Alongamento da pista do Afonso Pena deve ser licitado
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Alongamento da pista do Afonso Pena deve ser licitado
FONTE: JORNAL GAZETA DO POVO
site tudoparana.globo.com/gazetadopovo
Alongamento da pista do Afonso Pena deve ser licitado até julho
Pista curta provoca evasão de 90% das cargas do Paraná para outros terminais
Parte de um projeto para alongar a pista principal do Aeroporto Afonso Pena pode ser licitada ainda no primeiro semestre deste ano, segundo fontes ligadas a uma negociação feita entre políticos do Paraná e a Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero). A primeira etapa da obra aumentaria em 450 metros o espaço destinado para pousos e decolagens.
A pista curta é um dos principais obstáculos para que o Afonso Pena atenda à demanda dos exportadores. Atualmente, cerca de 90% das mercadorias destinadas a outros países por via aérea saem de outros aeroportos, como o de Viracopos, em Campinas, e o de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, de acordo com uma pesquisa da Câmara de Logística da Federação das Indústrias do Paraná (Paranalog).
“Os técnicos da Infraero estão finalizando os estudos. As obras começam no fim do ano”, reforça Juraci Barbosa, presidente da Companhia de Desenvolvimento de Curitiba, órgão ligado à prefeitura da capital.
Diversos políticos do estado, segundo ele, já conversaram sobre o assunto com o presidente da Infraero, Carlos Wilson. Em princípio, eles pediam a construção de uma terceira pista, mais longa, conforme um estudo feito na década de 1990 (veja infográfico à pág. 3). A solução sugerida por Wilson seria o aumento da pista principal já existente. A reportagem procurou a Infraero para confirmar a decisão, mas a empresa não respondeu à solicitação de informações.
“O presidente da Infraero tinha duas opções e decidiu pelo aumento da pista, que será feito em duas fases”, confirma o empresário Valmor Weiss, um dos representantes do setor empresarial envolvidos com o lobby pelas melhorias no Afonso Pena.
Duas etapas
A ampliação da pista seria feita em duas etapas, ao custo de R$ 100 milhões. A primeira fase seria licitada até julho para aumentar a pista de 2.215 metros para 2.665 metros. Além disso, ela seria alargada. O prolongamento deve ser feito na cabeceira que aponta para o centro de Curitiba – do lado esquerdo de quem observa a partir do terminal de passageiros – e não exigiria a desapropriação de terrenos. Um estacionamento vertical e um novo terminal de cargas também fazem parte do projeto, mas a Infraero não teria decidido se entram nesta etapa.
“Outros 550 metros de pista podem ser construídos depois, mas seria necessária uma previsão orçamentária para 2006. Essa segunda etapa também depende da desapropriação de alguns terrenos”, diz Juraci Barbosa. Segundo ele, o projeto da terceira pista não foi descartado pela Infraero. O aumento da pista atual daria um “respiro” até que a demanda leve à execução de novas obras. Na segunda etapa também haveria expansão na área destinada ao terminal de passageiros.
Logística
A razão mais urgente para as obras é o transporte de cargas. “Existe demanda por mais vôos na região de Curitiba, falta apenas uma estrutura compatível”, diz Mário Stamm, diretor da Paranalog. O aumento na oferta de espaço em aviões cargueiros esbarra na capacidade do aeroporto. Para decolar da pista atual, de 2.215 metros, as aeronaves não podem estar com carga completa, ou com os tanques cheios. Assim, precisam fazer escalas em outros aeroportos, o que encarece a operação e desestimula o uso do Afonso Pena.
De acordo com uma pesquisa da Paranalog, as indústrias exportadoras do estado têm de bancar um custo extra de R$ 1 milhão por mês para movimentar cargas entre as fábricas e os aeroportos em outras regiões. “Essa situação leva a tempo perdido nas estradas e risco maior”, diz o diretor da Paranalog.
No ano passado, entre janeiro e setembro, as empresas do Paraná exportaram US$ 297 milhões por via aérea, de acordo com a Paranalog. Desse total, apenas US$ 27 milhões saíram pelo Afonso Pena. O aeroporto de Viracopos escoou US$ 157 milhões em mercadorias do estado e o de Guarulhos US$ 104 milhões.
