Meus prezados:
Primeiro Voo do P-3BR
É o primeiro de nove adquiridos pelo goveno brasileiro
Madri 29 Abril 2009 – O primeiro voo do do P-3Br modernizado pela Airbus Military ocorreu em Getafe (Madri) hoje (29Abril2009).
O evento teve a presença de representantes da FAB e do Programa P-3 BR assim como da equipe de técnicos da FAB residentes na Espanha e executivos da Airbus Military.
Este voo inaugural representa um marco no programa de modernização de nove (9) aeronaves P-3para o governo brasileiro e é o ponto culminante da fase de desenvolvimento e instalação do equipamento, e o início da fase de testes em vôo e a certificação do sistemas de missão.
O avião é equipado com o sistema de missão FITS (Fully Integrated Tactical System), desenvolvido pela Airbus Military na Espanha, o qual é o coração de um sofisticado sistema de armas que engloba desde a patrulha marítima até avançados sistemas de guerra anti-subamrina (ASW). O sistema FITS, projetado como um sistema modular e flexível, pode ser integrado a qualquer plataforma, incluindo as aeronaves da Airbus Military, tais como: C-212, CN-235 e o C-295, assim como plataformas mais complexas como o P-3 Orion e o Airbus A319.
O nove aviões P-3 Orion serão usados preferencialmente em missões de patrulha marítima incluindo a ZEE (Zona Econômica Exclusiva) do Brasil, proteção de fronteiras, narcotráfico na Região Amazônica e missões de Busca e Salvamento (SAR) em uma área de mais de 6 milhões de km2 , conforme acordos assinados com a ICAO-OIAC e o governo brasileiro (na prática quase toda a área do Atlântico Sul).
fonte: DEFESA@NET 29 ABRIL 2009
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P-3BR: primeiro voo
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P-3BR: primeiro voo
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Cláudio Severino da Silva
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Re: P-3BR: primeiro voo
P-3 de patrulha marítima da FAB tem vôo inaugural
Foi realizado hoje em Getafe (Madrid) o voo inaugural da primeira aeronave P-3 da Força Aérea Brasileira modernizada pela Airbus Military na Espanha. O evento contou com a presença de representantes da Força Aera Brasileira e dos oficiais brasileiros responsáveis pelo programa, bem como de executivos da Airbus Military.
O voo inaugural representa um importante marco do programa de modernização de nove aeronaves P-3 para o governo brasileiro, como ápice da fase de desenvolvimento e instalação dos equipamentos e início dos voos de teste para certificação dos sistemas de missão e aviônicos.
A aeronave foi equipada com o FITS (Fully Integrated Tactical System), sistema de missão desenvolvido na Espanha pela Airbus Military, que é o centro de um sofisticado sistema de armas que abrange desde atividades de patrulha marítima até amplas configurações para operações de guerra anti-submarino.
O FITS, configurado como um sistema flexível e modular, pode ser instalado em qualquer tipo de plataforma, inclusive as produzidas pela Airbus Military, como os C-212, CN-235 e C-295, assim como plataformas mais complexas como as P-3 Orion e os Airbus A319.
As nove aeronaves P-3 serão usadas para missões de patrulha marítima, incluindo o controle da Zona Econômica Exclusiva brasileira, para proteção de fronteiras e serviços de resgate aéreo ao longo de uma área no Atlântico Sul designada pela Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO) que se estende praticamente até as águas territoriais da África.
Sobre a EADS
A EADS é líder mundial nos segmentos aeroespacial, de defesa e serviços relacionados. Em 2007 a EADS gerou receitas de € 39.1 bilhões e empregou uma força de trabalho de 116 mil pessoas. O Grupo inclui a fabricante de aeronaves Airbus como a fabricante líder de aeronaves comerciais, com a Airbus Military abrangendo aeronaves tanque, de transporte e missão, a Eurocopter como a maior fornecedora mundial de helicópteros e a EADS Astrium, líder européia em programas especiais, do Ariane ao Galileo. Sua divisão de Defesa e Segurança é fornecedora de soluções de sistemas abrangentes, tornando a EADS a principal parceira no consórcio Eurofighter e acionista na empresa fornecedora de sistemas de mísseis MBDA.
No Brasil, a EADS mantém investimentos há 30 anos, tendo iniciado sua presença por meio da Helibras. Atua no país através da EADS Brasil e da EADS Secure Networks Brasil. É acionista da Equatorial Sistemas e desenvolve parcerias de longo prazo com clientes como a TAM, Forças Armadas, Polícia Federal, Agência Espacial Brasileira (AEB), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e as forças policiais estaduais.
Fonte: Segmento Comunicação Integrada
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Primeira aeronave P-3AM da FAB realiza voo de ensaios
Nesta quarta-feira, dia 29, o FAB 7200, primeira aeronave P-3AM da Força Aérea Brasileira, decolou da pista de Getafe, na cidade de Madri (Espanha), para realizar o primeiro voo de ensaios, constituindo-se em um evento considerado de elevada importância da Fase de Desenvolvimento do Projeto de Modernização iniciado em 2005.


