GOL RUMO AO CARIBE
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- PC
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GOL RUMO AO CARIBE
Gol esta preparando voos regulares para o Caribe.
Aruba,
Barbados,
Curação,
Punta Cana,
San Martin,
Santo Domingo.
Vejamos em breve as ocupações.
sds.
Aruba,
Barbados,
Curação,
Punta Cana,
San Martin,
Santo Domingo.
Vejamos em breve as ocupações.
sds.
Re: GOL RUMO AO CARIBE
Serão voos diretos ou com escalas em MAO ou BEL???
Serão com Boeing 737???
Serão com Boeing 737???
Emerson Signoberto Daniel
SBLO/LDB
"Aprenda sempre com os erros dos outros, pois, você não terá tempo para repetir todos"
SBLO/LDB
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Re: GOL RUMO AO CARIBE
Serão todos continuação do voo GIG-GRU-CCS, operados com B737-800. A única exceção é Barbados, onde o trecho será GRU-BGI operado por B767-300. Este voo será oferecido a partir de um pool de operadores turísticos e não tenho certeza se será vendido como regular.
Re: GOL RUMO AO CARIBE
Nem todos aí são vôos regulares. Os regulares são:
Aruba, aos domingos, GLO 7422/23 GIG-GRU-CCS-AUA e retorno
Punta Cana, aos sabados, GLO 7424/25 GIG-GRU-CCS-PUJ e retorno
E futuramente:
Santo Domingo, às segundas, quartas e sextas, GLO 7426/27 GIG-GRU-CCS-SDQ e retorno.
CUR é um charter que faz BSB-AUA-CUR-BSB e SXM foi um charter que fazia GRU-BEL-SXM e retorno. BGI será outro charter, GRU-BGI de B763.
Aruba, aos domingos, GLO 7422/23 GIG-GRU-CCS-AUA e retorno
Punta Cana, aos sabados, GLO 7424/25 GIG-GRU-CCS-PUJ e retorno
E futuramente:
Santo Domingo, às segundas, quartas e sextas, GLO 7426/27 GIG-GRU-CCS-SDQ e retorno.
CUR é um charter que faz BSB-AUA-CUR-BSB e SXM foi um charter que fazia GRU-BEL-SXM e retorno. BGI será outro charter, GRU-BGI de B763.
Re: GOL RUMO AO CARIBE
Estes longos voos tem recebido bom público?Herson escreveu:Aruba, aos domingos, GLO 7422/23 GIG-GRU-CCS-AUA e retorno
Punta Cana, aos sabados, GLO 7424/25 GIG-GRU-CCS-PUJ e retorno
- arthuramaral_CGR
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Re: GOL RUMO AO CARIBE
SXM não vai ser operado então?Herson escreveu: SXM foi um charter que fazia GRU-BEL-SXM e retorno.
- Constellation
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Re: GOL RUMO AO CARIBE
Caros,arthuramaral_CGR escreveu:SXM não vai ser operado então?Herson escreveu: SXM foi um charter que fazia GRU-BEL-SXM e retorno.
Magoei agora... no Caribe, só SXM me atrai...


Aproveitando o tópico, qual é a configuração interna dos 767 Varig/GOL?? Tenho uma aluna que trabalha na manutenção da empresa e que me disse que a configuração desses aviões é bastante confortável, muito mais do que nos 737. Conhecendo a Gol como conheço, fiquei na dúvida.
Grande abraço.

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- MASTER
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Re: GOL RUMO AO CARIBE
Punta Cana é interessante tb.
mas SXM,,, é sonho..

Minhas fotos no A.net
JetPhotos
http://www.planepictures.net/netsearch4 ... stype=namePlanepictures[/url]
JetPhotos
http://www.planepictures.net/netsearch4 ... stype=namePlanepictures[/url]
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Re: GOL RUMO AO CARIBE
Qual bandeira será utilizada: Varig ou Gol?
Segundo a Gol os voos de internacionais de longo curso ficariam a cargo da VARIG. Agora é que vamos ver na real se Constantino pretende manter a marca Varig ou apagá-la de vez!
Segundo a Gol os voos de internacionais de longo curso ficariam a cargo da VARIG. Agora é que vamos ver na real se Constantino pretende manter a marca Varig ou apagá-la de vez!