Por Guido Orgis
site tudoparana.globo.com/gazetadopovo
Alongamento da pista do Afonso Pena deve ser licitado até julho
Pista curta provoca evasão de 90% das cargas do Paraná para outros terminais
Parte de um projeto para alongar a pista principal do Aeroporto Afonso Pena pode ser licitada ainda no primeiro semestre deste ano, segundo fontes ligadas a uma negociação feita entre políticos do Paraná e a Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero). A primeira etapa da obra aumentaria em 450 metros o espaço destinado para pousos e decolagens.
A pista curta é um dos principais obstáculos para que o Afonso Pena atenda à demanda dos exportadores. Atualmente, cerca de 90% das mercadorias destinadas a outros países por via aérea saem de outros aeroportos, como o de Viracopos, em Campinas, e o de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, de acordo com uma pesquisa da Câmara de Logística da Federação das Indústrias do Paraná (Paranalog).
“Os técnicos da Infraero estão finalizando os estudos. As obras começam no fim do ano”, reforça Juraci Barbosa, presidente da Companhia de Desenvolvimento de Curitiba, órgão ligado à prefeitura da capital.
Diversos políticos do estado, segundo ele, já conversaram sobre o assunto com o presidente da Infraero, Carlos Wilson. Em princípio, eles pediam a construção de uma terceira pista, mais longa, conforme um estudo feito na década de 1990 (veja infográfico à pág. 3). A solução sugerida por Wilson seria o aumento da pista principal já existente. A reportagem procurou a Infraero para confirmar a decisão, mas a empresa não respondeu à solicitação de informações.
“O presidente da Infraero tinha duas opções e decidiu pelo aumento da pista, que será feito em duas fases”, confirma o empresário Valmor Weiss, um dos representantes do setor empresarial envolvidos com o lobby pelas melhorias no Afonso Pena.
Duas etapas
A ampliação da pista seria feita em duas etapas, ao custo de R$ 100 milhões. A primeira fase seria licitada até julho para aumentar a pista de 2.215 metros para 2.665 metros. Além disso, ela seria alargada. O prolongamento deve ser feito na cabeceira que aponta para o centro de Curitiba – do lado esquerdo de quem observa a partir do terminal de passageiros – e não exigiria a desapropriação de terrenos. Um estacionamento vertical e um novo terminal de cargas também fazem parte do projeto, mas a Infraero não teria decidido se entram nesta etapa.
“Outros 550 metros de pista podem ser construídos depois, mas seria necessária uma previsão orçamentária para 2006. Essa segunda etapa também depende da desapropriação de alguns terrenos”, diz Juraci Barbosa. Segundo ele, o projeto da terceira pista não foi descartado pela Infraero. O aumento da pista atual daria um “respiro” até que a demanda leve à execução de novas obras. Na segunda etapa também haveria expansão na área destinada ao terminal de passageiros.
Logística
A razão mais urgente para as obras é o transporte de cargas. “Existe demanda por mais vôos na região de Curitiba, falta apenas uma estrutura compatível”, diz Mário Stamm, diretor da Paranalog. O aumento na oferta de espaço em aviões cargueiros esbarra na capacidade do aeroporto. Para decolar da pista atual, de 2.215 metros, as aeronaves não podem estar com carga completa, ou com os tanques cheios. Assim, precisam fazer escalas em outros aeroportos, o que encarece a operação e desestimula o uso do Afonso Pena.
De acordo com uma pesquisa da Paranalog, as indústrias exportadoras do estado têm de bancar um custo extra de R$ 1 milhão por mês para movimentar cargas entre as fábricas e os aeroportos em outras regiões. “Essa situação leva a tempo perdido nas estradas e risco maior”, diz o diretor da Paranalog.
No ano passado, entre janeiro e setembro, as empresas do Paraná exportaram US$ 297 milhões por via aérea, de acordo com a Paranalog. Desse total, apenas US$ 27 milhões saíram pelo Afonso Pena. O aeroporto de Viracopos escoou US$ 157 milhões em mercadorias do estado e o de Guarulhos US$ 104 milhões.
