
A CRISE NA AVIANCA BRASIL
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Re: A CRISE NA AVIANCA BRASIL
Voo ONE 8512 GRU-MIA desta quarta-feira (06/MAR) operado pelo A330 (PR-OCX) alternou San Juan/Porto Rico (SJU). Segundo informações circulando nas redes sociais, o motivo foi falta de pagamento das taxas de sobrevoo do espaço aéreo de Cuba.


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Re: A CRISE NA AVIANCA BRASIL
Além disto, Sindicato diz que a empresa está atrasando salário dos tripulantes ... lembrei do finado trio TBA/VSP/VRG!
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Re: A CRISE NA AVIANCA BRASIL
O A330 PR-OCX decolou às 03:24Z (07/MAR) de SJU com destino a MIA, completando o voo ONE 8512.AeroEntusiasta escreveu:Voo ONE 8512 GRU-MIA desta quarta-feira (06/MAR) operado pelo A330 (PR-OCX) alternou San Juan/Porto Rico (SJU). Segundo informações circulando nas redes sociais, o motivo foi falta de pagamento das taxas de sobrevoo do espaço aéreo de Cuba.

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Re: A CRISE NA AVIANCA BRASIL
Via Twitter do Site AeroEntusiasta
O único Airbus A330-200F cargueiro da companhia (PR-ONV), está em Brasília (BSB) aguardando processo de devolução. Ele será repassado para a Avianca Colômbia.
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Re: A CRISE NA AVIANCA BRASIL
Ele já cumpriu nos últimos dias alguns voos da Tampa.AeroEntusiasta escreveu:Via Twitter do Site AeroEntusiasta
O único Airbus A330-200F cargueiro da companhia (PR-ONV), está em Brasília (BSB) aguardando processo de devolução. Ele será repassado para a Avianca Colômbia.
GustavoMinuano
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Re: A CRISE NA AVIANCA BRASIL
Azul assina acordo de US$ 105 mi para adquirir ativos da Avianca Brasil.
https://economia.uol.com.br/noticias/re ... brasil.htm
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... azul.shtml
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Re: A CRISE NA AVIANCA BRASIL
Nota oficial AZUL:
Azul assina acordo para adquirir nova empresa com ativos da Avianca Brasil
São Paulo, 11 de março de 2019 – Azul S.A., “Azul”, (B3: AZUL4, NYSE: AZUL), a maior companhia aérea do Brasil em número de decolagens e cidades atendidas, informa que assinou uma proposta não-vinculante no valor de US$ 105 milhões para a aquisição de certos ativos da Avianca Brasil por meio de uma Unidade Produtiva Isolada (UPI) de acordo com a Lei de Falências e Recuperação Judicial. A UPI incluirá ativos selecionados pela Azul como o certificado de operador aéreo da Avianca Brasil, 70 pares de slots e aproximadamente 30 aeronaves Airbus A320.
Destacamos que o acordo é não-vinculante e que o processo de aquisição da UPI está sujeito à uma série de condições como a conclusão de um processo de diligência, a aprovação de órgãos reguladores e credores, assim como a conclusão do processo de Recuperação Judicial. A expectativa é que esse processo dure cerca de três meses.
A Azul divulgará novas informações relevantes a respeito desta transação assim que estiverem disponíveis.
Azul assina acordo para adquirir nova empresa com ativos da Avianca Brasil
São Paulo, 11 de março de 2019 – Azul S.A., “Azul”, (B3: AZUL4, NYSE: AZUL), a maior companhia aérea do Brasil em número de decolagens e cidades atendidas, informa que assinou uma proposta não-vinculante no valor de US$ 105 milhões para a aquisição de certos ativos da Avianca Brasil por meio de uma Unidade Produtiva Isolada (UPI) de acordo com a Lei de Falências e Recuperação Judicial. A UPI incluirá ativos selecionados pela Azul como o certificado de operador aéreo da Avianca Brasil, 70 pares de slots e aproximadamente 30 aeronaves Airbus A320.
Destacamos que o acordo é não-vinculante e que o processo de aquisição da UPI está sujeito à uma série de condições como a conclusão de um processo de diligência, a aprovação de órgãos reguladores e credores, assim como a conclusão do processo de Recuperação Judicial. A expectativa é que esse processo dure cerca de três meses.
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Re: A CRISE NA AVIANCA BRASIL
Latam: É difícil dizer se vamos ou não fazer uma oferta pela Avianca
A Latam, segunda maior companhia aérea em voos domésticos no Brasil, com 29,84% de participação, monitora a evolução da Avianca Brasil, enquanto avalia se faz ou não uma oferta para comprar parte da concorrente.
Divulgação
Essa proposta precisa ser aprovada pelos credores da Avianca Brasil em assembleia, marcada para 29 de março. Além da Azul, outras companhias poderão participar do leilão pela unidade, incluindo empresas que ainda não operam no Brasil.
“É difícil dizer hoje se vamos ou não fazer uma oferta por essa nova empresa. A divisão da empresa em duas, com a transferência de slots [direitos de pouso e decolagem em aeroportos], não é algo óbvio do ponto de vista regulatório. Existem incertezas jurídicas se esse plano será aprovado. Estamos monitorando dia a dia para ver a evolução desse assunto”, afirmou Jerome Cadier, presidente da Latam no Brasil.
Ramiro Alfonsín, vice-presidente financeiro da Latam, observou que o plano da Avianca Brasil contempla a venda de slots nos aeroportos mais relevantes em geração de receita. A companhia propõe a venda de 70 partes de slots, incluindo todos os slots nos aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (Rio) e metade dos slots que possui no aeroporto de Guarulhos (SP).
“O que vemos por enquanto é que a empresa reduziu a oferta de voos no Brasil. Estimamos que a empresa continuará reduzindo a oferta de voos no futuro”, acrescentou Alfonsín.
O executivo disse ainda que é cedo para saber se a redução da Avianca Brasil terá impacto para a companhia, considerando que pode haver transferência de passageiros para companhias concorrentes.
A Latam estima implementar, até o fim deste ano, a joint venture com a American Airlines e as empresas da IAG, British Airways e Iberia, segundo Alfonsín.
A companhia já obteve aprovação para operar em conjunto com as companhias aéreas em quase todos os países. No fim do ano passado, o governo chileno aprovou os acordos, com medidas de mitigação.
A negociação com governos para aprovação da joint venture dura mais de três anos. De acordo com a Latam, dependendo das condições de mitigação impostas pelo Tribunal de Livre Concorrência do Chile, a empresa pode começar a operar conjuntamente a partir de um só país. O Brasil, maior mercado para a Latam, seria o primeiro país a operar com a joint venture.
Além disso, a empresa não espera receber novo aporte de capital estrangeiro na sua operação. Em fevereiro, o grupo chileno Latam anunciou a ampliação da participação na brasileira TAM (agora chamada Latam Airlines Brasil) de 48,99% para 51,04%.
A alteração societária já era prevista quando as empresas anunciaram sua fusão e notificaram o caso ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Segundo as empresas, o memorando de entendimentos firmado em 2010 já previa a possibilidade de conversão de ações em ordinárias caso a legislação brasileira permitisse.
Em dezembro de 2018, o ex-presidente Michel Temer assinou medida provisória que pôs fim ao limite de participação estrangeira no capital das companhias aéreas.
