Pilotos do Legacy vão a TV e negam culpa em colisão
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- arthuramaral_CGR
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Pilotos do Legacy vão a TV e negam culpa em colisão
Folha de São Paulo
Pilotos do Legacy vão a TV e negam culpa em colisão
Americanos afirmam nos EUA que seguiram orientações de controladores de vôo
Na primeira entrevista depois de acidente com avião da Gol, eles dizem ter perdido a liberdade no Brasil e que tiveram de se isolar
DA REPORTAGEM LOCAL
Na primeira entrevista depois do acidente que matou 154 ocupantes de um avião da Gol em 29 de setembro, os pilotos americanos que estavam no jato Legacy negaram culpa pela colisão e disseram que voavam conforme as orientações recebidas de controladores de vôo.
"Cumprimos todos os regulamentos. Estávamos fazendo exatamente aquilo que devíamos estar fazendo", disse Jan Paladino, nos EUA, ao programa de TV "Today Show", da NBC. Ele, que era co-piloto do Legacy, e Joe Lepore, piloto, foram autorizados a sair do Brasil somente na semana passada.
Lepore classificou como "horrível" a experiência de ter se envolvido no acidente aéreo.
Os dois deram a entrevista acompanhados de um advogado, que respondeu a parte das perguntas. O programa citou a avaliação de americanos que os vêem como heróis -por terem conseguido pousar numa base aérea do Pará depois do acidente-, em vez de culpados.
Paladino afirmou que eles perderam a liberdade no período em que foram obrigados a permanecer no país, confinados num hotel do Rio de Janeiro, e não sabiam aquilo que poderiam esperar. Eles disseram que tiveram de se isolar por conta da repercussão emocional que a colisão teve no país.
Os americanos afirmaram que voavam a 37 mil pés porque receberam essa autorização ao decolar em São José dos Campos, com direção a Manaus, e que não poderiam mudar a altitude sem permissão. "Os controladores de vôo têm a responsabilidade de gerenciar o tráfego", disse Paladino.
O avião da Gol voava na mesma aerovia e altitude, que era considerada "contramão" na direção seguida pelo Legacy. O plano de vôo do jato previa que ele começaria a voar a 37 mil pés, baixaria a 36 mil e subiria a 38 mil. Houve problemas de comunicação com Brasília.
Os pilotos disseram que sentiram um "solavanco" quando as asas se tocaram -embora ainda não soubessem, na ocasião, que era com outro avião.
A Polícia Federal indiciou os pilotos sob a justificativa de que agiram com "negligência", porque a aeronave voou mais de 50 minutos com seu transponder desligado. O sistema anticolisão não funciona sem ele. "Os fatos do caso vão aparecer e comprovar os erros [das acusações]", afirmou Paladino.
Com agências internacionais
Pilotos do Legacy vão a TV e negam culpa em colisão
Americanos afirmam nos EUA que seguiram orientações de controladores de vôo
Na primeira entrevista depois de acidente com avião da Gol, eles dizem ter perdido a liberdade no Brasil e que tiveram de se isolar
DA REPORTAGEM LOCAL
Na primeira entrevista depois do acidente que matou 154 ocupantes de um avião da Gol em 29 de setembro, os pilotos americanos que estavam no jato Legacy negaram culpa pela colisão e disseram que voavam conforme as orientações recebidas de controladores de vôo.
"Cumprimos todos os regulamentos. Estávamos fazendo exatamente aquilo que devíamos estar fazendo", disse Jan Paladino, nos EUA, ao programa de TV "Today Show", da NBC. Ele, que era co-piloto do Legacy, e Joe Lepore, piloto, foram autorizados a sair do Brasil somente na semana passada.
Lepore classificou como "horrível" a experiência de ter se envolvido no acidente aéreo.
Os dois deram a entrevista acompanhados de um advogado, que respondeu a parte das perguntas. O programa citou a avaliação de americanos que os vêem como heróis -por terem conseguido pousar numa base aérea do Pará depois do acidente-, em vez de culpados.
Paladino afirmou que eles perderam a liberdade no período em que foram obrigados a permanecer no país, confinados num hotel do Rio de Janeiro, e não sabiam aquilo que poderiam esperar. Eles disseram que tiveram de se isolar por conta da repercussão emocional que a colisão teve no país.
Os americanos afirmaram que voavam a 37 mil pés porque receberam essa autorização ao decolar em São José dos Campos, com direção a Manaus, e que não poderiam mudar a altitude sem permissão. "Os controladores de vôo têm a responsabilidade de gerenciar o tráfego", disse Paladino.
