VARIG - NOVAS AERONAVES.
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- emferrari
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Mas mas noticias!
Bom, a VRG tinha que ter aberto mais rotas dentro do Brasil.... alimentar capitais com GRU para trazer mais pessoas para os internacionais dela. Nao, jogou quase tudo para CGH, dai o pax tem que ter o transtorno de fazer o transfer.... muda de horario de voo toda hora, ta com cara de estar muito mal administrada ou baguncada.
Eh uma pena, eu gostava muito da Varig, por ser gaucha, por ter o atendimento VIP, mas infelizmente nos seus ultimos anos eu passei a odiar ela, pois o atendimento estava pessimo, sem falar nos atrasos e nas condicoes das aeronaves. Lembro ter feito um JFK/GRU no VRC (Roberto Carlos) e que NADA funcionava! Imagina um voo de 9hs e meia sem nada...
Eh uma pena, estou torcendo para que de certo e que seja so uma fase ruim.
Vejamos exemplos aqui dos EUA, a Delta e a United se recuperaram de falencias e agora a Delta esta querendo se juntar a Northwest para formar a maior cia do mundo! O atendimento deles deixa muito a desejar no que era e eh a Varig hoje, porem, os caras estao crescendo e expandindo!
Bom, a VRG tinha que ter aberto mais rotas dentro do Brasil.... alimentar capitais com GRU para trazer mais pessoas para os internacionais dela. Nao, jogou quase tudo para CGH, dai o pax tem que ter o transtorno de fazer o transfer.... muda de horario de voo toda hora, ta com cara de estar muito mal administrada ou baguncada.
Eh uma pena, eu gostava muito da Varig, por ser gaucha, por ter o atendimento VIP, mas infelizmente nos seus ultimos anos eu passei a odiar ela, pois o atendimento estava pessimo, sem falar nos atrasos e nas condicoes das aeronaves. Lembro ter feito um JFK/GRU no VRC (Roberto Carlos) e que NADA funcionava! Imagina um voo de 9hs e meia sem nada...
Eh uma pena, estou torcendo para que de certo e que seja so uma fase ruim.
Vejamos exemplos aqui dos EUA, a Delta e a United se recuperaram de falencias e agora a Delta esta querendo se juntar a Northwest para formar a maior cia do mundo! O atendimento deles deixa muito a desejar no que era e eh a Varig hoje, porem, os caras estao crescendo e expandindo!
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- MASTER
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vender sera? acho dificil investir tanto o quanto foi na RG e a largar tudo sera mesmo? O Jr. achou que seria facil? nao posso crer nisto.
Celso NYC para abril? ouvi ja algo em torno de so em Novembro,
o 767 é uma maquina de se fazer dinheiro nesta rota MIA e NYC.
que o diga a AA, Unidet e Air Canada.
Celso NYC para abril? ouvi ja algo em torno de so em Novembro,
o 767 é uma maquina de se fazer dinheiro nesta rota MIA e NYC.
que o diga a AA, Unidet e Air Canada.
Minhas fotos no A.net
JetPhotos
http://www.planepictures.net/netsearch4 ... stype=namePlanepictures[/url]
JetPhotos
http://www.planepictures.net/netsearch4 ... stype=namePlanepictures[/url]
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- PC
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Sandro e demais
NYC agora só em novembro. Mas sem aliança, ...............
United esta novamente em situação ruim , Delta busca escala ao fundir com NW.
767 impecavel concorre com as americanas, mas o que temos visto é no maximo 767 arrumadinho mas muito antigo em termos de conforto. Hoje LIE e PVT são importantes.
Nao vejo em Constantino o mesmo vigor do momento da compra da VRN e a TAM teve uma estrategia e reação muito mais intensas do que Jr e seu time imaginou.
Estou realmente muito pessimista com o crescimento da VRN.
NYC agora só em novembro. Mas sem aliança, ...............
United esta novamente em situação ruim , Delta busca escala ao fundir com NW.
767 impecavel concorre com as americanas, mas o que temos visto é no maximo 767 arrumadinho mas muito antigo em termos de conforto. Hoje LIE e PVT são importantes.
Nao vejo em Constantino o mesmo vigor do momento da compra da VRN e a TAM teve uma estrategia e reação muito mais intensas do que Jr e seu time imaginou.
Estou realmente muito pessimista com o crescimento da VRN.
Meu caro Celso e demais,
Me permita discordar das posições manifestadas no geral. Apesar de saber do grande susto tomado quando viram quanto custava a operação em CDG ( cerca de 7 mil euros dia) pelas duas passadas da aeronave neste aeroporto, para mim está muito claro que a estratégia de médio prazo para a RG está no mercado externo. No caso de linhas alimentadoras para GRU, a informação que tenho é que neste caso pode ser emitido bilhete GOL na perna doméstica. Na observação de 67 arrumadinho, também discordo: ano passado fui 06 vezes a USA, entrando por Dallas e MIA com AA. Em todas pedi para trocar o vôo quando oferecido em 777 por outro em que a aeronave fosse 767, visto que a business é muito, mas muito melhor que o T7. Semana passada fui a LIMA com a TACA em A321. Não dá para comparar, a aeronave é muito melhor que TAM, embora nunca se deva menosprezar a concorrência. É claro que a GOL está se prepoarando para sair da adolescência e ficar gente grande. E aí fica a pergunta Celso, quem é o diretor Netinho que em determinado vôo comentou com amigo que tinha ido fechar 22 Dreamliner...
