Folha de São Paulo
São Paulo, sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Promotoria quer obrigar TAM a aumentar espaço entre assentos
DE SÃO PAULO - O Ministério Público São Paulo propôs uma ação civil pública contra a TAM para obrigá-la a aumentar os espaços entre os assentos de suas aeronaves.
Para a Promotoria do Consumidor, estudos apontam que o vão entre as poltronas, que varia de 74 cm a 76 cm, "é inadequado e põe em risco a segurança, saúde e até a vida dos passageiros".
A ação foi ajuizada pelo promotor Giovane Serra Azul Guimarães após negativa da TAM em assinar um acordo, segundo nota do Ministério Público.
Além da mudança da poltrona, a Promotoria também pede à Justiça que a empresa seja condenada por danos morais coletivos a um pagamento de R$ 50 milhões.
A Promotoria também tenta fazer um acordo com a Gol. As duas empresas são responsáveis, segundo a Promotoria, por "90% do mercado".
A TAM informou que não iria se "manifestar pois ainda não foi citada na ação".
Promotoria quer obrigar TAM a aumentar espaço entre assentos
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Promotoria quer obrigar TAM a aumentar espaço entre assentos
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Re: Promotoria quer obrigar TAM a aumentar espaço entre assentos
Tenho 1,86 metro e vim de São Paulo espremido, tendo que me arranjar meio de lado, e para piorar estava lotado. de todas as aeronaves em que voei recentemente o A320 da TAM foi o mais apertado. Até mesmo o ATR 72 da TRIP é mais espaçoso. Seria bom que realmente as empresas tivessem que dar mais espaço entre as poltronas, ao menos em algumas partes e sem cobrar como uma classe superior.
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- Registrado em: Sáb Set 26, 2009 16:50
Re: Promotoria quer obrigar TAM a aumentar espaço entre assentos
Minha matemática está meio ruim. Se 1 polegada é 2.54 cm. então o pitch da TAM é de 29.92 polegadas? Mas o site Seatguru informa o pitch do A320 como 31" tal qual outras empresas aéreas internacionais (BA, KL, LH). (Boa mesmo é a Qatar Airways, com 34"). Alguém me tira a dúvida?
Re: Promotoria quer obrigar TAM a aumentar espaço entre assentos
O Globo 28/08/2010
Para viajar com mais conforto
MP quer obrigar TAM a aumentar espaço entre poltronas
O Ministério Público São Paulo entrou com uma ação civil pública na Justiça paulista para obrigar a TAM a aumentar os espaços entre os assentos de suas aeronaves. A ação foi ajuizada pelo promotor Giovane Serra Azul Guimarães, depois que a TAM se negou a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para resolver o problema. O promotor pediu uma indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 50 milhões.
Para a Promotoria do Consumidor, estudos realizados pela Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), órgão responsável pela regulamentação do setor, apontam que o vão entre as poltronas, que varia de 74cm a 76cm, “é inadequado e põe em risco a segurança, a saúde e até a vida dos passageiros”.
A Gol também foi chamada para assinar um acordo, mas pediu um prazo para decidir se assinará o TAC. Segundo Guimarães, a empresa tem cerca de dez dias para se posicionar e, caso se negue a fazer um acordo, também será processada.
O estudo da Anac, concluído em 2009, foi feito a pedido do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que reclamou do desconforto que sentiu na classe econômica de aeronaves de empresas brasileiras. A conclusão da Anac na época foi de que “é impossível acomodarse dignamente nos assentos, que são menores do que a maioria dos consumidores”.
Segundo o levantamento da agência, os assentos possuem 45cm de largura em seu encosto, enquanto 56,12% das pessoas estudadas têm largura de ombros entre 45cm e 50cm e 3% acima de 50cm.
— Isso mostra que 70% das pessoas que viajam em classe econômica são maiores que os bancos — disse o promotor.
Além da largura de assentos e encostos, o estudo aponta que os acessos também são inadequados e podem, em eventos de emergência, comprometer a saída dos passageiros.
— É praticamente impossível que os passageiros abandonem em 90 segundos, como exige a norma aplicável em caso de emergência — escreve o promotor.
O promotor critica a posição da Anac que, apesar do estudo apontando as irregularidades, não obrigou as empresas a utilizar os mesmos critérios de segurança adotados na primeira classe e na executiva.
Procurada, a TAM informou, por meio de sua assessoria, que não vai se manifestar, pois ainda não foi citada na referida ação. (Lino Rodrigues)
Para viajar com mais conforto
MP quer obrigar TAM a aumentar espaço entre poltronas
O Ministério Público São Paulo entrou com uma ação civil pública na Justiça paulista para obrigar a TAM a aumentar os espaços entre os assentos de suas aeronaves. A ação foi ajuizada pelo promotor Giovane Serra Azul Guimarães, depois que a TAM se negou a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para resolver o problema. O promotor pediu uma indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 50 milhões.