As atividades de ensaios em voo, que se iniciam, destinam-se a ratificar, após exaustivos testes em laboratório de integração e na própria aeronave em solo, a confiabilidade operacional dos sistemas de aeronavegabilidade e dos sistemas de missão, que foram totalmente desenvolvidos por uma equipe mista composta por especialistas das empresas ATECH (Brasileira) e EADS-CASA (Espanhola), com o gerenciamento da Subdiretoria de Desenvolvimento e Programas (SDDP) do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA) e com a participação dos demais Comandos-Gerais do Comando da Aeronáutica.
O planejamento é que a Fase de Desenvolvimento será concluída no final deste ano, na Espanha, quando ocorrerá o recebimento da aeronave FAB 7200, o que viabiliza o início do treinamento de equipagens de combate da FAB (pilotos, mecânicos de voo, operadores acústicos, operador de ESM/MAD, operador radar/EO, coordenador tático, navegador e armamento) em missões operacionais.
No próximo ano, a aeronave será trasladada para a Base Aérea de Salvador, na Bahia, quando haverá uma avaliação operacional (AVOP) completa, com o objetivo de comprovar o comportamento e as características funcionais de cada componente dos sistemas de missão, em confronto com os requisitos operacionais e logísticos estabelecidos pelo Comando da Aeronáutica em ambiente operacional real, conforme estipulado no contrato de modernização.
A aeronave P-3AM, com os seus modernos equipamentos e sistemas embarcados, é uma ferramenta poderosa que está alinhada com as diretrizes estabelecidas na Estratégia Nacional de Defesa, pois incrementará, substancialmente, a capacidade da pacífica do Brasil na busca de proteger a Amazônia Legal e, de modo especial, a região pré-sal da Amazônia Azul.
Além disto, a aeronave P-3AM representará apoio às atividades de busca e salvamento no Atlântico Sul, que, conforme acordos internacionais, é de responsabilidade do Brasil.
Fonte: COPAC / CTA
Foi realizado hoje em Getafe (Madrid) o voo inaugural da primeira aeronave P-3 da Força Aérea Brasileira modernizada pela Airbus Military na Espanha. O evento contou com a presença de representantes da Força Aera Brasileira e dos oficiais brasileiros responsáveis pelo programa, bem como de executivos da Airbus Military.
O voo inaugural representa um importante marco do programa de modernização de nove aeronaves P-3 para o governo brasileiro, como ápice da fase de desenvolvimento e instalação dos equipamentos e início dos voos de teste para certificação dos sistemas de missão e aviônicos.
A aeronave foi equipada com o FITS (Fully Integrated Tactical System), sistema de missão desenvolvido na Espanha pela Airbus Military, que é o centro de um sofisticado sistema de armas que abrange desde atividades de patrulha marítima até amplas configurações para operações de guerra anti-submarino.
O FITS, configurado como um sistema flexível e modular, pode ser instalado em qualquer tipo de plataforma, inclusive as produzidas pela Airbus Military, como os C-212, CN-235 e C-295, assim como plataformas mais complexas como as P-3 Orion e os Airbus A319.
As nove aeronaves P-3 serão usadas para missões de patrulha marítima, incluindo o controle da Zona Econômica Exclusiva brasileira, para proteção de fronteiras e serviços de resgate aéreo ao longo de uma área no Atlântico Sul designada pela Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO) que se estende praticamente até as águas territoriais da África.
Sobre a EADS
A EADS é líder mundial nos segmentos aeroespacial, de defesa e serviços relacionados. Em 2007 a EADS gerou receitas de € 39.1 bilhões e empregou uma força de trabalho de 116 mil pessoas. O Grupo inclui a fabricante de aeronaves Airbus como a fabricante líder de aeronaves comerciais, com a Airbus Military abrangendo aeronaves tanque, de transporte e missão, a Eurocopter como a maior fornecedora mundial de helicópteros e a EADS Astrium, líder européia em programas especiais, do Ariane ao Galileo. Sua divisão de Defesa e Segurança é fornecedora de soluções de sistemas abrangentes, tornando a EADS a principal parceira no consórcio Eurofighter e acionista na empresa fornecedora de sistemas de mísseis MBDA.
No Brasil, a EADS mantém investimentos há 30 anos, tendo iniciado sua presença por meio da Helibras. Atua no país através da EADS Brasil e da EADS Secure Networks Brasil. É acionista da Equatorial Sistemas e desenvolve parcerias de longo prazo com clientes como a TAM, Forças Armadas, Polícia Federal, Agência Espacial Brasileira (AEB), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e as forças policiais estaduais.
Fonte: Segmento Comunicação Integrada
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Primeira aeronave P-3AM da FAB realiza voo de ensaios
Nesta quarta-feira, dia 29, o FAB 7200, primeira aeronave P-3AM da Força Aérea Brasileira, decolou da pista de Getafe, na cidade de Madri (Espanha), para realizar o primeiro voo de ensaios, constituindo-se em um evento considerado de elevada importância da Fase de Desenvolvimento do Projeto de Modernização iniciado em 2005.


