Turbina pega fogo e avião da Gol faz pouso de emergência

[jambock]

Meus prezados:
Agencia Estado - 23/5/2007 06:34
Turbina pega fogo e avião da Gol faz pouso de emergência
Cerca de 150 passageiros do vôo 7486 (São Paulo - Montevidéu), que faria escala em Porto Alegre (RS), viveram uma hora de extrema tensão após um Boeing 737 da Gol apresentar problemas na turbina esquerda cinco minutos depois da decolagem, ocorrida às 23h30 desta terça-feira no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos.
Um dos passageiros do vôo era o vocalista Leandro Lehart, ex-integrante do grupo de pagode Art Popular. O músico, que faria um show por volta da 0h30 na capital gaúcha, perdeu o compromisso e teve de voltar para a casa após o avião da Gol realizar um pouso de emergência praticamente no mesmo horário em Cumbica. "Eu pedi uma declaração da empresa área para notificar o que ocorreu, mas eles nada fizeram."
Ainda segundo Leandro, os passageiros só ficaram sabendo do que havia ocorrido com a aeronave depois que o avião pousou em Cumbica, após sobrevoar a cidade de Santos, no litoral paulista, por meia hora, para gastar parte do combustível. Segundo o que foi informado aos passageiros, a turbina esquerda apresentou princípio de incêndio por pelo menos duas vezes. Parte dos passageiros foi transferida para hotéis na região e parte reacomodada em outros vôos.
A empresa área se negou a fornecer qualquer informação à imprensa. Leandro ainda afirmou que um uruguaio foi até o balcão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em Cumbica para registrar queixa do ocorrido e lá teria sido informado que dezenas de pessoas, a maioria moradores da região de Guarulhos, teriam ligado informado que fogo foi visto saindo da aeronave, que passava por uma vistoria e processo de manutenção por volta das 3h desta madrugada na base área de Cumbica.

[Augusto Bilhalva Goulart]

Este é o padrão Gol de voar - low cost.
O que é admirável e que a VARIG, apesar do sufoco pelo qual passou, mesmo na fase aguda da crise, primava pela manutenção de suas aeronaves, e praticamente não registrou problemas, exceto um trem de pouso que apresentou defeito em 2006.
Nesses momentos eu penso que é melhor pagar mais cara a passagem e voar em uma empresa padrão do que a economia que sempre acaba saindo caro.
Que saudades da nossa Viação Aérea Riograndense - VARIG!!!

[rick]

Este é o padrão Gol de voar - low cost.
O que é admirável e que a VARIG, apesar do sufoco pelo qual passou, mesmo na fase aguda da crise, primava pela manutenção de suas aeronaves, e praticamente não registrou problemas, exceto um trem de pouso que apresentou defeito em 2006.
Nesses momentos eu penso que é melhor pagar mais cara a passagem e voar em uma empresa padrão do que a economia que sempre acaba saindo caro.
Que saudades da nossa Viação Aérea Riograndense - VARIG!!!

Pô, se esqueceu que a VARIG teve o acidente de Orly, na França, em 1973 e o de Carajás (Garcez) em 1989? Acidentes acontecem amigo....felizmente esse não passou de um incidente. Perfeição não existe. Riscos existem e são calculados.

[Fernando Basto]

A Varig teve muito mais aeronaves envolvidas em perdas (por acidentes), as mais recentes, listadas abaixo:

- 24/11/1962 (Boeing 707-441) - Lima - Peru

OBS: Em manobras de aproximação para o pouso durante a madrugada, o 707 chocou-se com o terreno. Atribui-se a falha na operação da aeronave, com perda de situação geográfica. O 707 teria baixado demais e se afastado demais para entrar na perna do vento. Clássico caso de CFIT, Controlled Flight Into Terrain, ou Vôo Controlado Contra o Terreno, quando uma aeronave em perfeitas condições de operação é inadvertidamente levada a colidir com o solo. Faleceram todos os 97 ocupantes

- 07/09/1968 - (Boeing 707-341-C) - GIG/RJ
OBS: O Boeing 707, com pouco menos de um ano em operação no Brasil, foi perdido em um incêndio no hangar da VARIG no Aeroporto do Galeão(GIG).

- 10/07/1973 - (Boeing 707-345-C) - Orly (Paris)
OBS: O 707 decolou do Galeão rumo à Paris. Ao iniciar o procedimento de descida, aparentemente uma ponta de cigarro deixada na lixeira do lavatório traseiro iniciou um incêndio que não pode ser controlado. Minutos antes do pouso, a tripulação executou um quase impossível pouso de emergência num campo de plantação de cebolas em Saulx-Les-Chartreux, próximo ao aeroporto de Orly. Dos 134 ocupantes, salvaram-se 10 tripulantes e apenas um passageiro.