Para a Promotoria do Consumidor, estudos realizados pela Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), órgão responsável pela regulamentação do setor, apontam que o vão entre as poltronas, que varia de 74cm a 76cm, “é inadequado e põe em risco a segurança, a saúde e até a vida dos passageiros”.
A Gol também foi chamada para assinar um acordo, mas pediu um prazo para decidir se assinará o TAC. Segundo Guimarães, a empresa tem cerca de dez dias para se posicionar e, caso se negue a fazer um acordo, também será processada.
O estudo da Anac, concluído em 2009, foi feito a pedido do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que reclamou do desconforto que sentiu na classe econômica de aeronaves de empresas brasileiras. A conclusão da Anac na época foi de que “é impossível acomodarse dignamente nos assentos, que são menores do que a maioria dos consumidores”.
Segundo o levantamento da agência, os assentos possuem 45cm de largura em seu encosto, enquanto 56,12% das pessoas estudadas têm largura de ombros entre 45cm e 50cm e 3% acima de 50cm.
— Isso mostra que 70% das pessoas que viajam em classe econômica são maiores que os bancos — disse o promotor.
Além da largura de assentos e encostos, o estudo aponta que os acessos também são inadequados e podem, em eventos de emergência, comprometer a saída dos passageiros.
— É praticamente impossível que os passageiros abandonem em 90 segundos, como exige a norma aplicável em caso de emergência — escreve o promotor.
O promotor critica a posição da Anac que, apesar do estudo apontando as irregularidades, não obrigou as empresas a utilizar os mesmos critérios de segurança adotados na primeira classe e na executiva.
Procurada, a TAM informou, por meio de sua assessoria, que não vai se manifestar, pois ainda não foi citada na referida ação. (Lino Rodrigues)
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Re: Promotoria quer obrigar TAM a aumentar espaço entre assentos
Justiça ordena TAM a aumentar espaço entre poltronas
03 de setembro de 2010 | 9h 48
AE - Agência Estado
O Ministério Público (MP) obteve liminar determinando que a empresa aérea TAM aumente o espaço entre as poltronas dos aviões que vão entrar em operação. A decisão é do juiz da 34.ª Vara da Cível Claudio Emanuel Graziotto. O órgão aguarda um pronunciamento da empresa para que a distância entre os assentos possa ser revista já nas aeronaves em uso.
Na ação, o MP pedia que o espaço entre as poltronas passasse de 74 para 84 centímetros. Já a largura do encosto deve ser sempre superior a 50 cm. Além disso, o MP também queria que a empresa pagasse uma multa de R$ 50 milhões por indenização ao dano moral coletivo.
O pedido para a revisão das poltronas foi feito pelo promotor de Justiça Giovane Serra Azul Guimarães. A atual disposição dos assentos, de acordo com ele, não é segura para os passageiros, principalmente no caso de pouso de emergência.
O MP chegou a propor que a TAM assinasse um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), o que foi recusado pela empresa, segundo o órgão. Com as modificações propostas, a TAM ficará com 18 assentos a menos em cada jato. Em média, os aviões da empresa têm entre 138 e 168 lugares. A TAM ainda não se pronunciou.
A Gol também foi convocada para assinar um TAC. O MP informou que aguarda uma resposta da empresa sobre o assunto. As duas empresas de aviação foram acionadas porque respondem por 90% do mercado de aviação nacional. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
http://www.estadao.com.br/noticias/gera ... 4713,0.htm" onclick="window.open(this.href);return false;
03 de setembro de 2010 | 9h 48
AE - Agência Estado
O Ministério Público (MP) obteve liminar determinando que a empresa aérea TAM aumente o espaço entre as poltronas dos aviões que vão entrar em operação. A decisão é do juiz da 34.ª Vara da Cível Claudio Emanuel Graziotto. O órgão aguarda um pronunciamento da empresa para que a distância entre os assentos possa ser revista já nas aeronaves em uso.
Na ação, o MP pedia que o espaço entre as poltronas passasse de 74 para 84 centímetros. Já a largura do encosto deve ser sempre superior a 50 cm. Além disso, o MP também queria que a empresa pagasse uma multa de R$ 50 milhões por indenização ao dano moral coletivo.
O pedido para a revisão das poltronas foi feito pelo promotor de Justiça Giovane Serra Azul Guimarães. A atual disposição dos assentos, de acordo com ele, não é segura para os passageiros, principalmente no caso de pouso de emergência.
