TAAG Engine Fire - 23.12.10 @ 20h local time

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Re: TAAG Engine Fire - 23.12.10 @ 20h local time

Mensagem por filalb »

Recebi isto de um amigo. Já tem umas semanas desde que foi publicado, mas não queria deixar de partilhar.

http://www.radioculturaangolana.com/not ... taag-.html" onclick="window.open(this.href);return false;
Análise dos incidentes dos aviões da TAAG

Ao que tudo indica, tinha a aeronave no caso de Luanda, instalado o motor esquerdo do aparelho envolvido no incidente em Lisboa, no seu lado direito

Com o presente, é nossa intenção apresentar uma pequena e isenta descrição dos últimos incidentes ocorridos com aeronaves B777 da TAAG Angola Airlines.

É de estranhar a informação que a Administração da TAAG fez passar a comunicação social fazendo alusão a um relatório onde se prova a ocorrência de 13.000 (?!) incidentes do gênero envolvendo aeronaves com reactores GE. Sendo verdadeira a informação, não podemos confundir, ou seja, com certeza estes 13.000 incidentes não estão cadastrados e a ser envolveram diferentes marcas, tipos e variantes de motores.
Após exaustiva procura nos sites oficiais da Boeing, GE e outros acreditados, não se conseguiu localizar algum reporte especifico que nos possa ajudar na análise do assunto em questão nem comprovar a existência de tal relatório. Foram unicamente encontrados vários artigos, todos eles a título de notícia e não de comunicação oficial fornecida pelos fabricantes, fazendo referência a incidentes ocorridos com vários B777. No entanto, podemos concluir que estes incidentes deram-se sempre com modelos diferentes (B777-200 ou B777-300), dos quais possuíam motores diferentes (Rolls Royce, General Electric ou Pratt & Whitney),e companhias aéreas distintas. Todos foram derivados por motivos vários, nunca pela mesma avaria e com ocorrência em diferentes fases de voo (uns durante a descolagem, outros em subida, em cruzeiro ou em aproximação final).
Ainda não é do conhecimento público o que se passou de concreto nos casos anteriores que envolveram este modelo (B777-200 ER) de aviões da TAAG pois ainda decorrem as investigações aos mesmos. No caso de Lisboa e no de Luanda, a avaria deu-se durante a corrida de descolagem aonde os motores se encontram com” takeoff thrust set” (potencia de descolagem ajustada). Para ambos os incidentes, os resultados de danos são semelhantes, sendo que embora com aviões de diferente registo.
Ao que tudo indica, tinha a aeronave no caso de Luanda, instalado o motor esquerdo do aparelho envolvido no incidente em Lisboa, no seu lado direito. Ao ser verdadeiro este facto, perguntamos nós como foi possível ter sido dada a autorização de montagem de um motor de um avião envolvido em um incidente grave (para alguns acidente pois ao que parece houve ocorrência de feridos no solo) quando a investigação ao mesmo ainda decorre, aguardando-se a apresentação de resultados preliminares. Terão as autoridades competentes conhecimento disto?
Podemos também constatar que os incidentes envolvendo as aeronaves B777 deram-se durante um intervalo temporal muito curto o que poderá indiciar que algo, em termos de manutenção ou procedimentos operacionais, não bate certo. Poderão os mesmos estar relacionados com aspectos de programação do FADEC (full authority digital engine control) ou ainda de programação errada de Hardware H-W ou mesmo Software S-H bem como problemas estruturais dos motores.
O nosso intuito é o de aqui fornecer informação útil, mesmo que em alguns casos não possamos confirmar com documentação oficial a veracidade da mesma devido a limitação de acesso aos fabricantes, substanciada aos órgãos oficiais das companhias aéreas. Neste contexto, cabe-nos informar que GE, construtora dos reactores, atempadamente informou todas as companhias aéreas, incluindo a TAAG, sobre a detecção de pequenos defeitos mecânicos no tipo de reactores que equipam as suas aeronaves B777-200 LR. Conjuntamente foi também fornecida toda a informação necessária para como realizar, de imediato, os trabalhos de manutenção para correcção de tal anomalia. Ao que tudo indica, a TAAG ignorou esta instrução do construtor e não efectuou até a data quaisquer modificações aos reactores com os resultados a vista de todos.
