Atenção! Congonhas: proibida operação de Fokker e Boeings

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rafaelguimaraes
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Atenção! Congonhas: proibida operação de Fokker e Boeings

Mensagem por rafaelguimaraes »

Será verdade isso? 737-700??? Ele tem performance melhor do que os -300, não? Vai entender...

As cias aéreas precisam mostrar que a INFRAZERO é a verdadeira culpada por tudo isso, pois cobra do passageiro e das cias e não investe ONDE DEVE!!!

Congonhas: proibida operação de Fokker e Boeings
Jeferson Ribeiro
Direto de São Paulo


A Justiça Federal de São Paulo determinou, no início da noite desta segunda-feira, que, a partir da 0h do dia 8 de fevereiro, ficam proibidas as operações dos aviões Fokker 100 e dos Boeing 737-800 e 737-700 no aeroporto de Congonhas. A Justiça pediu ainda informações adicionais sobre o funcionamento dos Boeing 737-400 e pode também determinar o cancelamento de suas operações no maior aeroporto do país.
» Justiça pode interditar pista de Congonhas
» Estudo projeta colapso até 2015


A decisão surpreendeu o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, que não entendeu o porquê do cancelamento da operação dos Fokker 100, por exemplo. Segundo ele, são aviões leves e que pousam em pistas com piores condições que a de Congonhas, nos aeroportos do interior do País. Ele já esperava, por exemplo, o cancelamento das operações dos Boeings 737-800, que correriam mais riscos ao operar na pista danificada do aeroporto paulista, mas não pensava que outros Boeings, de menor porte, e Fokkers fossem impedidos de voar em Congonhas.

"Isso significa um caos. Estou preocupado com a imagem que a aviação brasileira terá lá fora. Não tenho idéia de porque o juiz tomou essa decisão, pois os documentos não estão na minha mão. Mas os advogados da empresa me informaram do conteúdo delas. Os detalhes vou saber amanhã", disse Pereira.

O brigadeiro disse ainda que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Infraero só recorrerão da decisão depois de se reunirem com o ministro da Defesa, Valdir Pires. Segundo ele, pelo menos uma empresa pode ter suas operações completamente afetadas pela decisão.

"A Ocean Air vai ser duramente afetada. Pode até sair do mercado, porque ela só opera com Fokker 100 e a maior parte de seu vôos está concentrada em Congonhas".

Redação Terra
rafaelguimaraes
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Para refletir...

Mensagem por rafaelguimaraes »

Por quê ao invés de dizer que uma empresa pode sair do mercado, o tal brigadeiro não diz que vai aplicar os recursos em caráter de urgência máxima na recuperação das pistas de CGH???

As vezes fico questionando o nível de nosso caráter ( Brasileiros de uma forma geral ), comparado ao de outros povos. Temos alguma coisa esquisita, algum "bug" neste "software" que nos faz um mal danado! Assistimos tudo, vemos o mesmo "filme" várias vezes, em que autoridades agem como se não fosse com eles e nada acontece...

"O brigadeiro disse ainda que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Infraero só recorrerão da decisão depois de se reunirem com o ministro da Defesa, Valdir Pires. Segundo ele, pelo menos uma empresa pode ter suas operações completamente afetadas pela decisão.

"A Ocean Air vai ser duramente afetada. Pode até sair do mercado, porque ela só opera com Fokker 100 e a maior parte de seu vôos está concentrada em Congonhas". "
marcato
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Mensagem por marcato »

Meu deus!
Eu só não vou ficar nervoso agora, pq existe uma enorme possibilidade dessa reportagem estar completamente errada.
Fernando Marcato

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AB3
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Mensagem por AB3 »

Já comentei o assunto em outro tópico, mas vou replicar a resposta minha aqui...

Engraçado são os Airbuses ficarem de fora... e pior vetarem o 737-800, sendo que a GOL já tem uma significativa frota de 737-800 com boa performance, ou simplesmente voltar ao passado e lembrar que nessa mesma pista, mesmo aeroporto e MESMA INFRAERO já operaram A300, B727-200, B737-200, CARAVELES, B727-100, B767-300, em vôos regulares!

Mas vamos ao repeteco da minha resposta

"País piada! E ainda tem empresa que põe na fuselagem que tem orgulho de ser brasileira pqp!

