Caças usados na FAB ?

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Maurício
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Caças usados na FAB ?

Mensagem por Maurício »

Como o prazo de compra de 12 novos aviões de caça modernos para a FAB foi encerrado no dia 31 passado, o Governo Federal pensa, agora, em adquirir 12 caças Mirage usados, que pertencem à frota aérea dos Emirados Árabes Unidos, que colocou 20 caças à venda por US$ 8 milhões cada um.

Fonte: Estado de Minas - 26 JAN 05

Maurício.
jambock
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Mirage usados

Mensagem por jambock »

Prezado Maurício:

Só complementando...
Alencar avalia compra de caças usados

Propostas das empresas na concorrência para fornecimento

de aviões novos venceram no fim do ano passado


Roberto Godoy


A compra de caças usados e modernizados para o reequipamento do grupo de elite da aviação brasileira está de volta à agenda do ministro da Defesa e vice-presidente da Repúlica José Alencar. O modelo é visto por ele como "uma solução eficiente e de baixo custo", para o problema, segundo disse ao Estado um oficial de sua equipe de assessores.

Esse tipo de operação havia sido descartada pelo ex-ministro José Viegas no primeiro semestre do ano passado. Alencar mantém a disposição de definir uma compra direta ao longo do ano "envolvendo aviões novos ou de segunda mão".

Depois da revelação da proposta americana para fornecimento aberto de tecnologia de última geração, mas embarcada a bordo de caças F-16A/B Falcon com 20 anos de utilização, os demais concorrentes da extinta licitação FX para aquisição - por US$ 700 milhões - de 12 supersônicos, trataram de confirmar que podem dispor de oferecimentos iguais para aeronaves de segunda mão.

A competição perdeu validade dia 31 de dezembro de 2004 sem que fosse tomada nenhuma decisão.


EMIRADOS

Ontem, na França, a corporação Dassault Aviation, fabricante dos caças Mirage, informou que está pronta a discutir a modernização de aeronaves da série 2000, usadas, que o Ministério da Defesa venha a adquirir no exterior para substituir os velhos MirageIIIE/Br atualmente empregados pela FAB no 1.º Grupo de Defesa Aérea, da base de Anápolis. O melhor negócio no mercado internacional é o proposto pelos Emirados Árabes Unidos: 12 unidades a US$ 8 milhões cada - e é bastante provável que o preço baixe para US$ 7 milhões se os negociadores brasileiros incluírem no pacote componentes e peças de reposição. Os Emirados têm para vender 22 jatos de ataque ao solo e interceptação aérea. O governo local está trocando os modelos mais antigos pelas variantes da série 2000-9.

Os Mirage 2000 revitalizados poderiam ser assimilados sem dificuldade no Brasil onde o arranjo mais antigo das mesma família de produtos é usado há 30 anos. Outra vantagem apresentada pela Dassault é que os sistemas avançados requisitados pela FAB podem ser incorporados aos aviões e depois resgatados para aproveitamento em um modelo novo. Entre os recursos eletrônicos abrangidos está o radar de combate que detecta a longa distância até 24 alvos simultâneos.

Suecos e russos já haviam incorporado à documentação que caducou em dezembro no Ministério da Defesa a opção de transformação de versões antigas de seus aviões. No processo russo entravam o Su-30, em uso principalmente na Rússia e na Índia, um antecessor do Sukhoi-35 oferecido à FAB. Constava ainda a possibilidade de virem a ser comissionados os MiG-29 Fulcrum desativados pela Ucrânia em 2003 ou pela Alemanha em 2004.

Paralelamente o Comando da Aeronáutica manteve acompanhamento do plano de cooperação mostrado ao ex-ministro José Viegas pela África do Sul com seu jato Cheetah.

Um rearranjo do MirageIIIE com radar e turbina do final dos anos 80, o avião pode ser negociado na faixa entre US$ 2 milhões e US$ 4 milhões - mas é visto como um projeto defasado.


Defesanet
Um abraço e até mais...
Cláudio Severino da Silva
jambockrs@gmail.com

Na aviação, só a perfeição é aceitável
jambock
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Complentando II ...

Mensagem por jambock »

Prezado Maurício:

EUA prometem transferir tecnologia na compra de F-16


Em novo lance da escolha de caças da FAB, americanos oferecem
montagem no País e centro de manutenção


Roberto Godoy


O governo dos Estados Unidos decidiu jogar pesado para não perder o contrato de fornecimento de novos - ou nem tão novos - caças supersônicos para a aviação brasileira. Uma proposta apresentada ao Ministério da Defesa envolvendo o supersônico F-16 Falcon oferece transferência de tecnologia, considera acesso a sistemas de armas avançados e garante operações industriais no País. "Tudo é possível mediante negociação", disse sexta-feira ao Estado o coronel Antonio H. Rebelo, adido militar-chefe do Escritório de Ligação da embaixada americana em Brasília.