As atividades de ensaios em voo, que se iniciam, destinam-se a ratificar, após exaustivos testes em laboratório de integração e na própria aeronave em solo, a confiabilidade operacional dos sistemas de aeronavegabilidade e dos sistemas de missão, que foram totalmente desenvolvidos por uma equipe mista composta por especialistas das empresas ATECH (Brasileira) e EADS-CASA (Espanhola), com o gerenciamento da Subdiretoria de Desenvolvimento e Programas (SDDP) do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA) e com a participação dos demais Comandos-Gerais do Comando da Aeronáutica.
O planejamento é que a Fase de Desenvolvimento será concluída no final deste ano, na Espanha, quando ocorrerá o recebimento da aeronave FAB 7200, o que viabiliza o início do treinamento de equipagens de combate da FAB (pilotos, mecânicos de voo, operadores acústicos, operador de ESM/MAD, operador radar/EO, coordenador tático, navegador e armamento) em missões operacionais.
No próximo ano, a aeronave será trasladada para a Base Aérea de Salvador, na Bahia, quando haverá uma avaliação operacional (AVOP) completa, com o objetivo de comprovar o comportamento e as características funcionais de cada componente dos sistemas de missão, em confronto com os requisitos operacionais e logísticos estabelecidos pelo Comando da Aeronáutica em ambiente operacional real, conforme estipulado no contrato de modernização.
A aeronave P-3AM, com os seus modernos equipamentos e sistemas embarcados, é uma ferramenta poderosa que está alinhada com as diretrizes estabelecidas na Estratégia Nacional de Defesa, pois incrementará, substancialmente, a capacidade da pacífica do Brasil na busca de proteger a Amazônia Legal e, de modo especial, a região pré-sal da Amazônia Azul.
Além disto, a aeronave P-3AM representará apoio às atividades de busca e salvamento no Atlântico Sul, que, conforme acordos internacionais, é de responsabilidade do Brasil.
Fonte: COPAC / CTA
Editado pela última vez por Black Typhoon em Qui Abr 30, 2009 18:06, em um total de 1 vez.
Re: P-3BR: primeiro voo
É fato que essas células teriam mais de quarenta anos?
Quarenta anos???
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Re: P-3BR: primeiro voo
Talvez não tenham 40 anos, mas é fato que ficaram 10 anos no deserto, a FAB escolheu as 12 em 1999, o que dá mais 10 anos até hoje dias do 1º voo do P3BR.


Marco A Moraes
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Re: P-3BR: primeiro voo
Seg, 13 de Julho de 2009 09:13
Aviões P-3Br utilizam sistemas avançados e em missão de busca podem voar até o limite da África
De olho na vigilância dos tesouros do mar territorial brasileiro a aviação especializada na defesa oceânica vai mudar, muito, a partir de 2010. Com nove novas aeronaves P-3Br, convertidas a partir de um lote de doze, o grupo especializado da Força Aérea vai levar a observação oceânica até o limite da África, expandindo consideravelmente a capacidade de busca e resgate. A área de cobertura de segurança sob responsabilidade do País é de cerca de 6 milhões de quilômetros quadrados sobre o Atlântico.
Mais que isso, os grandes turboélices de quatro motores ganharam notável capacidade de combate. Podem lançar o míssil ar-superfície Harpoon, com alcance de 90 quilômetros, e despejar minas antinavio. A capacidade total de carga é de 9 toneladas, incluídos aí torpedos, bombas guiadas, cargas de profundidade e mísseis ar-ar de curto alcance da classe Piranha.
O P-3Br é a versão militar do Electra, utilizado na Ponte Aérea entre Rio e São Paulo entre 1975 e 1992.
Em abril, segundo o Comando da Aeronáutica, chegam à Bahia as duas primeiras aeronaves, pesadas e de grande porte, que podem permanecer em voo por 16 horas no limite de alcance de até nove mil quilômetros - ou metade disso em missão de ataque. O complexo sistema de procura e de localização eletrônica é muito avançado, identifica objetos de 60 centímetros sobre a água e esquadrinha blocos de centenas de quilômetros simultaneamente. A capacidade de detecção submarina é informação classificada, sigilosa.
O ministro Nelson Jobim, da Defesa, acredita que "se esse recurso já estivesse disponível no Brasil, as buscas por eventuais sobreviventes e por destroços do A330-200 da Air France (o jato que fazia a rota Rio-Paris caiu no mar dia 1º de junho) ganhariam um poderoso incremento". Jobim gostaria de antecipar a entrega talvez para novembro próximo.
Os 12 aviões são usados, comprados por meio de negociação direta entre governos. Foram fabricados entre agosto de 1964 e dezembro de 1965. Estavam estocados no Centro de Manutenção e Recuperação (Amarc) mantido pela Força Aérea americana em Tucson, no extra seco deserto do Arizona. Os esquadrões saíram de serviço depois de operar por mais de 25 anos. O custo de cada um é estimado em US$ 800 mil - só a aeronave.
