Um avião arremeter devido à mudança de vento é a coisa mais normal do mundo, é uma medida de segurança, ainda mais em uma pista curta como CGH.
Comparando, seria como noticiar que um ônibus teve que fazer uma manobra brusca para evitar um cachorro, sem maiores consequencias.
Um abraço.

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- AeroConselho
- Mensagens: 7901
- Registrado em: Qua Ago 02, 2006 14:21
- Localização: São Paulo
Prezados amigos:
Como os companheiros devem saber, moro ao lado de Congonhas, mais precisamente na cabeceira 35, no eixo da pista auxiliar, a vezes em que a direção do vento muda várias vezes ao dia, já tive a oportunidade de ver e ouvir via rádio, a informação de mudança de pista, ainda recentemente a mais ou menos 15 dias, durante uma forte chuva em São Paulo, a pista em uso era a 17, e houve várias arremetidas com o vento de trávez 270º e com rajadas de vento de 20 a 30 nós, esse dia era bom para a reportagem ficar marcando "Touca" em CGH.
Já tive oportunidade de ver em um unico dia seis mudanças de cabeceira, sendo que em uma délas, houve apenas três decolagens, quando as aeronaves que estavam na final para o pouso, foram orientados a fazer outro procedimento para a cabeceira oposta, obviamente alguns vôos que estavam mais próximo tiveram que "arremeter" pois havia mudado novamente de cabeceira.
Abraços
CURSIO
Como os companheiros devem saber, moro ao lado de Congonhas, mais precisamente na cabeceira 35, no eixo da pista auxiliar, a vezes em que a direção do vento muda várias vezes ao dia, já tive a oportunidade de ver e ouvir via rádio, a informação de mudança de pista, ainda recentemente a mais ou menos 15 dias, durante uma forte chuva em São Paulo, a pista em uso era a 17, e houve várias arremetidas com o vento de trávez 270º e com rajadas de vento de 20 a 30 nós, esse dia era bom para a reportagem ficar marcando "Touca" em CGH.
Já tive oportunidade de ver em um unico dia seis mudanças de cabeceira, sendo que em uma délas, houve apenas três decolagens, quando as aeronaves que estavam na final para o pouso, foram orientados a fazer outro procedimento para a cabeceira oposta, obviamente alguns vôos que estavam mais próximo tiveram que "arremeter" pois havia mudado novamente de cabeceira.
Abraços
CURSIO
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- Moderador
- Mensagens: 2787
- Registrado em: Dom Dez 19, 2004 09:06
- Localização: São José dos Pinhais - Pr
Devia ser obrigatório jornalistas, que estudaram, se formaram e que irão trabalhar em uma revista, jornal, tv, ter o mínimo de noção daquilo que vai escrever.
Temos excelentes jornalistas que cobrem a nossa aviação, que são mestres naquilo que escrevem.
E esses maus profissionais denigre a imagem dessa parte boa da imprensa.

Temos excelentes jornalistas que cobrem a nossa aviação, que são mestres naquilo que escrevem.
E esses maus profissionais denigre a imagem dessa parte boa da imprensa.

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- MULTI
- Mensagens: 402
- Registrado em: Qua Ago 10, 2005 11:51
Estes dias escrevi aqui para reportar uma arremetida mas por causa de uma windshear das "brabas" e que pegou um A320 da TAM de surpresa, mas arremetida por mudança de vento, é a coisa mais normal do mundo.Rosvalmir Afonso escreveu:Devia ser obrigatório jornalistas, que estudaram, se formaram e que irão trabalhar em uma revista, jornal, tv, ter o mínimo de noção daquilo que vai escrever.
Temos excelentes jornalistas que cobrem a nossa aviação, que são mestres naquilo que escrevem.
E esses maus profissionais denigre a imagem dessa parte boa da imprensa.
Aliás, reportei não pela arremetida em si mas pelo fenômeno natural
( windshear), que realmente traz perigo a aviação.
Essa imprensa tá porca demais!
