Voo autorizado para Santa Maria
Enviado: Seg Out 14, 2013 10:38
14/10/2013 | N° 11815
AVIAÇÃO
Voo autorizado para Santa Maria
Inauguração de operação é expectativa de novo momento
A história da aviação em Santa Maria é marcada por muitas idas e vindas. Diversas companhias já iniciaram a operação mas, depois de um certo tempo, as passagens se tornaram caras e, com a baixa adesão dos passageiros, a operação acabava ficando impraticável. Agora, a vinda de uma companhia com projeção nacional e fama de vender passagens baratas é a esperança de que Santa Maria não volte a desembarcar do transporte aéreo.
Os primeiros passageiros que desembarcarão na cidade hoje, pouco antes das 14h, a bordo da aeronave ATR 72, pagaram, provavelmente, as passagens mais baratas desde o começo do transporte aéreo na cidade, na década de 30, mesmo considerando a inflação no período. Os R$ 49,90 são promocionais, mas os valores devem seguir mais baixos do que vinha sendo cobrado pela Brava Linhas Aéreas, pelo menos se a viagem for planejada com antecedência.
A inauguração dos voos também marca uma vitória da união de entidades locais e a prefeitura. Há mais de dois anos, o prefeito Cezar Schirmer e o presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (Cacism), Luiz Fernando Pacheco, procuravam uma empresa que pudesse trazer os tão sonhados voos até São Paulo para Santa Maria. Quando bateram à porta da Trip, a expectativa era concretizar os planos. Em seguida, a Azul comprou a Trip e, com a fusão, o esforço poderia ser desperdiçado. Mas não foi, e um ano atrás, a Azul já acenava interesse em vir para a cidade. A contribuição do comandante da Base Aérea de Santa Maria (Basm), David Alcoforado, também contribuiu no processo, segundo entidades.
– É uma vitória, mas o trabalho ainda não acabou. Queremos fortalecer a demanda pelos voos. Se conseguirmos, temos uma garantia de que o serviço vai continuar por muito tempo. Depende também que a companhia abra novos horários e mantenha preços baixos – diz Pacheco.
– O que prevalece é o mercado, a operação precisa ser rentável. É importante que as pessoas programem, com tempo, a passagem, para conseguir as passagens mais baratas, porque queremos que isso seja definitivo – defende Schirmer.
Outras lutas continuam
A Brava Linhas Aéreas, que até um mês atrás mantinha um voo diário para Porto Alegre, está tentando aprovar junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a linha que leve Santa Maria à Capital e também a São Paulo. Há mais de um ano, a empresa está com o processo aberto na Anac para poder usar a aeronave Embraer 120, com 30 lugares.
Uma etapa que poderia ser, mas não foi, necessária para a vinda da Azul é a concessão do aeroporto para a prefeitura, por parte da Aeronáutica. O documento que cede por até 20 anos a administração do aeroporto pela prefeitura é esperado ainda para este ano. Schirmer acrescenta que continuará trabalhando para ter, na cidade, uma plataforma multimodal, que congregue transporte ferroviário, rodoviário e aéreo, com um novo aeroporto civil.
DIÁRIO DE SANTA MARIA
AVIAÇÃO
Voo autorizado para Santa Maria
Inauguração de operação é expectativa de novo momento
A história da aviação em Santa Maria é marcada por muitas idas e vindas. Diversas companhias já iniciaram a operação mas, depois de um certo tempo, as passagens se tornaram caras e, com a baixa adesão dos passageiros, a operação acabava ficando impraticável. Agora, a vinda de uma companhia com projeção nacional e fama de vender passagens baratas é a esperança de que Santa Maria não volte a desembarcar do transporte aéreo.
Os primeiros passageiros que desembarcarão na cidade hoje, pouco antes das 14h, a bordo da aeronave ATR 72, pagaram, provavelmente, as passagens mais baratas desde o começo do transporte aéreo na cidade, na década de 30, mesmo considerando a inflação no período. Os R$ 49,90 são promocionais, mas os valores devem seguir mais baixos do que vinha sendo cobrado pela Brava Linhas Aéreas, pelo menos se a viagem for planejada com antecedência.
A inauguração dos voos também marca uma vitória da união de entidades locais e a prefeitura. Há mais de dois anos, o prefeito Cezar Schirmer e o presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (Cacism), Luiz Fernando Pacheco, procuravam uma empresa que pudesse trazer os tão sonhados voos até São Paulo para Santa Maria. Quando bateram à porta da Trip, a expectativa era concretizar os planos. Em seguida, a Azul comprou a Trip e, com a fusão, o esforço poderia ser desperdiçado. Mas não foi, e um ano atrás, a Azul já acenava interesse em vir para a cidade. A contribuição do comandante da Base Aérea de Santa Maria (Basm), David Alcoforado, também contribuiu no processo, segundo entidades.
– É uma vitória, mas o trabalho ainda não acabou. Queremos fortalecer a demanda pelos voos. Se conseguirmos, temos uma garantia de que o serviço vai continuar por muito tempo. Depende também que a companhia abra novos horários e mantenha preços baixos – diz Pacheco.
– O que prevalece é o mercado, a operação precisa ser rentável. É importante que as pessoas programem, com tempo, a passagem, para conseguir as passagens mais baratas, porque queremos que isso seja definitivo – defende Schirmer.
Outras lutas continuam
A Brava Linhas Aéreas, que até um mês atrás mantinha um voo diário para Porto Alegre, está tentando aprovar junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a linha que leve Santa Maria à Capital e também a São Paulo. Há mais de um ano, a empresa está com o processo aberto na Anac para poder usar a aeronave Embraer 120, com 30 lugares.
Uma etapa que poderia ser, mas não foi, necessária para a vinda da Azul é a concessão do aeroporto para a prefeitura, por parte da Aeronáutica. O documento que cede por até 20 anos a administração do aeroporto pela prefeitura é esperado ainda para este ano. Schirmer acrescenta que continuará trabalhando para ter, na cidade, uma plataforma multimodal, que congregue transporte ferroviário, rodoviário e aéreo, com um novo aeroporto civil.
DIÁRIO DE SANTA MARIA