O avião da Gol voava na mesma aerovia e altitude, que era considerada "contramão" na direção seguida pelo Legacy. O plano de vôo do jato previa que ele começaria a voar a 37 mil pés, baixaria a 36 mil e subiria a 38 mil. Houve problemas de comunicação com Brasília.
Os pilotos disseram que sentiram um "solavanco" quando as asas se tocaram -embora ainda não soubessem, na ocasião, que era com outro avião.
A Polícia Federal indiciou os pilotos sob a justificativa de que agiram com "negligência", porque a aeronave voou mais de 50 minutos com seu transponder desligado. O sistema anticolisão não funciona sem ele. "Os fatos do caso vão aparecer e comprovar os erros [das acusações]", afirmou Paladino.
Com agências internacionais
- arthuramaral_CGR
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Folha de São Paulo
Plano de vôo contém variações de altitude e onde devem ocorrer
DA REPORTAGEM LOCAL
Pilotos ou empresas preenchem um formulário sobre seu plano de vôo, no qual descrevem as características do avião e de toda a rota que pretende adotar -como a altitude inicial e as variações em cada ponto.
Ele é entregue antes do embarque e avaliado geralmente por um sargento da Aeronáutica, que confere as condições e, se necessário, faz as modificações. Antes da decolagem, a tripulação da aeronave é avisada por rádio pela torre de controle se houve mudanças no plano ou se ele foi autorizado na íntegra.
Nessa comunicação, deve haver um procedimento de cotejamento -no qual um piloto, logo depois de receber as instruções, é obrigado a repeti-las para confirmar os detalhes.
No caso de impossibilidade de comunicação durante um vôo, os pilotos devem seguir aquilo que constar do plano aprovado, dizem especialistas em aviação ouvidos pela Folha.
Isso significa que, se a torre de controle determinar por rádio alterações de rota ou de altitude que constavam do plano original, essa ordem passa a ser a nova referência do piloto.
No caso envolvendo o Legacy, se a ordem da torre de São José dos Campos fosse a de seguir 37 mil pés em toda a rota, ela deveria ser seguida, dizem especialistas.
Mas existem divergências por conta de uma eventual imprecisão ou falha de comunicação -ou seja, a determinação pode ter sido entendida pelo piloto de forma diferente da intenção de quem a emitiu.
Além disso, alguns técnicos avaliam que, no caso de mudanças no plano de vôo ordenadas pela torre, cabe aos pilotos esclarecer que se trata de uma alteração.
Plano de vôo contém variações de altitude e onde devem ocorrer
DA REPORTAGEM LOCAL
Pilotos ou empresas preenchem um formulário sobre seu plano de vôo, no qual descrevem as características do avião e de toda a rota que pretende adotar -como a altitude inicial e as variações em cada ponto.
Ele é entregue antes do embarque e avaliado geralmente por um sargento da Aeronáutica, que confere as condições e, se necessário, faz as modificações. Antes da decolagem, a tripulação da aeronave é avisada por rádio pela torre de controle se houve mudanças no plano ou se ele foi autorizado na íntegra.
Nessa comunicação, deve haver um procedimento de cotejamento -no qual um piloto, logo depois de receber as instruções, é obrigado a repeti-las para confirmar os detalhes.
No caso de impossibilidade de comunicação durante um vôo, os pilotos devem seguir aquilo que constar do plano aprovado, dizem especialistas em aviação ouvidos pela Folha.
Isso significa que, se a torre de controle determinar por rádio alterações de rota ou de altitude que constavam do plano original, essa ordem passa a ser a nova referência do piloto.
No caso envolvendo o Legacy, se a ordem da torre de São José dos Campos fosse a de seguir 37 mil pés em toda a rota, ela deveria ser seguida, dizem especialistas.
Mas existem divergências por conta de uma eventual imprecisão ou falha de comunicação -ou seja, a determinação pode ter sido entendida pelo piloto de forma diferente da intenção de quem a emitiu.
Além disso, alguns técnicos avaliam que, no caso de mudanças no plano de vôo ordenadas pela torre, cabe aos pilotos esclarecer que se trata de uma alteração.
