realmente,,, um que tentou colocar a ordem na casa foi o Fernando Pinto, e foi parado pela RB. ele ia arrumar a casa e cortar muitas cabeças... mas...Augusto Bilhalva Goulart escreveu:Caro Benito,
Eu entendo a empolgação. Este assunto tb me toca.
Falaste bonito, não deixando nada a acrescentar.
Abraço.
VARIG - O FIM DE UMA ERA
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Bem lembrado, Sandro ! Após a DESASTRADA administração do Sr. Rubel Thomas, só mesmo um sujeito competente como o Sr. Fernando Pinto, para tentar levantar a Varig, porém, a FRB colocou tudo a perder, lamentavelmente !
Fernando Basto -
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Olá Amigos,
Ve se voces entende, a GOL linhas aereas Inteligentes,
que agora denomina-se VRG linhas aereas S.A, manda
as agencias partir de 1 de Outubro quando emitirem as
notas fiscais de comissões, tirarem em nome da:
VGR linhas Aereas S.A ., outra curiosidade que tem, que
no site da GOL com referencia as comissões das agencias
agora denominadas DU, informaram num video de explicação
que as D.U(comissões) não seriam acrescentado no valor da
tarifa do usuario, ou seja, no site da GOL, link das agencias
os valores seria a menor quando emitirem a passagem para
o passageiro mais a D.U.(10%) seria o valor igual do link
de compra direto do usuario, mas quem paga agora a comissão
das agencias e o pax (10%) e a GOL paga 2% num total de
12%, eu particularmente acho que a GOL/VARIG tá meio
perdida no que se refere a tudo, tá tomando de relho da TAM,
acho que a GOL cresceu tanto que o Junior se perdeu .
sds,
Moises Propp
Ve se voces entende, a GOL linhas aereas Inteligentes,
que agora denomina-se VRG linhas aereas S.A, manda
as agencias partir de 1 de Outubro quando emitirem as
notas fiscais de comissões, tirarem em nome da:
VGR linhas Aereas S.A ., outra curiosidade que tem, que
no site da GOL com referencia as comissões das agencias
agora denominadas DU, informaram num video de explicação
que as D.U(comissões) não seriam acrescentado no valor da
tarifa do usuario, ou seja, no site da GOL, link das agencias
os valores seria a menor quando emitirem a passagem para
o passageiro mais a D.U.(10%) seria o valor igual do link
de compra direto do usuario, mas quem paga agora a comissão
das agencias e o pax (10%) e a GOL paga 2% num total de
12%, eu particularmente acho que a GOL/VARIG tá meio
perdida no que se refere a tudo, tá tomando de relho da TAM,
acho que a GOL cresceu tanto que o Junior se perdeu .
sds,
Moises Propp
Re: VARIG - O FIM DE UMA ERA
Realmente, me lembro da epoca/anos que trabalhei na RG. Epoca das vacas gordas. Podemos dizer que o nome/marca fantasia que a GOL adquiriu vai ser eliminada. Mas de fato a RG operacional com sede na Almte silvio de Noronha-365 segue viva apesar de ter o nome "Flex".
Assim, tristeza, raiva, ira e um montao de outros sinonimos vem a mente quando pensamos no que levou ao estado deploravel a que a RG chegou. Seu maior inimgo nao era externo, mas de fato INTERNO.
Assim, tristeza, raiva, ira e um montao de outros sinonimos vem a mente quando pensamos no que levou ao estado deploravel a que a RG chegou. Seu maior inimgo nao era externo, mas de fato INTERNO.
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Re: VARIG - O FIM DE UMA ERA
Veja os bons serviços da Gol...
O Ministério das Comunicações adverte: falar com companhias aéreas faz mal à saúde. Deveria haver um adesivo no aparelho de telefone. Na semana passada, tentei em vão fazer algumas operações simples com a Varig por telefone. Primeiro, o check-in na ponte aérea. A gravação, em telemarketês: “Prezado cliente, o check-in by phone foi descontinuado. Mas o senhor permanecerá com a facilidade do web check-in para agilizar sua viagem. Consulte nossos analistas através da Central Smiles”.
