TAAG: Falta segurança já tinha obrigado à paragem do B-737

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Marcelo Areias
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TAAG: Falta segurança já tinha obrigado à paragem do B-737

Mensagem por Marcelo Areias »

TAAG: Falta segurança já tinha obrigado à paragem do B-737


O Ministério dos Transportes de Angola obrigou a TAAG no final de 2006 a fazer a manutenção de quatro dos seus cinco aviões Boeing 737, considerando estar em causa a segurança dos passageiros.


A situação levou a que a transportadora aérea angolana, que na quinta-feira viu despenhar-se um 737 na aterragem no aeroporto de M´Banza Congo, tivesse no início de Novembro a frota de voos domésticos e regionais reduzida a um 737, em condições para voar, e um Embraer 145, alugado.

Dezenas de voos internos e regionais foram cancelados, e muitos passageiros viram-se forçados a recorrer a transportadoras aéreas privadas.

A 20 de Outubro, a transportadora angolana chegou mesmo a suspender temporariamente todos os voos domésticos e regionais por falta de aviões.

O vice-ministro dos Transportes, Hélder Preza, afirmava então à imprensa angolana que a proibição era necessária para «prevenir acidentes e garantir a realização dos voos com a máxima segurança e em condições técnicas adequadas».

«Não tivemos outra alternativa que não fosse proibir os aviões de voar. A TAAG deveria ter programado atempadamente para as suas aeronaves o que se designa por revisão de classe C», criticava.

A revisão em causa é obrigatória entre 200 e 300 horas de voo de cada avião, de forma a garantir a correcta manutenção dos equipamentos e, consequentemente, a segurança de pessoas e bens.

A TAAG, dizia o governante, estava a ter dificuldades em encontrar empresas capazes de fazer os trabalhos de manutenção.

«As empresas contactadas têm a sua agenda preenchida, não estando disponíveis para atender os aviões da TAAG, o que só deverá acontecer no início do próximo ano», dizia.

«Enquanto essa revisão não se realizar, os aviões continuarão proibidos de voar», salientava.

A TAAG possui cinco Boeing 737, que asseguram as ligações de Luanda para as principais capitais provinciais e são também utilizados nas ligações internacionais regionais.

A 11 de Novembro, a transportadora recebeu cinco novos aparelhos Boeing - três 737-700 e dois 777-200 - o que contribuiu para colmatar alguns dos efeitos da paragem forçada.

Os novos 737-700 podem realizar as rotas regionais, mas não as internas, já que nem todos os aeroportos existentes no país estão adaptados.

Os 777-200 servem as rotas internacionais, numa primeira fase para Lisboa e Paris.

A TAAG possui actualmente uma frota de sete aviões, que inclui dois Boeing 747-300 Combi para transporte de carga e passageiros.

O último balanço indica que o acidente de M´Banza Congo, na província do Zaire, causou 5 mortos, 66 feridos, 8 dos quais em estado grave.

O Ministério dos Transportes angolano anunciou a criação de uma comissão de inquérito para apurar as causas do acidente do avião da TAAG em M´banza Congo.

Esta comissão é composta por médicos, altos funcionários da TAAG e da Empresa Nacional de Navegação Aérea.

Os técnicos estão já a trabalhar na caixa negra do aparelho, entretanto recuperada.

Diário Digital / Lusa
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TAAG foi obrigada a parar em 2006 para manutenção

Mensagem por Marcelo Areias »

TAAG foi obrigada a parar em 2006 para manutenção
Diário de Notícias


SUSANA SALVADOR

Governo angolano considerou que havia problemas de segurança
"Prevenir acidentes e garantir a realização dos voos com a máxima segurança e em condições técnicas adequadas." Foram estas as razões apontadas em finais do ano passado pelo vice-ministro dos Transportes angolano, Hélder Preza, para obrigar a companhia aérea TAAG a fazer a manutenção de quatro dos seus cinco aviões Boeing 737. Um deles esteve envolvido no acidente de quinta-feira, no aeroporto de Mbanza Congo, na província do Zaire.

Em finais de Outubro de 2006, os voos da TAAG chegaram a ser suspensos temporariamente por falta de frota. Em Novembro, a companhia dispunha de apenas um aparelho em condições de voar e de um Embraer 145, alugado, para garantir os voos internos, indicava ontem a agência Lusa. Como consequência, dezenas de voos internos e regionais foram cancelados e os passageiros obrigados a recorrer a outras companhias.

"Não tivemos outra alternativa que não fosse proibir os aviões de voar. A TAAG deveria ter programado atempadamente para as suas aeronaves o que se designa por revisão de classe C", afirmou então Preza. Esta revisão é obrigatória entre as 200 e as 300 horas de voo mas a companhia estaria a ter dificuldades em contratar uma empresa para a fazer.

A Comissão Europeia colocou esta semana a TAAG na "lista negra" das companhias aéreas impedidas de voar para a UE. Esta proibição, que deverá entrar em vigor assim que a lista seja publicada (provavelmente na próxima semana), vai afectar dez ligações semanais com Lisboa.

Contactado pelo DN, o porta-voz da TAP, António Monteiro, indicou que a companhia aérea portuguesa não pode reforçar a sua rota para Luanda e que este é um problema que se põe às autoridades de Angola. A TAP inicia na terça-feira o seu quinto voo semanal para a capital angolana, sendo que todas as ligações são efectuadas no aparelho de maior capacidade da companhia, o Boeing A-340 (274 passageiros).Com LUSA
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