Por Guido Orgis
Abraços
Cleiton
Cleiton
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- PP
- Mensagens: 91
- Registrado em: Dom Dez 19, 2004 14:28
- Localização: Curitiba
Se este prolongamento vai ser feito inicialmente pela 15, como diz na matéria, os aviões vão passar muito mais perto da famosa Rui Barbosa, pelo que vejo, quase colando na avenida. Na verdade nem sei se tem espaço assim para este aumento. mas os projetistas são infinitamente mais respaldados do que um mero entusiasta. A Ampliação pela 33 tb é meio complicada, pois pelo que vejo quando estou no point por lá, é que existe uma espécie de abismo, no caso teriam que aterrar para poderem construir.
Um abraço e quem venha o upgrade da 15/33.
Um abraço e quem venha o upgrade da 15/33.
Pedro Sena Melo
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- MASTER
- Mensagens: 2950
- Registrado em: Seg Dez 20, 2004 21:52
- Localização: Curitiba-PR-BR
Pedro, na 33 o aterro chega a 22 metros no fundo do vale, quase abismo.
Para fazer os 1000 metros da ampliação só na 33 os Home acharam que iam gastar muito e ia atrasar ainda mais o inicio das obras, ali pela 15 o mais que da p/ colocar foi 450 metros, e como o ponto de toque virá 450 metros mais próximo da Rui Barbosa vamos preparar as cameras, vai ser show.
Para fazer os 1000 metros da ampliação só na 33 os Home acharam que iam gastar muito e ia atrasar ainda mais o inicio das obras, ali pela 15 o mais que da p/ colocar foi 450 metros, e como o ponto de toque virá 450 metros mais próximo da Rui Barbosa vamos preparar as cameras, vai ser show.
Marco A Moraes
SBBI/SBCT
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Acho difícil. Eles darão um jeito de ninguém se aproximar desse local.NeTo escreveu:Kleber escreveu:...e aumentando a pista prá perto da Rui Barbosa, adeus "spotting point"
PQ adeus?
Eu acredito que ficara ate melhor para se tirar fotos
Como a cabeceira será muito próximo da Av. Rui Barbosa, é bem provável que eles façam um túnel pro trânsito da avenida. Esse túnel deverá ser construído do sinaleiro até o fim do terreno do aeroporto.
Resumo: vou ter que comprar - no mínimo - uma 300mm prá spottar
Abs
Kleber
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- MASTER
- Mensagens: 2950
- Registrado em: Seg Dez 20, 2004 21:52
- Localização: Curitiba-PR-BR
Povo do Aerofórum:
Não há espaço no terreno na 15 para recuar a cabeceira para perto da Rui Barbosa, isto colocaria o ponto de toque 450 m antes a Rui Barbosa teria de ser rebaixada, técnicamente possível, mas muito caro, e depois perderíamos o Spotter point, ora!
O que o reporter da Gazeta do Povo fez foi escrever errado o que não entendeu direito. Os projetos mostram ampliações na 33. Uma este ano de 2005 com os 450m cujo terreno requer um aterro, dos bons, e uma segunda etapa, sabe Deus quando( será outra novela) de 500m que implica na relocação daquela vila que nasceu por ali, entre o Afonso Pena e o Contorno Leste. O pessoal do Governo do Estado e da Prefeitura de Curitiba( Curitiba sim) estima que umas 9 quadras da vila terão que ser retirados. Isto vai dar pano pra manga, segundo o dito popular.
Na 15 tem é o prolongamento da TWY B para acabar com os Back-track e esperas, pelo jeito esta quase em obras.
Não há espaço no terreno na 15 para recuar a cabeceira para perto da Rui Barbosa, isto colocaria o ponto de toque 450 m antes a Rui Barbosa teria de ser rebaixada, técnicamente possível, mas muito caro, e depois perderíamos o Spotter point, ora!
