Empresa aérea impede paraplégico de viajar no CE
KAMILA FERNANDES
da Agência Folha, em Fortaleza
Um passageiro foi impedido de seguir viagem de Fortaleza a Brasília, na manhã desta segunda-feira, em um vôo da Gol Linhas Aéreas, por levar uma cadeira de rodas elétrica, que tinha uma bateria. Ao não deixar que ele seguisse viagem, uma atendente da empresa afirmou que a bateria poderia causar um risco ao vôo.
Gerente-executivo do Ibama no Ceará, Raimundo Bonfim é paraplégico e há dois anos viaja de avião levando a cadeira de rodas elétrica, mas por outras companhias aéreas. Essa era sua primeira viagem pela Gol com o equipamento.
Ele já estava dentro da aeronave, no vôo 1815, às 6h, esperando que guardassem a cadeira de rodas no bagageiro do avião, quando uma atendente da empresa chegou e disse que ele não poderia levar a bateria, que seria um risco ao vôo.
"Eu respondi então que tudo bem, mas queria saber se a empresa me arranjaria uma outra bateria igual em Brasília, para eu me locomover. Ela disse que não", afirmou Bonfim.
Ao dizer que não poderia ficar sem a bateria, já que o equipamento não teria nenhuma utilidade sem ela, o passageiro foi convidado a sair do avião. Ele deixou de viajar a Brasília, onde participaria de uma reunião do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
Bonfim afirma que já procurou um advogado para decidir que ação tomar contra a Gol, além de pedir o ressarcimento da passagem, no valor de R$ 658.
"A única explicação que me deram na hora foi que a bateria seria um risco para o vôo, mas nunca houve nenhum impedimento em outras empresas."
A Gol informou, por meio de uma nota, que cumpriu a portaria 676 do DAC (Departamento de Aviação Civil), que na seção 6, artigo 48, impede o transporte, nas aeronaves, de "cargas consideradas perigosas, como baterias líquidas que movimentam as cadeiras de rodas motorizadas".
Segundo Bonfim, "a bateria não contém nenhum fluido, é seca, e por isso inofensiva ao vôo".
Empresa aérea impede paraplégico de viajar no CE
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Re: Empresa aérea impede paraplégico de viajar no CE
CPILOT escreveu:Empresa aérea impede paraplégico de viajar no CE
KAMILA FERNANDES
da Agência Folha, em Fortaleza
Um passageiro foi impedido de seguir viagem de Fortaleza a Brasília, na manhã desta segunda-feira, em um vôo da Gol Linhas Aéreas, por levar uma cadeira de rodas elétrica, que tinha uma bateria. Ao não deixar que ele seguisse viagem, uma atendente da empresa afirmou que a bateria poderia causar um risco ao vôo.
Gerente-executivo do Ibama no Ceará, Raimundo Bonfim é paraplégico e há dois anos viaja de avião levando a cadeira de rodas elétrica, mas por outras companhias aéreas. Essa era sua primeira viagem pela Gol com o equipamento.
Ele já estava dentro da aeronave, no vôo 1815, às 6h, esperando que guardassem a cadeira de rodas no bagageiro do avião, quando uma atendente da empresa chegou e disse que ele não poderia levar a bateria, que seria um risco ao vôo.
"Eu respondi então que tudo bem, mas queria saber se a empresa me arranjaria uma outra bateria igual em Brasília, para eu me locomover. Ela disse que não", afirmou Bonfim.
Ao dizer que não poderia ficar sem a bateria, já que o equipamento não teria nenhuma utilidade sem ela, o passageiro foi convidado a sair do avião. Ele deixou de viajar a Brasília, onde participaria de uma reunião do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
Bonfim afirma que já procurou um advogado para decidir que ação tomar contra a Gol, além de pedir o ressarcimento da passagem, no valor de R$ 658.
"A única explicação que me deram na hora foi que a bateria seria um risco para o vôo, mas nunca houve nenhum impedimento em outras empresas."
A Gol informou, por meio de uma nota, que cumpriu a portaria 676 do DAC (Departamento de Aviação Civil), que na seção 6, artigo 48, impede o transporte, nas aeronaves, de "cargas consideradas perigosas, como baterias líquidas que movimentam as cadeiras de rodas motorizadas".
Segundo Bonfim, "a bateria não contém nenhum fluido, é seca, e por isso inofensiva ao vôo".
Que vergonha !!!!!
Funcionários (as) da Gol deveriam ser melhor instruidos pois é comum , paraplégicos em viagem de avião, e se o passageiro leva sua própria cadeira de rodas é porque ele quer ficar independente de outras pessoas
para sua locomoção sem precisar pedir ajuda quando chegar ao seu destino, queria ver se fosse um deputado, ou parente de político, se a coisa ia ficar assim .
Eu acho que no mínimo não foi respeitado o direito de ir-e-vir desse cidadão. Que vergonha .
"Vivendo o presente, preparando o futuro"
Puts! Mas que BELA lambança da Gol!
Realmente faltou ler um manual de carga perigosa.
Existem 2 tipos de baterias para cadeira de Rodas.
Sendo que apenas um delas merecem atenção, que se restringe a desconectar a fiação da bateria do equipamento da cadeira.
Ou seja. Procedimento muitissimo simples!
Realmente faltou ler um manual de carga perigosa.
Existem 2 tipos de baterias para cadeira de Rodas.
Sendo que apenas um delas merecem atenção, que se restringe a desconectar a fiação da bateria do equipamento da cadeira.
Ou seja. Procedimento muitissimo simples!
Fernando Marcato
Certa vez(em Manaus) quando fui embarcar pela GOL e eu nao tinha mala p/despachar, o agente do checkin me perguntou o que estava na sacolinha que eu estava levando. Falei "uma garrafa de guaraná".(tipo baré que nao se compra no Ceará).
Resposta///......"o Sr vai ter que deixar a garrafa aqui, nao pode embarcar."
Porque? - perguntei.......
"É porque com a pressurizacao dentro do aviao, a garrafa pode estourar e causar danos sérios."
"Amigo" respondi, "tá falando uma loucura. As comissárias andam com garrafas de refrigerante em cima do carrinho, muitas vezes fechadas. Nunca vi uma coisa assim como voce está dizendo."
"Vou chamar o supervisor" retrucou ele.
Em fim, embarquei com a garrafa perigosa de dois litros de guaraná.
Resposta///......"o Sr vai ter que deixar a garrafa aqui, nao pode embarcar."
Porque? - perguntei.......
"É porque com a pressurizacao dentro do aviao, a garrafa pode estourar e causar danos sérios."
"Amigo" respondi, "tá falando uma loucura. As comissárias andam com garrafas de refrigerante em cima do carrinho, muitas vezes fechadas. Nunca vi uma coisa assim como voce está dizendo."
"Vou chamar o supervisor" retrucou ele.
Em fim, embarquei com a garrafa perigosa de dois litros de guaraná.