AVIOR: a aérea que voaria alto se não fosse venezuelana

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AVIOR: a aérea que voaria alto se não fosse venezuelana

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Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noti ... RD+Station

Avior: a aérea que voaria alto se não fosse venezuelana


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Avior: empresa voa da cidade venezuelana de Barcelona para Manaus três vezes por semana

São Paulo - Depois que a Latam (nascida da fusão da LAN com a TAM) anunciou a suspensão de seus voos para a Venezuela até agosto, assim como a Gol já havia feito, a conexão aérea direta entre o país e o Brasil ficou nas mãos de uma única empresa: a Avior.

A empresa venezuelana opera uma rota da cidade de Barcelona, no Caribe, para Manaus, no Amazonas, (e vice-versa), três vezes por semana.

Em outros contextos, a "exclusividade" poderia ser uma vantagem competitiva para a companhia, mas a complicada situação econômica e política do país bolivariano engessa as possibilidades.

As duas brasileiras deixaram de voar para o território vizinho porque não conseguiam trazer de volta as receitas acumuladas por lá. Air Canada, Alitalia e Lufthansa já tinham tomado a mesma decisão.

Por uma determinação, as passagens aéreas só podem ser vendidas na moeda local, o bolívar. O que sobra do faturamento após o pagamento de custos administrativos e taxas, por exemplo, precisa ser transformado em dólar, para depois ser repatriado.

O problema é que restrições cambiais adotadas em 2003 pelo então presidente Hugo Chávez tornam essa conversão praticamente impossível.

"A principal razão para tudo isso é a queda no preço do petróleo, que compromete a formação das reservas cambiais da Venezuela, altamente dependentes da exportação da commodity. Numa tentativa de ajuste, o governo passou a impedir a compra de dólares no mercado interno para remessas no exterior", explica Otto Nogami, professor de economia do Insper.

Apenas a Gol tinha 351 milhões de reais retidos no país em fevereiro. A Latam não revelou valores atualizados, mas disse que, em dezembro do ano passado, tinha 3 milhões de dólares presos no local.

De acordo com a Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA, na sigla em inglês), a soma dos fundos do setor bloqueados no país chega a 3,8 bilhões de dólares.

"Sem poder remeter seu lucro para a matriz, fica desinteressante para as empresas estrangeiras se manterem lá", reforça Nogami.

E o cenário só tende a se agravar. Conforme previsões do FMI (Fundo Monetário Internacional), o PIB venezuelano deve encolher 8% e a inflação deve crescer 500% neste ano.

Desafios internos

A limitação do acesso ao dólar, entretanto, prejudica também as aéreas venezuelanas, já que grande parte de suas despesas só podem ser pagas na moeda.

"Cerca de 80% dos custos da aviação são em dólar", diz o piloto Paulo Villas-Bôas, professor de Ciências Aeronáuticas da PUC do Rio Grande do Sul.

São gastos com leasing (arrendamento) de aviões, compra de peças importadas, taxas de pouso e treinamentos internacionais, por exemplo.

Na avaliação do comandante, que voou para a Venezuela por muitos anos, a Avior e as concorrentes locais vão precisar de incentivos do estado para perpetuar seus negócios.

"O setor é muito dependente de capital de giro e não consegue estocar capacidade – quando um avião decola com assentos vazios, aquela receita é perdida. Essas empresas não vão ter condições de sustentar a operação com recursos próprios", afirma.

No entanto, é arriscado para as aéreas contar com a ajuda enquanto o país enfrenta problemas graves como o desabastecimento de comida e itens de primeira necessidade, como papel higiênico.

"Se houver o objetivo de manter um fluxo de turismo na Venezuela, principalmente no Caribe, é possível sim que o governo aporte nas empresas. Mas é difícil imaginar o que se passa na cabeça da equipe do [presidente Nicolás] Maduro", comenta Nogami, do Insper.

A (falta de) demanda por viagens para lá, inclusive, é outro impeditivo para que a Avior desponte, de acordo com Hildebrando Hoffmann, coordenador do curso ciências aeronáuticas da PUC do RS.

Ele comenta que, com as sanções econômicas, poucos executivos viajam para o país, os turistas fogem porque "falta de tudo" por lá e os porões que deveriam transportar cargas ficam vazios.

"Não adianta uma empresa operar sozinha em um mercado fraco", diz.

