A VRG foi uma das únicas cias aéreas (senão a única) a operar simultaneamente com os 3 principais quadrijatos comerciais da primeira geração.
No TT abaixo, de junho de 1968, podemos ver a utilização conjunta dos B707, DC-8 e CV990 na malha dos voos para as três Américas:
Abs,
Marcelo Magalhães
Herdeira da Real (CV-990) e da Panair ( DC-8)
Marcelo 707 você acha que significava que eram os -441 e 320C os outros? Ou 320C significava meio pax / meio carga?
Em JUN 1968, a frota de B707 na RG eram cinco:
VJA e VJJ: série 441; VJR, VJS e VJT: série 341C.
" Uma vez que você tenha experimentado voar, você andará pela terra com seus olhos voltados para o céu, pois lá você esteve e para lá desejará voltar." (Leonardo da Vinci)
Sim, acredito que 707 eram os 441 "Rolls-Royce" e '320C (PW JT3B, com porta de carga lateral no piso superior) os demais, ou seja, o trio composto pelo PP-VJR, PP-VJS e PP-VJT q operavam tanto em full pax, como em combi ou full freighter.
Em agosto de 68, chegaria ainda, mais um '320C, o PP-VJX.
Li há pouco de novo, o excelente texto de 2010 do colega forista "Constellation" sobre detalhes de cada um dos 707 RG. Observem que o único -320C é o VJH.
" Uma vez que você tenha experimentado voar, você andará pela terra com seus olhos voltados para o céu, pois lá você esteve e para lá desejará voltar." (Leonardo da Vinci)
Maurício escreveu:Li há pouco de novo, o excelente texto de 2010 do colega forista "Constellation" sobre detalhes de cada um dos 707 RG. Observem que o único -320C é o VJH.
Sim, o 'VJH era um raro 707 fabricado sob encomenda da própria Boeing e por isso levou o Costumer Code "20" da própria fabricante.
Mas, de modo genérico, qdo se queria falar das versões do 707 se utilizava o Costumer Code da Boeing no material de publicidade ou interno, então se falava, 707-420, 707-120, etc... embora nunca tenha sido exatqamente fabricado um 707-400 para a própria Boeing, p. expl.
Maurício escreveu:Li há pouco de novo, o excelente texto de 2010 do colega forista "Constellation" sobre detalhes de cada um dos 707 RG. Observem que o único -320C é o VJH.
Sim, o 'VJH era um raro 707 fabricado sob encomenda da própria Boeing e por isso levou o Costumer Code "20" da própria fabricante.
Mas, de modo genérico, qdo se queria falar das versões do 707 se utilizava o Costumer Code da Boeing no material de publicidade ou interno, então se falava, 707-420, 707-120, etc... embora nunca tenha sido exatqamente fabricado um 707-400 para a própria Boeing, p. expl.
SDS
Marcelo Magalhães
Marcelo, quando lançaras o livro sobre o 707 no Brasil com estas preciosas informações e fotos?
Interessante, nessa época o voo de LAX para TYO parava em HNL mesmo.
Depois, passou a escalar em ANC, mais ao norte, mas que tinha menos vento de proa no setor ANC-TYO do que HNL-TYO.
Semana passada falei com amigo meu F/E dessa época e disse que o trecho de HNL p TYO tinha ventos muito fortes (os mesmos que "ajudavam" na volta p LAX) e que algumas vezes quase tiveram que alternar para Wake Island.
Qto ao setor "novo", de ANC para TYO, esse mesmo F/E da RG me falou q levavam navegador e ficavam todos de olho em qualquer desvio e correção de rumo,pois tinham de passar a tantas milhas afastados do território russo (Península de Kamtchaka) q era proibido de sobrevoo na época da guerra fria....
Interessante, nessa época o voo de LAX para TYO parava em HNL mesmo.
Depois, passou a escalar em ANC, mais ao norte, mas que tinha menos vento de proa no setor ANC-TYO do que HNL-TYO.
Semana passada falei com amigo meu F/E dessa época e disse que o trecho de HNL p TYO tinha ventos muito fortes (os mesmos que "ajudavam" na volta p LAX) e que algumas vezes quase tiveram que alternar para Wake Island.
Qto ao setor "novo", de ANC para TYO, esse mesmo F/E da RG me falou q levavam navegador e ficavam todos de olho em qualquer desvio e correção de rumo,pois tinham de passar a tantas milhas afastados do território russo (Península de Kamtchaka) q era proibido de sobrevoo na época da guerra fria....
Fábio só a título de esclarecimento. No tempo das vacas gordas as empresas aéreas promoviam viagens "Interline" Era dedicada a funcionários de outra empresas que assim viajavam por um preço mínimo e com tudo incluído, passeios e hotéis.
O "Interline" da Alitalia era super cobiçado pois era para lugares que normalmente gasta-se muito dinheiro para conhecer sozinho tipo India, Japão, Tailandia etc. Além do mais, a passagem era "positive space" você não estava sujeito a ser desembarcado caso o voo lotasse.
Como eu era da Alitalia, não podia participar.
Com o tempo os Interlines foram sumindo, havia um da Braniff para o Hawai que também era muito procurado, um da TAP para Lisboa. Haviam restrições todavia, se bem lembro você tinha que ter pelo menos um ano de empresa pra poder participar do Interline de outra.
O pessoal que trabalhava no aeroporto raramente participava, pois as vagas eram logo ocupadas por quem trabalhava na cidade, na agência, reservas, vendas etc. Aliás, pessoal de aeroporto era sempre "meio esquecido". Aliás nós do aeroporto tínhamo a fama de "trabalhar pouco", pois não efetuávamos "horário comercial", mas esqueciam-se que trabalhávamos sábados, domingos feriados, carnaval, Natal , Ano Novo etc. Quem foi de Empresa Aérea, sabe do que falo.
Starliner