Descontinuado? Permanecer com a facilidade? Através da central? Consulte nossos analistas? Não preciso de analistas, mas de atendentes. Pensando bem, todos nós precisamos de analistas depois de falar com a Varig.
Telefono para a Central Smiles. “If you speak English please press four (4).” Será que o programa de milhagem da Varig está bombando assim entre os estrangeiros? “Bom dia, se você é participante digite 2.” “Digite sua conta Smiles com nove algarismos.” “Digite sua senha.” “Visite nosso site blá-blá-blá. Para saldo, digite 2. Blá-blá-blá. Para reserva de bilhete, digite 4.” Peço para reservar um bilhete de milhas Smiles. “Infelizmente, a gente não está fazendo reservas ou emissões de bilhetes Smiles.” Por quê? “Porque a Gol comprou a Varig, e a gente está recadastrando todos os passageiros.” Posso fazer uma reserva para quando? “Só a partir de 16 de novembro. Aí, a gente vai poder estar fazendo reservas.” Vai poder estar? O gerundismo já é uma praga que pegou. Mas eis que temos uma nova doença perigosa: o infinitivismo. Começo a desconfiar que, como essas ligações são “tarifadas” e nós pagamos o custo de uma ligação local, a conjugação de verbos no infinitivo e no gerúndio pode ser uma estratégia para alongar o tempo do telefonema.
Tecle 1 se for hipertenso. Tecle 2 se tiver paciência de Jó. Tecle 3
se quiser adquirir vícios de linguagem
Então, o.k., vou querer estar comprando uma passagem. “A senhora deve estar ligando para a Central de Vendas, número tal.” Antes de desligar, escuto como se faz o processo de recadastramento na Central Smiles. Espero terminar a gravação e, quando estou prestes a desligar, tomo um baita susto. Uma voz vem do além: “A senhora entendeu?”. Só aí percebo que aquele lero-lero final em tom monocórdio vinha de uma pessoa real do outro lado do fio. Incrível. Estão treinando as “analistas” para falar como se fossem gravações. Respondo meio sem graça, não tinha prestado atenção. Eu não quero me recadastrar, eu quero comprar uma passagem.
Ligo para a Central de Vendas, e... o número estava errado, já tinha mudado, embora a Central Smiles não soubesse. Fiquei pensando, enquanto procurava o número certo. Já que a Gol comprou a Varig e ninguém pode emitir ou reservar bilhete de milhas, deveriam mudar o nome do programa. Smiles ficou parecendo gozação. Ah, os “analistas” da Varig prometem “benefícios extras” depois do recadastramento. Fazem suspense. Talvez porque ninguém saiba, nem eles mesmos, que benefícios são esses.
Felizmente, encontro o número da Central de Vendas. Ligo. “Bem-vindo à Central de Relacionamento.” Como assim? Eu não estou em busca de relacionamento. Nem do parceiro ideal. Senão, não ligaria para a Varig. Quero só comprar uma passagem. “Chamada tarifada ao custo de ligação local mais impostos.” Aí eu me arrepio. Mais impostos? Nãããão. “Para vôos Gol, tecle 1. Para vôos Varig, tecle 2. Blá-blá-blá tecle 1. Blá-blá-blá tecle 2. Um momento que nosso analista irá atendê-lo.” Atende alguém, com nome e sobrenome. Enfim. Eu queria comprar uma passagem nacional. “Infelizmente, nosso sistema caiu. A senhora pode estar ligando de novo daqui a uma ou duas horas?” Posso, doutor analista, onde está o divã?