Re: GOL RUMO AO CARIBE
Um acho em em breve teremos um MIA ou Orlando hein?
Re: GOL RUMO AO CARIBE
Nos vôos de BOG e CCS/AUA/PUJ/SDQ operam os VARIG reg. PR-VBJ/VBK/VBL com a Comfort Class. Nas demais rotas não existe definição de cor.
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- PC
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Re: GOL RUMO AO CARIBE
Em breve TODOS os voos citados serão regulares, inclusive San Martin, porém não com a CVC e nem de Belem. Sairá de GRU.
SDS
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GOL RUMO AO CARIBE
Meu sonho de consumo, relativo a férias, é poder passar uns 15 dias em San Martin, num vôo comercial c/ 747.
Fernando Basto -
http://www.fbasto.com" onclick="window.open(this.href);return false;
Cabo Frio - RJ
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Cabo Frio - RJ
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Re: GOL RUMO AO CARIBE
Constantino já fala em 2010 voar para ISLA MARGARIDA, ve e em HAVANA, cu.
Até 2015 somente voará com 737 e estão descartados voos de longa distancia.
Até 2015 somente voará com 737 e estão descartados voos de longa distancia.
- arthuramaral_CGR
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Re: GOL RUMO AO CARIBE
Segundo destaque no site Skyliner a Gol/Varig estariam retornando 5 767 para retomar voos para a Europa.
Alguém sabe alguma coisa sobre isso?
Alguém sabe alguma coisa sobre isso?
Re: GOL RUMO AO CARIBE
arthuramaral_CGR escreveu: Segundo destaque no site Skyliner a Gol/Varig estariam retornando 5 767 para retomar voos para a Europa.
Alguém sabe alguma coisa sobre isso?
Bom, o Constantino jurava de pé junto que concentraria suas operações totalmente no mercado doméstico, o que já não é verdade, e esses novos destinos provam isso. Com a divulgação dos dados da Anac do mês de fevereiro, que comprovam que a Gol está na proa de superar a TAM no mercado doméstico ainda esse ano, e, ele sentindo uma animação do mercado, não dúvido que em menos de 2 anos ele não parta pra inter novamente.
A Gol, vem ganhando mercado sucessivamente, e a TAM, perdendo. Me parece que o pax TAM têm migrado principalmente pra Azul. Por mais que falamos que de todos aqueles problemas da GOL, ela é uma empresa com gestão muito mais profissional do que a vermelhinha, o próprio ritmo de substituição de aeronaves mostra isso, em busca da máxima eficiência operacional.
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Re: GOL RUMO AO CARIBE
O PLANO DE VOO DE CONSTANTINOApesar de a Gol não ser líder no transporte aéreo de passageiros no país, Constantino de Oliveira Junior, presidente da companhia, está satisfeito, porque lidera em rentabilidade:
– Temos o menor custo do setor de aviação – diz.
Com um avião ou decolando ou pousando a cada minuto, a empresa – que inclui a marca Varig – tem um plano de voo robusto para os próximos anos. Renovação da frota, aumento de serviços para passageiros – no solo e a bordo – e ampliação do uso do programa de milhagem Smiles estão entre alguns dos rumos. O avanço se dará para consolidar, explica Constantino, a forma de atuação da empresa, que nasceu em janeiro de 2001 inovando com tarifas baixas e uso da internet para a venda de passagens.
– Como o setor é volátil em razão das variáveis (câmbio e petróleo) envolvidas, é preciso ter um balanço forte – explica.
Em entrevista concedida na tarde sexta-feira em Porto Alegre, o comandante da Gol diz que os bilhetes aéreos com preços atrativos vão continuar, como forma de conquistar mais passageiros:
– Quem utiliza o modal aéreo certamente voltará a utilizar novamente.
Confira os principais trechos da entrevista.
10 anos e novos serviços
Teremos um serviço de bordo mais flexível, que é parte de um projeto de venda a bordo. Vamos oferecer opções de bebidas quentes e frias, alcóolicas ou não, chocolates, enfim, uma série de opções que visam a atender à necessidade do cliente. Para nós, isso pode significar uma receita adicional e uma melhoria no resultado da companhia. Também vamos oferecer um sistema para que o passageiro possa usar seus smartphone ou notebook a bordo.