E o pior é que se colocam na posição de deuses " intocáveis" os donos da verdade!!! E isto não é somente sobre assuntos da aviação não...imaginem a opinião que devem emitir sobre assuntos que não conhecemos e que automaticamente tomamos partido!
E vai fazer qualquer crítica sobre eles para ver o que acontece...todos se posicionam como se fossem vítimas de persiguição, alegam que a ditadura está voltando, etc. Um monte de chantagens emocionais....pessoalmente não dou crédito a nada do que se lê e se publica no primeiro momento!!
No fundo a maioria não passa de meros fofoqueiros sensacionalistas...que no fundo não têm responsabilidade nenhuma com o poder que têm nas mão....o poder da informação!!
E vai fazer qualquer crítica sobre eles para ver o que acontece...todos se posicionam como se fossem vítimas de persiguição, alegam que a ditadura está voltando, etc. Um monte de chantagens emocionais....pessoalmente não dou crédito a nada do que se lê e se publica no primeiro momento!!
No fundo a maioria não passa de meros fofoqueiros sensacionalistas...que no fundo não têm responsabilidade nenhuma com o poder que têm nas mão....o poder da informação!!
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- AeroConselho
- Mensagens: 7901
- Registrado em: Qua Ago 02, 2006 14:21
- Localização: São Paulo
Bom dia amigos do Fórum.
Nesta manha as 06h55, houve mudança de pista, passando da 17 para a 35, as 08h30 mudou novamente para a 17 houve um arremetida de um vôo da GOL 1221. (Sera que o reporter estava de plantão?) agora as 09h25, mudou novamente para a 35, e houve outra arrematida em vôo da GOL, porém não sei qual foi, reportou vento de cauda de 10 nós.
Chamem a reportagem......
Abraços
CURSIO
Nesta manha as 06h55, houve mudança de pista, passando da 17 para a 35, as 08h30 mudou novamente para a 17 houve um arremetida de um vôo da GOL 1221. (Sera que o reporter estava de plantão?) agora as 09h25, mudou novamente para a 35, e houve outra arrematida em vôo da GOL, porém não sei qual foi, reportou vento de cauda de 10 nós.
Chamem a reportagem......
Abraços
CURSIO
Afonso,Rosvalmir Afonso escreveu:Devia ser obrigatório jornalistas, que estudaram, se formaram e que irão trabalhar em uma revista, jornal, tv, ter o mínimo de noção daquilo que vai escrever.
Bem, como jornalista, tenho que tecer alguns comentários sobre o assunto. Sabe como é né, quando bate no nosso, não dá para ficar quieto. Hehe!
Primeiramente, concordo com todos aqui. O nível de bobagem é tão grande que chega a ficar nojento isso. É uma besteira atrás de outra, um desserviço com a aviação. Podem ter certeza, que por ser jornalista, fico ainda mais enojado por serem meus colegas de profissão que fazem isso.
Agora, não querendo justitificar, mas ao menos tentar explicar o que ocorre. E aqui isento as mídias especializadas. Imaginem um repórter que chega na redação de um jornal ou de um portal, e de cara já "ganha" três ou quatro pautas para fazer no turno de cinco horas. Uma sobre aviação, outra sobre uma denúncia de saúde pública e outra sobre uma bagunça acontecida em um colégio. Simplesmente é impossível saber o mínimo sobre os assuntos para poder escrever, ainda mais sobre aviação, algo extremamente peculiar. E pior ainda se a notícia aparecer na hora, como um "bônus".
Então, devo dizer que perdôo os jornalistas que não sabem o que escrevem, ou seja, que escreve sobre uma arremetida achando que é o fim do mundo. No entanto, como jornalista, não posso perdoar que nessa matéria tenha um monte de besteira, informações erradas e fontes sem credibilidade.
E como o Everton disse, imagina só o que não falam de besteira sobre outros assuntos. A gente só percebe isso em aviação, porque temos conhecimento sobre isso, porém sobre outros assuntos somos obrigados a "engolir" a informação, seja ela correta ou errada.
Bem, após essa redação, só posso terminar dizendo que é um absurdo o que a imprensa faz com a aviação. E por pura falta de conhecimento! Porém, infelizmente, até certo ponto justificável.