A história é diferente no miolo eletrônico. As unidades estão sendo revitalizadas. O sistema de bordo, digital e de alto desempenho, é de última geração, fornecido pela EADS-Casa, empresa espanhola. O valor total do contrato é de US$ 470,946 milhões.
A Aeronáutica vai receber nove aviões operacionais. Manterá, na reserva, três deles, para canibalizar - vão servir como depósito de peças e de componentes. Um terá arranjos internos para instrução de operadores, mantendo a capacidade de uso regular. Não foi um processo fácil, esse, da aquisição dos P-3 e da encomenda da configuração eletrônica. Em 2004, dois anos depois de a escolha ter sido feita pelo Comando da Aeronáutica, o deputado Carlos Melles (DEM-MG) e o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) solicitaram informações ao Ministério da Defesa preocupados com o que definiram como "a não adoção da solução nacional" para a encomenda.
Os parlamentares, alertados pela Associação das Indústrias Aeroespaciais Brasileiras (Aiab), queriam saber o motivo pelo qual o jato P-99, da Embraer, não havia sido escolhido. O avião, montado sobre a plataforma do modelo de passageiros Emb-145 de 50 passageiros, divide. O Comando da Aeronáutica, na época, argumentou que o alcance do P-99 era de apenas 3 mil quilômetros. A Força anunciou em 2005 que estava interessada no desenvolvimento de um patrulheiro maior, provavelmente baseado no Emb-190, cuja versão civil transporta além de 100 pessoas por 4.500 quilômetros. Outros argumentos: os P-3, da Lockheed-Martin, voam em 16 países, somam 420 unidades e, modernizados, terão a vida útil estendida por 25 anos - o mesmo tempo previsto para os P-99, segundo o esclarecimento prestado ao senador e ao deputado.
O programa de revitalização da EADS-Casa está sendo conduzido na Espanha. O primeiro P-3Br, o FAB 7200, voou no dia 29 de abril na base aérea de Getafe, próximo a Madri. A entrega formal, no final do semestre, será seguida de um período estimado entre 90 e 120 dias de operações de adestramento no próprio avião. Pilotos e técnicos estão sendo preparados pelo Ejército del Aire para a transição.
O empreendimento implica ampla transferência de tecnologia, afirma o ministro Jobim. O conhecimento está sendo partilhado com a iniciativa privada, por meio da Atech Tecnologias Críticas, de São Paulo. A empresa mantém, na Espanha, 14 especialistas diretamente aplicados, mais três engenheiros supervisores na matriz.
Os investimentos nesse segmento do processo são da ordem de US$ 9,4 milhões, algo como 2% do pacote financeiro completo. O engenheiro Cláudio Carvas, da Atech, sustenta que "o País vai ganhar independência no domínio do conhecimento para, mais adiante, utilizá-lo em outros empreendimentos que exijam sistemas embarcados, como, por exemplo, nos novos submarinos a serem incorporados pela marinha". O patrulheiro mede 35,5 metros de comprimento por 30,3 metros de envergadura. Leva 11 tripulantes e tem seis consoles digitais de trabalho. A sede do time será o 7º Grupo de Aviação, em Salvador.
Fonte: O Estado de S. Paulo - Roberto Godoy
Aviões P-3Br utilizam sistemas avançados e em missão de busca podem voar até o limite da África
De olho na vigilância dos tesouros do mar territorial brasileiro a aviação especializada na defesa oceânica vai mudar, muito, a partir de 2010. Com nove novas aeronaves P-3Br, convertidas a partir de um lote de doze, o grupo especializado da Força Aérea vai levar a observação oceânica até o limite da África, expandindo consideravelmente a capacidade de busca e resgate. A área de cobertura de segurança sob responsabilidade do País é de cerca de 6 milhões de quilômetros quadrados sobre o Atlântico.
Mais que isso, os grandes turboélices de quatro motores ganharam notável capacidade de combate. Podem lançar o míssil ar-superfície Harpoon, com alcance de 90 quilômetros, e despejar minas antinavio. A capacidade total de carga é de 9 toneladas, incluídos aí torpedos, bombas guiadas, cargas de profundidade e mísseis ar-ar de curto alcance da classe Piranha.
O P-3Br é a versão militar do Electra, utilizado na Ponte Aérea entre Rio e São Paulo entre 1975 e 1992.
Em abril, segundo o Comando da Aeronáutica, chegam à Bahia as duas primeiras aeronaves, pesadas e de grande porte, que podem permanecer em voo por 16 horas no limite de alcance de até nove mil quilômetros - ou metade disso em missão de ataque. O complexo sistema de procura e de localização eletrônica é muito avançado, identifica objetos de 60 centímetros sobre a água e esquadrinha blocos de centenas de quilômetros simultaneamente. A capacidade de detecção submarina é informação classificada, sigilosa.