Portal ampliado
Temos outras iniciativas como transformar o site de vendas da empresa em um portal de viagens, dando ao cliente a possibilidade de fechar em um negócio todas as etapas da viagem, como aluguel de carro, hotel e tíquetes de eventos culturais. Também pretendemos intensificar o uso do celular na interação entre o cliente e a companhia, principalmente no check-in, reduzindo tempo de filas. O ano 10 é o de reafirmação e consolidação desse modelo de negócio.
Sem aumento de tarifas
Quando a Gol iniciou as operações, a nossa diferença de custo e de preço com as principais companhias chegava a 60%. De lá para cá, o preço das passagens caiu substancialmente. Atribuo isso ao “efeito Gol”. Ainda temos o menor custo da indústria e tarifas competitivas com passagens de ônibus, em todo o mercado doméstico. Se tivéssemos tarifas crescentes, a indústria não teria crescido três vezes e meio o PIB, como ocorre desde 2003. Nos últimos sete ou oito meses, a Gol cresceu mais de 30% em todos os meses. Não enxergamos, agora, guerra de preços, mas tarifas baixas. Nossas expectativas de resultados para 2010 não contemplam aumento de tarifa.
Receitas e custos
Receitas adicionais, que eram de 4% a 6% há dois anos do faturamento total, representam hoje entre 12% e 14%. Isso é, venda de milhas a parceiros, vendas a bordo, vendas com parcerias com locadoras de automóveis, redes de hotéis, publicidade a bordo, parcelamento de passagens e assim por diante. Pretendemos elevá-las a 20% em dois anos, o que vai melhorar nossa margem operacional.
Programa Smiles
Estamos implantando uma nova plataforma que permitirá uma interação entre a empresa e o cliente por outros meios que não o call center e a internet. Será principalmente pelo celular. O sistema também permitirá criar uma moeda Smiles para negociarmos com parceiros, para a milha não ser utilizada só no tíquete aéreo. A adesão ao Smiles vem crescendo barbaramente, de 80 mil a 100 mil novos clientes por mês. É uma marca muito forte.
Marca Varig
Preservamos a marca Varig como uma marca de serviços, como é vista no Brasil e lá fora. Estamos explorando essa marca nos voos de médio curso, como Caracas e Bogotá, onde o serviço é fundamental, com refeições quentes e bebidas alcóolicas. E a Varig é muito bem reconhecida nesse tipo de serviço. Se usarmos o nome Gol em Caracas, ninguém conhece. Mas a Varig é um ícone, o que facilita muito a entrada nesses mercados. A gente preserva a marca para, quando for o caso, identificar um serviço diferenciado.
A Varig se pagou?
Depende da óptica. O desembolso de US$ 320 milhões contemplou recursos e ações. Só a assinatura do branding (uso da marca Smiles em cartões bancários) como Banco do Brasil e Bradesco gerou uma entrada de recursos de R$ 250 milhões em junho passado. Não sei se a operação (compra da Varig) se pagou, mas tenho plena convicção de que fizemos o negócio adequado, o negócio certo.
Futuro da Varig
Durante o período em que o Cade analisava o nosso caso (unir as operações das companhias), usamos a marca Varig no mercado doméstico oferecendo tudo o que simboliza a companhia, como poltronas com mais espaço, serviço de bordo mais robusto, programa de milhagem mais agressivo. Isso gera custo, e é preciso cobrar mais pelo bilhete. Aí nós percebemos que existe, sim, uma vontade, um desejo muito grande dos clientes de ter um serviço como o da Varig, mas eles não estão dispostos a pagar por isso. O retorno não era compatível com a iniciativa.
Longa distância
Um passo para trás é sempre muito complicado, passava por deixar aviões no chão, admitir um prejuízo. Esses aviões ainda custam, cada um, US$ 500 mil por mês e ficaram um ano e meio parados (antes de começarem a ser utilizados em voos fretados). Dar um passo para trás passa pela dificuldade de manter a autoconfiança dos colaboradores e manter a motivação em alta. A Gol nunca havia dado um passo para trás, nem sequer cancelado voo. Foram decisões duras, difíceis, mas feitas com muita consciência.
