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A equipe responsável pela avaliação dos bens do entorno do Aeroporto Governador José Richa, em Londrina, acredita que até esta sexta-feira (11) consiga finalizar a atualização da tabela de valores para formalizar o acordo entre a prefeitura e o Estado. Um orçamento realizado em 2010 previa o investimento de R$ 27,5 milhões para o processo, viabilizados pelo governo do Paraná, mas o valor deve subir.
Na última terça-feira (25), dois engenheiros de Curitiba, cedidos pelo Estado, vieram a Londrina para acelerar a reavalição de bens. Segundo o diretor do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Rubens Bento, o processo já está adiantado. "Eles pediram para a gente arrumar mais algumas amostras, mas até o final da semana devemos finalizar os valores. Todas as visitas já foram feitas, quando tivermos os valores pautados, o convênio será firmado com os dados atuais", comentou.
A desapropriação do aeroporto é importante para que a pista de voo possa ser ampliada e o ILS seja instalado. O equipamento daria mais estabilidade às operações de pousos e decolagens em dias de tempo instável, quando geralmente são registrados contínuos fechamento no terminal.
As primeiras casas a serem compradas fazem parte do setor sul do aeroporto, correpondente à Avenida Salgado Filho, onde se situam 66 imóveis. Bento não soube precisar de quanto seria o impacto de reatualização dos valores. "Deve subir um pouco, o programa Minha Casa, Minha Vida puxou o preço dos imóveis para cima. Lotes avaliados antes em R$ 40 mil, a gente já vê o pessoal falando de R$ 70 mil", comentou.

A desapropriação é necessária para instalação do ILS
A conciliação para liberação dos imóveis será feita através da Justiça Federal, o que deve acelerar a saída dos moradores, conforme acredita o diretor da Codel. "A Justiça Federal sugeriu que nós entrássemos com uma ação contra todos os proprietários. Nós vamos fazer isso e os casos serão resolvidos em audiência conjuntas, com cerca de dez pessoas por vez. Na Justiça Federal é diferente da Justiça comum, onde isso iriam demorar uns dez anos", explicou.
Os moradores teriam sido receptivos com os avaliadores dos imóveis. Rubens Bento disse que a única preocupação dos donos é se o dinheiro pago é um valor justo e adequado para se comprar um novo imóvel no município.
O governo do Estado assumiu o compromisso da liberação dos R$ 27,5 milhões. A primeira parcela, de cerca de R$ 9 milhões, deve ser repassada ao município até o final de 2011.