Vasp só pode operar sete aeronaves

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Vasp só pode operar sete aeronaves

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Vasp só pode operar sete aeronaves
Outros dez jatos da companhia estão em desacordo com norma

A frota da Vasp autorizada pelo DAC (Departamento de Aviação Civil) a voar no espaço aéreo brasileiro comumente utilizado em vôos comerciais se restringe, desde o último dia 20, a sete aeronaves, das 17 que possui.

Dessas sete, só três estavam sendo utilizadas regularmente pela companhia, segundo a Folha apurou. Essa restrição é conseqüência da entrada em vigor de uma norma internacional que reduz pela metade a distância permitida entre dois aviões em vôo.

Apesar de ter perdido a licença para as últimas oito linhas que ainda operava, a Vasp poderá vir a utilizar essas aeronaves em vôos fretados, desde que a empresa apresente um plano para as autoridades do setor.

O objetivo da medida, da Oaci (Organização de Aviação Civil Internacional), é possibilitar maior volume de tráfego por meio de uma separação vertical menor entre aeronaves.

O problema é que, para que a norma possa valer, cada avião tem que sofrer adaptações técnicas, como a instalação de um determinado tipo de altímetro, que o dote de maior sensibilidade para identificar em qual altura está voando. Se cumprir essas determinações, consegue o certificado.

A Vasp conseguiu certificar quatro Boeing 737-300 e três A300 para a operação. No caso dos Boeing 737-200, que compõem a maior parte da frota da empresa -até o final do ano passado, a aérea voava com 11 desses aviões-, que são muito mais antigos, a empresa não conseguiu a certificação até agora, segundo o DAC.

Alternativa

A aérea pode, se tiver autorização do Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), voar com essas aeronaves em uma altitude abaixo da delimitada pelo DAC. Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, tal procedimento aumentaria o gasto com combustíveis.

Há anos a Vasp tenta renovar sua frota, muito antiga, mas não consegue financiamento para trazer novos aviões.

No final do ano passado, o DAC tirou de operação seis 737-200 da aérea que, segundo o órgão, não estavam cumprindo as exigências técnicas da Boeing para esse modelo de aeronave, que começou a ser fabricado em 1961.

Deterioração

Até há alguns meses, alguns 737-200 da Vasp voavam, sob monitoração do DAC, sem um equipamento chamado Unidade Auxiliar de Força, que é um gerador extra de energia para a aeronave. O departamento permitia a situação -apesar de estabelecer prazos para a aérea regularizar as aeronaves- porque o equipamento não é considerado primordial para o vôo.

Procurada pela reportagem para falar sobre o problema, a Vasp não comentou o assunto. (Maeli Prado)

Fonte: Folha de S. Paulo - 27/01/2005
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