“Não vejo nenhuma movimentação grande daqui em diante sobre entrada de capital estrangeiro. A medida provisória vai ajudar principalmente as empresas que precisam de capital. A Latam não precisa de captar recursos”, afirmou Cadier.
Crise com a Boeing
A crise da Boeing, gerada a partir de dois acidentes fatais com o avião 737 Max 8, que levaram dezenas de países a suspenderem voos com esse modelo de aeronave, é ruim para todas as companhias de aviação, avaliou Cadier.
No Brasil, a rival Gol é a única companhia que usa esse modelo de avião. Na segunda-feira, a companhia suspendeu temporariamente o uso dos 7 aviões desse tipo.
“O caso da Boeing é ruim para todos, porque gera um nível de incerteza para todo o setor de aviação”, afirmou Cadier. O executivo considerou difícil avaliar possíveis impactos do caso para a própria Boeing e para as companhias aéreas que usam a aeronave.
A empresa pretende investir aproximadamente US$ 400 milhões na reconfiguração interna de 135 aviões da sua frota, entre 2019 e 2020. Só no Brasil, o investimento nessas reformas deve chegar a US$ 200 milhões.
A remodelação será feita no centro de manutenção da Latam em São Carlos (SP). A unidade recebeu investimento de R$ 22 milhões no ano passado para ampliar sua estrutura.
“A companhia manteve inalterado o plano de investimentos. Se houver alguma mudança importante no mercado internacional de aviação, é possível que a companhia reavalie o plano de investimentos nos próximos meses”, afirmou Cadier.
Além disso, a companhia prevê investir US$ 1,9 bilhão entre 2019 e 2020 para aquisição de mais aviões, ampliando a frota de 318 unidades para 329. Em 2019, os investimentos serão de US$ 1,2 bilhão, quase quatro vezes mais que o investimento de US$ 311 milhões feito no ano passado.
A Latam também anunciou investimento de US$ 300 milhões na subsidiária da Colômbia, para dobrar a operação no país vizinho nos próximos três anos. A Colômbia é o segundo maior mercado para a Latam na América do Sul, atrás do Brasil.
Cautela no cenário internacional
Após fechar 2018 com o melhor resultado desde a fusão da LAN com a TAM em 2012, a Latam também informou que vê com cautela o cenário para 2019, considerando principalmente o mercado internacional de aviação e a crise da Argentina.
“O mercado internacional ainda apresenta uma oferta excessiva de voos e existem dúvidas de como as companhias aéreas vão se comportar em relação a isso”, afirmou Cadier. O executivo também disse que a companhia olha com preocupação os impactos da a crise financeira na Argentina sobre o mercado de aviação.
“Já em outros mercados a perspectiva é positiva. O Brasil vem apresentando um bom desempenho no mercado doméstico nos primeiros meses de 2019”, afirmou Cadier. O executivo disse que a companhia também espera crescimento nos mercados domésticos do Chile, do Peru e da Colômbia em 2019.
A Latam registrou em 2018 lucro líquido de US$ 182 milhões, alta de 17,1% em relação a 2017. A receita aumentou 2%, para US$ 10,3 bilhões. Às 11h38, as ações da companhia subiam 3,75% na bolsa do Chile, para 7.890 pesos chilenos. Na bolsa de Nova York, o American Depositary Receipt (ADR) subia 6,02%, para US$ 11,98.
A Latam também prevê desembolsar em torno de US$ 300 milhões para fechar o capital da Multiplus. No dia 1º de abril, a Multiplus, empresa de programas de fidelidade controlada pela aérea, realiza a oferta pública de ações (OPA) para que a Latam possa adquirir os 27,3% das ações que ainda não detém.
O preço oferecido será de R$ 26,84, que corresponde ao preço de R$ 27,22 anunciado pela companhia anteriormente, ajustado após a distribuição de dividendos. Às 11h44, as ações da Muliplus eram negociadas na B3 a R$ 26,63, em alta de 0,11%. O Ibovespa subia 0,08%, para 97.906 pontos.
Fonte: https://www.valor.com.br/empresas/61586 ... la-avianca
A Latam, segunda maior companhia aérea em voos domésticos no Brasil, com 29,84% de participação, monitora a evolução da Avianca Brasil, enquanto avalia se faz ou não uma oferta para comprar parte da concorrente.
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Essa proposta precisa ser aprovada pelos credores da Avianca Brasil em assembleia, marcada para 29 de março. Além da Azul, outras companhias poderão participar do leilão pela unidade, incluindo empresas que ainda não operam no Brasil.
“É difícil dizer hoje se vamos ou não fazer uma oferta por essa nova empresa. A divisão da empresa em duas, com a transferência de slots [direitos de pouso e decolagem em aeroportos], não é algo óbvio do ponto de vista regulatório. Existem incertezas jurídicas se esse plano será aprovado. Estamos monitorando dia a dia para ver a evolução desse assunto”, afirmou Jerome Cadier, presidente da Latam no Brasil.
Ramiro Alfonsín, vice-presidente financeiro da Latam, observou que o plano da Avianca Brasil contempla a venda de slots nos aeroportos mais relevantes em geração de receita. A companhia propõe a venda de 70 partes de slots, incluindo todos os slots nos aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (Rio) e metade dos slots que possui no aeroporto de Guarulhos (SP).
“O que vemos por enquanto é que a empresa reduziu a oferta de voos no Brasil. Estimamos que a empresa continuará reduzindo a oferta de voos no futuro”, acrescentou Alfonsín.
O executivo disse ainda que é cedo para saber se a redução da Avianca Brasil terá impacto para a companhia, considerando que pode haver transferência de passageiros para companhias concorrentes.
A Latam estima implementar, até o fim deste ano, a joint venture com a American Airlines e as empresas da IAG, British Airways e Iberia, segundo Alfonsín.
A companhia já obteve aprovação para operar em conjunto com as companhias aéreas em quase todos os países. No fim do ano passado, o governo chileno aprovou os acordos, com medidas de mitigação.
A negociação com governos para aprovação da joint venture dura mais de três anos. De acordo com a Latam, dependendo das condições de mitigação impostas pelo Tribunal de Livre Concorrência do Chile, a empresa pode começar a operar conjuntamente a partir de um só país. O Brasil, maior mercado para a Latam, seria o primeiro país a operar com a joint venture.
Além disso, a empresa não espera receber novo aporte de capital estrangeiro na sua operação. Em fevereiro, o grupo chileno Latam anunciou a ampliação da participação na brasileira TAM (agora chamada Latam Airlines Brasil) de 48,99% para 51,04%.
A alteração societária já era prevista quando as empresas anunciaram sua fusão e notificaram o caso ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Segundo as empresas, o memorando de entendimentos firmado em 2010 já previa a possibilidade de conversão de ações em ordinárias caso a legislação brasileira permitisse.
Em dezembro de 2018, o ex-presidente Michel Temer assinou medida provisória que pôs fim ao limite de participação estrangeira no capital das companhias aéreas.
“Não vejo nenhuma movimentação grande daqui em diante sobre entrada de capital estrangeiro. A medida provisória vai ajudar principalmente as empresas que precisam de capital. A Latam não precisa de captar recursos”, afirmou Cadier.