Me permita discordar das posições manifestadas no geral. Apesar de saber do grande susto tomado quando viram quanto custava a operação em CDG ( cerca de 7 mil euros dia) pelas duas passadas da aeronave neste aeroporto, para mim está muito claro que a estratégia de médio prazo para a RG está no mercado externo. No caso de linhas alimentadoras para GRU, a informação que tenho é que neste caso pode ser emitido bilhete GOL na perna doméstica. Na observação de 67 arrumadinho, também discordo: ano passado fui 06 vezes a USA, entrando por Dallas e MIA com AA. Em todas pedi para trocar o vôo quando oferecido em 777 por outro em que a aeronave fosse 767, visto que a business é muito, mas muito melhor que o T7. Semana passada fui a LIMA com a TACA em A321. Não dá para comparar, a aeronave é muito melhor que TAM, embora nunca se deva menosprezar a concorrência. É claro que a GOL está se prepoarando para sair da adolescência e ficar gente grande. E aí fica a pergunta Celso, quem é o diretor Netinho que em determinado vôo comentou com amigo que tinha ido fechar 22 Dreamliner...
Meu caro Celso e demais,
Me permita discordar das posições manifestadas no geral. Apesar de saber do grande susto tomado quando viram quanto custava a operação em CDG ( cerca de 7 mil euros dia) pelas duas passadas da aeronave neste aeroporto, para mim está muito claro que a estratégia de médio prazo para a RG está no mercado externo. No caso de linhas alimentadoras para GRU, a informação que tenho é que neste caso pode ser emitido bilhete GOL na perna doméstica. Na observação de 67 arrumadinho, também discordo: ano passado fui 06 vezes a USA, entrando por Dallas e MIA com AA. Em todas pedi para trocar o vôo quando oferecido em 777 por outro em que a aeronave fosse 767, visto que a business é muito, mas muito melhor que o T7. Semana passada fui a LIMA com a TACA em A321. Não dá para comparar, a aeronave é muito melhor que TAM, embora nunca se deva menosprezar a concorrência. É claro que a GOL está se prepoarando para sair da adolescência e ficar gente grande. E aí fica a pergunta Celso, quem é o diretor Netinho que em determinado vôo comentou com amigo que tinha ido fechar 22 Dreamliner...
Me permita discordar das posições manifestadas no geral. Apesar de saber do grande susto tomado quando viram quanto custava a operação em CDG ( cerca de 7 mil euros dia) pelas duas passadas da aeronave neste aeroporto, para mim está muito claro que a estratégia de médio prazo para a RG está no mercado externo. No caso de linhas alimentadoras para GRU, a informação que tenho é que neste caso pode ser emitido bilhete GOL na perna doméstica. Na observação de 67 arrumadinho, também discordo: ano passado fui 06 vezes a USA, entrando por Dallas e MIA com AA. Em todas pedi para trocar o vôo quando oferecido em 777 por outro em que a aeronave fosse 767, visto que a business é muito, mas muito melhor que o T7. Semana passada fui a LIMA com a TACA em A321. Não dá para comparar, a aeronave é muito melhor que TAM, embora nunca se deva menosprezar a concorrência. É claro que a GOL está se prepoarando para sair da adolescência e ficar gente grande. E aí fica a pergunta Celso, quem é o diretor Netinho que em determinado vôo comentou com amigo que tinha ido fechar 22 Dreamliner...
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- CMTE.
- Mensagens: 511
- Registrado em: Dom Dez 19, 2004 09:45
- Localização: Brasília - DF
Acabar com a VARIG acredito que não vá. E sobre o lance de esfriar o desenvolvimento da empresa vejo isso mais como uma estratégia para pegar o mercado de surpresa do que congelar o desenvolvimento da empresa em si. E também sou favorável a crescer com cautela e sustentabilidade do que querer fazer bonito e ter vários vôos com aeronaves batendo lata. Exemplo de crescimento sustentável é a Webjet com a atual administração.
E sem falar também que o nicho de mercado da VARIG e da GOL são diferentes, enquanto o da primeira paga por serviços os da segunda pagam por preço e interessa para a GLAI ter em suas mãos dois nichos distintos do que um só.
E sem falar também que o nicho de mercado da VARIG e da GOL são diferentes, enquanto o da primeira paga por serviços os da segunda pagam por preço e interessa para a GLAI ter em suas mãos dois nichos distintos do que um só.
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- PC
- Mensagens: 245
- Registrado em: Qua Fev 23, 2005 22:13
Elmus e demais,
Li seu post com atençao. Entretanto ainda que os 22 787 venham, quando chegarem será uma ENORME diferença entre a TAM e a VRN. O grande trunfo de Constantino seria aproveitar o tempo e a força de marca para ressurgi-la.
O tempo caminha contra Constantino. Porém, o que me decepciona é que não há uma estrategia firme e rápida de crescimento e agora inclusive as rotas nitidamente rentaveis se tornaram em grande prejuizo.
Eu sinceramente estou muito pessimista sobre o futuro de VRN como empresa de ponta , brigando pela liderança do mercado, ainda que só no internacional.
abraço.