O ministro Nelson Jobim, da Defesa, acredita que "se esse recurso já estivesse disponível no Brasil, as buscas por eventuais sobreviventes e por destroços do A330-200 da Air France (o jato que fazia a rota Rio-Paris caiu no mar dia 1º de junho) ganhariam um poderoso incremento". Jobim gostaria de antecipar a entrega talvez para novembro próximo.
Os 12 aviões são usados, comprados por meio de negociação direta entre governos. Foram fabricados entre agosto de 1964 e dezembro de 1965. Estavam estocados no Centro de Manutenção e Recuperação (Amarc) mantido pela Força Aérea americana em Tucson, no extra seco deserto do Arizona. Os esquadrões saíram de serviço depois de operar por mais de 25 anos. O custo de cada um é estimado em US$ 800 mil - só a aeronave.
A história é diferente no miolo eletrônico. As unidades estão sendo revitalizadas. O sistema de bordo, digital e de alto desempenho, é de última geração, fornecido pela EADS-Casa, empresa espanhola. O valor total do contrato é de US$ 470,946 milhões.
A Aeronáutica vai receber nove aviões operacionais. Manterá, na reserva, três deles, para canibalizar - vão servir como depósito de peças e de componentes. Um terá arranjos internos para instrução de operadores, mantendo a capacidade de uso regular. Não foi um processo fácil, esse, da aquisição dos P-3 e da encomenda da configuração eletrônica. Em 2004, dois anos depois de a escolha ter sido feita pelo Comando da Aeronáutica, o deputado Carlos Melles (DEM-MG) e o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) solicitaram informações ao Ministério da Defesa preocupados com o que definiram como "a não adoção da solução nacional" para a encomenda.
Os parlamentares, alertados pela Associação das Indústrias Aeroespaciais Brasileiras (Aiab), queriam saber o motivo pelo qual o jato P-99, da Embraer, não havia sido escolhido. O avião, montado sobre a plataforma do modelo de passageiros Emb-145 de 50 passageiros, divide. O Comando da Aeronáutica, na época, argumentou que o alcance do P-99 era de apenas 3 mil quilômetros. A Força anunciou em 2005 que estava interessada no desenvolvimento de um patrulheiro maior, provavelmente baseado no Emb-190, cuja versão civil transporta além de 100 pessoas por 4.500 quilômetros. Outros argumentos: os P-3, da Lockheed-Martin, voam em 16 países, somam 420 unidades e, modernizados, terão a vida útil estendida por 25 anos - o mesmo tempo previsto para os P-99, segundo o esclarecimento prestado ao senador e ao deputado.
O programa de revitalização da EADS-Casa está sendo conduzido na Espanha. O primeiro P-3Br, o FAB 7200, voou no dia 29 de abril na base aérea de Getafe, próximo a Madri. A entrega formal, no final do semestre, será seguida de um período estimado entre 90 e 120 dias de operações de adestramento no próprio avião. Pilotos e técnicos estão sendo preparados pelo Ejército del Aire para a transição.
O empreendimento implica ampla transferência de tecnologia, afirma o ministro Jobim. O conhecimento está sendo partilhado com a iniciativa privada, por meio da Atech Tecnologias Críticas, de São Paulo. A empresa mantém, na Espanha, 14 especialistas diretamente aplicados, mais três engenheiros supervisores na matriz.
Os investimentos nesse segmento do processo são da ordem de US$ 9,4 milhões, algo como 2% do pacote financeiro completo. O engenheiro Cláudio Carvas, da Atech, sustenta que "o País vai ganhar independência no domínio do conhecimento para, mais adiante, utilizá-lo em outros empreendimentos que exijam sistemas embarcados, como, por exemplo, nos novos submarinos a serem incorporados pela marinha". O patrulheiro mede 35,5 metros de comprimento por 30,3 metros de envergadura. Leva 11 tripulantes e tem seis consoles digitais de trabalho. A sede do time será o 7º Grupo de Aviação, em Salvador.
Fonte: O Estado de S. Paulo - Roberto Godoy
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Re: P-3BR: primeiro voo
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FAB se junta à comunidade de operadores de P-3 Orion
Cadetes visitam inúmeras instalações diretamente relacionadas a operação e manutenção do P-3 Orion nos EUA.
Cadetes de logística e controle de tráfego aéreo do Centro de Instrução e de Adaptação da Aeronáutica da Força Aérea Brasileira (CIAAR) visitaram a Naval Air Station (NAS) em Jacksonville do dia 17 ao dia 22 para observarem de perto como a U.S. Navy executa a logística e o controle aéreo envolvendo o P-3 Orion.
O grupo da Força Aérea Brasileira, liderado pelo Maj. Gen. José Malta, o comandante da Escola, e o Coronel Marcos Pacheco, assistente de Defesa e Ar junto à Embaixada Brasileira em Washington, coordenou a visita pelo Navy International Programs Office (NIPO).
De acordo com os oficiais da NIPO, a U.S Navy e os Estados Unidos conduziram esse encontro cooperativo para construir uma inter-operacionalidade entre as nações marítimas amigas.