Para o venezuelano Rafael Villa, professor de Relações Internacionais da USP, a Avior não deve conquistar espaço nem mesmo com a retomada da economia.

Na visão dele, a companhia ainda não tem capacidade e frota para absorver o vácuo deixado pela Latam e pela Gol.

"O trecho vai acabar sendo coberto pela Copa Airlines (do Panamá) ou pela Avianca (da Colômbia)".

Ambas as empresas já ligam o Brasil à Caracas, capital venezuelana, mas indiretamente. A primeira faz escala na cidade do Panamá e a segunda, em Bogotá.

Empresa realista

A Avior é uma companhia privada, de médio porte. No ano passado, ela transportou cerca de 960.000 passageiros, uma média de 80.000 por mês. Desse total, cerca de 70.000 (88%) foram para destinos internacionais.

Apenas para efeito de comparação, no mesmo período a Gol transportou aproximadamente 38,8 milhões de passageiros.

Sediada no aeroporto de José Antonio Anzoátegui, em Barcelona, ela tem aproximadamente 1.500 funcionários e uma frota de 27 aeronaves, grante parte pequenas.

Atualmente, voa para 16 destinos, sendo 8 deles internacionais (Curaçao, Aruba, Miami, Cidade do Panamá, Bogotá, Medellín, Guaiaquil e Manaus).

É presidida por Jorge Áñez, um de seus fundadores. Foi criada em 1994, a partir de um único jatinho Cessna com apenas cinco lugares, usado principalmente para transportar executivos da petroleira estatal PDVSA (Petróleos de Venezuela).

Passou a operar com voos regulares três anos depois, quando comprou outros nove jatinhos.

Seu crescimento se deu de fato no começo dos anos 2000, quando deixou de usar aviões de 12, 19 e 30 lugares e passou a voar com Boeings 737-200, com capacidade para 108 viajantes.

Ainda hoje, ela mantém cinco dessas aeronaves em operação – inclusive a que faz o trecho Barcelona-Manaus.

"São aviões analógicos, dos anos 70, que ninguém mais usa. Consomem muito combustível e são barulhentos, mas são extremamente seguros se têm a manutenção bem-feita", diz o comandante Villas-Bôas.

A partir de 2013, começou a integrar à frota o Boeing 737-400, mais moderno e maior, com capacidade para 144 passageiros.

No mesmo ano, expandiu os destinos e serviços oferecidos, aprimorando, por exemplo, o seu sistema de SAC.

Em 2015, criou a Avior Regional, braço que atende rotas internas "abandonadas", por meio de aviões turbo-hélice de apenas 50 lugares.

"É uma das poucas empresas que tem conseguido se firmar dentro da Venezuela nos últimos anos, justamente por ser realista. Tem pequenas aeronaves, mas adequadas. Não ficam vazias", comenta o professor Villa, da USP.

Neste ano, a companhia quer crescer ainda mais internacionalmente e chegar "às principais cidades da América do Sul e Central" e à Europa.

Também começou a usar quatro Airbus 340-300, grandes, com 255 lugares.

Os voos para Manaus começaram em junho do ano passado e ainda operam em modo não regular, ou seja: cada pouso precisa ser autorizado individualmente pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Na semana passada, já estavam confirmados os três voos semanais de ida e volta até o dia 30 deste mês.

Ela já está em processo para homologação para entrar no mercado de voos regulares junto ao órgão. Para isso, terá que estruturar um escritório no país.

EXAME.com entrou em contato com a Avior, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
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Re: AVIOR: a aérea que voaria alto se não fosse venezuelana

Mensagem por AeroEntusiasta »

Boa noite:

O primeiro de dois A340-300 da AVIOR está em voo de translado desde Tarbes/França (LDE) para o Galeão (GIG), onde pousará no final da noite.

Aeronave F-WTDH (cn 199) A340-313 será o primeiro widebody da Avior. O segundo deverá ser o cn 201.
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Re: AVIOR: a aérea que voaria alto se não fosse venezuelana

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AeroEntusiasta escreveu:Boa noite:

O primeiro de dois A340-300 da AVIOR está em voo de translado desde Tarbes/França (LDE) para o Galeão (GIG), onde pousará no final da noite.

Aeronave F-WTDH (cn 199) A340-313 será o primeiro widebody da Avior. O segundo deverá ser o cn 201.

