Ozires defende mudanças no setor de aviação
Agência Estado - 3/5/2005
O coordenador-geral do I Fórum Brasileiro para o Desenvolvimento da Aviação Civil, Ozires Silva, defendeu hoje mudanças na regulação do setor aéreo do País e um novo canal de relacionamento entre as empresas e o governo. De acordo com Ozires, buscar alternativas para essas mudanças é o objetivo desse primeiro fórum, aberto hoje, e que terminará amanhã, com a elaboração de um documento do setor com sugestões e um diagnóstico da aviação comercial no País.
Para o engenheiro, existem hoje problemas para o desenvolvimento do setor que são resultado de um excesso de interferência do governo, seja por via da legislação, seja pelo controle de alguns insumos essenciais para a atividade, como combustível, a fixação de taxas aeroportuárias e o controle de leasing de aeronaves.
"O setor carece de mudanças porque em permanecendo o esquema atual, empresas hoje saudáveis, como Gol e TAM podem ser a Varig de amanhã", afirmou Ozires. "Pode ser que essas empresas (saudáveis) estejam vivendo uma bolha. Mas continuando como está a base da nossa regulamentação, isso pode não se sustentar", completou.
O Fórum, que se realiza em um hotel de Brasília, reúne representantes de cerca de 20 segmentos da indústria aeronáutica (empresas aéreas, nacionais e regionais; apoio, manutenção, fornecimento de alimentos e sindicatos dos funcionários) e mais de 5 mil empresas desses setores. À tarde, as reuniões serão fechadas, por segmento. Amanhã, o fórum deve aprovar um documento final e a criação da Confederação Brasileira da Aviação Civil, que pretende representar toda cadeia aeronáutica.
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Setor aéreo pode estar vivendo uma bolha, diz ex-presidente da Varig
Globo Online - 3/5/2005
Enquanto o governo comemora o bom desempenho da aviação civil e nega que haja crise no setor, o ex-presidente da Varig Ozires Silva afirma que o setor pode estar vivendo uma bolha, sobretudo empresas com bons resultados como Gol e TAM. Segundo ele, essas companhias estão em situação mais confortável em relação à Varig porque são novas e não têm passivos antigos decorrentes de planos econômicos e controle de tarifas.
- Quem garante que a Gol não será a Varig amanhã? - indagou Ozires Silva, durante a abertura do 1º Fórum de Desenvolvimento da Aviação Civil.
Para ele, o setor tem uma série de entraves, ligados à regulamentação, excessiva burocracia e carga tributária, além de forte interferência por parte do governo. A criação da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), citou Ozires Silva, é um problema que se arrasta há vários anos. Ao se referir à Varig, ele afirmou que não acredita numa solução para a empresa se não houver uma contrapartida do governo, como acerto de contas ou alongamento da dívida com credores federais.
Presente ao evento, o presidente do Departamento de Aviação Civil (DAC), brigadeiro Jorge Godinho, rebateu as críticas, alegando que generalizar a crise para o setor como um todo seria cometer injustiças, pois os números das próprias empresas confirmam o bom momento da aviação civil.
- Temos que analisar essa questão para não cometer injustiças - disse Godinho.
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Globo Online - 3/5/2005
Enquanto o governo comemora o bom desempenho da aviação civil e nega que haja crise no setor, o ex-presidente da Varig Ozires Silva afirma que o setor pode estar vivendo uma bolha, sobretudo empresas com bons resultados como Gol e TAM. Segundo ele, essas companhias estão em situação mais confortável em relação à Varig porque são novas e não têm passivos antigos decorrentes de planos econômicos e controle de tarifas.
- Quem garante que a Gol não será a Varig amanhã? - indagou Ozires Silva, durante a abertura do 1º Fórum de Desenvolvimento da Aviação Civil.
Para ele, o setor tem uma série de entraves, ligados à regulamentação, excessiva burocracia e carga tributária, além de forte interferência por parte do governo. A criação da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), citou Ozires Silva, é um problema que se arrasta há vários anos. Ao se referir à Varig, ele afirmou que não acredita numa solução para a empresa se não houver uma contrapartida do governo, como acerto de contas ou alongamento da dívida com credores federais.
Presente ao evento, o presidente do Departamento de Aviação Civil (DAC), brigadeiro Jorge Godinho, rebateu as críticas, alegando que generalizar a crise para o setor como um todo seria cometer injustiças, pois os números das próprias empresas confirmam o bom momento da aviação civil.
- Temos que analisar essa questão para não cometer injustiças - disse Godinho.
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Prezado MARR:
O assunto dste tópico, tão oportunamente posto por tí, vem corroborar o posto por Velásquez em 14/3, sob o título " Crise no Ar", em que transcreve uma entrevista com a Dra. Heloisa Pires. A propósito, será que ela foi convidada para participar deste 1° Forum Brasileiro para o Desenvolvimento da Aviação Civil
Um abraço e até mais...
O assunto dste tópico, tão oportunamente posto por tí, vem corroborar o posto por Velásquez em 14/3, sob o título " Crise no Ar", em que transcreve uma entrevista com a Dra. Heloisa Pires. A propósito, será que ela foi convidada para participar deste 1° Forum Brasileiro para o Desenvolvimento da Aviação Civil
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Cláudio Severino da Silva
jambockrs@gmail.com
Na aviação, só a perfeição é aceitável
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