Bom vamos lá... bem tendencioso esse juiz, primeiro veta os 737 e F100, no entanto deixa os A320 livres da restrição.

Vamos concordar aqui que por ordem de leveza CGH deveria ser periogoso operar

1. B737-800
2. B737-400
3. AIRBUS A320
4. B737-700
5. B737-300
6. AIRBUS A319
7. B737-500
8. FOKKER 100

Ora bolas, o Fokker 100 é o ÚNICO em sua categoria a decolar com mais de 100 passageiros e pesar menos que 45 toneladas! Para o desconhecimento destes movedores da ação informo que o FOKKER 100, polêmico jato holândes, cujas 283 células construídas (inclui F70) tiveram 4 perdas totais (sendo 3 na TAM!!!!), possui o seu SPEED BRAKE na CAUDA, justamente permitindo aproximações e pousos a velocidades mais baixas, portanto mais seguros... o speed brake reduz a velocidade mas não quebra a sustenção, ISSO NO CASO ESPECÍFICO do Fokker 100.

Já os 737-800 da GOL, os da série GT... são preparados para pousos e decolagens justamente em pistas restritas... talvez aí eu possa supor que o grande perigo de CGH sejam os 737-400 e A320, mas ainda assim no PAÍS PIADA, basta lembrar que nos anos 80, Airbuses A300 e Boeing 767-200 operavam REGULARMENTE EM CGH!

Enfim... LAMENTÁVEL! Só no Brasil mesmo..."

Ainda complemento a fusão de posts, com que o F100 é TÃO INADEQUADO na visão destes sujeitos que lá fora está sendo caçado como ouro, vide KLM levando aeronaves que estavam aqui na TAM, AUSTRIAN ARROWS utilizando a aeronave exaustivamente e outras cias aéreas... enfim rídiculo!

Já já vão proibir os ATR42 e Fokker 50 em Congonhas... vão trocar a aviação de campo de marte vai para CGH e a de CGH vai para Marte...
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Mensagem por Manlio »

Se isso for verdade constato que nesse país aviação é piada, ou melhor, o país é uma piada! Ridículo, tenho vergonha de morar no país da incoerência!
_________

Um abraço,
Fabrizio Manlio
Afonso
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Mensagem por Afonso »

Desculpem.
Mas só tenho uma coisa a fazer.
:lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:
E para encerrar :shock:
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Mensagem por AB3 »

Calma Afonso rs... economize a risada, porque a tendência é piorar e você ficar com falta de riso, pois o circo aeronáutico chegou e não tem previsão de ir embora :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:
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Mensagem por Fernando Basto »

Só rindo :lol: pra não :cry:

ALÔ brasileiros, o último que sair, tranque a porta e jogue a chave FOORAAA ! :O.o:
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Mensagem por joaodemelo »

Interessante o ciclo vicioso que impera no Brasil. Devaneios da gloriosa justica brasileira (que de fato nao e eficiente nos casos em que afetam diretamente a populacao) vao e vem e assim caminha a aviacao brasileira e agora temos a tao sonhada ANAC que nada mais e que um poco de politicos com nenhuma formacao tecnica na aviacao. Enfim, essa historia todos nos conhecemos. Sem voltar muito tempo na historia, esta por acaso, eu vivi, no inicio de 2002 ocorria o mesmo problema em CGH, a pista foi recapeada nas vesperas do verao, e obviamente uma estacao chuvosa, e todos nos tinhamos que “dar nossos pulos” no calculo de peso de pouso ja que, obviamente, nao efetuaram o grooving na pista principal. Ate que resolveram fechar o aeroporto nos periodos em que, de fato, chovia sobre a pista. Ora, naquele tempo todos operavam com as devidas restricoes tecnicas e nao ocorreu nenhum acidente, a nao ser um Citation que varou a pista 35L na epoca e ninguem proibiu nenhuma aeronave de operar la! Interessante tambem e a proibicao vir nas vesperas do carnaval e com “embasamento tecnico” sobre variacoes especificas de determinado modelo de aeronave e afetam diretamente boa parte da malha de certas cias..
Se um 737-8 com o sistema de aumento de sustentacao (os A320 tambem tem um sistema semelhante) foram homologados a operar em SDU sem restricoes, baseado em que eles foram vetados em CGH? O F100, infelizmente ficou com sua imagem abalada e sempre sera visto como um aviao nao confiavel no Brasil e isso nao vai mudar.
Vamos aguardar o desenrolar dos fatos e as consequencias! Vamos ver como a inteligencia ira superar o orgulho nesse caso!
E assim caminha a aviacao brasileira! Alguem ai se lembra da piada sobre o inferno brasileiro?
:lol:
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Mensagem por arthuramaral_CGR »