Voos intercontinentais
Nosso planejamento estratégico (até 2015) define que a Gol vai operar somente com aviões Boeing 737 de nova geração (modelos 700 e 800). E esse planejamento limita o nosso alcance geográfico. Não pretendemos voar com uma frota duplicada (outros modelos). Mas temos buscado parcerias para atender à demanda do cliente Smiles que busca o voo de longo curso. Essas parcerias já estão em curso com as principais companhias do Hemisfério Norte.
Liderança
Trabalhamos para tornar a Gol a companhia preferida dos clientes e isso, naturalmente, pode levá-la à liderança. Mas não colocamos a liderança à frente da qualidade nos serviços, da segurança, da rentabilidade, de um balanço forte. Não vamos buscar a liderança a qualquer custo. É lógico que, se ela vier, vou ficar muito feliz. Me deixa muito mais satisfeito perceber que a Gol é líder em rentabilidade, em solidez, em pontualidade e qualidade no atendimento.
Mercado doméstico
Em São Paulo, Congonhas está saturado. Em Guarulhos, já existem restrições de crescimento. Vamos imaginar que continue esse gargalo. O crescimento da empresa se dará no que chamamos de operações “upper-hub”. Hoje, um cliente que sai de Porto Alegre e quer ir a Recife faz a conexão em Guarulhos, e ocupa um assento de Guarulhos a Recife que poderia ser de um paulista. O que faremos? Vamos transferir as conexões para outros hubs (aeroportos de conexão), como Rio, Brasília ou Belo Horizonte. Abrimos espaço para a demanda específica e criamos novos voos. Assim surgem condições de crescimento.
Mercado internacional
Temos crescido muito nos voos para o Caribe. São voos semanais para oito destinos partindo de Guarulhos, Brasília, Caracas e Bogotá. Os que passam por Caracas e Bogotá têm pintura Varig e duas classes de serviço. Temos planos para Barbados, Isla Margarida e Havana.
Operação de aeroportos
O nosso negócio é transporte de passageiros. Se tivermos de assumir a operação de um aeroporto para executar o nosso serviço adequadamente, temos disposição para isso e o faremos. Mas, se você me perguntar se eu teria interesse de participar isoladamente de um processo de privatização ou concessão, diria que é cedo para avaliar qualquer possibilidade, porque não vi nada de concreto ainda. O fato é que chegamos até aqui com a Infraero gerindo e construindo os principais aeroportos. Existem gargalos? Existem. Mas não será, necessariamente, a privatização ou concessão que irá resolver esses gargalos.
Acidente e indenizações
Independentemente de dolo ou não, a responsabilidade do contrato de transporte é da Gol e nós temos essa responsabilidade perante todos os familiares e clientes. O esforço da companhia, no primeiro momento, foi prestar toda a assistência às famílias. Depois, fomos buscar aquilo que a Justiça preconiza em termos de remuneração num caso como esse. A questão é que um acordo passa pelos dois lados. Em muitas situações, não está bem definido quem tem direito à indenização. O nosso esforço tem sido por fechar os acordos dentro daquilo que é prática na Justiça. Já fechamos um número enorme de acordos. Mas alguns não temos como fechar ainda.
Pequenos concorrentes
Vou pegar o caso da Gol. Nós viemos para quebrar paradigmas e conseguimos. E quando se observa o atual momento, não se vê ninguém trazendo novidade. Não vejo hoje na Azul e na Webjet nenhum novo atributo. Não quer dizer que não sejam competidores profissionais e competentes. É que não acharam ainda uma forma de criar um novo paradigma. Agora, estão fazendo um excelente trabalho, nos deixam cada vez mais motivados, nos levam a aprimorar. É bom para a indústria. A base de clientes cresce, porque essas companhias também oferecem preços acessíveis, atingem maior número de pessoas. E uma vez que o cliente utiliza o modal aéreo, dificilmente trocará. E, se voou pela primeira vez por um concorrente, tenho certeza de que na próxima viagem vai considerar a Gol como uma opção. ‘‘
ALEXANDRE DE SANTI, MARCELO FLACH E MARIA ISABEL HAMMES
– Temos o menor custo do setor de aviação – diz.
Com um avião ou decolando ou pousando a cada minuto, a empresa – que inclui a marca Varig – tem um plano de voo robusto para os próximos anos. Renovação da frota, aumento de serviços para passageiros – no solo e a bordo – e ampliação do uso do programa de milhagem Smiles estão entre alguns dos rumos. O avanço se dará para consolidar, explica Constantino, a forma de atuação da empresa, que nasceu em janeiro de 2001 inovando com tarifas baixas e uso da internet para a venda de passagens.