"A FAB tem muita experiência aeronáutica e opera muitas plataformas. Na verdade, a FAB é a maior Força Aérea da América do Sul," disse Malta. "Patrulha marítima é uma capacidade que estávamos perdendo nos últimos anos, então agora nós vamos recuperar essa capacidade com o P-3."
"Receber nossos parceiros Brasileiros faz parte da Estratégia Marítima de Cooperação do CNO(Chief of Naval Operations). É evidente que isso reflete o compromisso da AdminIstração Roughead's de trabalhar com amigos, parceiros e aliados no sentido de concretizar uma visão compartilhada da segurança, estabilidade e prosperidade," disse o Comandante da NAS Jacksonville Capitão Jack Scorby Jr.
"Eu fiquei também encantado com a interação entre os cadetes da FAB e nossos Marinheiros. Isso representa o compromisso da Marinha em desenvolver e expandir a confiança, não só entre os atuais Líderes, mas entre os jovens oficiais e marinheiros que serão os líderes da nova geração," acrescendou Scorby.
Para reforçar as capacidades de patrulha marítima, a FAB recentemente adquiriu 12 Lockheed Martin P-3A Orions. Paul Lange, gerente dos programas de vendas militares para o Brasil, Coréia e Japão trabalha para o Naval Air Systems Command PMA-290 em Patuxent River, Md.
Ele explicou que "Logística" significa o cuidado básico à um P-3, incluindo as atividades de linha de vôo e a organização das peças de reposição extras e outros materiais necessários para manter a disponibilidade para as missões.
"NAS Jacksonville é um centro de excelência em P-3. Enquanto o pessoal da FAB aguarda a entrega de seus P-3 modernizados, eles querem aumentar seus conhecimentos sobre manutenção e operação a nível de esquadrão. Enquanto eles estão ajustando seus próprios sistemas e procedimentos, sempre ajuda ver como os outros caras executam suas operações. Então, nós estamos felizes de receber eles para seu tour pelos fatos sobre o P-3 e mostrar à eles como nós fazemos negócios," disse Lange.
Controladores de tráfego aéreo do CIAAR foram recebidos nas instalações da NAS Jacksonville Air Operations e da Fleet Area Control and Surveillance (FACSFAC).
"Nossa preocupação é em manter a segurança para ambos, aeronaves civis e militares," disse o Oficial Lt.Earl Drey da FACSFAC. "Nós conversamos muito sobre como adaptar e otimizar o espaço aéreo para o P-3. A chave é direcionar o P-3 para a área de patrulha e de volta dela com segurança e eficiência."
FACSFAC executa o controle do tráfego aéreo de frotas e esquadrões locais da Flórida até a Carolina do Norte. Um relacionamento mais próximo é mantido com a Federal Aviation Administration (FAA), já que o espaço aéreo da FACSFAC é solicitado para vôos comerciais algumas vezes durante mau tempo.
Aeronaves militares em missões de treinamento são autorizadas a utilizar o espaço aéreo protegido, e sair de lá assim que o treinamento é completado.
Malta e seu grupo visitaram também a Frota Readiness Center Southeast (FRCSE), onde eles conheceram a linha de produção do P-3. O Oficial Executivo da FRCSE, Capt. Rob Caldwell, falou da importância do FRCSE em um combate. A organização efetua dois níveis de manutenção, intermediário e avançado.
O Mecânico de Aeronaves Chefe(AW) Joseph Rechis e o Mecânico de Aeronaves de 2ª Classe Javier Ruiz, que trabalham no nível de manutenção intermediário, explicaram o processo de manutenção da turbina T-56 que equipa o P-3.
O Diretor de Produção do P-3 Rick Theilacker explicou o processo de reparo e manutenção avançada e profunda realizada pela FRCSE no P-3. A Zona 5 do programa envolve os processos de grandes modificações estruturais que desmembram a aeronave em pranchas, telas e vigas que podem ser removidas e substituídas. Esse programa estende a vida útil do P-3 entre 8 e 10 anos.
No hangar 511, casa do VP-8 "Fighting Tigers," o Oficial de Manutenção Lt.Cmdr. David Brinson e o Chefe Master de Manutenção de Aeronaves (AW) Kevon Holden, instruíram os brasileiros no Naval Aviation Maintenance Program(NAMP) em seu papel de garantir a integridade da condição de vôo da plataforma P-3.
Brinson descreveu como o NAMP organiza suas políticas de manutenção e procedimentos para manutenções em todos os níveis (Avançado, intermediário e organizacional).
"O P-3 é um avião resistente que nos tem servido muito bem. Eu estou feliz de ver que outros países reconhecem a habilidade dessa aeronave," disse Holden enquanto guiava o grupo através do hangar.
A Técnica chefe de Eletrônica de Aeronaves (AW) Patrícia Deroisa explicou a complexidade dos programas envolvidos assim como sobre a descarga eletrostática.
