LUANDA: Aeroporto doméstico duplicará capacidade

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LUANDA: Aeroporto doméstico duplicará capacidade

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Aeroporto doméstico duplicará capacidade depois das obras de modernização

Luanda - A capacidade de movimentação de passageiros no terminal de voos domésticos do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro vai duplicar depois de concluídas as obras de remodelação, ampliação e modernização que vai beneficiar nos próximos quatro meses, revelou hoje (terça-feira), em Luanda, o administrador de engenharia e manutenção da ENANA.

De acordo com o engenheiro Diógenes Manuel Silva, em entrevista à Angop, no aeroporto, a propósito do início das obras, além de melhorar as condições de voos, segurança e comodidade dos passageiros e companhias, “outro objectivo é o de duplicar a actual capacidade que em horas de pico suporta uma movimentação de passageiros de 600 a 700 pessoas, passando futuramente a acolher cerca de 1.200 a 1.300 elementos”.

Por sua vez, informou, dos 12 actuais balcões a funcionar no edifício não remodelado, passarão para 25, os Serviços de Migração e Estrangeiros (SME) passarão de dois para cinco balcões, assim como se vai aumentar também os espaços comerciais.

Segundo o entrevistado, “o aumento dos espaços não comerciais também é uma componente bastante fundamental para os novos desafios da empresa e, sobretudo, tendo em conta a realidade que as actuais infra-estruturas aeroportuárias estão a enfrentar, visando aumentar as receitas “non-aviation” que garantam a sustentabilidade para a gestão da referida infra-estrutura”.

Quanto ao trabalho das companhias petrolíferas que operam para os voos domésticos, após as obras de reabilitação, anunciou o engenheiro, os processo de check-in serão unificados, podendo ser disponibilizados para as mesmas cerca de três balcões, tendo em conta a especificidade dos seus tipos de operações de voos.

Entretanto, esclareceu, as referidas companhias vão continuar a usar os seus actuais espaços de serviço no terminal doméstico, onde passarão a fazer os seus embarques, briefings, processos de operações de embarque, entre outros, tendo acrescentado que todas as companhias que operam nos voos domésticos vão beneficiar das melhorias da ampliação e modernização do local.

O espaço do Terminal de Voos Doméstico efectua, diariamente, entre 13 a 15 voos regulares para vários pontos do país, para além de servir os passageiros que voam para as zonas de exploração petrolífera.

A Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea (ENANA), instituição adstrita ao Ministério dos Transportes de Angola, tem vindo a levar a cabo, desde 2009, um programa de reabilitação de aeroportos em todo o território nacional, tendo beneficiado já de tais obras vários aerogares provinciais e o próprio Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda.

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Iniciaram obras de requalificação do aeroporto doméstico de Luanda

Luanda - As obras de requalificação, ampliação e modernização do Terminal de Voos Doméstico do Aeroporto Internacional de Luanda iniciaram hoje (terça-feira), na capital do país, estando a sua conclusão prevista para finais do mês de Julho, anunciou o administrador para a área de engenharia e manutenção da ENANA, Diógenes Manuel da Silva.

A informação foi prestada à Angop no aeroporto pelo referido responsável da Empresa Nacional de Navegação Aérea e Exploração de aeroportos (ENANA), após se ter efectuado a mudança de serviços do antigo edifício para uma tenda gigante, logo nas primeira horas da manhã, acto testemunhado pelo vice-ministro angolano dos Transportes, José Kuvingua, e outros dirigentes da referida empresa.

No âmbito das referidas obras, “o edifício principal do denominado Aeroporto Doméstico será completamente demolido para dar origem a um novo aerogare ampliado e modernizado”, cuja obra está a cargo da construtora Somague, que procura responder às exigências do momento e os esforços da ENANA para arrecadar mais receitas, no entender do interlocutor.

Neste sentido, disse, os serviços prestados no referido terminal, a partir de hoje, 13 de Março, passarão a ser realizados na “tenda gigante” montada com todas as condições mínimas de comodidade, onde estão instalados todos os serviços aeroportuários e comerciais indispensáveis para o funcionamento de um terminal de voos domésticos.

A tenda, instalada na zona da placa na área do terminal doméstico, conta com doze (12) balções para o check-in, dois restaurantes, uma sala de embarque - com capacidade de acolher mais de 1000 pessoas - quatro balcões para os Serviços de Migração e Estrangeiros (SME), incluindo salas para serviços sanitários (WCs).

Segundo o engenheiro, o tipo de obras que o terminal vai beneficiar será na base das novas filosofias de construção civil, com uma tipologia com base em betão e alguns perfis e fachadas em metal, alumínio ou vidro, a semelhança do que aconteceu nas obras de modernização do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, exemplificou.

Entretanto, quando a nova estrutura estiver edificada, os serviços retomarão, imediatamente, o seu funcionamento no edifício principal, daí que a ENANA está apostada em tudo fazer para concluir a obra no prazo previsto, apesar dos transtornos que vão surgir durante a mesma.

Ainda assim, no quadro da modernização do terminal doméstico, referiu, “vamos diversificar os serviços que o aeroporto presta, não só dentro da tranche aeroportuária, como também dentro daquilo que chamamos ser a parte comercial do negócio dentro da infra-estrutura aeroportuária, à semelhança do que aconteceu no aeroporto internacional”.

Diógenes da Silva disse ainda que as actuais condições que a tenda oferece são melhores que a do anterior terminal de voos domésticos, quer em termos de espaço de trabalho, áreas mais amplas para o check-in, mais compartimentos para as companhias, para além de ter uma área de pré-check-in, que antes não havia no terminal de voos domésticos onde os acompanhantes e guias podem ainda estar com os seus parentes ou passageiros.

Para conforto dos passageiros, foram instalados nas tendas aparelhos de ar condicionado, sistemas de comunicação para informação de voos, bem como espaços para lojas de conveniência, entre outros serviços de apoio, que, de uma maneira geral, agradam os passageiros por ser algo provisório e com boas condições de trabalho segundo ouviu a Angop de alguns utentes.

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