Tecle 1 se você for hipertenso, e uma luz vermelha se acenderá, para cortar a ligação. Tecle 2 se você tiver uma paciência de Jó, e será encaminhado a um novo leque de números, com orientações múltiplas sobre o site. Tecle 3 se você quiser adquirir vícios de linguagem e ouvirá gravações de substantivos, verbos e advérbios, enfileirados quase à revelia numa frase, como amigos sem conversa.
Ruth de Aquino - Revista época
O Ministério das Comunicações adverte: falar com companhias aéreas faz mal à saúde. Deveria haver um adesivo no aparelho de telefone. Na semana passada, tentei em vão fazer algumas operações simples com a Varig por telefone. Primeiro, o check-in na ponte aérea. A gravação, em telemarketês: “Prezado cliente, o check-in by phone foi descontinuado. Mas o senhor permanecerá com a facilidade do web check-in para agilizar sua viagem. Consulte nossos analistas através da Central Smiles”.
Descontinuado? Permanecer com a facilidade? Através da central? Consulte nossos analistas? Não preciso de analistas, mas de atendentes. Pensando bem, todos nós precisamos de analistas depois de falar com a Varig.
Telefono para a Central Smiles. “If you speak English please press four (4).” Será que o programa de milhagem da Varig está bombando assim entre os estrangeiros? “Bom dia, se você é participante digite 2.” “Digite sua conta Smiles com nove algarismos.” “Digite sua senha.” “Visite nosso site blá-blá-blá. Para saldo, digite 2. Blá-blá-blá. Para reserva de bilhete, digite 4.” Peço para reservar um bilhete de milhas Smiles. “Infelizmente, a gente não está fazendo reservas ou emissões de bilhetes Smiles.” Por quê? “Porque a Gol comprou a Varig, e a gente está recadastrando todos os passageiros.” Posso fazer uma reserva para quando? “Só a partir de 16 de novembro. Aí, a gente vai poder estar fazendo reservas.” Vai poder estar? O gerundismo já é uma praga que pegou. Mas eis que temos uma nova doença perigosa: o infinitivismo. Começo a desconfiar que, como essas ligações são “tarifadas” e nós pagamos o custo de uma ligação local, a conjugação de verbos no infinitivo e no gerúndio pode ser uma estratégia para alongar o tempo do telefonema.
Tecle 1 se for hipertenso. Tecle 2 se tiver paciência de Jó. Tecle 3
se quiser adquirir vícios de linguagem
Então, o.k., vou querer estar comprando uma passagem. “A senhora deve estar ligando para a Central de Vendas, número tal.” Antes de desligar, escuto como se faz o processo de recadastramento na Central Smiles. Espero terminar a gravação e, quando estou prestes a desligar, tomo um baita susto. Uma voz vem do além: “A senhora entendeu?”. Só aí percebo que aquele lero-lero final em tom monocórdio vinha de uma pessoa real do outro lado do fio. Incrível. Estão treinando as “analistas” para falar como se fossem gravações. Respondo meio sem graça, não tinha prestado atenção. Eu não quero me recadastrar, eu quero comprar uma passagem.
Ligo para a Central de Vendas, e... o número estava errado, já tinha mudado, embora a Central Smiles não soubesse. Fiquei pensando, enquanto procurava o número certo. Já que a Gol comprou a Varig e ninguém pode emitir ou reservar bilhete de milhas, deveriam mudar o nome do programa. Smiles ficou parecendo gozação. Ah, os “analistas” da Varig prometem “benefícios extras” depois do recadastramento. Fazem suspense. Talvez porque ninguém saiba, nem eles mesmos, que benefícios são esses.
