SR-71 escreveu:Uma dúvida que sempre tive e nunca sanei é sobre o procedimento de (re)acionar um motor em vôo.
Há uns 20 anos atrás ouvindo uma converda de um recruta da FAB, o mesmo comentou que era complicado, como "acender uma vela no vento".Isto procede?Grato!
... vamos por partes caro SR 71
Primeiramente no caso de turbo helices , especificamente F 50 , ATR 42 - 72 , E 120 ... e a lista continua ( exceto F 27 ) basta que se tenha Bateria operacional para que se de partida em voo . O porque de se ter bateria , é que ela inicia o acionamento e a seguir é assistida pelo outro gerador .
É necessario que se tenha alguns quesitos como velocidade da aeronave , nivel de voo , temperatura do ar externo , TODOS presentes em um grafico que fica nas aeronaves , para iniciar o acionamento .
NO CASO ESPECIFICO do F 27 , ele não necessitava nem de bateria e muito menos de starter pois tinha um dispositivo que tirava a helice do passo bandeira ( bomba eletrico - hidraulica de desembandeiramento ) e em consequencia o vento relativo acionava o motor em voo . Semprei achei isso um avanço sensacional para a epoca em que o 27 foi desenvolvido . E funcionava excepcionalmente bem .
Em hipotese alguma deve-se acionar o APU ( E 120 ) para se tentar acionar o motor em voo . No caso de fogo no APU vais voar com a cauda da aeronave pegando fogo . Trata-se de uma recomendação de segurança e não uma recomendação operacional .
Nos casos dos jatos , ter-se-a de ter ar sangrado do outro motor para o acionamento . Tambem se cumpre alguns quesitos como velocidade , nivel e temperatura do ar .
No mais , grosseiramente falando , é uma partida como outra qualquer .