brincadeira em Porto Velho ?
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brincadeira em Porto Velho ?
Exclusivo - Boeing quase cai sobre a zona sul da capital
No final de tarde da sexta-feira (28), na capital do estado, o piloto de um Boeing fez uma manobra ousada sobre a cidade. Quase perde o controle. Porto Velho escapa de uma tragédia. A denúncia de testemunhas foi registrada no 2ª delegacia de Policia Civil. Um relatório de perigo (Relper) foi registrado no SERAC 7 e na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronaúticos (Cenipa).
Segundo registros, às 16h45 um Boeing 727/200 da Total Linhas Aéreas, que opera com um cargueiro prestando serviço para os Correios, fez um vôo rasante sobre a cidade, logo após decolar.
Ao chegar sobre o Hotel Vila Rica, onde fica hospedada a tripulação da empresa, o comandante, praticando uma manobra acrobática, levantou o “nariz” da aeronave, acompanhado de plena aceleração de motores e em “pitch” elevado foi ganhando altitude até quase parar no ar, o chamado Stoll ou Estolar (termo aportuguesado da aviação que designa quando o piloto coloca a aeronave em posição de grande ângulo de ataque, com mais de 75 graus de inclinação ascendente. Isto pode acontecer ao se tentar vencer um obstáculo ou na puxada depois de um rasante).
Na seqüência a aeronave começa a cair, perdendo altitude para ganho de velocidade. O Boeing ainda estava sobre a zona sul da capital. O piloto estabilizou o jato e seguiu viagem.
Jair Medeiros, administrador de empresas passava na avenida Carlos Gomes e com grande experiência em aviação constatou a irregularidade cometida com uma aeronave que não foi projetada para este fim (acrobacia).
“A iminência de um acidente aéreo de grandes proporções passou despercebido da população” alertou Medeiros.
Taxistas que fazem ponto em frente ao hotel confirmaram para a reportagem do Rondoniovivo que presenciaram a manobra. O taxista João do Lixo disse que o alarme de seu carro chegou a disparar com a vibração das turbinas do jato.
Segundo os motoristas, estas manobras eram mais freqüentes com os aviões da Varig Log, mas a interferência de um oficial da Infraero que estava hospedado no hotel teria acabado com a “brincadeira”. “Agora este avião fez de novo o que já era proibido” afirmou João.
PROVIDÊNCIAS
Do carro, Medeiros, via celular ligou para a Torre de Controle do Aeroporto Internacional Jorge Teixeira, sala AIS, onde o sargento de plantão disse que o assunto deveria ser encaminhado ao Serviço de Aviação Civil (Sac).
Jair então se dirigiu ao Aeroporto para preencher o Relatório de Perigo (Relper) que se encontra a disposição dos usuários, (até no banheiro se encontra este formulário), onde outro membro da Aeronáutica, sargento Giovane seria o responsável de receber e protocolar a denúncia.
Já de saída para casa, o sargento recebeu Jair no saguão do aeroporto e se recusou a receber a documentação. Indignado o administrador registrou a Ocorrência Policial nº 4631 no 2º DP.
No sábado, Jair ligou para a Total Linhas Aéreas que possui um escritório em Porto velho, com a finalidade de obter o prefixo da aeronave para complementar o relatório. O gerente de prenome Ivan teria se negado a fornecer.
Incansavelmente, Medeiros novamente se dirigiu a sala da Aac no aeroporto, porém a mesma estava fechada. Em contato com a Infraero ficou constatada a falta de funcionários da Agência no aeroporto. No sábado à noite, Jair enviou um email para o Cenipa, relatando a situação de descaso. Na segunda pela manhã, recebeu o retorno do órgão. Já tinha se passado três dias da ocorrência de perigo e ainda não se tinha conseguido registrar oficialmente o fato.
O oficial de Aeronáutica, ten. Coronel Vladimir Marques Passos, lotado do Serac 7 em Manaus, veio a Porto Velho na terça-feira (01) para interrogar Jair Medeiros.
Durante interrogatório, que foi gravado, o Coronel afirmou que o radar do aeroporto não poderia ter registrado a manobra por estar em manutenção na hora do fato.
Passados dez dias da quase tragédia, nenhuma providência foi tomada.
Fonte: www. Rondoniaovivo.com.br
Colboração
Silva/RBR
No final de tarde da sexta-feira (28), na capital do estado, o piloto de um Boeing fez uma manobra ousada sobre a cidade. Quase perde o controle. Porto Velho escapa de uma tragédia. A denúncia de testemunhas foi registrada no 2ª delegacia de Policia Civil. Um relatório de perigo (Relper) foi registrado no SERAC 7 e na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O Centro de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronaúticos (Cenipa).
Segundo registros, às 16h45 um Boeing 727/200 da Total Linhas Aéreas, que opera com um cargueiro prestando serviço para os Correios, fez um vôo rasante sobre a cidade, logo após decolar.