Felizmente, encontro o número da Central de Vendas. Ligo. “Bem-vindo à Central de Relacionamento.” Como assim? Eu não estou em busca de relacionamento. Nem do parceiro ideal. Senão, não ligaria para a Varig. Quero só comprar uma passagem. “Chamada tarifada ao custo de ligação local mais impostos.” Aí eu me arrepio. Mais impostos? Nãããão. “Para vôos Gol, tecle 1. Para vôos Varig, tecle 2. Blá-blá-blá tecle 1. Blá-blá-blá tecle 2. Um momento que nosso analista irá atendê-lo.” Atende alguém, com nome e sobrenome. Enfim. Eu queria comprar uma passagem nacional. “Infelizmente, nosso sistema caiu. A senhora pode estar ligando de novo daqui a uma ou duas horas?” Posso, doutor analista, onde está o divã?
Tecle 1 se você for hipertenso, e uma luz vermelha se acenderá, para cortar a ligação. Tecle 2 se você tiver uma paciência de Jó, e será encaminhado a um novo leque de números, com orientações múltiplas sobre o site. Tecle 3 se você quiser adquirir vícios de linguagem e ouvirá gravações de substantivos, verbos e advérbios, enfileirados quase à revelia numa frase, como amigos sem conversa.
Ruth de Aquino - Revista época
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Re: VARIG - O FIM DE UMA ERA
Mais uma burrice da Gol & Cia: retiraram do site da Varig todas as rotas domésticas, ficando apenas as internacionais. Eles poderiam perfeitamente utilizar os dois sites integrados, isto é, cada qual com seu lay-out, mas possibilitando a pág da Rg vender passagens Gol e vice-versa, apenas indicando por qual cia seria feito o vôo no resultado da busca.
Pelo andar da carruagem em pouquíssimo tempo este site estará fora, assim que a Gol abocanhar tb os 4 míseros destinos que sobraram a nossa VARIG.
Lamento e Protesto.

Pelo andar da carruagem em pouquíssimo tempo este site estará fora, assim que a Gol abocanhar tb os 4 míseros destinos que sobraram a nossa VARIG.
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- MASTER
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Re: VARIG - O FIM DE UMA ERA
Olá amigos,
Caso suma a Marca VARIG no mercado de voos com pax, nada empede de a VARIGlog tente criar sua cia
de pax, certo, aproveitando que a GOL/TAM está entrando no mercado de Cargas, aposto que daria certo.
Vejo que a SATA tambem deixou de atender a VARIG, aqui em POA, deve ser o fim tambem desta empresa.
sds,
Moises Propp
Caso suma a Marca VARIG no mercado de voos com pax, nada empede de a VARIGlog tente criar sua cia
de pax, certo, aproveitando que a GOL/TAM está entrando no mercado de Cargas, aposto que daria certo.
Vejo que a SATA tambem deixou de atender a VARIG, aqui em POA, deve ser o fim tambem desta empresa.
sds,
Moises Propp
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Re: VARIG - O FIM DE UMA ERA
O termino esta mais rapido que o previsto. O site da VARIG agora so oferece voo internacional. Nacional tem que ser via Gol.
Re: VARIG - O FIM DE UMA ERA
Ja vai tarde, a VARIG foi o maior câncer da aviação brasileira, e como tal um dia morre.
Re: VARIG - O FIM DE UMA ERA
Ah, realmente... qualquer um pode ver a maravilha que virou a Aviação Brasileira depois do fim da Varig.
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Re: VARIG - O FIM DE UMA ERA
E QUE MARAVILHA !!!!
Sérgio Bica
Sérgio Bica
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Re: VARIG - O FIM DE UMA ERA
PANAM, VARIG, VASP, TRANSBRASIL, TWA, BRANIFF,EASTERN, NATIONAL,ETC, ETC
BOM DIA DE FINADOS PRA VOCES...

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- CMTE.
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Re: VARIG - O FIM DE UMA ERA
Se na opinião de alguns a Varig foi o maior câncer da aviação brasileira, por outro lado é grande o rol de fatos que contribuiram para o desenvolvimento da aviação no Brasil.
Bilhões em divisas entraram no país com o turismo, graças a pioneira. Hje, com a saída dela do cenário, fazem a festa as empresas extrangeiras que assumiram imediatamente esta brecha. Se colocassem na ponta do lápis o que nosso país perdeu a partir de 2006, a dívida que a levou ao colapso é bem menor.
