Uma década à espera de indeminização
Enviado: Seg Jun 20, 2005 22:07
Uma década à espera de indeminização
Na tragédia, padeceram 43 pessoas, 32 das quais eram atletas da equipa da Maboque e dirigentes do Clube. Por altura do sinistro, a direcção da empresa comprometera-se em apoiar os sobreviventes e os familiares das vítimas.
Passados 10 anos, surgem reclamações. Sobreviventes endereçaram um dossier à várias entidades do país.
O documento alerta para aquilo a que chamam «incumprimento da direcção da Maboque das promessas de prémios de jogo e apoio às viúvas e órfãos».
Solito Gamba, massagista sobrevivente e porta-voz dos reclamantes, disse em declarações à Rádio Ecclesia que a empresa honrou os salários de toda a equipa durante seis meses. Mas, ressalvou, faltam outros encargos prometidos publicamente pelo presidente da Maboque, completou.
«Prometeu que não abandonaria quer o pessoal que ficou em vida, quer os familiares das vítimas. Prometeu pagar os prémios de jogos avaliados em 70 mil kuanzas por cada vitória obtida em casa e 80 mil para os jogos ganhos no campo do adversário. Nós tivemos 5 vitórias, sendo 2 em casa e as restantes três fora. Nenhum prémio foi honrado», explicou o sobrevivente.
No ano passado, recordou Gamba, uma equipa de juristas da Maboque deslocou-se a Benguela para manter contactos com o porta-voz dos sobreviventes. Debalde, e os reclamantes encaram agora recorrer ao Provedor de Justiça.
Solito Gamba acredita, todavia, na possibilidade de haver de novo conversações com o patrão, Armindo César.
Ouvido pela Ecclesia, o responsável do Gabinete de Imagem da Maboque garantiu que já foram pagos todos os valores durante seis meses, conforme a legislação laboral vigente no país.
O avião, do tipo CASA fabrico espanhol, havia sido alugado pela empresa Maboque, do senhor Armindo César, e levava a bordo 48 pessoas. Despenhou-se numa pequena montanha, nos arredores da vila de Catumbela, em Benguela.
Familiares das vítimas, amigos e sobreviventes realizaram ontem, em Benguela, actividades desportivas e recreativas para lembrar a data. Uma romagem ao cemitério municipal para deposição de coroa de flores nos túmulos dos malogrados fez parte, também, do programa.
Na tragédia, padeceram 43 pessoas, 32 das quais eram atletas da equipa da Maboque e dirigentes do Clube. Por altura do sinistro, a direcção da empresa comprometera-se em apoiar os sobreviventes e os familiares das vítimas.
Passados 10 anos, surgem reclamações. Sobreviventes endereçaram um dossier à várias entidades do país.
O documento alerta para aquilo a que chamam «incumprimento da direcção da Maboque das promessas de prémios de jogo e apoio às viúvas e órfãos».
Solito Gamba, massagista sobrevivente e porta-voz dos reclamantes, disse em declarações à Rádio Ecclesia que a empresa honrou os salários de toda a equipa durante seis meses. Mas, ressalvou, faltam outros encargos prometidos publicamente pelo presidente da Maboque, completou.
«Prometeu que não abandonaria quer o pessoal que ficou em vida, quer os familiares das vítimas. Prometeu pagar os prémios de jogos avaliados em 70 mil kuanzas por cada vitória obtida em casa e 80 mil para os jogos ganhos no campo do adversário. Nós tivemos 5 vitórias, sendo 2 em casa e as restantes três fora. Nenhum prémio foi honrado», explicou o sobrevivente.
No ano passado, recordou Gamba, uma equipa de juristas da Maboque deslocou-se a Benguela para manter contactos com o porta-voz dos sobreviventes. Debalde, e os reclamantes encaram agora recorrer ao Provedor de Justiça.
Solito Gamba acredita, todavia, na possibilidade de haver de novo conversações com o patrão, Armindo César.
Ouvido pela Ecclesia, o responsável do Gabinete de Imagem da Maboque garantiu que já foram pagos todos os valores durante seis meses, conforme a legislação laboral vigente no país.
O avião, do tipo CASA fabrico espanhol, havia sido alugado pela empresa Maboque, do senhor Armindo César, e levava a bordo 48 pessoas. Despenhou-se numa pequena montanha, nos arredores da vila de Catumbela, em Benguela.
Familiares das vítimas, amigos e sobreviventes realizaram ontem, em Benguela, actividades desportivas e recreativas para lembrar a data. Uma romagem ao cemitério municipal para deposição de coroa de flores nos túmulos dos malogrados fez parte, também, do programa.