Ao chegar sobre o Hotel Vila Rica, onde fica hospedada a tripulação da empresa, o comandante, praticando uma manobra acrobática, levantou o “nariz” da aeronave, acompanhado de plena aceleração de motores e em “pitch” elevado foi ganhando altitude até quase parar no ar, o chamado Stoll ou Estolar (termo aportuguesado da aviação que designa quando o piloto coloca a aeronave em posição de grande ângulo de ataque, com mais de 75 graus de inclinação ascendente. Isto pode acontecer ao se tentar vencer um obstáculo ou na puxada depois de um rasante).
Na seqüência a aeronave começa a cair, perdendo altitude para ganho de velocidade. O Boeing ainda estava sobre a zona sul da capital. O piloto estabilizou o jato e seguiu viagem.
Jair Medeiros, administrador de empresas passava na avenida Carlos Gomes e com grande experiência em aviação constatou a irregularidade cometida com uma aeronave que não foi projetada para este fim (acrobacia).
“A iminência de um acidente aéreo de grandes proporções passou despercebido da população” alertou Medeiros.
Taxistas que fazem ponto em frente ao hotel confirmaram para a reportagem do Rondoniovivo que presenciaram a manobra. O taxista João do Lixo disse que o alarme de seu carro chegou a disparar com a vibração das turbinas do jato.
Segundo os motoristas, estas manobras eram mais freqüentes com os aviões da Varig Log, mas a interferência de um oficial da Infraero que estava hospedado no hotel teria acabado com a “brincadeira”. “Agora este avião fez de novo o que já era proibido” afirmou João.
PROVIDÊNCIAS
Do carro, Medeiros, via celular ligou para a Torre de Controle do Aeroporto Internacional Jorge Teixeira, sala AIS, onde o sargento de plantão disse que o assunto deveria ser encaminhado ao Serviço de Aviação Civil (Sac).
Jair então se dirigiu ao Aeroporto para preencher o Relatório de Perigo (Relper) que se encontra a disposição dos usuários, (até no banheiro se encontra este formulário), onde outro membro da Aeronáutica, sargento Giovane seria o responsável de receber e protocolar a denúncia.
Já de saída para casa, o sargento recebeu Jair no saguão do aeroporto e se recusou a receber a documentação. Indignado o administrador registrou a Ocorrência Policial nº 4631 no 2º DP.
No sábado, Jair ligou para a Total Linhas Aéreas que possui um escritório em Porto velho, com a finalidade de obter o prefixo da aeronave para complementar o relatório. O gerente de prenome Ivan teria se negado a fornecer.
Incansavelmente, Medeiros novamente se dirigiu a sala da Aac no aeroporto, porém a mesma estava fechada. Em contato com a Infraero ficou constatada a falta de funcionários da Agência no aeroporto. No sábado à noite, Jair enviou um email para o Cenipa, relatando a situação de descaso. Na segunda pela manhã, recebeu o retorno do órgão. Já tinha se passado três dias da ocorrência de perigo e ainda não se tinha conseguido registrar oficialmente o fato.
O oficial de Aeronáutica, ten. Coronel Vladimir Marques Passos, lotado do Serac 7 em Manaus, veio a Porto Velho na terça-feira (01) para interrogar Jair Medeiros.
Durante interrogatório, que foi gravado, o Coronel afirmou que o radar do aeroporto não poderia ter registrado a manobra por estar em manutenção na hora do fato.
Passados dez dias da quase tragédia, nenhuma providência foi tomada.
Fonte: www. Rondoniaovivo.com.br
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Re: brincadeira em Porto Velho ?
Putz!vsilva escreveu:Stoll ou Estolar (termo aportuguesado da aviação que designa quando o piloto coloca a aeronave em posição de grande ângulo de ataque, com mais de 75 graus de inclinação ascendente. Isto pode acontecer ao se tentar vencer um obstáculo ou na puxada depois de um rasante).
Stoll foi sacanagem hein!
Imprensa com seus termos e definições é complicado.... inda mais jornalista querendo ser piloto... ai ai....
Viva para aprender, na aviação, aprenda para viver
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- Registrado em: Dom Dez 19, 2004 13:03
Isso me faz lembrar a história contada por um colega do curso de mecânico, mora nas proximidades do aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, segundo ele, uma aeronave da TAM decolou e não conseguia manter-se no ar foi abaixando e passou a cerca de uns 2 metros do poste em frente a casa dele, tanto que deu para "distingüir nitidamente o ronco dos Rolls Royce" desacelerando e em seguida acelerando novamente!?!? Isto veio de uma pessoa que acompanha a aviação e já possui carteira de GMP(grupo moto-propulsor), e estava fazendo o módulo célula. Claro, por essa pérola ele ganhou o apelido de Rolls Royce, mas se alguém "de dentro da aviação" tem imaginação o suficiente para uma história dessas, acho que talvez o sujeito em questão também possa fazê-lo, todavia não tem como sabermos oque de fato ocorrreu. hehehe...