Ainda hoje Tam e Gol juntas não batem a Varig em número de linhas que esta possuia nos aureos tempos. O interior deste país continente era servido por ligações aéreas, sendo que até a década de 90, só o Rio Grande do Sul tinha em torno de 12 cidades atendidas.
Obviamente que muita coisa negativa teríamos a citar. O que não podemos, no entanto, é fazer análise simplistas dos acontecimentos e sair opinando como verdade absoluta!!
Bilhões em divisas entraram no país com o turismo, graças a pioneira. Hje, com a saída dela do cenário, fazem a festa as empresas extrangeiras que assumiram imediatamente esta brecha. Se colocassem na ponta do lápis o que nosso país perdeu a partir de 2006, a dívida que a levou ao colapso é bem menor.
Ainda hoje Tam e Gol juntas não batem a Varig em número de linhas que esta possuia nos aureos tempos. O interior deste país continente era servido por ligações aéreas, sendo que até a década de 90, só o Rio Grande do Sul tinha em torno de 12 cidades atendidas.
Obviamente que muita coisa negativa teríamos a citar. O que não podemos, no entanto, é fazer análise simplistas dos acontecimentos e sair opinando como verdade absoluta!!
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- CMTE.
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Re: VARIG - O FIM DE UMA ERA
A VARIG É APENAS UM FANTASMA VOADOR
A fusão anunciada pela Gol acaba de uma vez com a imagem da Varig. Sobram alguns códigos de reserva nos vôo para a América Latina, mas desaparece o essencial, o nome nos aviões. Eles serão cancelados e substituídos pelo nome da Gol, a não ser (mas não é garantido) nas poucas aeronaves que voarão para Bogotá, Caracas, Santiago e Buenos Aires. Na rede doméstica, a partir de dezembro, desaparece o código RG, que identificava a Varig e entra o G3 da Gol. E também os uniformes serão unificados.
O desaparecimento da marca Varig é apenas o último capitulo de uma história, contada pela Gol quando decidiu adquiri-la por 320 milhões de dólares. Segundo ela, caberia à velha e tradicional empresa voltar a operar nas rotas internacionais, aproveitando seu prestígio, ainda elevado apesar dos desastres financeiros. Mas, pior que Dédalo em matéria de planejamento, a Gol esqueceu um detalhe essencial: precisava dotar a nova Varig de asas modernas, pois os 767-300 eram parecidos com as asas de cera que derreteram em vôo, tirando à aérea a capacidade de competir com as máquinas atualizadas das congêneres. Assim a razão principal da compra feita pela Gol faliu seu objetivo e custou várias centenas de milhares de dólares perdidos nas rotas européias. Depois a Varig ficou por meses no banho-maria, replicando de maneira desorganizada os vôos doméstico da Gol, ganhando shares insignificantes de participação de mercado doméstico e perdendo mais dinheiro.
Tudo por falta de planejamento. Assim um dos poucos ativos da velha Varig, seu prestígio, perdeu consistência e sobrou apenas o programa Smiles, com seus milhões de participantes que para aumentar seus créditos em milhas garantiam fidelidade aos vôos da aérea. E a Gol decidiu valorizar o programa, transformando o Smiles numa unidade de negócio, que capitalizará a procura da nova Gol e da ex-Varig, através de uma estrutura autônoma dentro da aérea, que supostamente terá quase 500 funcionários administrativos. E, para variar, foi criada para os vôos na América Latina uma variante na econômica, chamada classe Confort, com mais espaço num número limitado de poltronas, mais caras e valendo 25% mais milhas para os usuários.