Li seu post com atençao. Entretanto ainda que os 22 787 venham, quando chegarem será uma ENORME diferença entre a TAM e a VRN. O grande trunfo de Constantino seria aproveitar o tempo e a força de marca para ressurgi-la.
O tempo caminha contra Constantino. Porém, o que me decepciona é que não há uma estrategia firme e rápida de crescimento e agora inclusive as rotas nitidamente rentaveis se tornaram em grande prejuizo.
Eu sinceramente estou muito pessimista sobre o futuro de VRN como empresa de ponta , brigando pela liderança do mercado, ainda que só no internacional.
abraço.
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- MASTER
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- Registrado em: Qui Jun 01, 2006 18:08
- Localização: Porto Alegre-RS
- Contato:
Olá amigos,
Eu sempre defendi o B767, mas não entendi por que o Constantino
não colocou nenhum B777 na rota de alemanhã e França, e do jeito
que ele está administrando a VARIG, a propria GOL poderia fazer
todas as rotas internacionais, aí eu me pergunto por que comprar
á VARIG, todas as rotas que ele tentou operar com nome VARIG
no internacional, não deu certo, o problema é ele ou é a VARIG!
sds,
Moises Propp
Eu sempre defendi o B767, mas não entendi por que o Constantino
não colocou nenhum B777 na rota de alemanhã e França, e do jeito
que ele está administrando a VARIG, a propria GOL poderia fazer
todas as rotas internacionais, aí eu me pergunto por que comprar
á VARIG, todas as rotas que ele tentou operar com nome VARIG
no internacional, não deu certo, o problema é ele ou é a VARIG!
sds,
Moises Propp
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- PC
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- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 19:10
- Localização: São Paulo
- Contato:
Se permitirem algumas considerações:
A saída da VRN de FRA/LON/ROM no momento é bastante sensata. Não está dando dinheiro, corta, repensa a estratégia Pelo que eu estou vendo, a VRN deve focar o mercado americano, em especial o latino americano que é bem mais rentável:
- Tarifas proporcionalmente bem superiores às cobradas para a Europa, sendo que a concorrência é menor - TAM praticamente inexistente, apenas por meio de code-share - e o produto oferecido é bem parecido com o da VRN (a LAN tem produto superior, mas isso ainda muda um futuro próximo - vejo a VRN seguindo a mesma tendência e oferecendo uma Business First);
- Pelas distâncias será possível melhor utilização dos 767, que NÃO é o avião indicado para vôos com mais de 8/9hs de duração - aposto que os 763 vão voar para EZE, CCS, BOG e eventualmente até LIM;
- Para 'chamar a atenção' de cias. aéreas estrangeiras para fechar parcerias será necessário em primeira linha possuir uma boa malha doméstica e sul-americana. Para nenhuma cia. aérea estrangeira interessa quantos vôos para a Europa ou a América do Norte uma empresa têm, mas sim o que pode oferecer por aqui.
- Tudo indica que o Jr. entendeu a mensagem e realmente vai focar o mercado doméstico e latino-americano pois já trocou os 738 usados que viriam para a VRN para a Gol e os 738SFP zero para a VRN.
- PAR e MAD são dois destinos fortíssimos na Europa e a VRN conseguiu por meio da Air France, Air Europa e Iberia parceiros por lá. Tanto em Londres, Frankfurt e Roma pode até ter acordos interline, mas os SPAs devem ser péssimos. Pessoalmente vejo perspectiva da Itália voltar por meio da Alitalia - vinculada à SkyTeam que está bem próxima do Grupo Gol - que está mudando suas operações para Roma. Frankfurt, sem um parceiro não serve para muita coisa - cerca de 70% dos passageiros são conexão. Ou seja, sem LH (onde a TAM é a menina dos olhos) não existe sentido em manter um vôo. Ainda acho que a Alemanha volte, por meio de uma parceria com a Air Berlin que possui um excelente produto doméstico e está expandindo a todo vapor, inclusive no mercado intercontinental (consolidou o mercado na Alemanha comprando LTU, DBA, Germania e Condor - essa última ainda não faz parte do grupo mas vai fazer em 2009). Quem sabe veremos a VRN voando para Düsseldorf no futuro. Londres também deve voltar - se a TAM realmente for para a Star Alliance (o que acredito deve ser anunciado ainda esse ano), a BA automaticamente abre as portas para VRN pois a TAM se veria forçada a repassar os passageiros a BMI. Com a BA com parceira, as portes se abrem em LHR... Vale lembrar que o próprio Constantino disse recentemente, sem parceiros não se voa para o exterior (a TAM aprendeu isso - lembram do vôo para FRA??? O avião adesivado durou mais que o vôo).
- Vemos uma aproximação do Grupo Gol com membros da Sky Team - Continental, Delta, Air France, KLM, Copa, etc. Parceiros fortes no Brasil. Air France possui excelente conexões para a Europa Ocidental, Ásia e Oriente Médio. KLM possui o melhor hub se alguém quer ir a algum destino secundário no Reino Unido (lembrando que LHR é péssimo). Com a Copa a VRN/Gol possuem acesso livre à América Central. NYC, próximo destino da VRN: parceiros fortes tanto em JFK como em EWR - sendo que a COA é considerada ao lado da JetBlue a empresa com o melhor produto doméstico. MEX: existe a Aeromexico... As perspectivas são boas.
