Maurício escreveu:Até fins de 2014 houve várias solicitações à ANAC, para o funcionamento de novas empresas aéreas:
1 - Flyways Linhas Aereas (RJ) - Portaria ANAC nº 1366. Seu ATR-72 (ex-Trip e Azul), conforme visto na homepage do AE, está no Brasil. Terá o prefixo PR-TLN;
2 - Sterna (BSB) - Port. nº 2197;
3 - Maria da Glória Transportes Aéreos (PB) - Port. nº 2445;
4 - Latin Air (RJ) - Port. nº 1736;
5 - Modern (Barueri-SP) - Port. nº 1096;
6 - Gabanna (BSB) - Port. nº 2467;
Acredito que estejam com foco no "Plano de Desenvolvimento Regional", lançado pelo GF.
E na conjuntura econômica atual do país será que todas irão operar ?
1. Flyways, já possui um ATR72 serial 580 (Ex TRIP PR-TKN). Está selecionando pessoal. No entanto é rodeada de boatos sobre estar cedendo o avião para a Passaredo, sobre ser dos donos da Fly e da Mais... Dizem que vai receber mais um ATR42-500... esse tipo de salada em uma frota diminuta representa um alto custo de homologação, ainda que pareça ser o "mesmo" avião.
2. Sterna, vai se mudar para Campina Grande-PB e pretende ter um 737-300. Publicou uma foto falsa na Internet... alegando que o avião já estaria no seu hangar em CPV... bom o avião era uma foto antiga do PR-BRE da extinta BRA e CPV sequer tem hangar que acomode tal tipo de aeronave.
3. Maria da Glória virou TAG Linhas Aéreas, o TAG é Transporte Aéreo da Glória. Está em busca de EMB120 para voar apenas na Paraíba. O nome vem da mãe do dono da empresa. Pessoal que está abrindo a empresa não tem experiência prévia em aviação...
4. Latin Air, teve um DC10 pintado e nunca mais se ouviu falar
5. Modern, considero a mais "real" de todas, pois já tem avião sendo preparado, muitos aqui do fórum conhecem o diretor de operações da empresa (Álvaro Neto) e a empresa tem sede e bastante funcionários.
6. Só pelo nome já é de se estranhar e nunca se ouviu falar dela.
Me parece que temos um boom... como tivemos ao redor de 2000, difícil é chegar a voar e se manter.
Sobre os nomes...
Paulo Roberto, em um país cada vez mais polemizado e com surto de vitimização, uma empresa aérea com nome católico (Aparecida Linhas Aéreas - ALA) seria "combatida" ferozmente por outras religiões e até boicotadas. Na Bahia existiu uma pequena taxi aéreo chamada "AXÉ" e já rolava piadinhas, imagine. Dessas novatas citadas acima, nenhum dos nomes é "aéreo" afinal Flyways entramos na seara de que se muitos não sabem o português, imagine o inglês... Sterna é um pássaro, mas se querem mudar para o Nordeste vai ficar muito similiar a "cisterna" que é tipo um reservatório de água. TAG Linhas Aéreas sendo Transporte Aéreo da Glória... bom... é repetição tal como foi TRIP Linhas Aèreas (Transportes Regionais do Interior Paulista Linhas Aéreas), TAF Linhas Aéreas (Transportes Aéreos Fortaleza Linhas Aéreas). Latin Air, ok... cai na questão do nome "gringo", Modern como é um conceito de transporte cargueiro multimodal, ok... Gabbana? Não é o nome de uma grife?
Acho que nomes de empresas aéreas devem remeter ao serviço/região (VASP, TAM, VARIG, TAF), ter uma explicação (Azul, GOL, META) ou casar bem com algo (GOL, RICO, ABAETÉ). VASP era Viação Aérea São Paulo, é lógico... soa aéreo... Azul é cor do céu, combina... META era contração de MEsquita Transportes Aéreos o sobrenome do dono, mas a palavra ficou legal... das atuais acho que o nome mais perfeito é PASSAREDO, é autoexplicativo... curiosamente veio do rodoviário... GOL caiu bem (Segundo os criadores, enquanto buscavam um nome, o Constantino dizia que queria um nome prático no país todo como GOL, GOL é GOL do Oiapoque ao Chuí e aí nas reuniões de família o Nenê sempre perguntava como iam os preparativos da GOL e assim ficou).
Agora coisas tipo MAIS... PUMA... TOTAL... não me parece muito simpático... ou então RIO... RIO Linhas Aéreas... o que faz? Carga... onde fica? CURITIBA... Antes o nome original: JETSUL. COLT CARGO... não fica bem do ponto de vista sonoro... na Bahia existe uma taxi aéreo chamada ADDEY... a origem? Uma numeróloga sugeriu para dar sorte que invertesse o nome da fundadora: Yeda... e duplicasse o D... tivemos também casos engraçados como TABA, cuja sigla fazia sentido e ainda era algo amazônico... mas pra mim de todas a mais "hilária" foi a OceanAir, que nasceu na beira do oceano mesmo, mas do primeiro dia ao último como nome fantasia, ninguém sabia pronunciar certo.