Da Varig, nesse mexe-mexe desesperado para reconquistar posições perdidas no imaginário dos viajantes, sobraram o hambúrguer de picanha que será servido em vôos “nobres” e a intenção de delegar ao outrora famoso serviço de bordo da aérea riograndense o compito de cancelar a lembrança negativa dos cardápios da Gol. Daqui a uns meses nada mais ficará da Varig na nova Gol. Sem nome, sem uniformes, sem material publicitário, a ex velha Varig, chamada depois de VRG será apenas uma lembrança na memória dos funcionários que a ela pertenceram e que, eventualmente, estarão ainda integrando a empresa unificada. O processo é chamado de evolução, mas a impressão de quem entende do negócio é que se trate apenas de uma arrumação, de uma reestruturação planejada às pressas para evitar mais perdas de receita, que até o bilionário Constantino Jr. está tendo dificuldades para enfrentar e que preocupam bastante os acionistas. Mas seu ponto essencial, ou seja o prático desaparecimento da Varig, equivale a uma certidão de incompetência que está sendo conferida à Gol, assinada por analistas e por executivos das congêneres inconformados com o desperdício de 1,2 bilhão de reais, para demolir um nome e uma aérea que por quase 70 anos haviam brilhado no universo da aviação comercial.
Mas talvez seja melhor assim. Depois de se envolver em dívidas bilionárias, de contribuir para afundar duas de suas melhores criaturas, a Fundação Rubem Berta e o Aerus, a Varig da década de 90 fez tentativas corajosas para sair do fundo do poço, neutralizadas por forças internas ambiciosas quanto incompetentes. E passando de mão em mãos, acabou sendo loteada entre chineses e brasileiros, entre negocistas e supostos profissionais, perdendo o brilho, o prestígio e seus melhores funcionários. Apenas a VEM, graças á persistência portuguesa, conseguiu se reestruturar. O resto, a VarigLog e a VRG ficaram á deriva, até a primeira sair das manchetes diárias e se acomodar nos braços da irmã, chinesa de nome mas brasileira de nascimento, e a segunda aterrissar depois de um vôo inglório no reino anônimo dos fantasmas .
Como tal, agora o seu destino é perturbar para sempre quem contribuiu para esse melancólico desfecho, sugando suas últimas fontes de resistência, pois agora apagou mesmo. E´ apenas um fantasma voador.
http://www.aeroconsult.com.br/textos200 ... 191008.htm
A fusão anunciada pela Gol acaba de uma vez com a imagem da Varig. Sobram alguns códigos de reserva nos vôo para a América Latina, mas desaparece o essencial, o nome nos aviões. Eles serão cancelados e substituídos pelo nome da Gol, a não ser (mas não é garantido) nas poucas aeronaves que voarão para Bogotá, Caracas, Santiago e Buenos Aires. Na rede doméstica, a partir de dezembro, desaparece o código RG, que identificava a Varig e entra o G3 da Gol. E também os uniformes serão unificados.
O desaparecimento da marca Varig é apenas o último capitulo de uma história, contada pela Gol quando decidiu adquiri-la por 320 milhões de dólares. Segundo ela, caberia à velha e tradicional empresa voltar a operar nas rotas internacionais, aproveitando seu prestígio, ainda elevado apesar dos desastres financeiros. Mas, pior que Dédalo em matéria de planejamento, a Gol esqueceu um detalhe essencial: precisava dotar a nova Varig de asas modernas, pois os 767-300 eram parecidos com as asas de cera que derreteram em vôo, tirando à aérea a capacidade de competir com as máquinas atualizadas das congêneres. Assim a razão principal da compra feita pela Gol faliu seu objetivo e custou várias centenas de milhares de dólares perdidos nas rotas européias. Depois a Varig ficou por meses no banho-maria, replicando de maneira desorganizada os vôos doméstico da Gol, ganhando shares insignificantes de participação de mercado doméstico e perdendo mais dinheiro.