- Sempre existe a possibilidade da Gol abrir uma parte do capital da VRN.
Pode ser que tenha esquecido alguma coisa... Se lembrar, escrevo.
Agora, uma coisa todo mundo têm que lembrar:
1) Primeiro objetivo do Jr: fazer a VRN rentável! Se não for rentável não adianta expandir! Por isso: Europa não estava rendendo dinheiro? Corta! Dói? Com certeza, mas precisa ser feito.
2) A expansão da VRN vai ser demorada - o próprio Jr. sabe disso, levará, por baixo 2-3 anos. Ninguém pode esperar que a VRN se aproxime da TAM agora. Isso simplesmente não vai acontecer de imediato. Lembrando que a própria TAM só cresceu no mercado no momento em que a VARIG deixou de operar em 2006. Quando entraram os vôos de Londres??? E os de Milão??? Madrid??? Ou seja, quanto tempo a TAM levou para expandir sua malha?
A TAM resolveu crescer agora para 'amassar' a Gol/VRN. Mas isso também têm um custo, a começar pela frota que começa a se despadronizar e custos tendem a aumentar.
Acredito, espero, que a VRN volte a crescer, mas isso NÃO vai acontecer da noite pro dia. Existem muitas variáveis... Tendências do mercado, implementação de sistemas Gol/Varig, etc.
Abs,
Marcelo
A saída da VRN de FRA/LON/ROM no momento é bastante sensata. Não está dando dinheiro, corta, repensa a estratégia Pelo que eu estou vendo, a VRN deve focar o mercado americano, em especial o latino americano que é bem mais rentável:
- Tarifas proporcionalmente bem superiores às cobradas para a Europa, sendo que a concorrência é menor - TAM praticamente inexistente, apenas por meio de code-share - e o produto oferecido é bem parecido com o da VRN (a LAN tem produto superior, mas isso ainda muda um futuro próximo - vejo a VRN seguindo a mesma tendência e oferecendo uma Business First);
- Pelas distâncias será possível melhor utilização dos 767, que NÃO é o avião indicado para vôos com mais de 8/9hs de duração - aposto que os 763 vão voar para EZE, CCS, BOG e eventualmente até LIM;
- Para 'chamar a atenção' de cias. aéreas estrangeiras para fechar parcerias será necessário em primeira linha possuir uma boa malha doméstica e sul-americana. Para nenhuma cia. aérea estrangeira interessa quantos vôos para a Europa ou a América do Norte uma empresa têm, mas sim o que pode oferecer por aqui.
- Tudo indica que o Jr. entendeu a mensagem e realmente vai focar o mercado doméstico e latino-americano pois já trocou os 738 usados que viriam para a VRN para a Gol e os 738SFP zero para a VRN.
- PAR e MAD são dois destinos fortíssimos na Europa e a VRN conseguiu por meio da Air France, Air Europa e Iberia parceiros por lá. Tanto em Londres, Frankfurt e Roma pode até ter acordos interline, mas os SPAs devem ser péssimos. Pessoalmente vejo perspectiva da Itália voltar por meio da Alitalia - vinculada à SkyTeam que está bem próxima do Grupo Gol - que está mudando suas operações para Roma. Frankfurt, sem um parceiro não serve para muita coisa - cerca de 70% dos passageiros são conexão. Ou seja, sem LH (onde a TAM é a menina dos olhos) não existe sentido em manter um vôo. Ainda acho que a Alemanha volte, por meio de uma parceria com a Air Berlin que possui um excelente produto doméstico e está expandindo a todo vapor, inclusive no mercado intercontinental (consolidou o mercado na Alemanha comprando LTU, DBA, Germania e Condor - essa última ainda não faz parte do grupo mas vai fazer em 2009). Quem sabe veremos a VRN voando para Düsseldorf no futuro. Londres também deve voltar - se a TAM realmente for para a Star Alliance (o que acredito deve ser anunciado ainda esse ano), a BA automaticamente abre as portas para VRN pois a TAM se veria forçada a repassar os passageiros a BMI. Com a BA com parceira, as portes se abrem em LHR... Vale lembrar que o próprio Constantino disse recentemente, sem parceiros não se voa para o exterior (a TAM aprendeu isso - lembram do vôo para FRA??? O avião adesivado durou mais que o vôo).
- Vemos uma aproximação do Grupo Gol com membros da Sky Team - Continental, Delta, Air France, KLM, Copa, etc. Parceiros fortes no Brasil. Air France possui excelente conexões para a Europa Ocidental, Ásia e Oriente Médio. KLM possui o melhor hub se alguém quer ir a algum destino secundário no Reino Unido (lembrando que LHR é péssimo). Com a Copa a VRN/Gol possuem acesso livre à América Central. NYC, próximo destino da VRN: parceiros fortes tanto em JFK como em EWR - sendo que a COA é considerada ao lado da JetBlue a empresa com o melhor produto doméstico. MEX: existe a Aeromexico... As perspectivas são boas.
- Sempre existe a possibilidade da Gol abrir uma parte do capital da VRN.
Pode ser que tenha esquecido alguma coisa... Se lembrar, escrevo.
Agora, uma coisa todo mundo têm que lembrar:
1) Primeiro objetivo do Jr: fazer a VRN rentável! Se não for rentável não adianta expandir! Por isso: Europa não estava rendendo dinheiro? Corta! Dói? Com certeza, mas precisa ser feito.