Crise com a Boeing
A crise da Boeing, gerada a partir de dois acidentes fatais com o avião 737 Max 8, que levaram dezenas de países a suspenderem voos com esse modelo de aeronave, é ruim para todas as companhias de aviação, avaliou Cadier.
No Brasil, a rival Gol é a única companhia que usa esse modelo de avião. Na segunda-feira, a companhia suspendeu temporariamente o uso dos 7 aviões desse tipo.
“O caso da Boeing é ruim para todos, porque gera um nível de incerteza para todo o setor de aviação”, afirmou Cadier. O executivo considerou difícil avaliar possíveis impactos do caso para a própria Boeing e para as companhias aéreas que usam a aeronave.
A empresa pretende investir aproximadamente US$ 400 milhões na reconfiguração interna de 135 aviões da sua frota, entre 2019 e 2020. Só no Brasil, o investimento nessas reformas deve chegar a US$ 200 milhões.
A remodelação será feita no centro de manutenção da Latam em São Carlos (SP). A unidade recebeu investimento de R$ 22 milhões no ano passado para ampliar sua estrutura.
“A companhia manteve inalterado o plano de investimentos. Se houver alguma mudança importante no mercado internacional de aviação, é possível que a companhia reavalie o plano de investimentos nos próximos meses”, afirmou Cadier.
Além disso, a companhia prevê investir US$ 1,9 bilhão entre 2019 e 2020 para aquisição de mais aviões, ampliando a frota de 318 unidades para 329. Em 2019, os investimentos serão de US$ 1,2 bilhão, quase quatro vezes mais que o investimento de US$ 311 milhões feito no ano passado.
A Latam também anunciou investimento de US$ 300 milhões na subsidiária da Colômbia, para dobrar a operação no país vizinho nos próximos três anos. A Colômbia é o segundo maior mercado para a Latam na América do Sul, atrás do Brasil.
Cautela no cenário internacional
Após fechar 2018 com o melhor resultado desde a fusão da LAN com a TAM em 2012, a Latam também informou que vê com cautela o cenário para 2019, considerando principalmente o mercado internacional de aviação e a crise da Argentina.
“O mercado internacional ainda apresenta uma oferta excessiva de voos e existem dúvidas de como as companhias aéreas vão se comportar em relação a isso”, afirmou Cadier. O executivo também disse que a companhia olha com preocupação os impactos da a crise financeira na Argentina sobre o mercado de aviação.
“Já em outros mercados a perspectiva é positiva. O Brasil vem apresentando um bom desempenho no mercado doméstico nos primeiros meses de 2019”, afirmou Cadier. O executivo disse que a companhia também espera crescimento nos mercados domésticos do Chile, do Peru e da Colômbia em 2019.
A Latam registrou em 2018 lucro líquido de US$ 182 milhões, alta de 17,1% em relação a 2017. A receita aumentou 2%, para US$ 10,3 bilhões. Às 11h38, as ações da companhia subiam 3,75% na bolsa do Chile, para 7.890 pesos chilenos. Na bolsa de Nova York, o American Depositary Receipt (ADR) subia 6,02%, para US$ 11,98.
A Latam também prevê desembolsar em torno de US$ 300 milhões para fechar o capital da Multiplus. No dia 1º de abril, a Multiplus, empresa de programas de fidelidade controlada pela aérea, realiza a oferta pública de ações (OPA) para que a Latam possa adquirir os 27,3% das ações que ainda não detém.
O preço oferecido será de R$ 26,84, que corresponde ao preço de R$ 27,22 anunciado pela companhia anteriormente, ajustado após a distribuição de dividendos. Às 11h44, as ações da Muliplus eram negociadas na B3 a R$ 26,63, em alta de 0,11%. O Ibovespa subia 0,08%, para 97.906 pontos.
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Re: A CRISE NA AVIANCA BRASIL
Dívida da Avianca dá 'salto' e agora é de R$ 2,7 bilhões
Em recuperação judicial, a companhia aérea Avianca Brasil admitiu ontem que sua dívida é maior do que a divulgada inicialmente. Sem considerar os arrendadores de suas aeronaves - que não entram no processo de recuperação e para os quais deve o equivalente a R$ 585 milhões -, os débitos da empresa somam R$ 2,7 bilhões. Em dezembro, o documento apresentado à Justiça citava R$ 495 milhões. Com assembleia de credores marcada para a próxima sexta-feira, a empresa perdeu sua assessora financeira, a Galeazzi, após divergências.
A alteração no valor da dívida ocorreu em dois momentos. Em janeiro, a companhia atualizou a primeira lista para R$ 1,3 bilhão por conta própria. Protocolada ontem na Justiça, a segunda modificação, para R$ 2,7 bilhões, veio depois de pedido dos credores. A principal diferença é o débito da gestora americana Elliott Management, que praticamente dobrou e chegou a US$ 515 milhões (cerca de R$ 2 bilhões).
Credor em outros negócios dos irmãos José e Germán Efromovich - os donos da Avianca -, o Elliott é conhecido por ser um fundo abutre, que investe em empresas em dificuldades. No início do processo de recuperação da Avianca, o Elliott chegou a negociar um aporte de US$ 75 milhões com a companhia aérea, mas as conversas foram abortadas, apurou o Estado.
A empresa, no entanto, conseguiu fechar um acordo de venda para a Azul, que pretende ficar com parte da frota e das autorizações de pousos e decolagens (slots, no jargão do setor) da Avianca. Como sinal, a Azul já pagou R$ 31 milhões, mas o negócio ainda precisa do aval dos credores, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e das arrendadoras das aeronaves.
No processo de negociação entre as duas aéreas, a Galeazzi acabou desistindo de assessorar a Avianca. O Estado/ apurou que, logo após a Azul fazer o anúncio de intenção de compra, os representantes da Galeazzi passaram a não ser chamados para as reuniões nas quais o futuro da Avianca era debatido. Especializada em reestruturação de empresas e conhecida por realizar cortes drásticos de custos, a consultoria deixou de assessorar a companhia aérea no dia 14 de março.
Posse de aviões
Nesta semana, a briga pela posse dos aviões utilizados pela Avianca teve novos capítulos. Após a aérea voltar a atrasar pagamentos, as arrendadoras GE e Constitution conseguiram liminares para retomar a posse de suas aeronaves - dez jatos de cada uma. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, porém, suspendeu as liminares.
Os aviões das duas empresas de arrendamento correspondem a quase 50% da frota da Avianca e, segundo Noronha, a reintegração de posse deles comprometeria a recuperação da companhia.
Procuradas, Avianca e Galeazzi não quiseram se pronunciar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Jornal do Brasil - https://www.jb.com.br/economia/2019/03/ ... lhoes.html
Em recuperação judicial, a companhia aérea Avianca Brasil admitiu ontem que sua dívida é maior do que a divulgada inicialmente. Sem considerar os arrendadores de suas aeronaves - que não entram no processo de recuperação e para os quais deve o equivalente a R$ 585 milhões -, os débitos da empresa somam R$ 2,7 bilhões. Em dezembro, o documento apresentado à Justiça citava R$ 495 milhões. Com assembleia de credores marcada para a próxima sexta-feira, a empresa perdeu sua assessora financeira, a Galeazzi, após divergências.