Folha de São Paulo
Juiz barra Fokker e Boeing em Congonhas
Medida entra em vigor a partir de quinta-feira e atinge Varig, TAM, Gol e Ocean Air; Anac informa que recorrerá da decisão
Proibição pode causar novo caos nos aeroportos de todo o país às vésperas do Carnaval; ponte aérea deve operar normalmente
IURI DANTAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O juiz-substituto Ronald Carvalho Filho, da Justiça Federal de São Paulo, determinou ontem a suspensão de todos os vôos realizados por aeronaves modelo Fokker-100, Boeing-737/800 e Boeing-737/700 no aeroporto de Congonhas a partir da 0h de quinta. Notificada, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) afirmou que recorrerá da decisão.

A proibição dos vôos pode causar novo caos nos aeroportos de todo o país às vésperas do Carnaval. Todas as companhias aéreas são afetadas em maior ou menor medida. Os vôos da ponte aérea, por outro lado, devem continuar operando normalmente, pois utilizam aviões de outros modelos.

Se a decisão do juiz for mantida, Varig, BRA e Gol reduzirão sensivelmente seu tráfego no principal aeroporto do país. A Ocean Air opera com Fokker-100. A TAM, líder do mercado brasileiro, poderia continuar somente com seus Airbus e não mais com os Fokker-100 de sua frota.

Segundo a diretora da Anac, Denise Abreu, os aeroportos de Guarulhos e Viracopos teriam capacidade para absorver apenas 30% do tráfego. "[Se o recurso não der certo] Vamos chamar todas as empresas e repassar as linhas para outros aeroportos. Certamente haverá muito transtorno." Denise também demonstrou preocupação em relação à Oaci (Organização da Aviação Civil Internacional), que neste ano fará uma auditoria no país. E que, em razão dos problemas ocorridos desde o acidente com o Boeing da Gol -que matou 154 pessoas- e as sucessivas crises nos aeroportos, poderá rebaixar o Brasil de categoria na classificação da entidade.

Quando Congonhas reduz a capacidade ou interrompe suas atividades, há um efeito dominó em todos os vôos do país. Todas as companhias usam o aeroporto como ponto de apoio, onde fazem escala quando levam passageiros do Sul para o Norte do país, por exemplo. A decisão do juiz federal foi dada em resposta a um pedido do Ministério Público Federal feito há duas semanas. Por entender que a segurança dos passageiros estava em risco, a Procuradoria pediu o fechamento da pista principal do aeroporto.

De março de 2006 a janeiro deste ano, quatro aviões derraparam. A Anac, Infraero (estatal que administra os aeroportos do país) e a Aeronáutica avaliam que há segurança suficiente para a operação de todas as aeronaves na pista principal de Congonhas -que deverá passar por reforma neste ano. A procuradora da República Fernanda Taubemblatt declarou ontem que não foi informada oficialmente da decisão. "Eu já fico feliz [com a decisão do juiz] porque retirando essas aeronaves diminui os riscos de derrapagem e acidentes", afirmou a procuradora.

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Colaborou KLEBER TOMAZ , da Reportagem Local
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Folha de São Paulo
TAM afirma não ter sido informada
DA REPORTAGEM LOCAL

A TAM informou não ter sido comunicada oficialmente da decisão da Justiça até as 21h35 de ontem e, por isso, não poderia comentar o assunto.

As assessorias de imprensa da Gol, da Varig e da Infraero também foram procuradas na noite de ontem, mas ninguém foi localizado. Recados foram deixados, mas não houve resposta até o fechamento desta edição.
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Fonte: O Globo
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Fonte: Jornal do Brasil
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Fonte: Jornal do Brasil
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Mensagem por joaodemelo »

arthuramaral_CGR escreveu:Folha de São Paulo
TAM afirma não ter sido informada
DA REPORTAGEM LOCAL

A TAM informou não ter sido comunicada oficialmente da decisão da Justiça até as 21h35 de ontem e, por isso, não poderia comentar o assunto.

