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(Fonte: ANGOP)

Luanda, 06/07 - A Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea (Enana) vai investir mais de 400 milhões de dólares na reabilitação de todos os aeroportos do país, disse hoje, em Luanda, o presidente do conselho de administração, Jorge de Mello.

Jorge de Mello avançou tais dados na sequência da visita que deputados da 5ª Comissão de Economia e Finanças da Assembleia Nacional efectuaram hoje ao Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, onde constataram "in loco" o nível organizacional e funcional do terminal de cargas.

"A Enana tem um plano estratégico de desenvolvimento de todos os aeroportos do país nomeadamente nas suas áreas operacionais como as pistas, parques de estacionamento, edifícios de passageiros, sistemas de comunicações e de rádio ajuda à navegação aérea", disse.

Segundo o gestor, neste momento, o Aeroporto Internacional está a beneficiar de obras de melhorias com vista a torná-lo mais cómodo e atraente aos passageiros e estão previstas a substituição dos tapetes rolantes, balanças e balcões da zona do "check in".

Ainda de acordo com a fonte, até ao fim do presente ano deverão estar concluídas as obras de reabilitação dos terminais doméstico e de carga. O primeiro será ampliado e o segundo irá beneficiar de novas naves, cobertura dos pátios, empilhadeiras e prateleiras.

Paralelamente a esta empreitada, a Enana está a implementar o novo sistema de comunicação "VHF via satélite" para todo o espaço aéreo gerido pela República de Angola, que abrange parte dos territórios da RD Congo, Zâmbia e o Atlântico Sul, o que contribuirá também para o aumento da segurança aérea.

Equipamentos "HF" e cinco estações "VOR/DME" deverão também ser colocados em pontos bem determinados para apoiar as aeronaves, em rota ou na aterragem nos aeroportos onde os mesmos serão instalados.

Fora de Luanda está já em obras o aeroporto do Bié e brevemente estarão os de Saurimo e Luena.

Investimento de 400 milhões de dólares na reabilitação de aeroportos - destaque da semana

Luanda, 08/07 - A aplicação de 400 milhões de dólares no restauro de todos os aeroportos do país constitui o destaque do noticiário económico da semana que hoje finda.

O facto foi anunciado pelo presidente do Conselho de Administração da Empresa de Navegação Aérea (Enana), Jorge de Mello, durante a visita que os deputados da V Comissão de Economia e Finanças da Assembléia Nacional efectuaram ao Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, onde constataram o nível organizacional e funcional do terminal de cargas.

Segundo o responsável, a Enana possui um plano de desenvolvimento de todos os aeroportos do país, nomeadamente nas suas áreas operacionais como as pistas, parques de estacionamento, edifícios de passageiros, sistemas de comunicações e de rádio ajuda à navegação aérea.

Noutro plano, foi tornado público que a carteira de prémios da Empresa Nacional de Seguros de Angola (ENSA) atingiu, durante o ano 2005, os 180 milhões de dólares americanos, contra os 138 milhões arrecadados em 2004, de acordo com dados do seu administrador delegado, Bernado Macombe.

Em parte, explicou o gestor, o aumento da carteira deveu-se a transformação do seguro automóvel num dos ramos mais lucrativos da instituição, por ter-se registado um crescimento, em 2004, na ordem dos 300 por cento. O responsável falava à imprensa, à margem da sessão de encerramento do seminário sobre "O Seguro de Riscos da Aviação".

O administrador da Ensa disse que o valor correspondente ao I semestre do ano em curso está já acima dos 50 por cento do valor projectado.

Fruto do crescimento do seguro automóvel, em 2004, notou, a carteira de prémios deste ramo, registou receitas na ordem dos 27 milhões de dólares americanos.

Quanto ao pagamento de sinistros de aviação, desde a sua fundação em 1978, a Ensa pagou perdas totais no valor de 100 milhões de dólares para o sector da aviação civil do país, disse, na mesma ocasião, a directora de riscos de aviação da seguradora, Helena Francisco.

Na sua óptica, actualmente o grau de sinistralidade da aviação no país não é preocupante, porquanto têm registado por média cinco sinistros anuais de pouca envergadura, sublinhando que o grau de sinistralidade foi mais preocupante nas décadas de 80 e 90, períodos em que se registavam por ano dois a três sinistros com perdas totais.

Segundo a gestora, todas as operadoras que prestam serviços no ramo da aviação civil no país estão asseguradas pela Ensa. No capitulo da cooperação, o Japão fez uma doação de 700 mil dólares ao Governo angolano para apoiar pequenos projectos agrícolas nas províncias do Huambo, Malanje e Bié, cuja implementação se inicia em 2007, sob supervisão do Banco Mundial, por ser o gestor da verba disponibilizada.

Uma nota de imprensa do Banco Mundial (BM), explica que a doação faz parte do Fundo Japonês para as Políticas de Desenvolvimento de Recursos Humanos (PHRD), que visa, entre outros aspectos, o reforço da capacidade de produção das organizações e associações de pequenos agricultores em Angola e as suas ligações com o mercado rural.

Além desta doação de 700 mil dólares, adianta o documento, o projecto de apoio aos pequenos agricultores deverá contar igualmente nos próximos dias com um financiamento do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA).

A semelhança da edição/2005 da Feira Internacional de Luanda (Filda), este ano Portugal, com 117 empresas, vai apresentar a maior representação estrangeira ao evento, superando em mais duas firmas a sua participação passada, anúncio que também constitui uma das manchetes da informação económica semanal.

Na exposição deste ano, estarão presentes no pavilhão de Portugal empresas de vários sectores de actividade, com destaque para as de construção, produtos alimentares, farmacêutico e equipamento industrial.

No sector empresarial, foram constituídas, de Janeiro a Junho do ano em curso, 160 novas empresas. De acordo com o director do Guiché Único de Empresas (GUE), Arsénio Silva, durante o ano de 2005, foram constituídas 326 novas empresas, contra as 151 criadas em 2004.

Antes da entrada em funcionamento do GUE, esclareceu, o processo de constituição de empresas demorava entre 06 a 12 meses, passando agora a ser feito em apenas 15 dias.