A alteração no valor da dívida ocorreu em dois momentos. Em janeiro, a companhia atualizou a primeira lista para R$ 1,3 bilhão por conta própria. Protocolada ontem na Justiça, a segunda modificação, para R$ 2,7 bilhões, veio depois de pedido dos credores. A principal diferença é o débito da gestora americana Elliott Management, que praticamente dobrou e chegou a US$ 515 milhões (cerca de R$ 2 bilhões).
Credor em outros negócios dos irmãos José e Germán Efromovich - os donos da Avianca -, o Elliott é conhecido por ser um fundo abutre, que investe em empresas em dificuldades. No início do processo de recuperação da Avianca, o Elliott chegou a negociar um aporte de US$ 75 milhões com a companhia aérea, mas as conversas foram abortadas, apurou o Estado.
A empresa, no entanto, conseguiu fechar um acordo de venda para a Azul, que pretende ficar com parte da frota e das autorizações de pousos e decolagens (slots, no jargão do setor) da Avianca. Como sinal, a Azul já pagou R$ 31 milhões, mas o negócio ainda precisa do aval dos credores, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e das arrendadoras das aeronaves.
No processo de negociação entre as duas aéreas, a Galeazzi acabou desistindo de assessorar a Avianca. O Estado/ apurou que, logo após a Azul fazer o anúncio de intenção de compra, os representantes da Galeazzi passaram a não ser chamados para as reuniões nas quais o futuro da Avianca era debatido. Especializada em reestruturação de empresas e conhecida por realizar cortes drásticos de custos, a consultoria deixou de assessorar a companhia aérea no dia 14 de março.
Posse de aviões
Nesta semana, a briga pela posse dos aviões utilizados pela Avianca teve novos capítulos. Após a aérea voltar a atrasar pagamentos, as arrendadoras GE e Constitution conseguiram liminares para retomar a posse de suas aeronaves - dez jatos de cada uma. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, porém, suspendeu as liminares.
Os aviões das duas empresas de arrendamento correspondem a quase 50% da frota da Avianca e, segundo Noronha, a reintegração de posse deles comprometeria a recuperação da companhia.
Procuradas, Avianca e Galeazzi não quiseram se pronunciar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Jornal do Brasil - https://www.jb.com.br/economia/2019/03/ ... lhoes.html
Grato desde já!
Abraços!!!
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Re: A CRISE NA AVIANCA BRASIL
AVIANCA BRASIL fecha três bases de operacionais: Galeão/RJ, Belém/PA e Petrolina/PE


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Re: A CRISE NA AVIANCA BRASIL
Avianca realiza audiência com arrendadores para discutir devolução de aeronaves
A Avianca, companhia aérea em recuperação judicial, realiza nesta quarta-feira, 27, uma audiência para discutir com os arrendadores a devolução amigável de aeronaves, disseram ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, fontes que acompanham o tema de perto. Há meses os arrendadores tentam executar ordens de arresto que, no momento, estão congeladas por decisão do juiz da recuperação judicial. Um embate, entretanto, está em andamento na Justiça desde a semana passada, quando a Avianca informou que não estava cumprindo os pagamentos de leasing e outros compromissos, condição para que a suspensão dos pedidos de arresto fosse mantida.
A conversa com os arrendadores é um passo essencial para que a companhia garanta certa tranquilidade nas conversas com credores e com seus potenciais compradores/investidores. Na sexta-feira, a Avianca vai apresentar pela primeira vez a proposta da Azul aos credores tentando garantir sucesso na operação de venda dos ativos.
A Avianca, excluindo os arrendadores, tem R$ 2,5 bilhões em dívidas, a maior parte com fundos ligados à administradora de recursos norte-americana Elliot, detentora de cerca de R$ 2 bilhões em dívidas. A dívida dos arrendadores soma mais de R$ 500 milhões.
Até o momento, apenas a Azul manifestou intenção de levar a Avianca, num modelo que envolveria a aquisição por R$ 404 milhões de uma Unidade Produtiva Isolada (UPI), contendo parte de sua frota e das autorizações de pousos e decolagens (slots, no jargão do setor) da Avianca. O negócio precisa, entretanto, do aval dos credores, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e das arrendadoras das aeronaves.
Nesta terça-feira, a Avianca informou ao mercado que vai descontinuar algumas de suas rotas e encerrar as atividades de três bases operacionais - Galeão, no Rio de Janeiro, Petrolina (PE) e Belém. A readequação acontecerá progressivamente durante o mês de abril e tem como objetivo ajustar sua operação e reduzir o tamanho de sua frota, como parte do plano de Recuperação Judicial. O objetivo será operar 23 destinos, com 26 aeronaves.
"A Avianca Brasil informa que as 32 rotas remanescentes são estratégicas e continuam a ser operadas normalmente, com seus pousos e decolagens mantidos dentro do cronograma previsto", disse a companhia em nota.
Na proposta não vinculante de aquisição feita pela Azul, os ativos envolvem 70 pares de slots e cerca de 30 aeronaves Airbus A320. Dívidas da Avianca não fazem parte do acordo. No entanto, especialistas não descartam que os arrendadores possam cobrar da Azul tais dívidas, dado que a jurisprudência, em outros casos, julgou pela sucessão de dívidas mesmo estando os ativos dentro de uma UPI, que pela lei de recuperação judicial garante o isolamento de dívidas passadas.
Fonte: Jornal do Brasil - https://www.jb.com.br/economia/2019/03/ ... naves.html
A Avianca, companhia aérea em recuperação judicial, realiza nesta quarta-feira, 27, uma audiência para discutir com os arrendadores a devolução amigável de aeronaves, disseram ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, fontes que acompanham o tema de perto. Há meses os arrendadores tentam executar ordens de arresto que, no momento, estão congeladas por decisão do juiz da recuperação judicial. Um embate, entretanto, está em andamento na Justiça desde a semana passada, quando a Avianca informou que não estava cumprindo os pagamentos de leasing e outros compromissos, condição para que a suspensão dos pedidos de arresto fosse mantida.
A conversa com os arrendadores é um passo essencial para que a companhia garanta certa tranquilidade nas conversas com credores e com seus potenciais compradores/investidores. Na sexta-feira, a Avianca vai apresentar pela primeira vez a proposta da Azul aos credores tentando garantir sucesso na operação de venda dos ativos.
A Avianca, excluindo os arrendadores, tem R$ 2,5 bilhões em dívidas, a maior parte com fundos ligados à administradora de recursos norte-americana Elliot, detentora de cerca de R$ 2 bilhões em dívidas. A dívida dos arrendadores soma mais de R$ 500 milhões.
Até o momento, apenas a Azul manifestou intenção de levar a Avianca, num modelo que envolveria a aquisição por R$ 404 milhões de uma Unidade Produtiva Isolada (UPI), contendo parte de sua frota e das autorizações de pousos e decolagens (slots, no jargão do setor) da Avianca. O negócio precisa, entretanto, do aval dos credores, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e das arrendadoras das aeronaves.
Nesta terça-feira, a Avianca informou ao mercado que vai descontinuar algumas de suas rotas e encerrar as atividades de três bases operacionais - Galeão, no Rio de Janeiro, Petrolina (PE) e Belém. A readequação acontecerá progressivamente durante o mês de abril e tem como objetivo ajustar sua operação e reduzir o tamanho de sua frota, como parte do plano de Recuperação Judicial. O objetivo será operar 23 destinos, com 26 aeronaves.
