Força Aérea realiza missão de reconhecimento em Manaus

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Marcelo Areias
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Força Aérea realiza missão de reconhecimento em Manaus

Mensagem por Marcelo Areias »

Força Aérea realiza missão de reconhecimento em Manaus
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Unidades da FAB trabalham para cumprir troca da Bandeira Nacional, localizada no ponto mais alto do território brasileiro

Unidades da Força Aérea Brasileira em Manaus (AM) trabalham em conjunto para cumprir a missão da troca da Bandeira Nacional no Pico da Neblina.

Na última segunda-feira (17), a Unidade Celular de Intendência (UCI) e o Esquadrão Harpia (7°/8° GAV) realizaram uma missão de reconhecimento no local planejado previamente para a montagem do acampamento na base da montanha mais alta do Brasil.

O objetivo foi verificar a disponibilidade de pouso do helicóptero H-60 Black Hawk para o desembarque do material necessário para erguer as barracas e acolher o grupo de 13 militares do Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Manaus (BINFAE-MN) que estão caminhando no meio da mata.

Eles chegarão no ponto, chamado de Bacia do Gelo, no terceiro dia da jornada, previsto para quarta-feira (19).

A área fica a 1.997 metros de altura. A partir desse ponto o frio intensifica e o corpo começa a sentir os efeitos do ar rarefeito.

O apoio para o pernoite antes da última, e mais difícil, etapa da escalada será fundamental para a recuperação dos militares.

“Colocar o material adequado no lugar certo permite oferecer mais qualidade de vida para o combatente”, explica o chefe da UCI, Tenente Adson Mendes de Almeida.

“A gente tem que estar pronto para cumprir a missão com qualquer cenário. Se não fosse possível pousar teremos que descer o material de guincho”, analisa.

De difícil acesso, entre dois paredões de pedra, a região impõe restrições para a operação do helicóptero.

“Demanda muito planejamento em relação a capacidade de peso da aeronave. É tudo contabilizado na ponta do lápis”, afirma a comandante da aeronave, Tenente Déborah de Mendonça Gonçalves, primeira piloto brasileira de Black Hawk.

A preocupação da tripulação com o peso que o H-60 poderá levar está diretamente relacionada com a altitude. A distância é curta, cerca de 20 milhas (36 km) para atingir o Pico, contornando as montanhas, porém, a altitude de 2.400 metros (8 mil pés) tem ar rarefeito.

“O motor trabalha com ar. Quanto mais alto, menos ar. Então precisa de mais potência para manter a rotação”, explica.

Considerando a dificuldade de acesso, a temperatura e, principalmente, a meteorologia que muda a todo instante, esta é uma das missões mais difíceis.

“Estamos acostumados a operar na Amazônia, mas aqui é diferente de tudo. É montanhoso e as nuvens se movem com uma velocidade impressionante na região do Pico”, finaliza observando a camada baixa de nuvens, enquanto aguarda a meteorologia mudar para permitir a decolagem.

Experiência amazônica

Com 14 anos de experiência em operações na região amazônica, o Sargento Neiel da Costa Silva, já vivenciou as situações mais diversas.

A mais desafiadora foi durante a Ágata 4, quando um hospital de campanha da Força Aérea Brasileira foi instalado sobre uma balsa e percorreu o Rio Negro realizando cerca de 3 mil atendimentos médicos as comunidades ribeirinhas.

“Precisamos adaptar para que o material das barracas pudessem ter resistência ao calor da superfície da balsa”, recorda Neiel. Após o período da operação, o hospital sobre a balsa ainda ficou por 60 dias atendendo a população de Carreiro da Várzea que sofreu com uma das maiores cheias do rio.

Pico da Neblina

A Bandeira Nacional está localizada no Pico da Neblina. A montanha tem altura de 2.994 metros e está situada na Serra do Imeri, próxima à fronteira com a Venezuela. É o ponto mais alto do território brasileiro.
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Marcelo Areias
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