Conclusão da reabilitação do aeroporto do Kuito cria expectativas
Luanda, 25/11 - A conclusão das obras de reabilitação e ampliação da pista do aeroporto Joaquim Kapango, na cidade do Kuito, Bié, marcada para o primeiro trimestre de 2007, está a criar muita expectativa no seio da comunidade local, face a sua importância para o desenvolvimento sócio-económico da região.
Após a sua reabilitação, a nova pista do Aeroporto "Joaquim Kapango" permitirá a aterragem e manobra de aviões de carreira internacional.
Enquadrado no âmbito do Programa do Governo de Melhoria e Aumento da Oferta dos Serviços Sociais Básico à População, os trabalhos de reparação estão a cargo da construtora portuguesa Paviterra.
Segundo o encarregado de obras, Adelino Ferreira, os trabalhos tiveram início em 2005 e consistem no reforço e ampliação da pista do aeródromo com a injecção de solo-cimento e reperfilamento das bermas.
A requalificação dos caminhos de circulação e placas, construção de sistemas de drenagens de águas das chuvas e sinalização da pista, constam também do projecto de reparação do aeroporto.
Orçado em 18 milhões de dólares, a segunda fase da empreitada, de acordo com aquele responsável, vai estar assente na vedação completa do local, reestruturação das vias adjacente à pista e a modernização do terminal de passageiros.
Um total de 115 trabalhadores, todos jovens locais, estão envolvido nas actividades de reparação e ampliação da referida pista que, segundo o projecto, terá 2.500 metros de comprimento e 60 metros de largura.
Neste momento, as chuvas que constantemente assolam a região estão a atrasar o ritmo das obras, mas tudo indica que até à data acordada a obra será entregue às autoridades do Bié.
A pista do aeroporto Kuito encontra-se degradada desde 2002, face ao mau estado do pavimento, grande parte do qual era de terra batida e só permite a aterragem de aviões de pequeno porte.
Contactados pela Angop vários citadinos foram unânimes em afirmar que a operacionalidade da pista vai trazer melhorias à província em vários domínios.
Domingos Kanhica, funcionário público, considera importante a rápida conclusão da reparação da pista porque a sua inoperância está a dificultar a circulação de pessoas e bens da província para outros pontos do país.
Para Rosa Nguembe, empresária, a falta de aterragem de aviões de grande porte na pista do aeroporto do Kuito tem criado transtornos na importação de vários produtos para a região, pelo que o processo é feito por aviões militares que aterram no município do Andulo, a 130 quilómetros da cidade capital da província, o que tem contribuído par os elevados custos das mesrcadorias.