"Nossos sistemas incluem cartões de circuito sensíveis, então nós tomamos precauções para proteger eles. A eletricidade estática normal pode danificar esses cartões se manuseados de forma inapropriada," disse Deroisa.
O Técnico em Eletrônica de Aeronaves de 3ª Classe Richard Corrales explicou o programa da ferramenta de controle e a importância de manter um inventário detalhado para garantir a segurança da aeronave.
O Oficial Executivo Cmdr. Jiancarlo Villa se juntou a Lt.j.g Kristina Romero, ao Lt.j.g Chad Martin e ao tripulante de 3ª Classe Carl Gallaher para recepcionar os convidados a cerca do P-3 e responder suas perguntas.
"O P-3 tem fornecido 40 anos de excelente serviço e vai continuar oferecendo suas capacidades de reconhecimento e guerra Anti-Submarino aos 16 países que voam hoje em dia o venerável Orion," disse Villa.
Lange disse, "O programa do Departamento de Defesa para Vendas Militares permite as forças militares estrangeiras adquirir nossos equipamentos e facilita a inter-operacionalidade entre os aliados. Recentes exemplos são os trabalhos da Alemanha, do Japão e da Austrália nas operações anti-pirataria utilizando o P-3 a partir da base da coalizão em Djibouti, leste da África. A comunalidade da plataforma simplifica a logística e as operações."
"Esta visita verdadeiramente reflete nosso comprometimento de promover e sustentar um relacionamento de cooperação pelo mundo. Nós estamos prontos para dar total suporte à seus requerimentos de logística para o P-3, S-70 e até ao F/A-18, que o Brasil está considerando adquirir," acrescentou Lange.
A visita foi encerrada com uma troca de placas entre Scorby e Malta.
Fonte: DefenceAerospace.com
FAB se junta à comunidade de operadores de P-3 Orion
Cadetes visitam inúmeras instalações diretamente relacionadas a operação e manutenção do P-3 Orion nos EUA.
Cadetes de logística e controle de tráfego aéreo do Centro de Instrução e de Adaptação da Aeronáutica da Força Aérea Brasileira (CIAAR) visitaram a Naval Air Station (NAS) em Jacksonville do dia 17 ao dia 22 para observarem de perto como a U.S. Navy executa a logística e o controle aéreo envolvendo o P-3 Orion.
O grupo da Força Aérea Brasileira, liderado pelo Maj. Gen. José Malta, o comandante da Escola, e o Coronel Marcos Pacheco, assistente de Defesa e Ar junto à Embaixada Brasileira em Washington, coordenou a visita pelo Navy International Programs Office (NIPO).
De acordo com os oficiais da NIPO, a U.S Navy e os Estados Unidos conduziram esse encontro cooperativo para construir uma inter-operacionalidade entre as nações marítimas amigas.
"A FAB tem muita experiência aeronáutica e opera muitas plataformas. Na verdade, a FAB é a maior Força Aérea da América do Sul," disse Malta. "Patrulha marítima é uma capacidade que estávamos perdendo nos últimos anos, então agora nós vamos recuperar essa capacidade com o P-3."
"Receber nossos parceiros Brasileiros faz parte da Estratégia Marítima de Cooperação do CNO(Chief of Naval Operations). É evidente que isso reflete o compromisso da AdminIstração Roughead's de trabalhar com amigos, parceiros e aliados no sentido de concretizar uma visão compartilhada da segurança, estabilidade e prosperidade," disse o Comandante da NAS Jacksonville Capitão Jack Scorby Jr.
"Eu fiquei também encantado com a interação entre os cadetes da FAB e nossos Marinheiros. Isso representa o compromisso da Marinha em desenvolver e expandir a confiança, não só entre os atuais Líderes, mas entre os jovens oficiais e marinheiros que serão os líderes da nova geração," acrescendou Scorby.
Para reforçar as capacidades de patrulha marítima, a FAB recentemente adquiriu 12 Lockheed Martin P-3A Orions. Paul Lange, gerente dos programas de vendas militares para o Brasil, Coréia e Japão trabalha para o Naval Air Systems Command PMA-290 em Patuxent River, Md.
Ele explicou que "Logística" significa o cuidado básico à um P-3, incluindo as atividades de linha de vôo e a organização das peças de reposição extras e outros materiais necessários para manter a disponibilidade para as missões.
"NAS Jacksonville é um centro de excelência em P-3. Enquanto o pessoal da FAB aguarda a entrega de seus P-3 modernizados, eles querem aumentar seus conhecimentos sobre manutenção e operação a nível de esquadrão. Enquanto eles estão ajustando seus próprios sistemas e procedimentos, sempre ajuda ver como os outros caras executam suas operações. Então, nós estamos felizes de receber eles para seu tour pelos fatos sobre o P-3 e mostrar à eles como nós fazemos negócios," disse Lange.
Controladores de tráfego aéreo do CIAAR foram recebidos nas instalações da NAS Jacksonville Air Operations e da Fleet Area Control and Surveillance (FACSFAC).