– Como o setor é volátil em razão das variáveis (câmbio e petróleo) envolvidas, é preciso ter um balanço forte – explica.
Em entrevista concedida na tarde sexta-feira em Porto Alegre, o comandante da Gol diz que os bilhetes aéreos com preços atrativos vão continuar, como forma de conquistar mais passageiros:
– Quem utiliza o modal aéreo certamente voltará a utilizar novamente.
Confira os principais trechos da entrevista.
10 anos e novos serviços
Teremos um serviço de bordo mais flexível, que é parte de um projeto de venda a bordo. Vamos oferecer opções de bebidas quentes e frias, alcóolicas ou não, chocolates, enfim, uma série de opções que visam a atender à necessidade do cliente. Para nós, isso pode significar uma receita adicional e uma melhoria no resultado da companhia. Também vamos oferecer um sistema para que o passageiro possa usar seus smartphone ou notebook a bordo.
Portal ampliado
Temos outras iniciativas como transformar o site de vendas da empresa em um portal de viagens, dando ao cliente a possibilidade de fechar em um negócio todas as etapas da viagem, como aluguel de carro, hotel e tíquetes de eventos culturais. Também pretendemos intensificar o uso do celular na interação entre o cliente e a companhia, principalmente no check-in, reduzindo tempo de filas. O ano 10 é o de reafirmação e consolidação desse modelo de negócio.
Sem aumento de tarifas
Quando a Gol iniciou as operações, a nossa diferença de custo e de preço com as principais companhias chegava a 60%. De lá para cá, o preço das passagens caiu substancialmente. Atribuo isso ao “efeito Gol”. Ainda temos o menor custo da indústria e tarifas competitivas com passagens de ônibus, em todo o mercado doméstico. Se tivéssemos tarifas crescentes, a indústria não teria crescido três vezes e meio o PIB, como ocorre desde 2003. Nos últimos sete ou oito meses, a Gol cresceu mais de 30% em todos os meses. Não enxergamos, agora, guerra de preços, mas tarifas baixas. Nossas expectativas de resultados para 2010 não contemplam aumento de tarifa.
Receitas e custos
Receitas adicionais, que eram de 4% a 6% há dois anos do faturamento total, representam hoje entre 12% e 14%. Isso é, venda de milhas a parceiros, vendas a bordo, vendas com parcerias com locadoras de automóveis, redes de hotéis, publicidade a bordo, parcelamento de passagens e assim por diante. Pretendemos elevá-las a 20% em dois anos, o que vai melhorar nossa margem operacional.
Programa Smiles
Estamos implantando uma nova plataforma que permitirá uma interação entre a empresa e o cliente por outros meios que não o call center e a internet. Será principalmente pelo celular. O sistema também permitirá criar uma moeda Smiles para negociarmos com parceiros, para a milha não ser utilizada só no tíquete aéreo. A adesão ao Smiles vem crescendo barbaramente, de 80 mil a 100 mil novos clientes por mês. É uma marca muito forte.
Marca Varig
Preservamos a marca Varig como uma marca de serviços, como é vista no Brasil e lá fora. Estamos explorando essa marca nos voos de médio curso, como Caracas e Bogotá, onde o serviço é fundamental, com refeições quentes e bebidas alcóolicas. E a Varig é muito bem reconhecida nesse tipo de serviço. Se usarmos o nome Gol em Caracas, ninguém conhece. Mas a Varig é um ícone, o que facilita muito a entrada nesses mercados. A gente preserva a marca para, quando for o caso, identificar um serviço diferenciado.
A Varig se pagou?
Depende da óptica. O desembolso de US$ 320 milhões contemplou recursos e ações. Só a assinatura do branding (uso da marca Smiles em cartões bancários) como Banco do Brasil e Bradesco gerou uma entrada de recursos de R$ 250 milhões em junho passado. Não sei se a operação (compra da Varig) se pagou, mas tenho plena convicção de que fizemos o negócio adequado, o negócio certo.