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- MASTER
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- Registrado em: Qui Jun 01, 2006 18:08
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Acho que se alguem tiver que ter culpa do acidente do avião
da GOL, os 2 pilotos estão em 1º lugar, 2º lugar o governo e
em 3º lugar os operadores de Brasillia, 4º o governo de novo e
em 5º lugar as Cias aereas por saber dos problemas que existiam
nas rotas de Manaus e ficaram quietas.
sds,
Moises Propp
da GOL, os 2 pilotos estão em 1º lugar, 2º lugar o governo e
em 3º lugar os operadores de Brasillia, 4º o governo de novo e
em 5º lugar as Cias aereas por saber dos problemas que existiam
nas rotas de Manaus e ficaram quietas.
sds,
Moises Propp
Nao senhor. TODO mundo foi na televisão contar suas versões e expressar opiniões. Até MUITA gente que não entende do assunto que deveriam ficar calado. Muita coisa for escrita (90% besteira) nos jornais. Muita besteira (tanto que nunca vi igual) saiu do Brasil para o mundo inteiro ver e ouvir.marcato escreveu:Tudo bem que ouve um baita exagero quanto a culpar os 2.
Mas considerando que eles tem certa parcela de culpa, o certo seria eles colocar o rabo entre as pernas e ficar quietinho na deles em vez de ir aparecer na TV.
Eles têm mais que abrir a boca para falar como é um absurdo lidar com o atrasado e precário espaço aéreo brasileiro e como funciona a burocracia imbecil desse país. Só não entende quem nunca viu coisa diferente...
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- MASTER
- Mensagens: 1159
- Registrado em: Ter Dez 21, 2004 08:59
Tá mais se eles tem que falar isso ai que você acha. Pra que foram a uma entrevista acompanhado de um advogado? Pra não falar demais? Pra não falar besteira? Se foram pra passar a verdade deles sobre o acidente, se espera uma coisa técnica partindo de pilotos envolvidos, não precisariam de um tutor advogado para filtrar as informações. Ou nem tudo o que tem a dizer é 100% verdade? A verdade é sempre incontestável e não necessita de filtros desde que seja 100% verídica, fugiu o mínimo que seja dessa porcentagem ai sim é preciso ter restrição ao expo-la.BrazPilot escreveu:Nao senhor. TODO mundo foi na televisão contar suas versões e expressar opiniões. Até MUITA gente que não entende do assunto que deveriam ficar calado. Muita coisa for escrita (90% besteira) nos jornais. Muita besteira (tanto que nunca vi igual) saiu do Brasil para o mundo inteiro ver e ouvir.marcato escreveu:Tudo bem que ouve um baita exagero quanto a culpar os 2.
Mas considerando que eles tem certa parcela de culpa, o certo seria eles colocar o rabo entre as pernas e ficar quietinho na deles em vez de ir aparecer na TV.
Eles têm mais que abrir a boca para falar como é um absurdo lidar com o atrasado e precário espaço aéreo brasileiro e como funciona a burocracia imbecil desse país. Só não entende quem nunca viu coisa diferente...
Um abraço!!!
Pois é! 90% de quem abriu a boca falou besteira!BrazPilot escreveu:Até MUITA gente que não entende do assunto que deveriam ficar calado. Muita coisa for escrita (90% besteira) nos jornais. Muita besteira (tanto que nunca vi igual) saiu do Brasil para o mundo inteiro ver e ouvir.
Mais um motivo para eles ficarem quietinho!
Que reclame dos problemas então quem estiver certo!Eles têm mais que abrir a boca para falar como é um absurdo lidar com o atrasado e precário espaço aéreo brasileiro e como funciona a burocracia imbecil desse país. Só não entende quem nunca viu coisa diferente...
Não quem também estava errado!
Fernando Marcato
- arthuramaral_CGR
- Moderador
- Mensagens: 5493
- Registrado em: Seg Dez 20, 2004 14:25
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Sem querer entrar em discussões mais apaixonas sobre o tema, acho que temos que observar todas as declarações com reservas, mesmo a desses pilotos. O fato, em si, ocorreu por um monte de fatores que se somaram. Há muitas perguntas sem resposta ainda (se é que elas serão respondidas...)
Teriamos que ter acesso às caixas pretas, aos diálogos (gravações) do radar e das comunicações, para sabermos o que realmente se passou.
Mas algumas declarações dos pilotos soam estranhas demais: como que o transponder estava funcionando corretamente se o TCAS do Boeing não o detectou para o desvio? Isso, pra mim, é sinal que houve falha do equipamento sim, e se a perícia disser que ele está ok, então vão sobrar outras perguntas que eles se recusaram a responder (por que não acionar 7600? Eles desligaram o equipamento? Não sabiam utilizá-lo?).