F-WTDH (cn 199) pousou no GIG aproximadamente 00:40z com pintura básica da Air China.
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Mensagem por joaointhesky »

Será que há demanda pra alguma rota com A340 saindo da Venezuela?
João
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Re: AVIOR: a aérea que voaria alto se não fosse venezuelana

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Avior Airlines invierte $150 millones en expansión operacional

El Presidente de Avior Airlines, José Sulbarán, confirmó que la aerolínea invierte unos 150 millones de dólares por concepto de expansión operacional, para así beneficiar a los clientes que cada vez demandan mayor y mejor servicio.

“Tenemos el compromiso de seguir desarrollando nuestra expansión operacional, para este este año tenemos pautado activar dos aviones AirBus- 340, para servir rutas de largo alcance. Existe la posibilidad de dar apertura a los destinos Río de Janeiro, Sao Paulo o algunas ciudades de Europa”, informó Sulbarán.

Para que el proceso de expansión sea óptimo se debe mantener ante todo vocación de servicio, refirió el directivo, quien aclaró que las nuevas unidades volaran hacia Miami, en primera instancia, para obtener experiencia operacional y posteriormente inaugurar las nuevas rutas.

El vocero institucional detalló que el proceso de inversión se realiza en etapas y orientadas a responder a las inclinaciones del mercado venezolano.

“Somos la mayor aerolínea venezolana con proyección internacional. La adquisición de aeronaves, las nuevas rutas y frecuencias, el desarrollo de nuestras plataformas de comercialización, alianzas comerciales y estratégicas, todo está enmarcado en nuestra visión integral de crecimiento y buen servicio”, ahondó

El presidente de Avior Airlines igualmente destacó el sentido de pertenencia con el estado Anzoátegui, reconociendo este servicio como un valor agregado al crecimiento de la región oriental.

Periodistas homenajeados

Los comunicadores sociales y la responsabilidad que mantienen con la sociedad fueron reconocidos por Avior Airlines, en el marco del día del periodista, el pasado mes de junio.

La representación del gremio periodístico en Anzoátegui recibió de manos del presidente de la empresa un obsequio con el cual la empresa aeronáutica agasajó a los reporteros.

Sulbaran agradeció a los homenajeados el respeto y el seguimiento que han demostrado con Avior Airlines desde su nacimiento en tierras anzoatiguenses hasta su expansión nacional e internacional.

https://www.aviorair.com

>>> Fotomontagem:

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Re: AVIOR: a aérea que voaria alto se não fosse venezuelana

Mensagem por Electra »

O 343 da Avior já está fora do hangar da TAP ME GIG com previsão de saída no dia 21/08 para Barcelona (na Venezuela).
Grato desde já!
Abraços!!!
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Re: AVIOR: a aérea que voaria alto se não fosse venezuelana

Mensagem por PZDC8 »

Son seis A340-300 para la empresa Avior de Venezuela, será que cada aeronave tendrá un color diferente?
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Re: AVIOR: a aérea que voaria alto se não fosse venezuelana

Mensagem por AeroEntusiasta »

Boa noite:

O A340-300 da AVIOR decolou hoje (06/09)do Galeão (GIG) para Barcelona, Venezuela (BLA), ostentando a belíssima pintura da companhia venezuelana. No translado a aeronave ostentava a matricula francesa F-WTDH, mas em poucos dias receberá o registro definitivo YV3292.

Belas fotos do amigo Lodestar, ao qual agradecemos.

As imagens estão em nosso Flickr: https://www.flickr.com/photos/aeroentusiasta

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Re: AVIOR: a aérea que voaria alto se não fosse venezuelana

Mensagem por AeroEntusiasta »

Fonte: AVIOR

Avior Airlines recibió su primer Airbus A340-300

En el marco de su proceso de expansión, Avior Airlines recibió en el Aeropuerto Internacional José Antonio Anzoátegui al nuevo integrante de su flota: el Airbus A340-300, matrícula YV3292 (sic), que reforzará la capacidad operativa de la aerolínea, mejorando la experiencia de vuelo de sus clientes y aumentando su radio de acción comercial.

El nuevo avión es el primero que llegará a Venezuela de los equipos que adquirió la empresa, con el que aumentará su capacidad de vuelo, así lo expresó el presidente de Avior Airlines, José Sulbarán. Las otras aeronaves están previstas a llegar entre 2017 y 2018, precisó.