Walter Pidluznyj
"Unknown airport with Cessna 150 circling overhead, identify yourself..."
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Re: brincadeira em Porto Velho ?
No minimo esse cara q tá tentando denunciar não tem nada melhor pra fazer ou quer se sentir o ás na aviação... o que que ele vai ganhar com isso? será que ele acha que a total vai pagar uma indenização pra ele por ter dedado o piloto?everton_cwb escreveu:75° de pitch??? o cara é um ninja!!!Francisco - CGR escreveu:Putz!vsilva escreveu:Stoll ou Estolar (termo aportuguesado da aviação que designa quando o piloto coloca a aeronave em posição de grande ângulo de ataque, com mais de 75 graus de inclinação ascendente. Isto pode acontecer ao se tentar vencer um obstáculo ou na puxada depois de um rasante).
Stoll foi sacanagem hein!
Imprensa com seus termos e definições é complicado.... inda mais jornalista querendo ser piloto... ai ai....
Só faltava dizer que depois da subida, o piloto virou um hammer-head, com saída da descendente no dorso e posteiror tunneau (ou sei lá como se escreve) para finalizar num parafuso!
Essa imprensa marrom...
Pior de tudo eh a imprensa querendo dizer que o aviao deu pitch de 75º (eu acredito em papei noel também). Pode até ter comandande louco de stolar 727 em cima de cidade, mas eu acho muito dificil que ele tenha chegado no ponto de stall, eu apoio a dedução de que no minimo ele fez uma passagem baixa e depois puxou pra subir... afinal 727 não é um aeroboero que com uma cabrada e um pouco mais de motor se recupera o avião!
se for pra aderir a moda, agora toda tarde eu vou sentar no heliponto do predio aonde eu trabalho e sair dedando os C-95 que voam em cima da minha casa super baixo, e as restrições que de vez enquando a TWR impõe pra subida que fazer com que a aeronave passe aqui extremamente baixo e falar que quase derrubaram o avião em cima da cidade....
esse povo é trash!
[]s
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Amigos,
Derrepende este piloto não conhecia bem o caminho e ensinaram a
ele, segue por esta direção até o hotel e pega a esquerda e vái sempre
que você vaí chegar lá.
Está pessoa que quer denunciar o piloto de avião deveria se preocupar
com outras coisas, isto e assunto para ANAC,INFRAERO ou AERONAUTICA
eles que tem obrigação de cuidar disto.
sds,
Moises/RS
Derrepende este piloto não conhecia bem o caminho e ensinaram a
ele, segue por esta direção até o hotel e pega a esquerda e vái sempre
que você vaí chegar lá.
Está pessoa que quer denunciar o piloto de avião deveria se preocupar
com outras coisas, isto e assunto para ANAC,INFRAERO ou AERONAUTICA
eles que tem obrigação de cuidar disto.
sds,
Moises/RS
É complicado... não duvido que tenha ocorrido o tal rasante, e dependendo da velocidade do 727 ele pode sim chegar a 75º de nose up.
Esse tipo de manobra não é acrobática... o problema é que quando se faz esse tipo de coisa o piloto se arrisca muito ao se expor pra cidade inteira. Sempre pode ter alguém no chão que vai achar ruim e fazer a denúncia, poderia ser um Brigadeiro que tivesse visto, outro piloto da Total, da Varig, GOL, etc...
Não acredito que essa denúncia venha a ter uma consequência, uma vez que o 727 não possui o FOQA e depois de 3 dias o FDR deve ter apagado o evento (gravado por cima). Se Porto Velho não tem radar, ou mesmo que tivesse, se o piloto desligou o transponder... não dá pra provar em que altura o avião passou do solo.
Hoje em dia os tempos são outros, se fosse 20 anos atrás o povo ia achar bonito... hehehehehehe
Esse tipo de manobra não é acrobática... o problema é que quando se faz esse tipo de coisa o piloto se arrisca muito ao se expor pra cidade inteira. Sempre pode ter alguém no chão que vai achar ruim e fazer a denúncia, poderia ser um Brigadeiro que tivesse visto, outro piloto da Total, da Varig, GOL, etc...
Não acredito que essa denúncia venha a ter uma consequência, uma vez que o 727 não possui o FOQA e depois de 3 dias o FDR deve ter apagado o evento (gravado por cima). Se Porto Velho não tem radar, ou mesmo que tivesse, se o piloto desligou o transponder... não dá pra provar em que altura o avião passou do solo.
Hoje em dia os tempos são outros, se fosse 20 anos atrás o povo ia achar bonito... hehehehehehe