As assessorias de imprensa da Gol, da Varig e da Infraero também foram procuradas na noite de ontem, mas ninguém foi localizado. Recados foram deixados, mas não houve resposta até o fechamento desta edição.
Bom, se ate o presidente da republica alega nao ser informados dos fatos...

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Mensagem por arthuramaral_CGR »

05/02/2007 - 21h10m - Atualizado em 06/02/2007 - 03h13m

Juiz proíbe Fokker e Boeing em Congonhas
Para a Justiça Federal, pista de Congonhas é curta para Fokker e Boeing.
Decisão afeta diretamente operação de companhias como a Ocean Air.
Ardilhes Moreira

Do G1, em São Paulo, com informações da Agência Estado


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Problemas de drenagem provocam riscos para passageiros, afirma ação civil pública indeferida.


O juiz Ronald de Carvalho Filho, da 22ª Vara Cível Federal, negou nesta segunda-feira (5) o pedido feito pelo Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) para interdição da pista principal do Aeroporto Internacional de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista. Mas determinou, por motivos de segurança, que a partir de 8 de fevereiro, quinta-feira, as aeronaves Fokker 100, Boeing 737-700 e 737-800 sejam proibidas de usar o aeroporto.

O juiz avaliou documentos e relatórios enviados pela Anac e Infraero para decidir o mérito da ação civil pública. De acordo com a assessoria de imprensa da Justiça Federal (JF), a íntegra da decisão deve ser divulgada na terça-feira (6). Apesar de não ter determinado o fechamento, o juiz determinou que sejam tomadas algumas providências em relação às operações no aeroporto.

De acordo com a presidente substituta da Agência Nacional de Aviação (Anac), Denise Abreu, o juiz negou o fechamento, mas deferiu outros pedidos da ação movida pelo MPF. As operações devem continuar sendo interrompidas em caso de chuva forte e moderada. Além disso, as aeronaves não poderão pousar ou decolar em Congonhas. Nas próximas 72 horas, será divulgada a decisão sobre a operação do Boeing 737-400. "A decisão merece recurso para que possamos entender os critérios técnicos adotados por ele", afirma a presidente substituta da Anac.

A presidente substituta da Anac conta que no despacho o juiz determina que os três modelos de aeronaves (Fokker 100, Boeing 737-700 e 737-800) serão proibidas de operar no aeroporto a partir de 8 de fevereiro, pois, de acordo com o magistrado, essas aeronaves precisam de mais 20% de pista. "Vamos recorrer para salvaguardar o interesse dos passageiros, pois a decisão diminuiria muito a oferta em Congonhas e já existem passagens vendidas", afirma a presidente substituta.

Afetadas

Denise informou que a OceanAir será uma das companhias mais afetadas com a decisão porque a empresa só opera com Fokker-100 e a maior parte de seus vôos está concentrada no aeroporto de Congonhas.

O presidente da Ocean Air, Carlos Ebner, disse estar “surpreso” com a decisão. Ele afirmou que a empresa não irá se pronunciar oficialmente até ver o conteúdo da decisão judicial e que espera que ela tenha fundamentos técnicos.

A Gol também deve ter impactos sérios, pois sua frota é formada principalmente por Boeings 737-700 e 800, incluídos na restrição, além de alguns 737-300. Cerca de 30% dos vôos da companhia passam por Congonhas, conforme declaração dada pelo seu presidente, Constantino de Oliveira Junior, em teleconferência em 30 de janeiro.

Na ocasião, o executivo cogitou transferir alguns vôos de Congonhas para Guarulhos por causa das obras programadas para o final de fevereiro, quando a pista auxiliar de Congonhas sofrerá algumas melhorias. A pista principal, que apresenta os problemas de derrapagens em dias de chuva, só deverá ser reformada a partir de junho, segundo o cronograma atual da Infraero, que administra o aeroporto.

A medida da Justiça deverá ter menor impacto sobre TAM e Varig, que possuem poucas unidades de Fokker-100 (TAM) e Boeing 737-700 e 800 em suas frotas. A TAM opera principalmente modelos A-320 da Airbus, e a Varig, Boeing 737-300 e 400.