2) A expansão da VRN vai ser demorada - o próprio Jr. sabe disso, levará, por baixo 2-3 anos. Ninguém pode esperar que a VRN se aproxime da TAM agora. Isso simplesmente não vai acontecer de imediato. Lembrando que a própria TAM só cresceu no mercado no momento em que a VARIG deixou de operar em 2006. Quando entraram os vôos de Londres??? E os de Milão??? Madrid??? Ou seja, quanto tempo a TAM levou para expandir sua malha?
A TAM resolveu crescer agora para 'amassar' a Gol/VRN. Mas isso também têm um custo, a começar pela frota que começa a se despadronizar e custos tendem a aumentar.
Acredito, espero, que a VRN volte a crescer, mas isso NÃO vai acontecer da noite pro dia. Existem muitas variáveis... Tendências do mercado, implementação de sistemas Gol/Varig, etc.
Abs,
Marcelo
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- PC
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Marcelo
Penso como voce, mas estou um pouco mais pessimista.
Repensa a estrategia e ................ e fica parado nao da!
O mercado latino americano no momento pode ser mais rentaval, mas é latinho americano perto do EUROPA E USA.
767 NA AM DO SUL sera otimo, confortavel, etc.
No mais concordo contigo, mas A VRN como empresa para brigar com a TAM vai , SE CONSEGUIR, levar muitos 3 anos que voce supoe.
abraço.
Penso como voce, mas estou um pouco mais pessimista.
Repensa a estrategia e ................ e fica parado nao da!
O mercado latino americano no momento pode ser mais rentaval, mas é latinho americano perto do EUROPA E USA.
767 NA AM DO SUL sera otimo, confortavel, etc.
No mais concordo contigo, mas A VRN como empresa para brigar com a TAM vai , SE CONSEGUIR, levar muitos 3 anos que voce supoe.
abraço.
Marcelo,
Até que olhando a coisa do modo como você falou, começa a fazer algum sentido. O problema é que se sente que há uma incompetência, uma letargia em alguns setores da Varig. Parece que a empresa cresceu sem rumo, e esse foi o real motivo não do fracasso, eu diria, do "não sucesso" dos vôos cancelados.
O Jr. tem que botar na cabeça que uma coisa é uma low cost, que tem vendas centralizadas na internet, pode voar sozinha, sem parceria com ninguém, pois opera em mercados restritos.
Outra coisa é uma empresa intercontinental, em que conectividade, parcerias com outras empresas, e principalmente, estar na boca dos agentes de viagens, é fundamental. Percebeu-se também nos últimos tempos que houve a carência de uma política tarifária mais adequada.
Outra, quando da compra, o Jr ia a imprensa e se gabava de falar que cortaria os mimos da primeira classe e executiva, sendo que a primeira seria abolida. Algumas vezes nos últimos meses vi anúncio no site da Varig de promoção de classe executiva. Era algo como Paris classe executiva US$ 2999. Eu acredito que na sua maioria, o passageiro C não é sensível a promoções pela internet, e declarações como a redução dos mimos, só os afastam da escolha de uma empresa.
O passageiro até agora não vê nenhum benefício real da relação Gol/Varig. Benefício seria um passageiro embarcar em Londrina pela Gol e desembarcar na Europa pela Varig, tudo com um check in, um bilhete. Cadê isso?
Celso,
Alguma informação sobre em que pé anda a aprovação da compra pelo Cade? E as próximas aeronaves a chegar para a VRN, alguma informação mais atualizada?
Abraços!
Até que olhando a coisa do modo como você falou, começa a fazer algum sentido. O problema é que se sente que há uma incompetência, uma letargia em alguns setores da Varig. Parece que a empresa cresceu sem rumo, e esse foi o real motivo não do fracasso, eu diria, do "não sucesso" dos vôos cancelados.
O Jr. tem que botar na cabeça que uma coisa é uma low cost, que tem vendas centralizadas na internet, pode voar sozinha, sem parceria com ninguém, pois opera em mercados restritos.
Outra coisa é uma empresa intercontinental, em que conectividade, parcerias com outras empresas, e principalmente, estar na boca dos agentes de viagens, é fundamental. Percebeu-se também nos últimos tempos que houve a carência de uma política tarifária mais adequada.
Outra, quando da compra, o Jr ia a imprensa e se gabava de falar que cortaria os mimos da primeira classe e executiva, sendo que a primeira seria abolida. Algumas vezes nos últimos meses vi anúncio no site da Varig de promoção de classe executiva. Era algo como Paris classe executiva US$ 2999. Eu acredito que na sua maioria, o passageiro C não é sensível a promoções pela internet, e declarações como a redução dos mimos, só os afastam da escolha de uma empresa.
O passageiro até agora não vê nenhum benefício real da relação Gol/Varig. Benefício seria um passageiro embarcar em Londrina pela Gol e desembarcar na Europa pela Varig, tudo com um check in, um bilhete. Cadê isso?
Celso,
Alguma informação sobre em que pé anda a aprovação da compra pelo Cade? E as próximas aeronaves a chegar para a VRN, alguma informação mais atualizada?
Abraços!