O MP chegou a propor que a TAM assinasse um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), o que foi recusado pela empresa, segundo o órgão. Com as modificações propostas, a TAM ficará com 18 assentos a menos em cada jato. Em média, os aviões da empresa têm entre 138 e 168 lugares. A TAM ainda não se pronunciou.
A Gol também foi convocada para assinar um TAC. O MP informou que aguarda uma resposta da empresa sobre o assunto. As duas empresas de aviação foram acionadas porque respondem por 90% do mercado de aviação nacional. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Re: Promotoria quer obrigar TAM a aumentar espaço entre assentos
TAM terá de aumentar espaço entre poltronas
Liminar da Justiça vale para aviões novos e significa 18 assentos a menos; juiz aguarda pronunciamento de empresa para rever as aeronaves em uso
03 de setembro de 2010 | 0h 00
Luiz Guilherme Gerbelli - O Estado de S.Paulo
O Ministério Público obteve liminar determinando que a TAM aumente o espaço entre as poltronas dos aviões que vão entrar em operação. A decisão é do juiz da 34.ª Vara da Cível Claudio Emanuel Graziotto. O órgão aguarda um pronunciamento da empresa para que a distância entre os assentos possa ser revista já nas aeronaves em uso.
Na ação, o MP pedia que o espaço entre as poltronas passasse de 74 para 84 centímetros. Já a largura do encosto deve ser sempre superior a 50 cm. Além disso, o MP também queria que a empresa pagasse uma multa de R$ 50 milhões por indenização ao dano moral coletivo.
O pedido para a revisão das poltronas foi feito pelo promotor de Justiça Giovane Serra Azul Guimarães. A atual disposição dos assentos, de acordo com ele, não é segura para os passageiros, principalmente no caso de pouso de emergência.
O MP chegou a propor que a TAM assinasse um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), o que foi recusado pela empresa, segundo o órgão. Com as modificações propostas, a TAM ficará com 18 assentos a menos em cada jato. Em média, os aviões da empresa têm entre 138 e 168 lugares. A TAM ainda não se pronunciou.
A Gol também foi convocada para assinar um TAC. O MP informou que aguarda uma resposta da empresa sobre o assunto. As duas empresas de aviação foram acionadas porque respondem por 90% do mercado de aviação nacional.
A Promotoria de Justiça do Consumidor da Capital havia instaurado inquéritos civis para investigar o espaço entre poltronas de Gol e TAM há um ano. Com base em estudo da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), observava que a largura dos assentos é menor do que a largura entre os ombros da maioria dos passageiros e a distância do assento localizado à frente também é insuficiente para acomodação dos passageiros. Essa condição poderia até afetar a saúde dos usuários.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 4584,0.php" onclick="window.open(this.href);return false;
Liminar da Justiça vale para aviões novos e significa 18 assentos a menos; juiz aguarda pronunciamento de empresa para rever as aeronaves em uso
03 de setembro de 2010 | 0h 00
Luiz Guilherme Gerbelli - O Estado de S.Paulo
O Ministério Público obteve liminar determinando que a TAM aumente o espaço entre as poltronas dos aviões que vão entrar em operação. A decisão é do juiz da 34.ª Vara da Cível Claudio Emanuel Graziotto. O órgão aguarda um pronunciamento da empresa para que a distância entre os assentos possa ser revista já nas aeronaves em uso.
Na ação, o MP pedia que o espaço entre as poltronas passasse de 74 para 84 centímetros. Já a largura do encosto deve ser sempre superior a 50 cm. Além disso, o MP também queria que a empresa pagasse uma multa de R$ 50 milhões por indenização ao dano moral coletivo.
O pedido para a revisão das poltronas foi feito pelo promotor de Justiça Giovane Serra Azul Guimarães. A atual disposição dos assentos, de acordo com ele, não é segura para os passageiros, principalmente no caso de pouso de emergência.
O MP chegou a propor que a TAM assinasse um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), o que foi recusado pela empresa, segundo o órgão. Com as modificações propostas, a TAM ficará com 18 assentos a menos em cada jato. Em média, os aviões da empresa têm entre 138 e 168 lugares. A TAM ainda não se pronunciou.
A Gol também foi convocada para assinar um TAC. O MP informou que aguarda uma resposta da empresa sobre o assunto. As duas empresas de aviação foram acionadas porque respondem por 90% do mercado de aviação nacional.
A Promotoria de Justiça do Consumidor da Capital havia instaurado inquéritos civis para investigar o espaço entre poltronas de Gol e TAM há um ano. Com base em estudo da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), observava que a largura dos assentos é menor do que a largura entre os ombros da maioria dos passageiros e a distância do assento localizado à frente também é insuficiente para acomodação dos passageiros. Essa condição poderia até afetar a saúde dos usuários.
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