Vamos aguardar que quem de direito nos dê uma resposta em tempo oportuno, o que se espera ser o mais breve possível para limitar os danos económicos e de imagem da empresa, já vítima de perda de prestígio internacional.
Preocupa-nos que a Administração da TAAG venha a público sacudir a poeira e lançar "desinformação", demonstrando ma fé aos olhos mais treinados, tentando unicamente escamotear a sua real incompetência para gerir a empresa nesta nova era.
Não parece que a TAAG esteja em condições de pedir responsabilidades e aventar o pagamento de indeminizações por parte da General Electric ou da Boeing, por inúmeras outras situações que a empresa bem conhece e que ao que parece pretender confundir a opinião pública.
Aliás, esta tomada de posição poderá ser até certa medida contra produtiva pois poderá levar os fabricantes a tomada de posições defensivas e de não cooperação com a TAAG.
Esta última tomada de decisão relativa a suspensão temporária da operação dos B777, apenas peca por tardia, pois neste caso e por se tratar do mesmo serial number, não se pode fazer uma gestão por tentativas, mas procurar conhecer o essencial da situação salvaguardando a não exposição da Empresa e do Pais, assim como colocar em risco a vida dos passageiros e tripulações bem como a protecção e conservação das aeronaves e bens diversos.
Estranhamos o facto desta medida não ter sido estendida aos responsáveis da área operacional/manutenção, bem como aos pilotos envolvidos nos incidentes, não devendo ser interpretada como punição mas sim como protecção dos mesmos. No entanto, não se deve incluir nesta medida a suspensão de regalias salariais mas unicamente a suspensão das suas responsabilidades operacionais até que as conclusões das investigações os ilibam de qualquer responsabilidade.
Aliás não será de descartar face ao impacto dos acontecimentos, e ao desgaste que a actual Administração tem vindo a revelar, a incapacidade de prosseguir as reformas necessárias para a melhoria e a excelência operacional.
Será necessário averiguar se foram correctamente executados os procedimentos no plano operacional antes de vir a público com comentários despropositados a vangloriar antecipadamente as tripulações (onde já se expôs publicamente a grande incompetência de alguns) pois em respeito, elas são devidamente treinadas e pagas para o efeito e, apesar de se ter evitado uma catástrofe teremos que estar serenos para evitar uma maior exposição numa fase posterior da investigação.
Esta claro que estes incidentes não se circunscrevem num plano isolado e bem controlado mas a consequência da acumulação de varias situações menos regulares, a nível de procedimentos e supervisão de manutenção, bem como operacional, em resultado de uma empresa mal estruturada e com inúmeras dificuldades de comunicação funcionando como ilhas isoladas. Quem de direito não verifica nem implementa os sistemas de monotorização em “real time” de forma apropriada (ao contrário do que é transmitido na imprensa), quer na óptica operacional como na perspectiva da manutenção. Recordamos que foram investidas largas somas monetárias em material de última geração para o efeito estando o mesmo em estado de semiabandono.
Aliás não se conhecem os benefícios dos objectivos da refundação da empresa mas estão bem patentes o impacto e implicações de uma gestão danosa.
Quando constamos que o Voo que seguia para o Dubai, viajava unicamente com 13 passageiros, conforme noticiado na comunicação social, ficamos atónitos com esta utilização comercial medíocre, para não dizer ridícula, sobretudo nesta fase de alta comercial característica da época natalícia.
Convinha que as autoridades fossem capazes de assacar responsabilidades de forma pragmática junto do topo da Administração e seus imediatos, pois não se poderá adormecer na óptica das causas alheias a TAAG, quando se coloca e se confia a condução de um património tão elevado em valor financeiro e de soberania do próprio Estado. Cada um deve assumir as suas responsabilidades e não culpabilizar terceiros como costume.
De resto, quando a empresa afirma que cumpre escrupolosamente regras e procedimentos verificou-se não corresponder no essencial a cultura desta Administração, até porque o próprio Órgão regulador (INAVIC) não exerce autoridade e supervisão, senão entenda-se,