- 30/01/1979 - (Boeing 707-323C) - Oceano Pacífico.
OBS: Após decolar de Tokyo, em vôo cargueiro com escalas em Los Angeles, Manaus e destino final Galeão, a aeronave (e seus 6 tripulantes) simplesmente desapareceu sem deixar vestígios, nem qualquer aviso de problemas. Trata-se do maior mistério de toda a história recente da aviação, pois nunca antes e nem depois deste caso, na história da aviação a jato, uma aeronave sumiu sem deixar quaisquer vestígios, o que deu margem a uma infinidade de teorias e especulações. O 707 era pilotado pelo mesmo comandante do trágico vôo de Orly ocorrido 6 anos antes.

- 02/01/1987 - (Boeing 707-379-C) - Abdijan - África
OBS: Após decolar noturno da capital da Costa do Marfim, em vôo com destino ao Galeão, a tripulação recebeu indicação de fogo no motor nº 3. Desligando o mesmo, o comandante resolveu retornar ao aeroporto de origem. Por razões ainda desconhecidas, os tripulantes deixaram a velocidade baixar demais, estolando a aeronave. Em posição invertida, de dorso, o 707 bateu contra árvores e explodiu em meio à densa floresta. Dos 12 tripulantes e 39 passageiros, apenas um destes escapou com vida. A trágica ironia é que depois, durante as investigações constatou-se que o alarme de fogo era falso.

- 03/09/1989 - (Boeing 737-241 Adv.) - São José do Xingú (MT)
OBS: 737 decolou de Marabá com destino à Belém, escala final do vôo RG254. A tripulação plotou no sistema de navegação da aeronave a proa 270º (proa oeste), ao invés da proa correta que seria 027, no rumo N/NE. Após voar algumas horas tentando se localizar, a tripulação declarou emergência. A aeronave fez um pouso em pane seca na floresta, à noite. Milagrosamente, escaparam com vida 42 dos 54 ocupantes do avião, incluindo os dois tripulantes técnicos.

FONTE: JETSITE

[jambock]

Meus prezados:
Um amigo meu estava neste vôo. Relata que durante o tempo que a aeronave orbitou sobre Santos, para aliviar combustível, houve um silêncio mortal a bordo. Ninguém dizia uma palavra!
Ao pousar, o comandante foi vivamente aplaudido. Ouviram-se louvores a Deus e houve até um louvor a Jeová!
Passado alguns dias, meu amigo recebe a seguinte carta da GOL:
"Ilmo.(a)

Sr. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Caro (a) Sr. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Inicialmente, agradecemos por tê-lo como nosso cliente.

Lamentamos os transtornos experimentados pelo senhor (a) quando viajava conosco no vôo 7486, de 22 de maio de 2007, que sofreu um incidente após decolar do aeroporto de Cumbica - Guarulhos, retornando ao aeroporto após a turbina do lado esquerdo apresentar um stoll de compressor, devido à provável ingestão de um corpo estranho em algum momento da operação do motor chamas no escape da turbina são observadas em ocorrências deste tipo.

A aeronave, um novo Boeing 737-800, número de série 32359, foi entregue em 14 de janeiro de 2002 à GOL. Todas as inspeções preventivas periódicas da turbina foram realizadas pela GOL e estavam rigorosamente em dia. O motor do avião, com 18.900 ciclos, é original de fábrica e não

havia recebido nenhuma manutenção de restauração, por ser novo. Manutenções de restauração, quando necessárias, são realizadas por empresas homologadas com as quais a GOL mantém contrato no Brasil e no exterior.

Informamos que a Gol está enviando a turbina para uma das empresas homologadas no exterior para as avaliações e reparos necessários, e dentro de 90 dias receberá laudo técnico do ocorrido.

O piloto e a tripulação seguiram todos os procedimentos exigidos no manual, não houve interrupção do funcionamento da turbina e o pouso no Aeroporto de Cumbica foi realizado em condições normais.

Felizmente, nenhum passageiro ou tripulante ficou ferido, e pudemos efetuar o desembarque dos passageiros com segurança. Devido à necessidade de manutenção da aeronave, alguns passageiros foram acomodados em hotel e / ou seguiram viagem em outros vôos. Para os que desistiram do embarque, oferecemos o reembolso integral do valor pago à Companhia

Nossa intenção, em todos os momentos, foi atendê-lo da melhor forma e mobilizar todos os recursos disponíveis para minimizar os inconvenientes ao senhor (a) e aos demais passageiros.

Estamos à disposição para ouvir sua opinião, caso queira entrar em contato conosco.

Nosso telefone de contato é o 0800 280 0465 ou ainda se preferir, poderá enviar um e-mail para faleconosco@golnaweb.com.br.

Atenciosamente,

Tarcísio Gargioni

Vice-presidente de Marketing e Serviços.

Gol Transportes Aéreos."
Um abraço e até mais...