"A Avianca Brasil informa que as 32 rotas remanescentes são estratégicas e continuam a ser operadas normalmente, com seus pousos e decolagens mantidos dentro do cronograma previsto", disse a companhia em nota.
Na proposta não vinculante de aquisição feita pela Azul, os ativos envolvem 70 pares de slots e cerca de 30 aeronaves Airbus A320. Dívidas da Avianca não fazem parte do acordo. No entanto, especialistas não descartam que os arrendadores possam cobrar da Azul tais dívidas, dado que a jurisprudência, em outros casos, julgou pela sucessão de dívidas mesmo estando os ativos dentro de uma UPI, que pela lei de recuperação judicial garante o isolamento de dívidas passadas.
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Re: A CRISE NA AVIANCA BRASIL
Se a Avianca voltasse ser Oceanair não ficaria melhor a imagem dela, Avianca não tem mais nada com ela...
Re: A CRISE NA AVIANCA BRASIL
Latam questiona na Justiça plano da Avianca
A Latam apresentou à Justiça objeção ao plano de recuperação judicial da Avianca, questionando sua viabilidade e o fato de o valor ofertado pela Azul para comprar ativos da companhia ser insuficiente para o pagamento dos credores. Obtido pelo Estadão/Broadcast, o documento foi apresentado na segunda-feira, 25, quatro dias antes da assembleia de credores que deverá votar o plano de recuperação.
A Latam diz que a Avianca não apresentou um plano de viabilidade econômica que sustente a recuperação financeira, mas "somente estratégias genéricas e abusivas para possibilitar a recuperação da empresa".
A Azul propôs levar a Avianca num modelo que envolveria a aquisição - por cerca de US$ 105 milhões (pouco mais de R$ 405 milhões) - de uma Unidade Produtiva Isolada (UPI), contendo parte da frota e das autorizações de pousos e decolagens (slots).
Pelo acordo, a dívida total da companhia aérea, de quase R$ 3,3 bilhões, ficaria de fora da UPI. O negócio precisa, no entanto, do aval dos credores, das arrendadoras de aeronaves e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) - uma regulamentação da Anac proíbe a venda dos slots de forma separada.
O movimento da Latam demonstra as dificuldades que a Avianca e a Azul poderão ter para dar vazão ao plano de resgate da companhia aérea. Procurada, a Latam não quis se pronunciar.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Jornal do Brasil - https://www.jb.com.br/economia/2019/03/ ... ianca.html
A Latam apresentou à Justiça objeção ao plano de recuperação judicial da Avianca, questionando sua viabilidade e o fato de o valor ofertado pela Azul para comprar ativos da companhia ser insuficiente para o pagamento dos credores. Obtido pelo Estadão/Broadcast, o documento foi apresentado na segunda-feira, 25, quatro dias antes da assembleia de credores que deverá votar o plano de recuperação.
A Latam diz que a Avianca não apresentou um plano de viabilidade econômica que sustente a recuperação financeira, mas "somente estratégias genéricas e abusivas para possibilitar a recuperação da empresa".
A Azul propôs levar a Avianca num modelo que envolveria a aquisição - por cerca de US$ 105 milhões (pouco mais de R$ 405 milhões) - de uma Unidade Produtiva Isolada (UPI), contendo parte da frota e das autorizações de pousos e decolagens (slots).
Pelo acordo, a dívida total da companhia aérea, de quase R$ 3,3 bilhões, ficaria de fora da UPI. O negócio precisa, no entanto, do aval dos credores, das arrendadoras de aeronaves e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) - uma regulamentação da Anac proíbe a venda dos slots de forma separada.
O movimento da Latam demonstra as dificuldades que a Avianca e a Azul poderão ter para dar vazão ao plano de resgate da companhia aérea. Procurada, a Latam não quis se pronunciar.
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Re: A CRISE NA AVIANCA BRASIL
Avianca fracassa em proposta de devolução amigável de aeronaves
A Avianca não conseguiu emplacar sua proposta de devolver amigavelmente as aeronaves aos arrendadores, feita em audiência pública realizada nesta quarta-feira, 27, em São Paulo. Advogados dos arrendadores estão exigindo o pagamento de compromissos atrasados para fechar um acordo de devolução gradual de 19 aeronaves. O prazo vence nesta quinta-feira.
A Avianca propôs entregar duas aeronaves por semana a partir de 15 de abril. O cronograma, segundo representante da Avianca, pretendia minimizar o impacto para os passageiros.
"Temos um inadimplemento confessado e com o consentimento dos arrendadoras. Existe um acordo para o pagamento até amanhã, cujo inadimplemento nos leva a voltar às varas cíveis para execução das ordens de reintegração de posse", disse um dos advogados presentes.
Os arrendadores sinalizaram que a Avianca encurtasse o prazo de devolução das aeronaves. O juiz concordou que a empresa deveria ter se organizado para fazer a devolução sem ônus dos passageiros.
O juiz lembrou que sem um acordo, a assembleia de credores na sexta-feira pode ser prejudicada, já que não haverá um plano a ser apresentado.
A Azul, também presente, foi convocada a se manifestar para que os arrendadores ficassem cientes de sua posição face a questão.
Fonte: Jornal do Brasil - https://www.jb.com.br/economia/2019/03/ ... naves.html
A Avianca não conseguiu emplacar sua proposta de devolver amigavelmente as aeronaves aos arrendadores, feita em audiência pública realizada nesta quarta-feira, 27, em São Paulo. Advogados dos arrendadores estão exigindo o pagamento de compromissos atrasados para fechar um acordo de devolução gradual de 19 aeronaves. O prazo vence nesta quinta-feira.
A Avianca propôs entregar duas aeronaves por semana a partir de 15 de abril. O cronograma, segundo representante da Avianca, pretendia minimizar o impacto para os passageiros.
"Temos um inadimplemento confessado e com o consentimento dos arrendadoras. Existe um acordo para o pagamento até amanhã, cujo inadimplemento nos leva a voltar às varas cíveis para execução das ordens de reintegração de posse", disse um dos advogados presentes.
Os arrendadores sinalizaram que a Avianca encurtasse o prazo de devolução das aeronaves. O juiz concordou que a empresa deveria ter se organizado para fazer a devolução sem ônus dos passageiros.
O juiz lembrou que sem um acordo, a assembleia de credores na sexta-feira pode ser prejudicada, já que não haverá um plano a ser apresentado.
A Azul, também presente, foi convocada a se manifestar para que os arrendadores ficassem cientes de sua posição face a questão.
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Latam não descarta oferta pela Avianca 'no futuro'
A Latam Brasil não descarta uma oferta pela Avianca. No momento, porém, considera que o investimento não faz sentido, disse o presidente da companhia aérea, Jerome Cadier, em entrevista ao Estadão/Broadcast. Ele afirmou ainda que tem acompanhado diariamente o noticiário envolvendo o negócio. "É minha obrigação avaliar oportunidades, mas até agora não achamos ser um investimento que valha a pena. Entretanto, isso não quer dizer que no futuro não possa valer."