Futuro da Varig
Durante o período em que o Cade analisava o nosso caso (unir as operações das companhias), usamos a marca Varig no mercado doméstico oferecendo tudo o que simboliza a companhia, como poltronas com mais espaço, serviço de bordo mais robusto, programa de milhagem mais agressivo. Isso gera custo, e é preciso cobrar mais pelo bilhete. Aí nós percebemos que existe, sim, uma vontade, um desejo muito grande dos clientes de ter um serviço como o da Varig, mas eles não estão dispostos a pagar por isso. O retorno não era compatível com a iniciativa.
Longa distância
Um passo para trás é sempre muito complicado, passava por deixar aviões no chão, admitir um prejuízo. Esses aviões ainda custam, cada um, US$ 500 mil por mês e ficaram um ano e meio parados (antes de começarem a ser utilizados em voos fretados). Dar um passo para trás passa pela dificuldade de manter a autoconfiança dos colaboradores e manter a motivação em alta. A Gol nunca havia dado um passo para trás, nem sequer cancelado voo. Foram decisões duras, difíceis, mas feitas com muita consciência.
Voos intercontinentais
Nosso planejamento estratégico (até 2015) define que a Gol vai operar somente com aviões Boeing 737 de nova geração (modelos 700 e 800). E esse planejamento limita o nosso alcance geográfico. Não pretendemos voar com uma frota duplicada (outros modelos). Mas temos buscado parcerias para atender à demanda do cliente Smiles que busca o voo de longo curso. Essas parcerias já estão em curso com as principais companhias do Hemisfério Norte.
Liderança
Trabalhamos para tornar a Gol a companhia preferida dos clientes e isso, naturalmente, pode levá-la à liderança. Mas não colocamos a liderança à frente da qualidade nos serviços, da segurança, da rentabilidade, de um balanço forte. Não vamos buscar a liderança a qualquer custo. É lógico que, se ela vier, vou ficar muito feliz. Me deixa muito mais satisfeito perceber que a Gol é líder em rentabilidade, em solidez, em pontualidade e qualidade no atendimento.
Mercado doméstico
Em São Paulo, Congonhas está saturado. Em Guarulhos, já existem restrições de crescimento. Vamos imaginar que continue esse gargalo. O crescimento da empresa se dará no que chamamos de operações “upper-hub”. Hoje, um cliente que sai de Porto Alegre e quer ir a Recife faz a conexão em Guarulhos, e ocupa um assento de Guarulhos a Recife que poderia ser de um paulista. O que faremos? Vamos transferir as conexões para outros hubs (aeroportos de conexão), como Rio, Brasília ou Belo Horizonte. Abrimos espaço para a demanda específica e criamos novos voos. Assim surgem condições de crescimento.
Mercado internacional
Temos crescido muito nos voos para o Caribe. São voos semanais para oito destinos partindo de Guarulhos, Brasília, Caracas e Bogotá. Os que passam por Caracas e Bogotá têm pintura Varig e duas classes de serviço. Temos planos para Barbados, Isla Margarida e Havana.
Operação de aeroportos
O nosso negócio é transporte de passageiros. Se tivermos de assumir a operação de um aeroporto para executar o nosso serviço adequadamente, temos disposição para isso e o faremos. Mas, se você me perguntar se eu teria interesse de participar isoladamente de um processo de privatização ou concessão, diria que é cedo para avaliar qualquer possibilidade, porque não vi nada de concreto ainda. O fato é que chegamos até aqui com a Infraero gerindo e construindo os principais aeroportos. Existem gargalos? Existem. Mas não será, necessariamente, a privatização ou concessão que irá resolver esses gargalos.
Acidente e indenizações
Independentemente de dolo ou não, a responsabilidade do contrato de transporte é da Gol e nós temos essa responsabilidade perante todos os familiares e clientes. O esforço da companhia, no primeiro momento, foi prestar toda a assistência às famílias. Depois, fomos buscar aquilo que a Justiça preconiza em termos de remuneração num caso como esse. A questão é que um acordo passa pelos dois lados. Em muitas situações, não está bem definido quem tem direito à indenização. O nosso esforço tem sido por fechar os acordos dentro daquilo que é prática na Justiça. Já fechamos um número enorme de acordos. Mas alguns não temos como fechar ainda.