a) Ausência de rigor quanto ao cumprimento elementar dos periodos de trabalho e de repouso das tripulações e outros técnicos da empresa.
b) Número de tripulantes muito abaixo do exigido para uma operação eficiente e segura nas frotas por falta de planeamento e a mercê da pressão comercial (que pretende fazer omeletas sem ovos provando a total descoordenação entre departamentos) e do deixa andar. Basta constatar que no momento apenas possui três tripulações na frota de B747, para um mínimo recomendado de 6 a 7 por avião, não estando portanto em condições de assegurar padrões de segurança na condução das operações e no cumprimento da escala internacional em presença da natureza das rotas.
As escalas representam em qualquer empresa aérea, a área de conflito e rotura dos padrões de segurança quando o controlo de supervisão e isenção não constitui prioridade, desde logo por não se ater a regras e regulamentos relativos aos tempos de trabalho e de repouso, qualificação e número mínimo de tripulantes exigido em função do equipamento e natureza dos voos, exposição a diferença de fusos horários e período em que ocorre a recolha e início da operação do voo. Neste caso as escalas estão adstritas a execução por parte de pilotos e sob subordinação directa do PCA, incorrendo em inúmeras infracções e passivel de inconformidades porque não contemplada na sua própria regulamentação e manuais.
Os exames médicos por definição e conformidade sempre foram exigidos na frequencia semestral a todo tripulante PNT, atingidos os 40 anos de idade, curiosamente esta vigilância médica semestral, que permitia um melhor rastreio clínico do Piloto, passou a ter apenas uma obrigatoriedade anual conforme norma do INAVIC, o que não reforça a confiança nem a existencia de medidas de prevenção e segurança a favor quer do tripulante bem como do bom nome da empresa, e isto sob pretexto de um ganho na melhoria de gestão através da redução de custos, como que se pudesse negociar com benefícios, segurança e prevenção, com uma economia de USD 200 por tripulante ao final de cada ano.
No âmbito da formação e qualificação nos aviões de nova geração, deixou de ser a Boeing-Alteon, a responsável, por decisão da Administração vigente numa perda clara de referências de prestígio e de qualidade, contrariando disposições e orientações anteriores, tendo sido homologados outros centros, na perspectiva do facilitismo e na capacidade de influenciar os resultados, através da promiscuidade.
Constatasse com bastante preocupação a auto promoção acelerada e descontrolada dos quadros afectos aos postos de chefia operacional, sem observação de critérios de competência profissional, estabilidade e perfil psicológico, num encorajamento ilícito a não aplicação dos regulamentos (que afirmam cumprir) e abuso do poder, com alcance negativo na estabilidade e qualidade dos padrões operacionais com sérios reflexos na condução e rigor do padrão de qualidade e excelência operacional.
O EFB, electronic flight bag, uma poderosa ferramenta na óptica da segurança de voo e que se traduz na maior disponibilidade do Piloto pois reduz substancialmente a sua carga de trabalho, exactamente por concentrar um múltiplo número de informações úteis a condução do voo, reduzindo igualmente a quantidade de cartas de navegação e outros recursos usados no passado em forma de papel, sendo este novo conceito conhecido como “Paper Less Cockpit”. Pois que esta ferramenta encontrasse pura e simplesmente desactivada, apesar do elevado custo de investimento inicial por avião e de se tratar de um item de certificação da aeronave.
O Follow Up dos voos é feito a partir do exterior do País numa decisão e atitude definitiva, quando a recomendação e coordenação de sinergias entre sectores estratégicos implica e exige que a empresa seja capaz de demonstrar capacidade e não resumir-se a compra de serviços tercearizados.
Seria oportuno concluir referindo o que de facto se vinha adivinhando em presença da falta de supervisão e de excesso de euforia, o pior começa a desenvolver-se no horizonte, tal como mau presságio, quando na aviação os imperativos são como a surpresa ou seja, a surpresa somos nós...
“A não ocorrência de uma mudança drástica em curto espaço de tempo resultará numa grande tragédia. Sem mudança aproximamo-nos do acidente, resta saber a que distancia o mesmo se encontra”.