Cadier disse que a Avianca tem em seus slots (autorizações de pousos e decolagens) ativos valiosos, citando os aeroportos de Guarulhos e Congonhas, terminais nos quais essas autorizações já estão esgotadas.
Ele disse também que a Latam apresentou sua objeção ao plano de recuperação judicial da rival como credora - a decisão, afirmou, não está relacionada a qualquer interesse na aquisição da Avianca. "A objeção foi feita como credor, para defender os R$ 2,8 milhões (que tem a receber). Não vemos no plano elementos que nos façam acreditar que vamos reaver esse dinheiro."
Cadier expressou decepção também com as idas e vindas no processo que desencadeou a recuperação judicial da Avianca e seus desdobramentos posteriores, citando o descumprimento da Convenção da Cidade de Cabo, protocolo internacional que rege as relações comerciais das empresas de leasing de aeronaves com financiadores e companhias aéreas. Um dos efeitos temidos por Cardier é uma eventual alta do preço do leasing de aeronaves para as áreas brasileiras.
"Quando a Avianca protocolou a recuperação judicial, diria que o processo seria mais rápido e pintaria um cenário muito distante do que realmente aconteceu", disse, lembrando as disputas em várias instâncias da Justiça entre a empresa e os arrendadores, envolvendo ainda a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). "Isso tudo nos tem forçado a analisar quase que diariamente as mudanças de cenários, para entender como nos posicionar".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Fonte: Jornal do Brasil - https://www.jb.com.br/economia/2019/03/ ... uturo.html
A Latam Brasil não descarta uma oferta pela Avianca. No momento, porém, considera que o investimento não faz sentido, disse o presidente da companhia aérea, Jerome Cadier, em entrevista ao Estadão/Broadcast. Ele afirmou ainda que tem acompanhado diariamente o noticiário envolvendo o negócio. "É minha obrigação avaliar oportunidades, mas até agora não achamos ser um investimento que valha a pena. Entretanto, isso não quer dizer que no futuro não possa valer."
Cadier disse que a Avianca tem em seus slots (autorizações de pousos e decolagens) ativos valiosos, citando os aeroportos de Guarulhos e Congonhas, terminais nos quais essas autorizações já estão esgotadas.
Ele disse também que a Latam apresentou sua objeção ao plano de recuperação judicial da rival como credora - a decisão, afirmou, não está relacionada a qualquer interesse na aquisição da Avianca. "A objeção foi feita como credor, para defender os R$ 2,8 milhões (que tem a receber). Não vemos no plano elementos que nos façam acreditar que vamos reaver esse dinheiro."
Cadier expressou decepção também com as idas e vindas no processo que desencadeou a recuperação judicial da Avianca e seus desdobramentos posteriores, citando o descumprimento da Convenção da Cidade de Cabo, protocolo internacional que rege as relações comerciais das empresas de leasing de aeronaves com financiadores e companhias aéreas. Um dos efeitos temidos por Cardier é uma eventual alta do preço do leasing de aeronaves para as áreas brasileiras.
"Quando a Avianca protocolou a recuperação judicial, diria que o processo seria mais rápido e pintaria um cenário muito distante do que realmente aconteceu", disse, lembrando as disputas em várias instâncias da Justiça entre a empresa e os arrendadores, envolvendo ainda a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). "Isso tudo nos tem forçado a analisar quase que diariamente as mudanças de cenários, para entender como nos posicionar".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
Fonte: Jornal do Brasil - https://www.jb.com.br/economia/2019/03/ ... uturo.html
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Re: A CRISE NA AVIANCA BRASIL
Se a TAM ficar com a Avianca o monopólio aumenta,deixa a AZUL crescer, estão fazendo tudo pra não acontecer,vou esperar,ou deixa Avianca falir assim como RG,VP.TR e tudo bem...
Re: A CRISE NA AVIANCA BRASIL
Swissport pede revisão de dívida da Avianca
A Avianca chega hoje à assembleia de credores com mais uma contestação na Justiça. A Swissport Brasil, empresa de serviços aeroportuários que tem R$ 16,8 milhões a receber da companhia, apresentou petição ontem questionando o valor da dívida da Avianca com a gestora americana Elliott Management (Manchester). No documento, a Swissport solicita alterações na lista de credores antes da realização da assembleia na qual o futuro da companhia aérea será decidido, marcada para as 14 horas.
Na semana passada, a Avianca admitiu dever R$ 2 bilhões para a Elliott, conhecida por investir em empresas em crise. O valor corresponde a quase 75% dos débitos da companhia. Parte desse montante, porém, é referente a ações da aérea que foram dadas como garantias em empréstimos para outros negócios dos irmãos José e Germán Efromovich, donos da Avianca, como o estaleiro Eisa, em recuperação judicial.
Por ser a maior credora da aérea, a Elliot pode ter influência maior na assembleia. O plano que será votado nesta sexta-feira, 29, prevê a criação de uma Unidade Produtiva Independente (UPI) que inclua os aviões e os slots (autorizações de pousos e decolagens) da Avianca, deixando as dívidas de fora. Essa UPI deve ir a leilão e a Azul já mostrou interesse em arrematá-la por US$ 105 milhões.
Uma das preocupações da Swissport é que o valor ofertado pela Azul é inferior à dívida da Avianca com a Elliott. Como a gestora é classificada como credora com garantia real, tem prioridade para receber, o que pode deixar outros credores sem ser pagos após a venda da UPI.
Volta ao início
Na petição, assinada por advogados do escritório Cascione Pulino Boulos, a Swissport pede que seja considerado como valor da dívida da Avianca com a Elliot apenas R$ 672,6 milhões, número apresentado no início do processo de recuperação judicial.
Outra dificuldade no plano de recuperação da Avianca é o impasse com os arrendadores dos aviões. Na quarta-feira, a Avianca não conseguiu fechar um acordo para devolver de forma amigável parte dos aviões que aluga. Os arrendadores querem a retomada imediata dos jatos.
A expectativa da Avianca e da Azul é que os arrendadores voltem a se sentar à mesa, caso o plano de recuperação seja aprovado hoje. Caso os credores votem contra, porém, a Azul pode começar a ter problemas para tocar sua aquisição adiante, pois uma decisão da Justiça protegia a Avianca até hoje de eventuais pedidos de reintegração de posse.
Procurada, a Avianca não se pronunciou. A reportagem não conseguiu contatar a Swissport.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Jornal do Brasil - https://www.jb.com.br/economia/2019/03/ ... ianca.html
A Avianca chega hoje à assembleia de credores com mais uma contestação na Justiça. A Swissport Brasil, empresa de serviços aeroportuários que tem R$ 16,8 milhões a receber da companhia, apresentou petição ontem questionando o valor da dívida da Avianca com a gestora americana Elliott Management (Manchester). No documento, a Swissport solicita alterações na lista de credores antes da realização da assembleia na qual o futuro da companhia aérea será decidido, marcada para as 14 horas.
Na semana passada, a Avianca admitiu dever R$ 2 bilhões para a Elliott, conhecida por investir em empresas em crise. O valor corresponde a quase 75% dos débitos da companhia. Parte desse montante, porém, é referente a ações da aérea que foram dadas como garantias em empréstimos para outros negócios dos irmãos José e Germán Efromovich, donos da Avianca, como o estaleiro Eisa, em recuperação judicial.
