Varig desiste de recuperação judicial
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GUILHERME BARROS
Colunista da Folha
A Varig entrou hoje de manhã no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro com pedido de desistência da Lei de Recuperação Judicial. Na quarta-feira, a Justiça tinha barrado a venda da Varig para o grupo Docas, de Nelson Tanure.
A Varig alega que o processo "tem-se mostrado claramente infrutífero para a própria consecução de seus objetivos, isto é, contribuir para a viabilização econômica de empresas em dificuldade". A Varig foi a primeira empresa a entrar com pedido de recuperação judicial com base na nova legislação de falências.
A Varig alega ainda que a Lei de Recuperação Judicial "acabou por precipitar a deterioração do próprio capital de giro da empresa, que teve de lidar, entre outros constrangimentos, com a eliminação do fluxo de crédito por parte de bancos oficiais, o fim da possibilidade de comercialização de passagens a crédito e a exigência de depósitos adicionais à Iata".
Segundo a Varig, a lei tornou a empresa mais vulnerável. A Varig informa ainda que todos os credores serão contatados individualmente nos próximos 30 dias para terem conhecimento do andamento do processo.
Varig pede para sair da lei de recuperação judicial
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