“Estamos invirtiendo en mejoras sustanciales, ampliando nuestra flota, garantizando nuevas frecuencias y rutas, expandiendo los horizontes comerciales hacia destinos en América y Europa”, señaló el representante corporativo.

Sulbarán informó que la empresa aérea invirtió más de 150 millones de dólares en la adquisición de las aeronaves y de equipos técnicos.

Respondemos -agregó- con un criterio de desarrollo, inversión y compromiso al reto de convertirnos en la principal aerolínea venezolana y la de mayor proyección internacional.

Informó que la organización tiene previsto con la nueva aeronave aumentar la capacidad hacia el destino estrella de la aerolínea como es Miami, e incrementar la oferta actual de destinos.

Sulbarán señaló que el modelo fabricado por el consorcio europeo Airbus Industries cuenta con una capacidad para trasladar a 255 pasajeros: 8 en clase Ejecutiva Premium, 28 en Ejecutiva y 219 en clase Económica. Destacó que la aeronave posee una amplia capacidad de bodega que permite transportar mayor cantidad de equipaje, así como carga en general.

El Capitán Víctor Ruíz, Vicepresidente de Operaciones Internacionales, detalló que el A340-300 mide 63 metros de largo por 60 metros de ancho, y que la cola mide 17 metros de alto. Agregó que dispone de cuatro motores capaces de volar a 41.000 pies de altura y proporcionar al equipo una autonomía de vuelo de 14 horas.

Número uno

El vicepresidente de Comercialización de Avior Airlines, Gibson Preziuso, expuso el carácter innovador que tiene la adquisición de estos equipos Airbus, lo que calificó como “parte de la visión de ser los número uno en el mercado, porque para nuestra organización el cliente es la mayor prioridad”.

“Con este primer avión, y con el resto que viene en camino, Avior Airlines está dando demostración de asumir con responsabilidad y fuerza su rol de ser la aerolínea que ofrece más y mejores productos para satisfacer las necesidades de los pasajeros que viajan desde y hacia Venezuela, así como de los extranjeros que usan nuestro país como “cruce de vías” para sus conexiones”, afirmó Preziuso.

Señaló que desde los hub de operaciones de Avior Airlines en Barcelona y Valencia se está incrementando el número de vuelos internacionales, ajustando las frecuencias y destinos a los intereses del mercado nacional e internacional.

Sobre Avior Airlines

El Grupo Avior es una empresa venezolana con 22 años ininterrumpidos de operaciones y más de 1.700 empleados. Posee 17 aeronaves: cuatro Boeing 737 200; ocho Boeing 737 400; un Airbus 340 300; y su filial Avior Regional tiene seis fokker. Con esta robusta flota cubre 8 destinos nacionales: Caracas, Barcelona, Puerto Ordaz, Porlamar, Maracaibo, Valera, Barinas y Valencia; y 8 internacionales: Miami, Panamá, Bogotá, Medellín, Aruba, Curacao, Guayaquil y Manaos; ofreciendo a todos sus clientes conexiones entre estos destinos a través de los hub que la empresa opera en Barcelona y Valencia. Esta capacidad convierte a Avior Airlines en la aerolínea venezolana con más vocación internacional.
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Re: AVIOR: a aérea que voaria alto se não fosse venezuelana

Mensagem por AeroEntusiasta »

Avior Airlines schedules A340 Miami debut in Dec 2016

Posted: 30 Sep 2016 12:30 AM PDT

Venezuelan carrier Avior Airlines has outlined planned Airbus A340-300 operation, including planned Barcelona (Venezuela) – Miami route. The A340 will operate this route 5 times a week from 03DEC16. Overall, the airline operates 12 weekly flights on this route.

9V1220 BLA0930 – 1215MIA 734 D
9V1222 BLA1600 – 1845MIA 340 x24

9V1223 MIA0630 – 1115BLA 340 x35
9V1221 MIA1345 – 1830BLA 734 D

The airline’s website currently advertises A340 schedule is currently until 30JAN17. The airline in late-August 2016 submitted application to the US Department of Transportation, seeking permission to move Barcelona – Miami operation to Caracas – Miami, as the runway at Barcelona airport is unable to accommodate A340 operation.
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