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Re: TAAG Engine Fire - 23.12.10 @ 20h local time

Mensagem por filalb »

Não tem a ver directamente com a ocorrência dos motores, mas na conjuntura actual é algo muito positivo para a TAAG :yeah: :

http://jornaldeangola.sapo.ao/15/0/insp ... _brilhante" onclick="window.open(this.href);return false;
Inspecção à segurança operacionaldeu à TAAG uma nota "brilhante"

A inspecção da Auditoria de Segurança Operacional da IATA à TAAG ocorrida durante este mês de Janeiro teve resultados “extremamente satisfatórios” para a companhia angolana, informou fonte próxima da administração da companhia aérea angolana.
“Brilhante”, foi como a TAAG considerou o resultado da inspecção que é a terceira e que abrangeu todas as áreas operacionais da empresa: manutenção, operações de voo e operações de terra e segurança operacional.
Os resultados, claramente animadores para a TAAG, são um sinal muito positivo relativamente ao programa de medidas aplicadas pelos gestores da companhia aérea nacional. Pela segunda vez consecutiva, a inspecção da Auditoria de Segurança Operacional da IATA dá nota alta à TAAG nas suas inspecções. Foi na sequência de uma primeira inspecção da Auditoria de Segurança Operacional da IATA que a TAAG se viu impossibilitada de voar para o espaço aéreo europeu.
Outro bom sinal para a companhia é a excelente colaboração da General Electric, o fabricante dos motores dos Boeing 777/200, com a TAAG, na procura de soluções para os problemas verificados nos motores e que conduziram à decisão da administração da TAAG paralisar a operação daquela frota até ao completo esclarecimento da origem das causas de avarias.
A General Eletric já descartou qualquer responsabilidade da TAAG nos problemas surgidos nos reactores, pelo que está a dar o maior apoio no sentido de serem encontradas soluções para repor a operacionalidade dos aparelhos da TAAG.
O avião que ficou avariado no Rio de Janeiro deve recomeçar os seus voos dentro de uma semana, enquanto o avião que está em Lisboa deve começar a voar em meados de Fevereiro. O terceiro, que está em Luanda, é o último a entrar em operação. Os três aviões estão a receber motores, o que demorou mais tempo a resolver os problemas.
A frota de longo curso da TAAG vai ser a meio do ano reforçada com mais dois aviões 777-300-ER o que dá um lastro maior à operação da companhia aérea nacional.
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Re: TAAG Engine Fire - 23.12.10 @ 20h local time

Mensagem por agostinho »

Vejam esta notícia, caros foristas, quase que me assustou.
Inavic retira ETOPs aos B777 da Taag.
http://www.opais.net/pt/opais/?id=1657& ... 00&mid=292" onclick="window.open(this.href);return false;
Sérgio Agostinho
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Re: TAAG Engine Fire - 23.12.10 @ 20h local time

Mensagem por filalb »

agostinho escreveu:Vejam esta notícia, caros foristas, quase que me assustou.
Inavic retira ETOPs aos B777 da Taag.
http://www.opais.net/pt/opais/?id=1657& ... 00&mid=292" onclick="window.open(this.href);return false;
Alguém sabe dizer se o outro B777 (D2-TED) terá também aprovação ETOPS pelo INAVIC? É que se tem, não se entende a decisão da autoridade angolana.

Ou retiram a aprovação à frota toda ou nem vale a pena fazê-lo, visto que os aviões têm todos a mesma configuração motor/célula e voam com as mesmas tripulações e sob os mesmos SOPs.

E será que passar de 120 para 90 minutos deriva de algum "safety risk assessment" realizado ou é mera determinação descricionária deste organismo só para ficar bem na fotografia?

Finalmente, uma nota mais divertida para a imprensa, que relata estarem a ser usados os aviões Airbus A340-400 da Air Atlantic, quando a companhia visada se chama EuroAtlantic, não tem aviões Airbus e o A340-400 nem sequer existe enquanto modelo/variante...
agostinho
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Re: TAAG Engine Fire - 23.12.10 @ 20h local time

Mensagem por agostinho »

filalb escreveu:
agostinho escreveu:Vejam esta notícia, caros foristas, quase que me assustou.
Inavic retira ETOPs aos B777 da Taag.
http://www.opais.net/pt/opais/?id=1657& ... 00&mid=292" onclick="window.open(this.href);return false;
Alguém sabe dizer se o outro B777 (D2-TED) terá também aprovação ETOPS pelo INAVIC? É que se tem, não se entende a decisão da autoridade angolana.