Tudo por falta de planejamento. Assim um dos poucos ativos da velha Varig, seu prestígio, perdeu consistência e sobrou apenas o programa Smiles, com seus milhões de participantes que para aumentar seus créditos em milhas garantiam fidelidade aos vôos da aérea. E a Gol decidiu valorizar o programa, transformando o Smiles numa unidade de negócio, que capitalizará a procura da nova Gol e da ex-Varig, através de uma estrutura autônoma dentro da aérea, que supostamente terá quase 500 funcionários administrativos. E, para variar, foi criada para os vôos na América Latina uma variante na econômica, chamada classe Confort, com mais espaço num número limitado de poltronas, mais caras e valendo 25% mais milhas para os usuários.
Da Varig, nesse mexe-mexe desesperado para reconquistar posições perdidas no imaginário dos viajantes, sobraram o hambúrguer de picanha que será servido em vôos “nobres” e a intenção de delegar ao outrora famoso serviço de bordo da aérea riograndense o compito de cancelar a lembrança negativa dos cardápios da Gol. Daqui a uns meses nada mais ficará da Varig na nova Gol. Sem nome, sem uniformes, sem material publicitário, a ex velha Varig, chamada depois de VRG será apenas uma lembrança na memória dos funcionários que a ela pertenceram e que, eventualmente, estarão ainda integrando a empresa unificada. O processo é chamado de evolução, mas a impressão de quem entende do negócio é que se trate apenas de uma arrumação, de uma reestruturação planejada às pressas para evitar mais perdas de receita, que até o bilionário Constantino Jr. está tendo dificuldades para enfrentar e que preocupam bastante os acionistas. Mas seu ponto essencial, ou seja o prático desaparecimento da Varig, equivale a uma certidão de incompetência que está sendo conferida à Gol, assinada por analistas e por executivos das congêneres inconformados com o desperdício de 1,2 bilhão de reais, para demolir um nome e uma aérea que por quase 70 anos haviam brilhado no universo da aviação comercial.
Mas talvez seja melhor assim. Depois de se envolver em dívidas bilionárias, de contribuir para afundar duas de suas melhores criaturas, a Fundação Rubem Berta e o Aerus, a Varig da década de 90 fez tentativas corajosas para sair do fundo do poço, neutralizadas por forças internas ambiciosas quanto incompetentes. E passando de mão em mãos, acabou sendo loteada entre chineses e brasileiros, entre negocistas e supostos profissionais, perdendo o brilho, o prestígio e seus melhores funcionários. Apenas a VEM, graças á persistência portuguesa, conseguiu se reestruturar. O resto, a VarigLog e a VRG ficaram á deriva, até a primeira sair das manchetes diárias e se acomodar nos braços da irmã, chinesa de nome mas brasileira de nascimento, e a segunda aterrissar depois de um vôo inglório no reino anônimo dos fantasmas .
Como tal, agora o seu destino é perturbar para sempre quem contribuiu para esse melancólico desfecho, sugando suas últimas fontes de resistência, pois agora apagou mesmo. E´ apenas um fantasma voador.

http://www.aeroconsult.com.br/textos200 ... 191008.htm
Re: VARIG - O FIM DE UMA ERA
Olhem meus amigos é tudo verdade, inclusive a responsabilidade de TODOS que lá estavam, por ação ou omisão. Todo o rol de argumentos apresentados é verdadeiro.
A VARIG foi a maior cia. aérea brasileira e será insuperável em seu modo de trabalho e serviço. Mas a Gol só apareceu na vida da Varig pela própria sua incompetência.
É bom não esquecer que o primeiro vôo de jato comercial em serviço realizado nos USA foi da Varig, com o caravelle. Isto entre tantas coisas fez dela a Pioneira. Entretanto o seu corportativismo a derrubou. E eu particularmente credito isto em boa parte à Apvar.