"Nossa preocupação é em manter a segurança para ambos, aeronaves civis e militares," disse o Oficial Lt.Earl Drey da FACSFAC. "Nós conversamos muito sobre como adaptar e otimizar o espaço aéreo para o P-3. A chave é direcionar o P-3 para a área de patrulha e de volta dela com segurança e eficiência."
FACSFAC executa o controle do tráfego aéreo de frotas e esquadrões locais da Flórida até a Carolina do Norte. Um relacionamento mais próximo é mantido com a Federal Aviation Administration (FAA), já que o espaço aéreo da FACSFAC é solicitado para vôos comerciais algumas vezes durante mau tempo.
Aeronaves militares em missões de treinamento são autorizadas a utilizar o espaço aéreo protegido, e sair de lá assim que o treinamento é completado.
Malta e seu grupo visitaram também a Frota Readiness Center Southeast (FRCSE), onde eles conheceram a linha de produção do P-3. O Oficial Executivo da FRCSE, Capt. Rob Caldwell, falou da importância do FRCSE em um combate. A organização efetua dois níveis de manutenção, intermediário e avançado.
O Mecânico de Aeronaves Chefe(AW) Joseph Rechis e o Mecânico de Aeronaves de 2ª Classe Javier Ruiz, que trabalham no nível de manutenção intermediário, explicaram o processo de manutenção da turbina T-56 que equipa o P-3.
O Diretor de Produção do P-3 Rick Theilacker explicou o processo de reparo e manutenção avançada e profunda realizada pela FRCSE no P-3. A Zona 5 do programa envolve os processos de grandes modificações estruturais que desmembram a aeronave em pranchas, telas e vigas que podem ser removidas e substituídas. Esse programa estende a vida útil do P-3 entre 8 e 10 anos.
No hangar 511, casa do VP-8 "Fighting Tigers," o Oficial de Manutenção Lt.Cmdr. David Brinson e o Chefe Master de Manutenção de Aeronaves (AW) Kevon Holden, instruíram os brasileiros no Naval Aviation Maintenance Program(NAMP) em seu papel de garantir a integridade da condição de vôo da plataforma P-3.
Brinson descreveu como o NAMP organiza suas políticas de manutenção e procedimentos para manutenções em todos os níveis (Avançado, intermediário e organizacional).
"O P-3 é um avião resistente que nos tem servido muito bem. Eu estou feliz de ver que outros países reconhecem a habilidade dessa aeronave," disse Holden enquanto guiava o grupo através do hangar.
A Técnica chefe de Eletrônica de Aeronaves (AW) Patrícia Deroisa explicou a complexidade dos programas envolvidos assim como sobre a descarga eletrostática.
"Nossos sistemas incluem cartões de circuito sensíveis, então nós tomamos precauções para proteger eles. A eletricidade estática normal pode danificar esses cartões se manuseados de forma inapropriada," disse Deroisa.
O Técnico em Eletrônica de Aeronaves de 3ª Classe Richard Corrales explicou o programa da ferramenta de controle e a importância de manter um inventário detalhado para garantir a segurança da aeronave.
O Oficial Executivo Cmdr. Jiancarlo Villa se juntou a Lt.j.g Kristina Romero, ao Lt.j.g Chad Martin e ao tripulante de 3ª Classe Carl Gallaher para recepcionar os convidados a cerca do P-3 e responder suas perguntas.
"O P-3 tem fornecido 40 anos de excelente serviço e vai continuar oferecendo suas capacidades de reconhecimento e guerra Anti-Submarino aos 16 países que voam hoje em dia o venerável Orion," disse Villa.
Lange disse, "O programa do Departamento de Defesa para Vendas Militares permite as forças militares estrangeiras adquirir nossos equipamentos e facilita a inter-operacionalidade entre os aliados. Recentes exemplos são os trabalhos da Alemanha, do Japão e da Austrália nas operações anti-pirataria utilizando o P-3 a partir da base da coalizão em Djibouti, leste da África. A comunalidade da plataforma simplifica a logística e as operações."
"Esta visita verdadeiramente reflete nosso comprometimento de promover e sustentar um relacionamento de cooperação pelo mundo. Nós estamos prontos para dar total suporte à seus requerimentos de logística para o P-3, S-70 e até ao F/A-18, que o Brasil está considerando adquirir," acrescentou Lange.
A visita foi encerrada com uma troca de placas entre Scorby e Malta.
Fonte: DefenceAerospace.com
Um abraço e até mais...
Cláudio Severino da Silva
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Na aviação, só a perfeição é aceitável
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Re: P-3BR: primeiro voo
Quando, dentro de poucos anos , o Brasil estiver com as burras, ou cofres, cheios de ouro, a FAB partirápara a compra de uma esquadrilha de jatos patrulha , isto se a política de uso dos meios bélicos não passar para a MB a patrulha marítima o que de resto já seria mais apropriado nos dias atuais... sonhar é permitido, navegar é preciso...
Marco A Moraes
SBBI/SBCT
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