Por ser a maior credora da aérea, a Elliot pode ter influência maior na assembleia. O plano que será votado nesta sexta-feira, 29, prevê a criação de uma Unidade Produtiva Independente (UPI) que inclua os aviões e os slots (autorizações de pousos e decolagens) da Avianca, deixando as dívidas de fora. Essa UPI deve ir a leilão e a Azul já mostrou interesse em arrematá-la por US$ 105 milhões.
Uma das preocupações da Swissport é que o valor ofertado pela Azul é inferior à dívida da Avianca com a Elliott. Como a gestora é classificada como credora com garantia real, tem prioridade para receber, o que pode deixar outros credores sem ser pagos após a venda da UPI.
Volta ao início
Na petição, assinada por advogados do escritório Cascione Pulino Boulos, a Swissport pede que seja considerado como valor da dívida da Avianca com a Elliot apenas R$ 672,6 milhões, número apresentado no início do processo de recuperação judicial.
Outra dificuldade no plano de recuperação da Avianca é o impasse com os arrendadores dos aviões. Na quarta-feira, a Avianca não conseguiu fechar um acordo para devolver de forma amigável parte dos aviões que aluga. Os arrendadores querem a retomada imediata dos jatos.
A expectativa da Avianca e da Azul é que os arrendadores voltem a se sentar à mesa, caso o plano de recuperação seja aprovado hoje. Caso os credores votem contra, porém, a Azul pode começar a ter problemas para tocar sua aquisição adiante, pois uma decisão da Justiça protegia a Avianca até hoje de eventuais pedidos de reintegração de posse.
Procurada, a Avianca não se pronunciou. A reportagem não conseguiu contatar a Swissport.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Jornal do Brasil - https://www.jb.com.br/economia/2019/03/ ... ianca.html
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Re: A CRISE NA AVIANCA BRASIL
Azul, Latam e Gol estão no páreo com propostas de aquisição, quem leva?
Latam e Gol vão entrar na disputa por ativos da Avianca Brasil
Companhias farão oferta por ao menos uma unidade da empresa e concederão empréstimos; leilão é previsto no plano de recuperação da aérea.
Por Taís Laporta, G1
03/04/2019 10h24 Atualizado há 21 minutos
A Latam Airlines Brasil e a Gol anunciaram nesta quarta-feira (3) que concordaram em fazer uma oferta, cada uma, por pelo menos uma Unidade Produtiva Isolada (UPI) da Avianca Brasil, que está em processo de recuperação judicial. Com as propostas, ambas companhias entrariam na disputa pelos ativos da aérea junto da Azul.
A UPI – prevista no plano de recuperação da Avianca Brasil – é uma espécie de empresa que seria criada a partir do desmembramento da companhia em duas partes e vendida em leilão.
Tanto a Latam Brasil quanto a Gol concordaram em fazer uma oferta no valor mínimo de US$ 70 milhões pela UPI e seus respectivos ativos.
A Gol informou que, caso adquira qualquer unidade da Avianca, vai oferecer oportunidades de contratação aos empregados da companhia que tenham funções na respectiva UPI, com novos contratos de trabalho.
A Avianca, quarta maior companhia aérea do país, está em recuperação judicial desde dezembro do ano passado. A companhia acumula anos de crescentes prejuízos e atrasos em pagamentos de arrendamentos de aeronaves.
Empréstimos
Além da oferta pela UPI, as duas companhias se comprometeram a conceder empréstimos à Avianca Brasil, em acordos firmados com um de seus maiores credores, a Elliott Associates LP, Elliott International LP e Manchester Securities Corporation (conjuntamente “Elliott”).
A Latam afirmou que vai conceder empréstimos de no mínimo US$ 13 milhões para financiar, em parte, o capital de giro e apoiar a continuidade das operações. A Gol disse que fará um adiantamento para a Elliott de US$ 35 milhões em quatro parcelas mensais.
Além disso, a Gol informou que pagará uma parcela de US$ 5,0 milhões e outra de US$ 3,0 milhões, nos dias 9 e 16 de abril, respectivamente, em financiamentos pós-concursais, e adquirirá da Elliott US$ 5,0 milhões.
Em março, a Azul já fez uma proposta para comprar parte das operações da Avianca Brasil por US$ 105 milhões – o equivalente a R$ 400 milhões.
Plano de recuperação revisado
Segundo a Gol, a Elliott apresentará um plano de recuperação judicial revisado para a Avianca Brasil, que deverá ser aprovado pelos demais credores.
O plano prevê, de acordo com a Gol, a formação de 7 UPIs que seriam levadas a leilão, das quais (6 deverão conter os direitos de uso dos horários de pouso e decolagem de voos hoje detidos pela Avianca nos aeroportos de Congonhas, Santos Dumont e Guarulhos, assim como certificados de operador aéreo.
Redução da frota e destinos
A Avianca Brasil reduziu o tamanho de sua frota, descontinuando 21 rotas. Com isso, a aérea passa a operar com 26 aeronaves e 23 destinos, como parte de seu plano de recuperação judicial. A companhia possuía 48 aeronaves em operação, no dia 11 de março.
Segundo a Avianca, a mudança acontecerá progressivamente no mês de abril e a diminuição implicará também no fechamento de 3 bases operacionais, no Galeão (RJ), Petrolina (PE) e Belém (PA).
https://g1.globo.com/economia/noticia/2 ... asil.ghtml
Latam e Gol vão entrar na disputa por ativos da Avianca Brasil
Companhias farão oferta por ao menos uma unidade da empresa e concederão empréstimos; leilão é previsto no plano de recuperação da aérea.
Por Taís Laporta, G1
03/04/2019 10h24 Atualizado há 21 minutos
A Latam Airlines Brasil e a Gol anunciaram nesta quarta-feira (3) que concordaram em fazer uma oferta, cada uma, por pelo menos uma Unidade Produtiva Isolada (UPI) da Avianca Brasil, que está em processo de recuperação judicial. Com as propostas, ambas companhias entrariam na disputa pelos ativos da aérea junto da Azul.
A UPI – prevista no plano de recuperação da Avianca Brasil – é uma espécie de empresa que seria criada a partir do desmembramento da companhia em duas partes e vendida em leilão.
Tanto a Latam Brasil quanto a Gol concordaram em fazer uma oferta no valor mínimo de US$ 70 milhões pela UPI e seus respectivos ativos.
A Gol informou que, caso adquira qualquer unidade da Avianca, vai oferecer oportunidades de contratação aos empregados da companhia que tenham funções na respectiva UPI, com novos contratos de trabalho.
A Avianca, quarta maior companhia aérea do país, está em recuperação judicial desde dezembro do ano passado. A companhia acumula anos de crescentes prejuízos e atrasos em pagamentos de arrendamentos de aeronaves.
Empréstimos
Além da oferta pela UPI, as duas companhias se comprometeram a conceder empréstimos à Avianca Brasil, em acordos firmados com um de seus maiores credores, a Elliott Associates LP, Elliott International LP e Manchester Securities Corporation (conjuntamente “Elliott”).
A Latam afirmou que vai conceder empréstimos de no mínimo US$ 13 milhões para financiar, em parte, o capital de giro e apoiar a continuidade das operações. A Gol disse que fará um adiantamento para a Elliott de US$ 35 milhões em quatro parcelas mensais.
