Caro Lucas,
Eu tinha passado batido nesse tópico, desculpe. Durante a Segunda Guerra Mundial, a maioria das aeronaves, especialmente os caças, não possuia piloto automático, equipamento praticamente reservado aos bombardeiros mais pesados, obrigando o piloto a operar as aeronaves manualmente. Imagine um piloto de P-51, por exemplo, voando 8 horas seguidas, sem copila e em um avião característico por sua instabilidade direcional, que podia retornar de combate avariado... é, os caras eram muito bons mesmo.
Um abraço.
Em aviões da segunda guerra mundial...
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Re: Só os grandalhões.
Oi, Lucas,Lucas Souto escreveu:Obrigado Constellation!Constellation escreveu:Caro Lucas,
Eu tinha passado batido nesse tópico, desculpe. Durante a Segunda Guerra Mundial, a maioria das aeronaves, especialmente os caças, não possuia piloto automático, equipamento praticamente reservado aos bombardeiros mais pesados, obrigando o piloto a operar as aeronaves manualmente. Imagine um piloto de P-51, por exemplo, voando 8 horas seguidas, sem copila e em um avião característico por sua instabilidade direcional, que podia retornar de combate avariado... é, os caras eram muito bons mesmo.
Um abraço.![]()
Mas como funcionava o piloto automatico? só mantinha o avião na mesma autitude e direção?
Os sistemas de píloto automático da década de 1940 não eram eletrônicos, eram mecânico-hidráulicos. Um sistema típico, como o A-3, por exemplo, que equipava várias aeronaves, como os C-47, por exemplo, tinha servos para todas as superfícies de comando, ou seja, podia manter o avião em uma determinada altitude, proa e asas niveladas. Exigia um monitoramento constante por parte da tripulação, mas sua precisão era boa, considerando-se a época.
O maior problema de se voar "no automático" é que isso era impraticável para se voar em formação, e os aviões sempre voavam em formação. Então, voar automático só em traslados e olha lá. Em bombardeiros e transportes, o piloto e o co-piloto revezavam-se na estafante tarefa de pilotar o avião, nos caças, haja preparo físico e psicológico.
O interessante é que alguns aviões, como os Consolidated B-24 Liberator, por exemplo, era tão difícil de pilotar que era quase impossível fazer curvas de pequeno raio sem o auxílio do piloto automático. Outro fato digno de nota é que o bombardeador tinha os comandos do piloto automático, e "pilotava" o avião na corrida para o bombardeio do alvo.
Espero ter resolvido tuas dúvidas.
Um abraço.

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Oi, Lucas, computador mesmo, do jeito que nos conhecemos hoje, o primeiro foi o Airbus A310. Todavia, os sistemas INS e ANS dos anos 60 jah utilizavam microprocessadores, e um Caravelle, em 1959, utilizou um sofisticado equipamento computadorizado para fazer o primeiro pouso totalmente automatico da historia, mas nao utilizava microprocessadores, e sim, transistores e valvulas eletronicas.Lucas Souto escreveu:Vo aproveitar o tópico pra perguntar:
Quando foi e qual foi o primeiro avião a usar computador de bordo?
O interessante eh que os Airbus A320 utiliza, em seus computadores sofisticados de bordo, o processador Intel 8086, que ninguem usa ha muito tempo em casa.
um abraco.