- emferrari
- MASTER
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E a bagunca de cancelar voos e mudar horarios continua (mudaram 4 voos meus hoje):
Vôo 1 - Domingo, 9 de Março de 2008
Status: impossível, não opera
Partida: 09:55 São Paulo, Brasil - Congonhas
Chegada: 10:40 Curitiba, Brasil - Afonso Pena
E não avisam, tem que ficar monitorando o checkmytrip seguido....
Vôo 1 - Domingo, 9 de Março de 2008
Status: impossível, não opera
Partida: 09:55 São Paulo, Brasil - Congonhas
Chegada: 10:40 Curitiba, Brasil - Afonso Pena
E não avisam, tem que ficar monitorando o checkmytrip seguido....
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- MASTER
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- CMTE.
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Marcelo,
Sábias colocações sobre a VRN. Até o momento foi uma das coisas mais plausíveis que pude ler e que vejo que é o cenário mais provável para a empresa. E também sou defensor da idéia que é melhor ser pequeno mas ter rentabilidade do que ser grande e dar prejuízo. Veja o exemplo da Webjet que vem fazendo bonito no mercado.
Sábias colocações sobre a VRN. Até o momento foi uma das coisas mais plausíveis que pude ler e que vejo que é o cenário mais provável para a empresa. E também sou defensor da idéia que é melhor ser pequeno mas ter rentabilidade do que ser grande e dar prejuízo. Veja o exemplo da Webjet que vem fazendo bonito no mercado.
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- MASTER
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- CMTE.
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GOL E VARIG VOANDO JUNTAS
Será que a GOL/VRG será no futuro igual a VARIG/CRUZEIRO VOANDO JUNTAS?? acho que esta meio enrolado o negocio é melhor esperar pois sao empresas diferentes.
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- PC
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- Registrado em: Dom Fev 27, 2005 14:39
Marcelo,
Análise impecável, concordo plenamente, mas estou ficando um tanto inquieto com estas mudanças de foco do Jr. O importante é se ele entendeu a mensagem mesmo (espero que sim!).
Todos,
Espero que seja só pano preto, mas o Jr. falou com bastante convicção que nao vai abrir novas bases este ano, apenas reforçar vôos da "nova malha" que já estaria no ar. Bom, seria bom se fizesse, mas se mesmo nao fazendo, basta ligar, e rápido GIG-GRU-POA-BSB-CWB-CNF entre si, e acrescentar mais destinos da Am Latina, como MVD e LIM, ou nunca vai ter ocupação em vôo intercontinental nenhum!
Ainda tenho dúvida se não seria interessante botar 8 assentos de executiva nos 738 para operar nacional....isso não é "mais do que voar"?
E a pergunta que nao quer calar (apenas para voltar ao topico inicial) cadê o resto dos NG? 8)
Abs,
Francesconi
Análise impecável, concordo plenamente, mas estou ficando um tanto inquieto com estas mudanças de foco do Jr. O importante é se ele entendeu a mensagem mesmo (espero que sim!).
Todos,
Espero que seja só pano preto, mas o Jr. falou com bastante convicção que nao vai abrir novas bases este ano, apenas reforçar vôos da "nova malha" que já estaria no ar. Bom, seria bom se fizesse, mas se mesmo nao fazendo, basta ligar, e rápido GIG-GRU-POA-BSB-CWB-CNF entre si, e acrescentar mais destinos da Am Latina, como MVD e LIM, ou nunca vai ter ocupação em vôo intercontinental nenhum!
Ainda tenho dúvida se não seria interessante botar 8 assentos de executiva nos 738 para operar nacional....isso não é "mais do que voar"?
E a pergunta que nao quer calar (apenas para voltar ao topico inicial) cadê o resto dos NG? 8)
Abs,
Francesconi
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- MASTER
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- Registrado em: Qui Jan 06, 2005 11:58
- Localização: São Leopoldo - RS Floripa Santinho - SC
No dia 29, uma notícia causou surpresa na aviação. A Gol, controladora da VRG Linhas Aéreas S.A., anunciou uma profunda alteração no seu plano estratégico. A nota explicava, textualmente:
"A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A., controladora das companhias aéreas brasileiras GOL Transportes Aéreos S.A. e VRG Linhas Aéreas S.A., anuncia alterações no seu plano estratégico. A medida, que prevê a otimização da malha, tem por objetivo o aumento da eficiência e o aprimoramento da qualidade dos serviços. A partir de março, a Empresa vai concentrar seu serviço de longo curso do Brasil para Europa em dois destinos, oferecendo conexões para outras cidades via companhias aéreas parceiras. A VRG operará vôos diretos com aeronaves Boeing 767-300ER para Aeroporto de Charles de Gaulle, Paris, onde tem acordo de interline com o grupo Air France-KLM, e para Aeroporto de Barajas Madri, onde possui acordo de code-share com a Air Europa e de interline com a Iberia. A nova estratégia de negócios prevê a suspensão dos vôos diretos para Londres, a partir de 01/março; Frankfurt e Roma, a partir de 29/março."
Lembrei de uma máxima do meu pai: "Pior do que mudar de idéia, é não ter idéia para mudar." É o caso da VRG que, para efeitos de uso público (e junto às autoridades aeronáuticas no Brasil e no exterior), opera sob a marca Varig.
