Acidentes matam 350 e põem aéreas de baixo custo na berlinda

Notícias e artigos retirados da mídia em geral.

Moderador: Moderadores

Regras do fórum
As regras do fórum estão disponíveis CLICANDO AQUI.
Avatar do usuário
Luciano Cunha
PP
PP
Mensagens: 87
Registrado em: Seg Dez 20, 2004 15:49
Localização: Brasília - DF
Contato:

Acidentes matam 350 e põem aéreas de baixo custo na berlinda

Mensagem por Luciano Cunha »

Quarta, 24 de Agosto de 2005, 12h47
Fonte: INVERTIA






Em pouco mais de dez dias, quatro acidentes com aviões de empresas aéreas de baixo custo colocaram na berlinda este tipo de empreendimento, responsável, em grande parte, pela ressurreição do setor após os ataques terristas de 11 de setembro nos Estados Unidos.

As quedas dos aviões da cipriota Helios, da peruana Tans, da colombiana West Carribbean e da italiana Tuninter custaram a vida de 350 pessoas e fizeram circular, nos EUA, uma espécie de listão de companhias consideradas inseguras para voar.


Bovespa suspende venda de ações da Varig
De imediato, o poderoso lobby das companhias aéreas gigantes que monopolizam o setor começou a se movimentar. A pergunta que não quer calar é: os preços baixos de algumas aéreas têm a ver com o desprezo a normas de segurança?

Enquanto a resposta não chega (as investigações sobre os acidentes mais recentes ainda estão em pleno curso), alguns números ajudam a explicar a preocupação, cada vez mais crescente.

Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), o número de empresas aéreas que operam no mundo subiu cerca de 20% entre o começo da década de 90 e 2004. Hoje, são mais de 900 empresas.

O vertiginoso crescimento do negócio - fruto quase que exclusivo das companhias que embarcaram no conceito low cost, low fare - provocou também mais acidentes (e mortes). Quase 850 pessoas já morreram em 2005 (contra 430 durante o ano passado).

Outro aspecto do ramo de baixo custo na aviação envolve, algumas vezes, aeronaves velhas ou em péssimo estado de manutenção. A queda de um MD82 da West Caribbean e do ATR72 da Tuninter, segundo investigações preliminares, se deveu a isso.

Há, como em todo negócio, uma ponta em que tudo parece andar bem. Empresas de baixo custo como Verbigracia, Ryannair, Gol o Air Madrid jamais tiveram problemas até hoje.

No Brasil, além da Gol, operam ainda neste sistema, com vôos regulares, BRA, Oceanair e Webjet.
Luciano Cunha
SBBR - SBCI
Responder