Esse assunto "Mídia-Aviação" toma meu tempo. Estudo isso há pelo menos quatro anos e sei bem como funciona. E devo dizer que simplesmente não vejo saída! É triste, mas verdade.
Abraços,
Gustavo Ribeiro de Francisco.
-
- MULTI
- Mensagens: 409
- Registrado em: Ter Fev 08, 2005 16:05
- Localização: Curitiba-PR
Eu tenho uma ideia sobre isso, seria interessante que as companhias aéreas, principalmente no momento em que vive a aviação, elaborar uma cartilha para por a bordo das aeronaves,distribuir ao publico em geral, explicando cada procedimento para que os passageiros possam entender o que se passa. Uma cartilha explicando o que é uma arremetida, como é feita, o porque é feita etc... Explicando como acontece as turbulências, o quanto é seguro a aeronave em uma turbulência, explicando porque a asa balança, mostrando a quantidade de treinamentos periódicos que os tripulantes são submetidos, o número de revisões que a aeronave passa, e por ai vai.
Os passageiros bem informados com certeza viajariam mais despreocupados e o público em geral passaria a não dar a minima importancia para essas reportagens tendenciosas.
Abração
Marcelo A.
Os passageiros bem informados com certeza viajariam mais despreocupados e o público em geral passaria a não dar a minima importancia para essas reportagens tendenciosas.
Abração
Marcelo A.
Marcelo,
Isso que você escreveu é essencial e fundamental para que o conhecimento de aviação se expanda. Claro, isso em duas frentes. Uma para a imprensa e outro para o usuário de transporte aéreo. No caso do passageiro é isso que você sugeriu, com cartilhas, reportagens nas revistas de bordo, para que a aviação torne-se algo "paupável" e próximo.
Quando falamos de imprensa, temos que ir além disso. Essa cartilha é o mínimo necessário. No entanto, uma forma que pessoalmente acredito é a comunicação entre a grande imprensa e os veículos segmentados, ou seja, a Folha de S. Paulo conversar com a Aero Magazine, Flap, Avião Revue, Aviação em Revista, ASAS, etc. Acredito que é por aí.
Abraços,
Gustavo Ribeiro de Francisco.
Isso que você escreveu é essencial e fundamental para que o conhecimento de aviação se expanda. Claro, isso em duas frentes. Uma para a imprensa e outro para o usuário de transporte aéreo. No caso do passageiro é isso que você sugeriu, com cartilhas, reportagens nas revistas de bordo, para que a aviação torne-se algo "paupável" e próximo.
Quando falamos de imprensa, temos que ir além disso. Essa cartilha é o mínimo necessário. No entanto, uma forma que pessoalmente acredito é a comunicação entre a grande imprensa e os veículos segmentados, ou seja, a Folha de S. Paulo conversar com a Aero Magazine, Flap, Avião Revue, Aviação em Revista, ASAS, etc. Acredito que é por aí.
Abraços,
Gustavo Ribeiro de Francisco.
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Minhas fotos no A.net
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http://www.planepictures.net/netsearch4 ... stype=namePlanepictures[/url]
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Permita-me discordar de você, Gustavo. Penso que se a pessoa não sabe do assunto, então não deveria escrever uma linha sequer sobre ele, pois, ao fazê-lo, com certeza emitirá opiniões totalmente equivocadas.gugacwb escreveu:Então, devo dizer que perdôo os jornalistas que não sabem o que escrevem, ou seja, que escreve sobre uma arremetida achando que é o fim do mundo.
Abraço
Conversar com a Avião Revue? Vai errar ainda rsrsrsgugacwb escreveu: Quando falamos de imprensa, temos que ir além disso. Essa cartilha é o mínimo necessário. No entanto, uma forma que pessoalmente acredito é a comunicação entre a grande imprensa e os veículos segmentados, ou seja, a Folha de S. Paulo conversar com a Aero Magazine, Flap, Avião Revue, Aviação em Revista, ASAS, etc. Acredito que é por aí.
Abraços,
Gustavo Ribeiro de Francisco.