No meio de tantas perguntas sem resposta, dizer que os pilotos são heróis soa como um desrespeito enorme com toda a situação. Heróis salvam vidas, não sobrevivem a elas! Até agora não os considero heróis, apenas sortudos que escaparam ilesos (e nasceram de novo). Só!
Teriamos que ter acesso às caixas pretas, aos diálogos (gravações) do radar e das comunicações, para sabermos o que realmente se passou.
Mas algumas declarações dos pilotos soam estranhas demais: como que o transponder estava funcionando corretamente se o TCAS do Boeing não o detectou para o desvio? Isso, pra mim, é sinal que houve falha do equipamento sim, e se a perícia disser que ele está ok, então vão sobrar outras perguntas que eles se recusaram a responder (por que não acionar 7600? Eles desligaram o equipamento? Não sabiam utilizá-lo?).
No meio de tantas perguntas sem resposta, dizer que os pilotos são heróis soa como um desrespeito enorme com toda a situação. Heróis salvam vidas, não sobrevivem a elas! Até agora não os considero heróis, apenas sortudos que escaparam ilesos (e nasceram de novo). Só!
Sabe porque que foram com advogado a entrevista? O protcólo para qualquer tripulação acidentado nos EUA é exatamente esse. Não se fala NADA sem o acompanhamento de um advogado. Atuando na função de Representante de Segurança de Vôo da ALPA frente a minha companhia, é exatamente essa a recomendação que eu tenho que dar a uma tripuação envolvida num incidente ou acidente. Assim que eu chegar ao local, imediatamente represento eles frente ao NTSB, FAA ou mesmo a companhia e falo para eles não falarem nada para ninguem, NEM PARA MIM. Cabe a mim leva-los ou acompanha-los imediatamente a um local em reclusão (hospital, hotel, etc.), longe da imprensa. Imediatamente um advogado da ALPA de Washington é enviado ao local para representar o cliente. Não porque eles podem ser culpados, mas para evitar que autoridades ou a companhia (que pode demiti-los) induzam eles a falar coisas que podem ser utilizadas de forma distorcida.CHARLES SBBR escreveu:Tá mais se eles tem que falar isso ai que você acha. Pra que foram a uma entrevista acompanhado de um advogado? Pra não falar demais? Pra não falar besteira? Se foram pra passar a verdade deles sobre o acidente, se espera uma coisa técnica partindo de pilotos envolvidos, não precisariam de um tutor advogado para filtrar as informações. Ou nem tudo o que tem a dizer é 100% verdade? A verdade é sempre incontestável e não necessita de filtros desde que seja 100% verídica, fugiu o mínimo que seja dessa porcentagem ai sim é preciso ter restrição ao expo-la.BrazPilot escreveu:Nao senhor. TODO mundo foi na televisão contar suas versões e expressar opiniões. Até MUITA gente que não entende do assunto que deveriam ficar calado. Muita coisa for escrita (90% besteira) nos jornais. Muita besteira (tanto que nunca vi igual) saiu do Brasil para o mundo inteiro ver e ouvir.marcato escreveu:Tudo bem que ouve um baita exagero quanto a culpar os 2.
Mas considerando que eles tem certa parcela de culpa, o certo seria eles colocar o rabo entre as pernas e ficar quietinho na deles em vez de ir aparecer na TV.
Eles têm mais que abrir a boca para falar como é um absurdo lidar com o atrasado e precário espaço aéreo brasileiro e como funciona a burocracia imbecil desse país. Só não entende quem nunca viu coisa diferente...
O termo heróis é utilizado para enfatizar a proficiência deles em lidar com a emergência, uma colisão entre dois jatos em altitude de cruzeiro num país estrangeiro com péssimas condições de infraestrutura e auxílio ATC (e isto sim é verdade, como todos sabem).marcato escreveu:Perfeita colocação Arthur!arthuramaral_CGR escreveu:dizer que os pilotos são heróis soa como um desrespeito enorme com toda a situação.
Eles conduziram a emergência muito bem utilizando a experiência deles adquiridas nas companhias aéras que voavam. É preciso dar crédito a eles por isso.