O que se fala de constantino também é verdade, seja quando foi negociar com o presidente da LH e este perguntou: mas o sr. não fala ingles? Ou quando foi arrendar os 767 que inicialmente eram para vir da Singa, confortáveis e completos, mas por U$ 70 mil de diferença foram deixados de lado. Hoje cada dia é mais visível que o modelo Gol, da barrinha e que se esgotou, comtempla uma empresa para cucarachos e não uma empresa de longo curso. Acho que barioni está certo em seu speech - empresa de aviadores. Só para completar, ontem fiz um vôo com Gol. Tripulação a antigona, possivelmente Varig ou Vasp. Mas o ridículeoé tyocaram a barrinha por 02 biscoitinhos água e sal com recheio cheddar. Tá bem que as americanas não dão nada na Y, mas também não cobram U$ 240 por uma perna de 70 min.
A VARIG foi a maior cia. aérea brasileira e será insuperável em seu modo de trabalho e serviço. Mas a Gol só apareceu na vida da Varig pela própria sua incompetência.
É bom não esquecer que o primeiro vôo de jato comercial em serviço realizado nos USA foi da Varig, com o caravelle. Isto entre tantas coisas fez dela a Pioneira. Entretanto o seu corportativismo a derrubou. E eu particularmente credito isto em boa parte à Apvar.
O que se fala de constantino também é verdade, seja quando foi negociar com o presidente da LH e este perguntou: mas o sr. não fala ingles? Ou quando foi arrendar os 767 que inicialmente eram para vir da Singa, confortáveis e completos, mas por U$ 70 mil de diferença foram deixados de lado. Hoje cada dia é mais visível que o modelo Gol, da barrinha e que se esgotou, comtempla uma empresa para cucarachos e não uma empresa de longo curso. Acho que barioni está certo em seu speech - empresa de aviadores. Só para completar, ontem fiz um vôo com Gol. Tripulação a antigona, possivelmente Varig ou Vasp. Mas o ridículeoé tyocaram a barrinha por 02 biscoitinhos água e sal com recheio cheddar. Tá bem que as americanas não dão nada na Y, mas também não cobram U$ 240 por uma perna de 70 min.
Re: VARIG - O FIM DE UMA ERA
Ouvi o Varig 8615 aqui em POA falar para o ground control que desde as 5h de hoje, todos vôos chamarão como Gol.
Não ouviremos mais VARIG.
Rafael
Não ouviremos mais VARIG.

Rafael
Re: VARIG - O FIM DE UMA ERA
Para vocês que acham que a VARIG "foi "tarde, fiquem sabendo que se se nao fosse ela a aviação brasileira nao estaria onde esta hoje, e outra pode demorar mas um dia a TAM E GOL vao acabar, e ai quero ver vcs chamando elas de CANCER da aviação.
Deixo aqui minha decepção com o povo brasileiro que se diz"apaixonado"pela avição, povo mediocre!!!!!!!!!!
Deixo aqui minha decepção com o povo brasileiro que se diz"apaixonado"pela avição, povo mediocre!!!!!!!!!!
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Re: VARIG - O FIM DE UMA ERA
Hoje já escuto o Call-Sign GOL em todods os voos Varig, ficou "Gol 2154" ....
Nem me programei p/ gravar os últimos p/ o APP Curitiba, agora só via Centro ou WEB.
Nem me programei p/ gravar os últimos p/ o APP Curitiba, agora só via Centro ou WEB.
Marco A Moraes
SBBI/SBCT
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- CMTE.
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Re: VARIG - O FIM DE UMA ERA
É bom alguém já salvar o site da VARIG pq em breve este deve sumir tb. A Gol está sendo muito dinâmica em acabar com a RG. Agradeçam a Gol por acabar com esta marca de 80 anos.
Maldita a hora que foram compra-la!
Maldita a hora que foram compra-la!
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- CMTE.
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Re: VARIG - O FIM DE UMA ERA
A NOSSA VARIG esta sumindo ,se fosse hoje com a crise economica sera que receberia ajuda.....como muitos estao recebendo.!