AB3 - aeroentusiasta forum user
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- Moderador
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Caro Gustavo.
Na minha explanação, eu mencionei que existem excelentes profissionais.
Mas discordo quando vc diz que tem profissionais que pegam matérias para fazer e não tem tempo para estudar o assunto.
Cada profissioal deveria estar "ligado e antenado" antes de sentar e criar um texto.
É a palavra(credibilidade)do Jornal, Revista que está em jogo.
Acredito que se estudassem um pouco, não teríamos uma enormidade de FEBEAPÁS (FESTIVAL DE BESTEIRAS QUE ASSOLAM O PAIS)
E quando digo para estudarem o assunto, menciono inclusive as revistas especializadas no ramo.
Tem algumas que ficam devendo

Na minha explanação, eu mencionei que existem excelentes profissionais.
Mas discordo quando vc diz que tem profissionais que pegam matérias para fazer e não tem tempo para estudar o assunto.
Cada profissioal deveria estar "ligado e antenado" antes de sentar e criar um texto.
É a palavra(credibilidade)do Jornal, Revista que está em jogo.
Acredito que se estudassem um pouco, não teríamos uma enormidade de FEBEAPÁS (FESTIVAL DE BESTEIRAS QUE ASSOLAM O PAIS)
E quando digo para estudarem o assunto, menciono inclusive as revistas especializadas no ramo.
Tem algumas que ficam devendo

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Abri o bico, agora tenho que aguentar. Hehe! Mas vamos lá. Pode parecer que não, mas concordo com o que disseram. O que tento dizer é que o jornalista é, infelizmente, um mero personagem nessa máquina toda da imprensa. O problema passa principalmente pela rotina dos meios de comunicação, e aqui digo os diários, seja televisão, rádio, jornais e internet. O fluxo de notícias é imenso e impossível.
Afonso, quando você diz que "cada profissional deveria estar ligado e antenado antes de sentar e criar um texto", simplesmente não tenho como discordar. É isso e pronto. Esse é o pressuposto básico do jornalismo, é a pesquisa e o conhecimento do assunto. O problema é que o jornalista simplesmente não senta e muito menos cria um texto. Ele simplesmente "vomita" o texto. De fato ele não tem a mínima idéia do que está falando. Se ele procurar entender o assunto de verdade, a fundo, a possível notícia já passou e não é mais notícia. É triste, mas é assim que funciona.
Everton, sobre a influência sobre a opinião pública, é bem isso. É só falar besteira e os leitores tomam como verdade. É como falei já, o drama é que o jornalista não tem idéia de que o que escreveu é besteira.
SBLO, você disse que "se a pessoa não sabe do assunto, então não deveria escrever uma linha sequer sobre ele, pois, ao fazê-lo, com certeza emitirá opiniões totalmente equivocadas". Nesse caso terei que discordar. Se fosse assim, simplesmente não existiria jornalismo. Se estou na redação de um jornal (se for internet, mais grave ainda), recebo uma pauta sobre "Transporte ferroviário no Paraná", e tenho três horas pra escrever 3.000 caracteres. De um jeito ou de outro vou ter que escrever, sabendo ou não do que estou falando. Por isso que disse anteriormente, o jornalista simplesmente "vomita" o texto.
AB3, okay, forcei a barra com a Avião Revue. Mas de qualquer forma, se o jornalista de uma Folha da vida resolver ligar para lá e falar, por exemplo, com o Roberto Pereira, com certeza a informação será mais rica. Esse é o tipo de comunicação que quero dizer.
E só para ilustrar como a coisa não funciona direito, vou dar um exemplo. Um tempo depois do acidente da TAM em Congonhas, quando o ministro Jobim assumiu a Defesa e disse que iria criar hubs regionais, recebi uma ligação de uma repórter do principal jornal do Paraná, a Gazeta do Povo. Como tenho contatos lá dentro e me conhecem por ser apaixonado por aviação, resolveram me ligar para colher uma opinião. Disse apenas o que achava e passei alguns contatos que seriam interessantes e que passariam credibilidade para a matéria. No dia seguinte, abrindo a Gazeta, aparece lá: "Gustavo Ribeiro de Francisco, especialista em aviação, disse isso e aquilo". E os especialistas, os verdadeiros, que passei os contatos, nem apareceram. Isso foi perto das 18h, portanto, a repórter estava quase ultrapassando o prazo de fechamento do jornal. Isso é hora de fazer matéria? Não. Ela teve outra opção? Infelizmente não.