Ou retiram a aprovação à frota toda ou nem vale a pena fazê-lo, visto que os aviões têm todos a mesma configuração motor/célula e voam com as mesmas tripulações e sob os mesmos SOPs.

E será que passar de 120 para 90 minutos deriva de algum "safety risk assessment" realizado ou é mera determinação descricionária deste organismo só para ficar bem na fotografia?

Finalmente, uma nota mais divertida para a imprensa, que relata estarem a ser usados os aviões Airbus A340-400 da Air Atlantic, quando a companhia visada se chama EuroAtlantic, não tem aviões Airbus e o A340-400 nem sequer existe enquanto modelo/variante...
Caro forista, não sei como lhe reponder sua pergunta, mas, pelos seus conhecimentos gostaria de saber como o sistema funciona pelo mundo afora, uma vez que como se tem dito, o Inavic é uma instituição que tb está a organizar-se e muitas faltas cometidas pela Taag e não só foram dte anos ignoradas pelo mesmo, daí estas gafes.
Qto aos nomes de linhas aéreas e tipos de aviões, melhor mesmo é esquecer, a comunicação ou médias são mesmo assim, querem dar notícias bem detalhadas sem se informarem condignamente.
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Re: TAAG Engine Fire - 23.12.10 @ 20h local time

Mensagem por filalb »

agostinho escreveu:Caro forista, não sei como lhe reponder sua pergunta, mas, pelos seus conhecimentos gostaria de saber como o sistema funciona pelo mundo afora, uma vez que como se tem dito, o Inavic é uma instituição que tb está a organizar-se e muitas faltas cometidas pela Taag e não só foram dte anos ignoradas pelo mesmo, daí estas gafes.
Qto aos nomes de linhas aéreas e tipos de aviões, melhor mesmo é esquecer, a comunicação ou médias são mesmo assim, querem dar notícias bem detalhadas sem se informarem condignamente.
Na minha opinião, uma autoridade minimamente decente (Transport Canada, LBA, CAA-UK, etc) iniciaria um processo de avaliação do risco e das consequências sobre o operador e retiraria a aprovação ETOPS se se comprovasse existirem falhas significativas nas vertentes operacional e de manutenção da empresa que pusessem em risco essa mesma aprovação. Acho esta atitude um tanto intempestiva, para além de que ainda decorre uma investigação de que não existem conclusões finais oficiais e, inclusivamente, quando ainda há dois dias se soube da notícia de que TAAG recebeu uma auditoria IOSA com resultados aparentemente positivos.

Salvaguarda-se, naturalmente, o direito do INAVIC enquanto autoridade de exercer o seu poder de supervisão da maneira que entender.
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Re: TAAG Engine Fire - 23.12.10 @ 20h local time

Mensagem por BlueConcorde »

Com ETOPS 60, impossível.

Com ETOPS 90, tem que ir até a latitude do Recife para depois poder descer pela costa brasileira.

E se Ascensão tiver fechado, um abraço, nem atravessa o Atlântico.
Saudações Supersônicas
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Re: TAAG Engine Fire - 23.12.10 @ 20h local time

Mensagem por agostinho »

Obrigado, caro Filalb, a sua resposta vai de encontro ao que eu estava a pensar, na minha modesta opinião, sendo a Taag uma airline que está a esforçar-se para manter os níveis aceitáveis em termos de segurança e o Inavic ainda débil para exercer a sua função condignamente, esta apostar em aviões quadrimotores para vôos intercontinentais como GIG e GRU nem que fosse por algúns anos. Mas como se optou nos bireactores, tlv o desafio seja maior e obrigue a companhia a cumprir com suas obrigações, afinal de contas não se pode fugir eternamente a responsabiblidades
Sérgio Agostinho
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Re: TAAG Engine Fire - 23.12.10 @ 20h local time

Mensagem por BlueConcorde »

Os únicos lugares onde faz sentido operar quadri-reator por questão de segurança da operação são o Atlântico Sul, Índico e Pacífico Sul.

