"Brasil terá de comprar 585 aeronaves, diz Boeing
Estudo da fabricante de jatos prevê que país lidera expansão do setor na Al
Compras equivalem a investimento de US$ 38 bi até 2025; país terá 35% dos aviões adquiridos na região. México, com 21%, será o 2º
JANAINA LAGE
ENVIADA ESPECIAL A CANCÚN
O Brasil vai liderar a expansão do setor de transporte aéreo na América Latina nas próximas décadas, segundo estudo realizado pela Boeing. A empresa estima que o país precisará comprar mais 585 aviões comerciais, o equivalente a investimentos da ordem de US$ 38 bilhões. Com esse montante, o país será responsável por 35% do total de aviões adquiridos na região. O México é o segundo colocado na lista e deve responder por 21% das aquisições.
Apesar dos resultados abaixo das expectativas do crescimento da economia brasileira em 2006, o estudo considera a evolução do PIB (Produto Interno Bruto) como um dos fatores responsáveis pelo desenvolvimento do transporte aéreo no país. "Qualquer economista sabe que os mercados emergentes vivem um bom momento e países como China, Índia, Brasil e Rússia têm grandes oportunidades de expansão", afirmou John Wojick, vice-presidente de vendas para a América Latina da Boeing.
Segundo Wojick, o mercado brasileiro de aviação é promissor e tem crescido a um ritmo superior a 20% ao ano. "Parte do fenômeno de expansão do transporte aéreo no Brasil pode ser atribuída à Gol, a primeira empresa do tipo baixo custo e baixa tarifa a operar no país.
Com isso, além dos efeitos de crescimento econômico, o setor foi influenciado pelo aumento da base de clientes, com pessoas que antes nunca tinham viajado de avião", disse. Atualmente, a Gol é a principal cliente da Boeing no Brasil.
Boeing e Airbus dominam o mercado de fabricação de aeronaves. No Brasil, a TAM, líder no mercado doméstico e internacional, utiliza aviões da Airbus. O cenário, no entanto, parece estar mudando. Além dos investimentos das empresas com menor participação de mercado, como BRA e Webjet, a TAM decidiu incluir na frota aviões da Boeing, o que deve aumentar a competição entre as duas fabricantes.
O baixo número de passageiros e as perspectivas de crescimento fazem da América Latina um mercado a ser acompanhado de perto, na avaliação da fabricante de aeronaves. Para 2006, a previsão é de crescimento de 4% da economia da região. De acordo com Wojick, o Brasil só deverá se equiparar aos Estados Unidos em número de passageiros dentro de 20 anos. Atualmente, o número de passageiros na América Latina representa menos de 20% do total verificado nos EUA, segundo os cálculos do vice-presidente de vendas.
O Brasil deve acompanhar a tendência da região e investir mais em aeronaves de um único corredor: elas representam 63% do total de aeronaves que deverão ser adquiridas no período. De acordo com o estudo, dois terços do crescimento da frota na América Latina serão feitos com novas aeronaves, o que significará a compra de 1.679 novos aviões e de 816 usados. No período de 2006 a 2025, a Boeing prevê um crescimento anual de 8,8%. "
Fonte: Folha de S. Paulo-02/12/06.
Abs Regis.
Brasil terá de comprar 585 aeronaves, diz Boeing
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- Constellation
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Que previsão...
Caros amigos,
Tomara mesmo que a Boeing esteja certa e que venham as tais 585 aeronaves. Mais aviões voando, mais gente trabalhando. Só as empresas de ônibus é que não vão gostar. Aliás, acho que muitas vão mudar de ramo.
Mas eu quero ver onde vão arrumar piloto para tamanha frota. Com os custos estratosféricos para se formar um Piloto Comercial - Multi - Instrumento, vai ter muito manicaca voando Airbus ou Boeing por aí (manicacas ricos, é claro...). Isso, se houver manicacas suficientes...
Um abraço.
Tomara mesmo que a Boeing esteja certa e que venham as tais 585 aeronaves. Mais aviões voando, mais gente trabalhando. Só as empresas de ônibus é que não vão gostar. Aliás, acho que muitas vão mudar de ramo.