Depois dessa redação toda, o que posso dizer é que o problema não é o jornalista e sim o jornalismo. A forma que se faz jornalismo hoje é inacreditável, e claro, isso afeta fundalmente o jornalista. E aqui eu poderia fazer uma monografia sobre o assunto, mas não vem ao caso. Se caso alguém tiver interesse, posso enviar uma cópia da minha monografia do curso de Jornalismo sobre o assunto. Podem acreditar que não aliviei para os jornalistas.
Abraços,
Gustavo Ribeiro de Francisco.
Afonso, quando você diz que "cada profissional deveria estar ligado e antenado antes de sentar e criar um texto", simplesmente não tenho como discordar. É isso e pronto. Esse é o pressuposto básico do jornalismo, é a pesquisa e o conhecimento do assunto. O problema é que o jornalista simplesmente não senta e muito menos cria um texto. Ele simplesmente "vomita" o texto. De fato ele não tem a mínima idéia do que está falando. Se ele procurar entender o assunto de verdade, a fundo, a possível notícia já passou e não é mais notícia. É triste, mas é assim que funciona.
Everton, sobre a influência sobre a opinião pública, é bem isso. É só falar besteira e os leitores tomam como verdade. É como falei já, o drama é que o jornalista não tem idéia de que o que escreveu é besteira.
SBLO, você disse que "se a pessoa não sabe do assunto, então não deveria escrever uma linha sequer sobre ele, pois, ao fazê-lo, com certeza emitirá opiniões totalmente equivocadas". Nesse caso terei que discordar. Se fosse assim, simplesmente não existiria jornalismo. Se estou na redação de um jornal (se for internet, mais grave ainda), recebo uma pauta sobre "Transporte ferroviário no Paraná", e tenho três horas pra escrever 3.000 caracteres. De um jeito ou de outro vou ter que escrever, sabendo ou não do que estou falando. Por isso que disse anteriormente, o jornalista simplesmente "vomita" o texto.
AB3, okay, forcei a barra com a Avião Revue. Mas de qualquer forma, se o jornalista de uma Folha da vida resolver ligar para lá e falar, por exemplo, com o Roberto Pereira, com certeza a informação será mais rica. Esse é o tipo de comunicação que quero dizer.
E só para ilustrar como a coisa não funciona direito, vou dar um exemplo. Um tempo depois do acidente da TAM em Congonhas, quando o ministro Jobim assumiu a Defesa e disse que iria criar hubs regionais, recebi uma ligação de uma repórter do principal jornal do Paraná, a Gazeta do Povo. Como tenho contatos lá dentro e me conhecem por ser apaixonado por aviação, resolveram me ligar para colher uma opinião. Disse apenas o que achava e passei alguns contatos que seriam interessantes e que passariam credibilidade para a matéria. No dia seguinte, abrindo a Gazeta, aparece lá: "Gustavo Ribeiro de Francisco, especialista em aviação, disse isso e aquilo". E os especialistas, os verdadeiros, que passei os contatos, nem apareceram. Isso foi perto das 18h, portanto, a repórter estava quase ultrapassando o prazo de fechamento do jornal. Isso é hora de fazer matéria? Não. Ela teve outra opção? Infelizmente não.
Depois dessa redação toda, o que posso dizer é que o problema não é o jornalista e sim o jornalismo. A forma que se faz jornalismo hoje é inacreditável, e claro, isso afeta fundalmente o jornalista. E aqui eu poderia fazer uma monografia sobre o assunto, mas não vem ao caso. Se caso alguém tiver interesse, posso enviar uma cópia da minha monografia do curso de Jornalismo sobre o assunto. Podem acreditar que não aliviei para os jornalistas.
Abraços,
Gustavo Ribeiro de Francisco.