Pequenos concorrentes
Vou pegar o caso da Gol. Nós viemos para quebrar paradigmas e conseguimos. E quando se observa o atual momento, não se vê ninguém trazendo novidade. Não vejo hoje na Azul e na Webjet nenhum novo atributo. Não quer dizer que não sejam competidores profissionais e competentes. É que não acharam ainda uma forma de criar um novo paradigma. Agora, estão fazendo um excelente trabalho, nos deixam cada vez mais motivados, nos levam a aprimorar. É bom para a indústria. A base de clientes cresce, porque essas companhias também oferecem preços acessíveis, atingem maior número de pessoas. E uma vez que o cliente utiliza o modal aéreo, dificilmente trocará. E, se voou pela primeira vez por um concorrente, tenho certeza de que na próxima viagem vai considerar a Gol como uma opção. ‘‘
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Re: GOL RUMO AO CARIBE
O ESTADO DE S.PAULO
Sexta-Feira, 12 de Março de 2010 | Versão Impressa
Gol fecha 2009 com lucro de R$ 890 milhões
Michelly Chaves Teixeira
A Gol Linhas Aéreas fechou 2009 com um lucro líquido de R$ 890,8 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 1,2 bilhão apresentado no ano anterior. A receita operacional líquida, porém, recuou 5,9% no ano passado, ficando em R$ 6,02 bilhões. A geração de caixa medida pelo Ebitda saltou 1.424%, para R$ 556,1 milhões. Além da redução de 13,6% nos custos e despesas operacionais, que somaram R$ 5,6 bilhões em 2009, contribuiu para a melhora no resultado a variação cambial, que trouxe um ganho de R$ 710,7 milhões em 2009, ante uma perda de R$ 757,5 em 2008.
Para o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Junior, os resultados foram estimulados pelo aumento da demanda interna e externa. E ele se mostra confiante com relação ao potencial do mercado brasileiro. "O Brasil conta com mais de 100 milhões de pessoas com renda disponível para adquirir passagens aéreas. Porém, menos de 16 milhões utilizam esse transporte, o que torna o Brasil um dos países com maior potencial de crescimento do setor aéreo."
FRETAMENTO
Apesar do aumento de 40,29% da demanda de seus clientes por voos internacionais em fevereiro, a Gol descarta retomar as rotas regulares de longo curso. Em vez disso, Constantino Júnior disse que nos próximos 15 dias deverá fechar contratos de fretamento de aeronaves Boeing 767. "Há bastante demanda por voos charter e estamos em fase final de negociação", disse. A empresa tem hoje três aviões parados.
Sexta-Feira, 12 de Março de 2010 | Versão Impressa
Gol fecha 2009 com lucro de R$ 890 milhões
Michelly Chaves Teixeira
A Gol Linhas Aéreas fechou 2009 com um lucro líquido de R$ 890,8 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 1,2 bilhão apresentado no ano anterior. A receita operacional líquida, porém, recuou 5,9% no ano passado, ficando em R$ 6,02 bilhões. A geração de caixa medida pelo Ebitda saltou 1.424%, para R$ 556,1 milhões. Além da redução de 13,6% nos custos e despesas operacionais, que somaram R$ 5,6 bilhões em 2009, contribuiu para a melhora no resultado a variação cambial, que trouxe um ganho de R$ 710,7 milhões em 2009, ante uma perda de R$ 757,5 em 2008.
Para o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Junior, os resultados foram estimulados pelo aumento da demanda interna e externa. E ele se mostra confiante com relação ao potencial do mercado brasileiro. "O Brasil conta com mais de 100 milhões de pessoas com renda disponível para adquirir passagens aéreas. Porém, menos de 16 milhões utilizam esse transporte, o que torna o Brasil um dos países com maior potencial de crescimento do setor aéreo."
FRETAMENTO
Apesar do aumento de 40,29% da demanda de seus clientes por voos internacionais em fevereiro, a Gol descarta retomar as rotas regulares de longo curso. Em vez disso, Constantino Júnior disse que nos próximos 15 dias deverá fechar contratos de fretamento de aeronaves Boeing 767. "Há bastante demanda por voos charter e estamos em fase final de negociação", disse. A empresa tem hoje três aviões parados.
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Re: GOL RUMO AO CARIBE
Tico escreveu:Um acho em em breve teremos um MIA ou Orlando hein?
A Gol voará para Orlando como charter com os 767 da VRG