Mas eu quero ver onde vão arrumar piloto para tamanha frota. Com os custos estratosféricos para se formar um Piloto Comercial - Multi - Instrumento, vai ter muito manicaca voando Airbus ou Boeing por aí (manicacas ricos, é claro...). Isso, se houver manicacas suficientes...
Um abraço.

-
- PP
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- Registrado em: Qua Set 20, 2006 15:52
Re: Que previsão...
Constellation escreveu:Caros amigos,
Tomara mesmo que a Boeing esteja certa e que venham as tais 585 aeronaves. Mais aviões voando, mais gente trabalhando. Só as empresas de ônibus é que não vão gostar. Aliás, acho que muitas vão mudar de ramo.
Mas eu quero ver onde vão arrumar piloto para tamanha frota. Com os custos estratosféricos para se formar um Piloto Comercial - Multi - Instrumento, vai ter muito manicaca voando Airbus ou Boeing por aí (manicacas ricos, é claro...). Isso, se houver manicacas suficientes...
Um abraço.
Se já nao estão mudando né!!
Aqui no E.S. a Empresa de Onibus Águia Branca comprou 50% da TRIP LINHAS AÉREAS
Coloquei a noticias abaixo mas quem quiser conferir o site é www.aguiabranca.com.br
Notícias » Águia Branca adquire 50 % do capital da Trip Linhas Aéreas
» Notícias » Águia Branca adquire 50 % do capital da Trip Linhas Aéreas
O Grupo Águia Branca adquiriu 50% do capital da Trip Linhas Aéreas, que até agora tinha o grupo paulista Caprioli como único controlador. A operação já foi aprovada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), requisito obrigatório para alterações de controle de capital de empresas aéreas.
Com sede em Campinas (SP), a Trip voa para 32 destinos, atua em oito estados e tem como principais centros de operação as cidades de Curitiba, Cuiabá e Manaus , além da ligação entre Fernando de Noronha com Natal e Recife. A empresa conta com 350 colaboradores e possui oito aeronaves.
O presidente da holding do Grupo Águia Branca, Nilton Chieppe afirma que os estudos sobre investimentos em transporte aéreo foram desenvolvidos por três anos pela sua corporação, considerando aspectos como as dimensões continentais do Brasil, o potencial de crescimento do país e a experiência acumulada em prestação de serviços da Águia Branca, especialmente em transporte de passageiros.
Segundo o diretor da Unidade de Passageiros do Grupo Águia Branca, Renan Chieppe, que será o presidente do Conselho de Administração da Trip, o principal objetivo da associação do conglomerado capixaba com o Caprioli é ampliar a participação da companhia aérea no mercado regional de passageiros e cargas. "A TRIP tem know-how e equipe preparada para o crescimento. É uma nova e promissora área de atuação", diz Chieppe.
A gestão operacional da Trip continuará conduzida pela sua atual diretoria, que tem como Presidente José Mario Caprioli dos Santos. O planejamento estratégico será deliberado pelo Conselho de Administração, que passa a ter a seguinte composição: Decio Chieppe e Renan Chieppe, representando o Grupo Águia Branca; Antonio Augusto Santos e José Mário Caprioli Santos, representando o Caprioli.
A Unidade de Passageiros do Grupo Águia Branca, que já conta com a Viação Águia Branca, Viação Salutaris e Companhia de Viação Sul Baiano, será responsável pela participação do Grupo na Trip. "Decidimos ampliar a atuação para o setor aéreo, mas continuamos investindo, fortemente, no transporte rodoviário", explica Renan Chieppe.
Com sede na cidade de Campinas, o Grupo Caprioli se dedica ao transporte de passageiros desde a sua fundação em 1926. A sua mais antiga empresa é a Viação Caprioli, que atua em transporte urbano e intermunicipal naquela região. A Trip Linhas Aéreas iniciou atividades em 1998.
Conheça melhor a Trip Linhas Aéreas www.voetrip.com.br.