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- MASTER
- Mensagens: 1159
- Registrado em: Ter Dez 21, 2004 08:59
Ok! Acho que é até muito pertinente esse protocolo até para preservar as emoções a titulo de investigação. Porém atendendo a esse protocolo, o pior lugar no mundo onde eles poderiam defender esse procedimento que visa resguardá-los, seria ir a um programa de entrevistas, seja ai nos EUA ou aqui no Brasil, afinal imprenssa é imprenssa em qualquer lugar, tendo isso em mente e defendendo a sua verdade sem poder expo-la com propriedade a atitude foi no mínimo infeliz.BrazPilot escreveu:Sabe porque que foram com advogado a entrevista? O protcólo para qualquer tripulação acidentado nos EUA é exatamente esse. Não se fala NADA sem o acompanhamento de um advogado. Atuando na função de Representante de Segurança de Vôo da ALPA frente a minha companhia, é exatamente essa a recomendação que eu tenho que dar a uma tripuação envolvida num incidente ou acidente. Assim que eu chegar ao local, imediatamente represento eles frente ao NTSB, FAA ou mesmo a companhia e falo para eles não falarem nada para ninguem, NEM PARA MIM. Cabe a mim leva-los ou acompanha-los imediatamente a um local em reclusão (hospital, hotel, etc.), longe da imprensa. Imediatamente um advogado da ALPA de Washington é enviado ao local para representar o cliente. Não porque eles podem ser culpados, mas para evitar que autoridades ou a companhia (que pode demiti-los) induzam eles a falar coisas que podem ser utilizadas de forma distorcida.CHARLES SBBR escreveu:Tá mais se eles tem que falar isso ai que você acha. Pra que foram a uma entrevista acompanhado de um advogado? Pra não falar demais? Pra não falar besteira? Se foram pra passar a verdade deles sobre o acidente, se espera uma coisa técnica partindo de pilotos envolvidos, não precisariam de um tutor advogado para filtrar as informações. Ou nem tudo o que tem a dizer é 100% verdade? A verdade é sempre incontestável e não necessita de filtros desde que seja 100% verídica, fugiu o mínimo que seja dessa porcentagem ai sim é preciso ter restrição ao expo-la.BrazPilot escreveu:Nao senhor. TODO mundo foi na televisão contar suas versões e expressar opiniões. Até MUITA gente que não entende do assunto que deveriam ficar calado. Muita coisa for escrita (90% besteira) nos jornais. Muita besteira (tanto que nunca vi igual) saiu do Brasil para o mundo inteiro ver e ouvir.marcato escreveu:Tudo bem que ouve um baita exagero quanto a culpar os 2.
Mas considerando que eles tem certa parcela de culpa, o certo seria eles colocar o rabo entre as pernas e ficar quietinho na deles em vez de ir aparecer na TV.
Eles têm mais que abrir a boca para falar como é um absurdo lidar com o atrasado e precário espaço aéreo brasileiro e como funciona a burocracia imbecil desse país. Só não entende quem nunca viu coisa diferente...
E quanto a heroismo! Não foi feito nada a mais do que poderiam ter feito, levando em consideração as avarias. Quanto a infraestrutura: eles fariam o pouso em qualquer lugar, numa Base, numa Fazenda, numa rodovia, no mar se fosse o caso, até porque ainda tinham o controle da aeronave e não sabia que tinham colidido com outra aeronave. Nessa história não existem vilões e tão pouco herois. E proficiência é proficência não existe uma força heroica que te mova a fazer uma coisa que você não esteja no mínimo treinado para reagir a ela. Sei que isso não partiu deles, mas eram eles quem estavam lá, num ambiente criado para sua defesa e sem poder fazê-la livremente.
Um abraço!!!
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- MASTER
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- Registrado em: Ter Jan 04, 2005 14:47
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Pois é, pessoal....vendo neste tópico, debates pertinentes ao trágico acidente, fica cada vez maior a minha vontade em ler o relatório final do CENIPA / SIPAER, tal qual como mostrado aqui outro dia, do acidente com o LSD, em 96.
Achei ótimas as colocações que todos postaram aqui nesse tópico, e, realmente, penso da mesma forma que o amigo que colocou aqui, os procedimentos muito estranhos, no que se referem ao transponder/TCAS e o porquê dos Pilotos americanos não terem acionado o código 7600. Isso está, até o momento, muito obscuro !
Achei ótimas as colocações que todos postaram aqui nesse tópico, e, realmente, penso da mesma forma que o amigo que colocou aqui, os procedimentos muito estranhos, no que se referem ao transponder/TCAS e o porquê dos Pilotos americanos não terem acionado o código 7600. Isso está, até o momento, muito obscuro !
Fernando Basto -
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