Além disso, a Gol informou que pagará uma parcela de US$ 5,0 milhões e outra de US$ 3,0 milhões, nos dias 9 e 16 de abril, respectivamente, em financiamentos pós-concursais, e adquirirá da Elliott US$ 5,0 milhões.
Em março, a Azul já fez uma proposta para comprar parte das operações da Avianca Brasil por US$ 105 milhões – o equivalente a R$ 400 milhões.
Plano de recuperação revisado
Segundo a Gol, a Elliott apresentará um plano de recuperação judicial revisado para a Avianca Brasil, que deverá ser aprovado pelos demais credores.
O plano prevê, de acordo com a Gol, a formação de 7 UPIs que seriam levadas a leilão, das quais (6 deverão conter os direitos de uso dos horários de pouso e decolagem de voos hoje detidos pela Avianca nos aeroportos de Congonhas, Santos Dumont e Guarulhos, assim como certificados de operador aéreo.
Redução da frota e destinos
A Avianca Brasil reduziu o tamanho de sua frota, descontinuando 21 rotas. Com isso, a aérea passa a operar com 26 aeronaves e 23 destinos, como parte de seu plano de recuperação judicial. A companhia possuía 48 aeronaves em operação, no dia 11 de março.
Segundo a Avianca, a mudança acontecerá progressivamente no mês de abril e a diminuição implicará também no fechamento de 3 bases operacionais, no Galeão (RJ), Petrolina (PE) e Belém (PA).
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Re: A CRISE NA AVIANCA BRASIL
LATAM AIRLINES BRASIL PARTICIPA DE UMA PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO PARA A OCEANAIR LINHAS AÉREAS S.A. E AVB HOLDING S.A.
Santiago, Chile, 3 de abril de 2019 - A LATAM Airlines Brasil, uma afiliada da LATAM Airlines Group SA, anuncia que foi abordada por Elliott Associates LP, Elliott International LP e Manchester Securities Corporation (conjuntamente “Elliott”), os maiores credores da dívida da Oceanair Linhas Aéreas SA (“Oceanair”) e AVB Holding SA (conjuntamente “Avianca Brasil”), para participar de uma proposta de reestruturação dessas empresas.
Como parte da reestruturação proposta, sujeita ao cumprimento de certas condições, a LATAM Airlines Brasil comprometeu-se em fornecer à Avianca Brasil empréstimos no valor de pelo menos US$ 13 milhões para financiar, em parte, o capital de giro e apoiar a continuidade das operações.
A LATAM Airlines Brasil concordou em apresentar uma oferta no próximo leilão para pelo menos uma Unidade Produtiva Isolada (UPI), juntamente com seus respectivos ativos (incluindo, entre outros, contratos, certificados operacionais, permissões e slots), da proposta de reestruturação da Elliot, no valor mínimo de US$ 70 milhões. Toda e qualquer aprovação governamental e antitruste necessária para a aquisição da UPI deverá ser fornecida previamente ao fechamento de qualquer transação em favor da LATAM Airlines Brasil. A data de encerramento não pode ser confirmada neste momento.
Santiago, Chile, 3 de abril de 2019 - A LATAM Airlines Brasil, uma afiliada da LATAM Airlines Group SA, anuncia que foi abordada por Elliott Associates LP, Elliott International LP e Manchester Securities Corporation (conjuntamente “Elliott”), os maiores credores da dívida da Oceanair Linhas Aéreas SA (“Oceanair”) e AVB Holding SA (conjuntamente “Avianca Brasil”), para participar de uma proposta de reestruturação dessas empresas.
Como parte da reestruturação proposta, sujeita ao cumprimento de certas condições, a LATAM Airlines Brasil comprometeu-se em fornecer à Avianca Brasil empréstimos no valor de pelo menos US$ 13 milhões para financiar, em parte, o capital de giro e apoiar a continuidade das operações.
A LATAM Airlines Brasil concordou em apresentar uma oferta no próximo leilão para pelo menos uma Unidade Produtiva Isolada (UPI), juntamente com seus respectivos ativos (incluindo, entre outros, contratos, certificados operacionais, permissões e slots), da proposta de reestruturação da Elliot, no valor mínimo de US$ 70 milhões. Toda e qualquer aprovação governamental e antitruste necessária para a aquisição da UPI deverá ser fornecida previamente ao fechamento de qualquer transação em favor da LATAM Airlines Brasil. A data de encerramento não pode ser confirmada neste momento.
Sem mais.
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Re: A CRISE NA AVIANCA BRASIL
Passageiros deixam avião após oficial de Justiça impedir voo por dívidas da Avianca
O voo estava marcado para as 19h e partiria de Brasília em direção a Congonhas, São Paulo
Os passageiros e a tripulação do voo 6173 da Avianca Brasil tiveram de descer de um avião na noite de ontem (4), no aeroporto de Brasília, após a Justiça pedir execução do arresto da aeronave.
A decolagem foi impedida por um oficial de Justiça, que cumpriu uma ordem judicial que atende ao pedido de um dos credores da companhia para reaver a aeronave. O voo estava marcado para as 19h, em direção a Congonhas, São Paulo.
O caso aconteceu quando dois arrendadores conseguiram liminar para a apreensão de aeronaves, e duas delas estavam em Brasília, no aeroporto Juscelino Kubitschek. A Avianca conseguiu a suspensão das decisões, mas o oficial já tinha se deslocado para o aeroporto.
No final da noite de ontem, o voo foi remarcado pela segunda vez, para 0h30. Inicialmente, a administração do aeroporto havia dito que a saída seria às 22h. Um dos passageiros informou à Folha que eles embarcaram às 18h30 e tiveram de sair da aeronave por volta das 20h.
A Avianca Brasil está em recuperação judicial desde dezembro passado. Em nota, a empresa informou que tomou as medidas necessárias, que os passageiros impactados estão sendo atendidos e que segue operando normalmente.
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/bras ... ianca.html
O voo estava marcado para as 19h e partiria de Brasília em direção a Congonhas, São Paulo
Os passageiros e a tripulação do voo 6173 da Avianca Brasil tiveram de descer de um avião na noite de ontem (4), no aeroporto de Brasília, após a Justiça pedir execução do arresto da aeronave.
A decolagem foi impedida por um oficial de Justiça, que cumpriu uma ordem judicial que atende ao pedido de um dos credores da companhia para reaver a aeronave. O voo estava marcado para as 19h, em direção a Congonhas, São Paulo.
O caso aconteceu quando dois arrendadores conseguiram liminar para a apreensão de aeronaves, e duas delas estavam em Brasília, no aeroporto Juscelino Kubitschek. A Avianca conseguiu a suspensão das decisões, mas o oficial já tinha se deslocado para o aeroporto.
No final da noite de ontem, o voo foi remarcado pela segunda vez, para 0h30. Inicialmente, a administração do aeroporto havia dito que a saída seria às 22h. Um dos passageiros informou à Folha que eles embarcaram às 18h30 e tiveram de sair da aeronave por volta das 20h.
A Avianca Brasil está em recuperação judicial desde dezembro passado. Em nota, a empresa informou que tomou as medidas necessárias, que os passageiros impactados estão sendo atendidos e que segue operando normalmente.
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/bras ... ianca.html
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Equipe AeroEntusiasta
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