O oferecimento vale também para aviões usados a serem modernizados. Um lote de 18 unidades produzidas na segunda metade dos anos 80 pode custar US$ 90 milhões (US$ 5 milhões cada). A fabricante, Lockheed-Martin, informou que os custos da revitalização dependem diretamente do estado de cada avião.

Durante a vigência da concorrência FX - cujas cinco propostas internacionais para venda de caças de superioridade aérea para a FAB expiraram dia 31 de dezembro de 2004 -, a Casa Branca vetou o acesso à eletrônica de ponta, à venda de mísseis de longo alcance, de armas anti-radar e de sistemas para guiagem de bombas por satélite - tudo no contexto da apresentação, na disputa, feita pelo grupo Lockheed.

O procedimento inviabilizou a proposta americana na licitação da qual participaram franceses (Mirage 2000Br), suecos (JAS-39 Gripen) e também russos (Sukhoi-35 e MiG-29), todos consorciados com parceiros locais. O valor da encomenda FX é de US$ 700 milhões por 12 aviões.


MANOBRA RADICAL


A administração do presidente George W. Bush mudou radicalmente a atitude política nesse processo e, agora, liberou a transferência para o Brasil da tecnologia embarcada na versão 50/52 do caça F-16C/D como parte da eventual compra de um lote desses aviões. Essa configuração é a mesma utilizada pela Força Aérea dos EUA e parcialmente de Israel.

Mais ainda: segundo o coronel Rebelo, a passagem do conhecimento avançado será feita mesmo se a aquisição do Comando da Aeronáutica vier a abranger jatos F-16 usados, da série A/B. As aeronaves seriam revitalizadas no Brasil e receberiam sistemas eletrônicos da última geração mantida em linha de produção pelo grupo Lockheed-Martin. A previsão é de que o programa seja capaz de gerar 200 mil horas de trabalho e investimentos diretos da ordem de US$ 250 milhões ao longo de cinco anos. O adido militar-chefe revelou que o projeto dispõe que será instalado no País um centro de manutenção de caças F-16 destinado a atender usuários da região.

O Chile recebe em 2006/2007 as primeiras unidades de uma compra feita em 2002 e a Venezuela procura serviços para reformar a frota de 22 jatos de ataque. Equador e Colômbia estudam a incorporação do F-16.

Rebelo ressalta que a proposta apresentada ao Ministério da Defesa "não foi solicitada", mas faz sentido "dentro da relação amigável e cooperativa existente entre o Brasil e os EUA no campo da defesa".


Habilidade de Alencar atrai proposta americana

A proposta americana era esperada pelo ministro da Defesa e vice-presidente da República, José Alencar. Depois de anunciar a morte por perda de validade da agitada concorrência FX, Alencar disse que, "sem pressa e sem pressão", seria mais fácil ao governo tomar uma decisão "até o fim de 2005".

Para ele, político hábil e empresário esperto, era certo que fora do engessamento das regras da licitação internacional surgiriam novas ofertas. A surpresa é que a iniciativa tenha partido do menos flexível dos candidatos ao fornecimento dos caças.

De acordo com um ex-chanceler brasileiro que não pode ser identificado, a mudança de atitude do governo dos Estados Unidos nesse caso "tem a ver diretamente com a posição valorizada que o Departamento de Estado quer conferir ao Brasil na América Latina". O diplomata acha que essa aproximação também revela "a preocupação americana em neutralizar ou diminuir a avizinhação com a China, a Índia e países do bloco europeu".


BEST SELLER

O F-16 é usado em 24 forças aéreas responsáveis pela compra de 4.417 exemplares desse jato best seller. A Lockheed-Martin mantém programas de co-produção ou produção sob licença em 13 países. Há linhas de fabricação final na Bélgica, em Israel, na Holanda, na Turquia e na Coréia do Sul.

O total de compensações comerciais em execução pela Lockheed junto aos clientes importadores do F-16 é da ordem de US$ 13 bilhões.


Defesanet

A "nova" proposta americana mencionada acima como uma mudança de rota é a "MESMA PROPOSTA", que o Governo Americano apresentou ao Governo

Um abraço e até mais...
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Cláudio Severino da Silva
jambockrs@gmail.com

Na aviação, só a perfeição é aceitável
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