Sonair aposta na sua re-certificação pelo Inavic
A direcção da Sonangol Aeronáutica (Sonair) tem estado a trabalhar com o Instituto Nacional de Aviação Civil (Inavic) no sentido de viabilizar, a curto prazo, a sua re-certificação, operando assim de acordo com as exigências internacionais que regulam a actividade do sector, garantiu hoje, sexta-feira, o director de engenharia da instituição.
Segundo Manuel Santos, que falava à imprensa no final do encontro mantido entre a companhia angolana de bandeira (Taag) e as demais operadoras, a Sonair tem estado a adptar-se às exigências da entidade reguladora da actividade aeronáutica, exigindo, sobretudo, uma mudança de comportamento de todos os membros da empresa.
“É necessário que os nossos funcionários possam mudar a forma de procederem. Para se adaptarem à nova realidade, as empresas têm que fazer maiores investimentos em recursos materiais, equipamentos, formação de quadros e na sua própria reestruturação”, defendeu.
Na mesma senda, disse que mesmo após a sua re-certificação a companhia deve continuar a fazer investimentos na formação contínua dos seus funcionários, segundo recomendações da Organização Internacional da Aviação Civil, o que vai implicar um esforço financeiro muito grande para a empresa.
Neste domínio, avançou que a Taag terá em breve um centro de formação certificado pelo Inavic, o que será muito importante para os restantes operadores.
A própria Taag, frisou, está disposta a colaborar com as outras operadoras, pois há certos custos que são transversais e que a Taag prontificou-se a torná-los acessíveis às outras operadoras.
Congratulou-se com a iniciativa da Taag, de passar a sua experiência às demais companhias, uma vez que foi a primeira a ser re-certificada no país, adiantando que ficou evidenciada a necessidade de assessoria externa às operadoras angolanas.
“Nós temos que reconhecer as nossas debilidades, é necessário o apoio de consultores estrangeiros que nos possam conduzir no processo porque têm mais experiência. Se assim não for, se tentarmos fazer tudo sozinhos, vamos ter vários revezes e os custos financeiros serão mais elevados”- sublinhou.
Em termos de operacionalidade, Manuel Santos disse que a Sonair é uma companhia não regular, ou seja charter, e dependendo da solicitação dos seus clientes pode voar para vários destinos a nível de África e, através de aeronaves fretadas, para outros destinos fora do continente.
A Taag convidou as demais operadoras do mercado para um encontro em que procurou passar a sua experiência, em termos de gestão e de procedimentos, que levaram à re-certificacão da sua actividade em Maio último pelo Inavic, segundo a nova Lei da Aviação Civil, em vigor desde 2008.
Fonte: Angola Press
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