Vamos deixar claro o seguinte: a Varig, aquela Varig, não existe mais. Kaput. Acabou naquele triste leilão no hangar do aeroporto Santos Dumont, em julho de 2006. A Varig de Berta, Erik de Carvalho, do caviar e do jumbo, do Dornier Wal e do Electra, da loja dos Champs Elysées aos churrascos no espeto a bordo? Essa não existe mais. Em seu lugar, existe uma operação mais enxuta, racional, focada no lucro. Saiu o glamour, entraram as implacáveis leis de mercado. Vão-se os anos dourados de finesse e classe, entram pessoas de chinelo e bermuda rumo a Paris.
Tenho uma tese que repito à exaustão. Lá vai ela de novo: companhia aérea quando pára, não volta. A Varig parou em julho de 2006 e por lá ficou. Foi vendida para a Volo do Brasil, que a repassou por US$ 285 milhões para o Grupo Gol em março de 2007. Mudaram as cores, a frota, as rotas, o padrão de serviços. Só não mudou o nome. Pode-se mesmo achar que a companhia ainda é a velha e boa Varig?
Claro que não. E digo mais: é melhor assim. Sabe porque? Porque o mundo atual não merece uma companhia como um dia a Varig foi. É isso mesmo. A classe, dignidade, seriedade, competência técnica, rigor operacional, elegância no trato, urbanidade de funcionários, cosmopolitanismo de comissários dantanho, isso tudo combina com o passageiro de hoje em dia? Combina?
Desligue o computador e vá para o aeroporto mais próximo de você. Para não achar que estou de marcação, ou que parei no tempo, encoste num balcão de primeira classe, check-in de qualquer vôo internacional, e observe a estampa dos passageiros. Aqui no Brasil ou em Paris, Cingapura, Tóquio, Los Angeles. Você vai ver que voar, bem, voar virou outra coisa. Viajar deixou de ser uma arte. Não foram as empresas que perderam o glamour. Foram as pessoas. Observe as roupas, as atitudes, repare nas conversas. Voce vai ver um bando de gente isolando-se atrás de palmtops, ipods, blackberries, laptops, noise-cancelling-earphones e outros gadgets que não têm tradução para a língua de Camões.
Yeah baby, viajar virou um sistema de transporte encarregado de despachar, aos quatro cantos do mundo, a tribo dos Tecno-Zumbis. Gente que se isola do assento ao lado, ignora o comissário, esnoba o atendente de balcão. Todos muito "ocupados". Pessoas "muito importantes". Gente que trabalha durante o vôo, voa durante a reunião, fala ao celular enquanto come. Gente que não interage, que não saboreia, que não tem educação para desfrutar cada momento da vida. Gente que não compreende, não valoriza, não conhece ou se esqueceu da classe, da elegância, do quão especial eram as viagens aéreas de longo curso. Gente que simplesmente não saberia dar valor ao nível de serviço que um dia a Varig prestou.
Mudou tudo, pessoal. Hoje o passageiro quer comodidade, capacidade de escolha e privacidade. Vêm muito atrás, na escala de prioridades, o vinho servido, a receita do prato, a decoração da sobremesa. Dê aos distintos uma poltrona que reclina, com 187 pontos de conexão para os gadgets em epígrafe, e... voilá: Ah, isso é que é um bom serviço! Até porque, para saborear um vinho, desfrutar um prato, é preciso educação. Para ligar um palmtop, basta ter informação.
Para gente assim é que trabalham as companhias aéreas de hoje em dia. Com pragmatismo e busca incessante de resultados. Não estão dando dinheiro as rotas da Europa? Corta elas, cara-pálida. E corta já. Não dá para ficar lamentando, pensando "Puxa, a Varig sai de Frankfurt, único destino na Europa que serviu, sem interrupções, desde fevereiro de 1965." A VRG é quem abandonou essas rotas, em busca de serviços mais rentáveis. A Varig, repito, parou em 2006.
Quer saber? É assim que tem que ser. Se as rotas da Europa não dão retorno, bota os aviões para voar para Miami, New York, ou para outro destino onde os passageiros queiram ir - e paguem por isso. Pode apostar que a VRG voará para os Estados Unidos antes do previsto, provavelmente no primeiro semestre de 2008.
Então, permita-me reescrever o enunciado de seu comunicado, dona Gol. O que mudou foi a tática: ao invés de voar perdendo dinheiro para a Europa, voemos ganhando dinheiro onde for possível. A estratégia continua igual: rentabilizar ao máximo cada parafuso, cada Boeing, cada hora/homem dos colaboradores da empresa.
Foi seguindo essa "estratégia" que a Gol prosperou. Foi ignorando essa "estratégia" que a Varig desapareceu.
G. Beting
04/02/2008
que venha MIA NYC!
"A GOL Linhas Aéreas Inteligentes S.A., controladora das companhias aéreas brasileiras GOL Transportes Aéreos S.A. e VRG Linhas Aéreas S.A., anuncia alterações no seu plano estratégico. A medida, que prevê a otimização da malha, tem por objetivo o aumento da eficiência e o aprimoramento da qualidade dos serviços. A partir de março, a Empresa vai concentrar seu serviço de longo curso do Brasil para Europa em dois destinos, oferecendo conexões para outras cidades via companhias aéreas parceiras. A VRG operará vôos diretos com aeronaves Boeing 767-300ER para Aeroporto de Charles de Gaulle, Paris, onde tem acordo de interline com o grupo Air France-KLM, e para Aeroporto de Barajas Madri, onde possui acordo de code-share com a Air Europa e de interline com a Iberia. A nova estratégia de negócios prevê a suspensão dos vôos diretos para Londres, a partir de 01/março; Frankfurt e Roma, a partir de 29/março."
