Candidatos do PSD defendem aeroporto na Portela

[Marcelo Areias]

Candidatos do PSD defendem aeroporto na Portela

Os candidatos do PSD às câmaras municipais da Área Metropolitana de Lisboa (AML) defendem a manutenção do aeroporto internacional da Portela, um dos compromissos que assumiram no âmbito de um acordo metropolitano hoje assinado.



A definição de políticas de coesão social, a promoção de uma rede de cuidados de saúde, a coordenação das forças de segurança e a concretização de um Plano Estratégico Energético-Ambiental para a região metropolitana são outros compromissos assumidos pelos candidatos social-democratas aos 18 municípios da AML.

Os candidatos participaram hoje num almoço, a convite de Carmona Rodrigues, que propõe no seu programa de candidatura à presidência da Câmara de Lisboa um pacto metropolitano com os municípios da AML nas áreas dos transportes, ambiente, cultura e desporto.

"Estou empenhado em realizar iniciativas de âmbito metropolitano para resolver questões que só é possível resolver a essa escala", afirmou hoje Carmona Rodrigues, antes do encontro.

Carmona adiantou que tentará estabelecer este pacto com todos os municípios, independentemente do partido que governa a câmara.

Outras medidas com que os candidatos se comprometeram hoje incluem a defesa de uma distribuição "racional" dos investimentos em pólos tecnológicos de investigação e conhecimento, a promoção da região metropolitana enquanto destino turístico e o restabelecimento da actividade da Autoridade Metropolitana de Transportes.

Os candidatos prometem ainda defender a "urgente" conclusão da Circular Regional Interior de Lisboa (CRIL) e do Metro Sul do Tejo e a viabilidade de novos investimentos como as travessias do Tejo.

"Cabe aos autarcas a iniciativa de propor em conjunto soluções a esta escala", considerou Carmona Rodrigues, sublinhando que a AML é a maior do país, com um quatro da população nacional.

Outra área que exige a atenção dos autarcas é a resposta a calamidades, como sismos ou inundações, a que a Área Metropolitana é "vulnerável".


Agência LUSA