Eu acho temerário contar com a Ilha Ascensão como alternativa ETOPS, aquilo é uma base da RAF. E se o TriStar da RAF inutilizar a pista, como fica?
Saudações Supersônicas
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Re: TAAG Engine Fire - 23.12.10 @ 20h local time

Mensagem por MHTripple7 »

I believe a 777 was supposed to fly this week. Does anyone know if this has happened?
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Re: TAAG Engine Fire - 23.12.10 @ 20h local time

Mensagem por Poa_ao_vivo »

Caros Já disse bem o Agostinho foi o D2-TEE, ouve gente que viu o avião no ar a sair chamas no motor....no comment


Best Regards
Disse tudo
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agostinho
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Re: TAAG Engine Fire - 23.12.10 @ 20h local time

Mensagem por agostinho »

MHTripple7 escreveu:I believe a 777 was supposed to fly this week. Does anyone know if this has happened?
Yes, Tripple seven, a little more patience and in few days we'll already have the D2-TEF back on sky, i have seen some pics of its on portugal spotters sites, being tested with the both engines, "of course". it is now a question of days or two weeks.
Bye.
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Re: TAAG Engine Fire - 23.12.10 @ 20h local time

Mensagem por MHTripple7 »

agostinho escreveu:Yes, Tripple seven, a little more patience and in few days we'll already have the D2-TEF back on sky, i have seen some pics of its on portugal spotters sites, being tested with the both engines, "of course". it is now a question of days or two weeks.
Bye.
Great! Thank you for the news. I cannot wait to see TAAG's 777s flying again.

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Re: TAAG Engine Fire - 23.12.10 @ 20h local time

Mensagem por MHTripple7 »

Agostinho, is this the picture you were talking about?

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Voo da TAAG deixa cair peças na zona de Almada - Aviação Portugal

D2-TEF performing engine run-ups in LIS. The smoke is normal for new engines, so don't worry there are no problems!
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Re: TAAG Engine Fire - 23.12.10 @ 20h local time

Mensagem por agostinho »

From this site, yes Tripple. Let me confess that i got a little concerned as i saw the picture, but now i already know that it is common, when testing new engines.
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Re: TAAG Engine Fire - 23.12.10 @ 20h local time

Mensagem por DonBraulio »

Foram substituídos os 2 motores? Pela foto parece que o fumo vem do motor esquerdo.
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Re: TAAG Engine Fire - 23.12.10 @ 20h local time

Mensagem por agostinho »

DonBraulio escreveu:Foram substituídos os 2 motores? Pela foto parece que o fumo vem do motor esquerdo.
Sim foram os 2 substituidos até porque o problema sucedeu no segundo motor direito.
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Re: TAAG Engine Fire - 23.12.10 @ 20h local time

Mensagem por agostinho »

MH Tripple, according to the forummers from the same site, The D2-TEF is taking tomorrow the first flight test for about 2 hours. I believe we'll have pics, just pay attention.
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Re: TAAG Engine Fire - 23.12.10 @ 20h local time

Mensagem por MHTripple7 »

agostinho escreveu:MH Tripple, according to the forummers from the same site, The D2-TEF is taking tomorrow the first flight test for about 2 hours. I believe we'll have pics, just pay attention.
Excellent! Actually, I think the flight may have occurred today but I am not sure. Tuesday's LIS-LAD flight is scheduled to be operated by a 777 so hopefully that will happen.
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Re: TAAG Engine Fire - 23.12.10 @ 20h local time

Mensagem por agostinho »

MHTripple7 escreveu:
agostinho escreveu:MH Tripple, according to the forummers from the same site, The D2-TEF is taking tomorrow the first flight test for about 2 hours. I believe we'll have pics, just pay attention.
Excellent! Actually, I think the flight may have occurred today but I am not sure. Tuesday's LIS-LAD flight is scheduled to be operated by a 777 so hopefully that will happen.
Yes, you are right, i was mistaken, it was this afternoon, i could just follow the last 2 minutes before landing in LIS through casper frontier site.But, isn't it too early to start flying on tuesday?
Sérgio Agostinho
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