O que o reporter da Gazeta do Povo fez foi escrever errado o que não entendeu direito. Os projetos mostram ampliações na 33. Uma este ano de 2005 com os 450m cujo terreno requer um aterro, dos bons, e uma segunda etapa, sabe Deus quando( será outra novela) de 500m que implica na relocação daquela vila que nasceu por ali, entre o Afonso Pena e o Contorno Leste. O pessoal do Governo do Estado e da Prefeitura de Curitiba( Curitiba sim) estima que umas 9 quadras da vila terão que ser retirados. Isto vai dar pano pra manga, segundo o dito popular.
Na 15 tem é o prolongamento da TWY B para acabar com os Back-track e esperas, pelo jeito esta quase em obras.
Editado pela última vez por Marco SBCT em Sex Abr 08, 2005 23:29, em um total de 1 vez.
Marco A Moraes
SBBI/SBCT
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É, acho que o Marco matou a charada, se agente vai atrás do que fala a imprensa, que na sua maioria não sabe nada sobre aviação, só se ferra.
É muito mais racional extender a 33, mesmo tendo de aterrar. Ví algumas vezes uma foto aérea do AP com um traçado de mais 900 m a partir da 33, só não consigo encontrar mais, acho que estava num site governamental.
É muito mais racional extender a 33, mesmo tendo de aterrar. Ví algumas vezes uma foto aérea do AP com um traçado de mais 900 m a partir da 33, só não consigo encontrar mais, acho que estava num site governamental.
Talvez isso explique a demora para a instalação do equipamento para o ILS da 33...
Também acredito que a pista só será aumentada para decolagem, para o pouso continuará com o mesmo tamanho (cabeceira deslocada)...
Uma foto da cabeceira com a Rui Barbosa:
Ps: Mal a qualidade, ou eu focalizava a orelha do cmte (esse caso) ou a chuva no parabrisas...
Abraços
Matheus
Também acredito que a pista só será aumentada para decolagem, para o pouso continuará com o mesmo tamanho (cabeceira deslocada)...
Uma foto da cabeceira com a Rui Barbosa:
Ps: Mal a qualidade, ou eu focalizava a orelha do cmte (esse caso) ou a chuva no parabrisas...
Abraços
Matheus
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- MASTER
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- Registrado em: Seg Dez 20, 2004 21:52
- Localização: Curitiba-PR-BR
Não Matheus, o que se fala no IEP e na Prefeitura de Curitiba- CIC- é prolongamento na 33 mesmo, por isto a instalação do ILS na 33 deu uma parada. Talvez final de 2006 já esteja operacional a "nova" 15/33.
Existe na Infraero, Depto de Engenharia em BSB, um projeto pronto para aumentar pátio de estacionamente de Aeronaves, não sei que pátio, acho que no gramado perto da Torre, pois é o espaço mais adequado p/ cargueiros.
Existe na Infraero, Depto de Engenharia em BSB, um projeto pronto para aumentar pátio de estacionamente de Aeronaves, não sei que pátio, acho que no gramado perto da Torre, pois é o espaço mais adequado p/ cargueiros.
Marco A Moraes
SBBI/SBCT
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Uma vez eu ouvi dizer que iam fechar a 11/29 e fazer um terminal de cargas com ligação a rede ferroviaria ligando ao porto de Paranaguá e tudo mais..Mas só uma vez tb, nunca mais ouvi falar desse projeto...
Abraços
Matheus
Abraços
Matheus
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- MASTER
- Mensagens: 2950
- Registrado em: Seg Dez 20, 2004 21:52
- Localização: Curitiba-PR-BR
Aí Matheus !
Há no Plano Diretor a instalação do terminal Intermodal, que nome bonito hein? , naquela área onde ficam as antenas do VHF, do NDB e o Radar.
Ali viriam os trilhos e os armazéns, haveria um grande pátios p/ as aeronaves. No projeto e bem interessante, agora construir, será outra novela.
A manutenção da 11/29 estaria garantida, a pista continua.
Há no Plano Diretor a instalação do terminal Intermodal, que nome bonito hein? , naquela área onde ficam as antenas do VHF, do NDB e o Radar.
Ali viriam os trilhos e os armazéns, haveria um grande pátios p/ as aeronaves. No projeto e bem interessante, agora construir, será outra novela.
A manutenção da 11/29 estaria garantida, a pista continua.
Marco A Moraes
SBBI/SBCT
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