Lembrei de uma máxima do meu pai: "Pior do que mudar de idéia, é não ter idéia para mudar." É o caso da VRG que, para efeitos de uso público (e junto às autoridades aeronáuticas no Brasil e no exterior), opera sob a marca Varig.
Vamos deixar claro o seguinte: a Varig, aquela Varig, não existe mais. Kaput. Acabou naquele triste leilão no hangar do aeroporto Santos Dumont, em julho de 2006. A Varig de Berta, Erik de Carvalho, do caviar e do jumbo, do Dornier Wal e do Electra, da loja dos Champs Elysées aos churrascos no espeto a bordo? Essa não existe mais. Em seu lugar, existe uma operação mais enxuta, racional, focada no lucro. Saiu o glamour, entraram as implacáveis leis de mercado. Vão-se os anos dourados de finesse e classe, entram pessoas de chinelo e bermuda rumo a Paris.
Tenho uma tese que repito à exaustão. Lá vai ela de novo: companhia aérea quando pára, não volta. A Varig parou em julho de 2006 e por lá ficou. Foi vendida para a Volo do Brasil, que a repassou por US$ 285 milhões para o Grupo Gol em março de 2007. Mudaram as cores, a frota, as rotas, o padrão de serviços. Só não mudou o nome. Pode-se mesmo achar que a companhia ainda é a velha e boa Varig?
Claro que não. E digo mais: é melhor assim. Sabe porque? Porque o mundo atual não merece uma companhia como um dia a Varig foi. É isso mesmo. A classe, dignidade, seriedade, competência técnica, rigor operacional, elegância no trato, urbanidade de funcionários, cosmopolitanismo de comissários dantanho, isso tudo combina com o passageiro de hoje em dia? Combina?
Desligue o computador e vá para o aeroporto mais próximo de você. Para não achar que estou de marcação, ou que parei no tempo, encoste num balcão de primeira classe, check-in de qualquer vôo internacional, e observe a estampa dos passageiros. Aqui no Brasil ou em Paris, Cingapura, Tóquio, Los Angeles. Você vai ver que voar, bem, voar virou outra coisa. Viajar deixou de ser uma arte. Não foram as empresas que perderam o glamour. Foram as pessoas. Observe as roupas, as atitudes, repare nas conversas. Voce vai ver um bando de gente isolando-se atrás de palmtops, ipods, blackberries, laptops, noise-cancelling-earphones e outros gadgets que não têm tradução para a língua de Camões.
Yeah baby, viajar virou um sistema de transporte encarregado de despachar, aos quatro cantos do mundo, a tribo dos Tecno-Zumbis. Gente que se isola do assento ao lado, ignora o comissário, esnoba o atendente de balcão. Todos muito "ocupados". Pessoas "muito importantes". Gente que trabalha durante o vôo, voa durante a reunião, fala ao celular enquanto come. Gente que não interage, que não saboreia, que não tem educação para desfrutar cada momento da vida. Gente que não compreende, não valoriza, não conhece ou se esqueceu da classe, da elegância, do quão especial eram as viagens aéreas de longo curso. Gente que simplesmente não saberia dar valor ao nível de serviço que um dia a Varig prestou.
Mudou tudo, pessoal. Hoje o passageiro quer comodidade, capacidade de escolha e privacidade. Vêm muito atrás, na escala de prioridades, o vinho servido, a receita do prato, a decoração da sobremesa. Dê aos distintos uma poltrona que reclina, com 187 pontos de conexão para os gadgets em epígrafe, e... voilá: Ah, isso é que é um bom serviço! Até porque, para saborear um vinho, desfrutar um prato, é preciso educação. Para ligar um palmtop, basta ter informação.
Para gente assim é que trabalham as companhias aéreas de hoje em dia. Com pragmatismo e busca incessante de resultados. Não estão dando dinheiro as rotas da Europa? Corta elas, cara-pálida. E corta já. Não dá para ficar lamentando, pensando "Puxa, a Varig sai de Frankfurt, único destino na Europa que serviu, sem interrupções, desde fevereiro de 1965." A VRG é quem abandonou essas rotas, em busca de serviços mais rentáveis. A Varig, repito, parou em 2006.
Quer saber? É assim que tem que ser. Se as rotas da Europa não dão retorno, bota os aviões para voar para Miami, New York, ou para outro destino onde os passageiros queiram ir - e paguem por isso. Pode apostar que a VRG voará para os Estados Unidos antes do previsto, provavelmente no primeiro semestre de 2008.
Então, permita-me reescrever o enunciado de seu comunicado, dona Gol. O que mudou foi a tática: ao invés de voar perdendo dinheiro para a Europa, voemos ganhando dinheiro onde for possível. A estratégia continua igual: rentabilizar ao máximo cada parafuso, cada Boeing, cada hora/homem dos colaboradores da empresa.
Foi seguindo essa "estratégia" que a Gol prosperou. Foi ignorando essa "estratégia" que a Varig desapareceu.
G. Beting
04/02/2008
que venha MIA NYC!
Minhas fotos no A.net
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