Problemas

A preocupação com as condições para pousos e decolagens no aeroporto aumentou em janeiro após incidentes envolvendo aviões em dias de chuva. Na segunda-feira (22), um em cada três vôos atrasou. Um dia antes, domingo (21),o aeroporto já teve que operar até às 2h por conta da água na pista. Na quinta-feira ( 18 ), na sexta-feira (19) e no sábado (20) a pista também teve que ser fechada em função da chuva.

Na terça-feira (17) um Boeing 737 da Varig derrapou e provocou a interdição da pista principal do aeroporto.
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Reportagem do Bom Dia Brasil - Globo:

http://video.globo.com/Videos/Player/No ... AS,00.html
Xavante

Mensagem por Xavante »

Pese o absurdo da história toda, não entendo em que a Varig
seria prejudicada. Ela só opera o 737-300 em Congonhas, e ele
é o único modelo 737 que não está na lista negra desse juiz aloprado.
Para mim a Varig é a única 100% beneficiada. :twisted:

Outro bola fora do jornal é dizer que com a proibição do
734-400 a Gol seria "ainda mais prejudicada". Esses jornalistas
precisam se informar melhor... ou eu é estou por fora?
Rodrigo Souto
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Mensagem por Rodrigo Souto »

Pessoal!

Estarei torcendo para ANAC ganhar esta ação. Isso deve ser coisa da TAM que não quer ver seus aviãozinhos parar tudo no Guarulhos. Quero que o juiz que determinou essa ação pague as minhas passagens de ônibus do Guarulhos até a minha casa (perto do Aeroporto de Congonhas).

Abração para todos!!

:O.o: Rodrigo C. Souto
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06/02/2007 - 12h30
Restrição em Congonhas deve prejudicar principalmente OceanAir e Gol

da Folha Online
da Folha de S.Paulo

As companhias aéreas OceanAir e Gol devem ser as mais afetadas pela determinação do juiz-substituto Ronald Carvalho Filho, da Justiça Federal de São Paulo, que suspende, a partir da 0h de quinta-feira ( 8 ), a circulação de aeronaves modelo Fokker-100, Boeing-737/800 e Boeing-737/700 no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo). Notificada, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) afirmou que recorrerá da decisão.

Em nota, a OceanAir informou que dez de seus 20 aviões são Fokker-Mk 28 --uma versão do Fokker-100--, três são Fokker-50 e sete são Brasília. No final de 2006, a Gol tinha 65 aeronaves, sendo 56 Boeing 737.

Uma das alternativas para o problema seria desviar os vôos afetados para os aeroportos de Guarulhos (Grande São Paulo) e Viracopos (Campinas-SP), segundo a diretora da Anac, Denise Abreu. Os dois terminais, no entanto, teriam capacidade para absorver apenas 30% do tráfego. "[Se o recurso não der certo] Vamos chamar todas as empresas e repassar as linhas para outros aeroportos. Certamente haverá muito transtorno."

Denise também demonstrou preocupação em relação à Oaci (Organização da Aviação Civil Internacional), que neste ano fará uma auditoria no país. E que, em razão dos problemas ocorridos desde o acidente com o Boeing da Gol --que matou 154 pessoas-- e as sucessivas crises nos aeroportos, poderá rebaixar o Brasil de categoria na classificação da entidade.

Quando Congonhas reduz a capacidade ou interrompe suas atividades, há um efeito dominó em todos os vôos do país. Todas as companhias usam o aeroporto como ponto de apoio, onde fazem escala quando levam passageiros do Sul para o Norte do país, por exemplo. A decisão do juiz federal foi dada em resposta a um pedido do Ministério Público Federal feito há duas semanas. Por entender que a segurança dos passageiros estava em risco, a Procuradoria pediu o fechamento da pista principal do aeroporto.

De março de 2006 a janeiro deste ano, quatro aviões derraparam. A Anac, Infraero (estatal que administra os aeroportos do país) e a Aeronáutica avaliam que há segurança suficiente para a operação de todas as aeronaves na pista principal de Congonhas --que deverá passar por reforma neste ano. A procuradora da República Fernanda Taubemblatt declarou ontem que não foi informada oficialmente da decisão.

"Eu já fico feliz [com a decisão do juiz] porque retirando essas aeronaves diminui os riscos de derrapagem e acidentes", afirmou a procuradora.
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