.:: A e r o F ó r u m ::.

Fly540 recebeu Sabado 11 de Fevereiro o segundo ATR72 Trata-se do modelo 200 preparado e pintado na Alemanha ex Royal Maroc. Matricula D2-FLB.

Parabens a Fly540

.... é só levaram CINCO anos para começarem efetivamente a voar ... deve mesmo
valer a pena voar por aqui ...

[quote="chileno 777"][/quote]
Eu estou contente por sí, caro Chileno 777, pois, penso se tratar da sua companhia empregadora. Porém, estou também de acordo com o nosso Cmdte, a burocracia na minha terra é de arrancar os pêlos, casei-me em outubro em Luanda e somente depois de 3 meses pude receber o certificado matrimonial. Desculpem-me pelo off topic, mas a forma de se trabalhar na minha terra é deveras complicada.
Contudo, espero que a Fly 540 possa crescer e progredir neste belo país, dte o tempo que lá estive pude acompanhar o tráfego aéreo de luanda, já está mais interessante e apesar de na altura só voarem com uma aeronave, eram bastante eficientes.

Srs. forenses,

Este espaço é destinado à troca de informações e opiniões sobre "Aviação"!!!
Aos comentários de cunho pessoal pedimos para que o sejam feitos através qualquer outro meio, que não o AeroFórum!!!
Por esta razão, algumas mensagens deste tópico foram removidas!

Novamente, pedimos vossas colaborações nesse sentido!
Comunicamos, também, que para qualquer nova postagem "fora do contexto" serão aplicadas as penas previstas no Regulamento!

Atenciosamente,
Mauricio Sato.
Equipe AeroEntusiasta / AeroFórum.

agostinho escreveu:

chileno 777 escreveu:

Eu estou contente por sí, caro Chileno 777, pois, penso se tratar da sua companhia empregadora. Porém, estou também de acordo com o nosso Cmdte, a burocracia na minha terra é de arrancar os pêlos, casei-me em outubro em Luanda e somente depois de 3 meses pude receber o certificado matrimonial. Desculpem-me pelo off topic, mas a forma de se trabalhar na minha terra é deveras complicada.
Contudo, espero que a Fly 540 possa crescer e progredir neste belo país, dte o tempo que lá estive pude acompanhar o tráfego aéreo de luanda, já está mais interessante e apesar de na altura só voarem com uma aeronave, eram bastante eficientes.

Caro agostinho,

Estou feliz pelo recebimento de um novo aviao nao so pelo facto que estou envolvido como colaborador neste novo projecto da Fly mais tambem devido a que gosto de Angola, amo a aviacao e qualquer coisa positiva que possa acontecer aqui (apesar de muitas coisas negativas ainda) e de louvar, celebrar e festejar.

Com relacao ao assunto off topic, Lamentavelmente tem razao a burocracia ainda e um grande problema em Angola (como em qualquer pais do terceiro mundo) mais mesmo com esta lentidao burocratica e forma peculiar de trabalhar em Angola existe neste pais uma enorme quantidade de pessoas nacionais e estrangeiras que conseguem viver e trabalhar, e com seu trabalho fazer avancar o pais a base de esforco e sacrificio. O que nao e aceitavel a existencia de estrangeiros (uma percentagem minima) que vem para Angola entregam seu contributo recebem um salario em retribuicao mais quando vao embora so sabem falar mal do pais e nao reconhecem nem a mais minima coisa positiva que esta acontecer em Angola.

Para todos aqueles que possam estar interessados em saber um pouco mais com relacao a FLY540 Angola e com o intuito de evitar informacoes deturpadas com relacao a empresa decidi expor um pouco de mais detalhes da companhia aerea:

Fly 540 esta a intentar comecar operacoes em Angola desde finais de 2007 ou ppios de 2008. A demora se deveu basicamente ao facto da existencia de obstaculos administrativos, burocraticos e politicos. A empresa tem um ATR 42 que lamentavelmente devido a problemas mecanicos, falta de pecas e demora para conseguir o certificado de operador aereo ficou muito tempo (ate agora) parqueado em Cabinda sem conseguir entrar em operacao. Devido a problemas mecanicos da aeronave os administradores da LORHO decidiram nao enviar a aeronave para otras das bases da empresa em Africa.
E de salientar que a Fly Angola foi a segunda companhia (dp da TAAG) a conseguir o certificado de operador aereo. Apos a dificil luta para a obtencao do certificado a empresa comecou operacoes diarias para Cabinda, Soyo e Mbanza Congo com um ATR 72-500 completamente novo com capacidade para 66 pax (12 em classe executiva) e ultimamente os voos tem saido com taxa de ocupacao acima de 80%.

Os escritorios da empresa tem mudado da Samba para um condominio novo em Talatona mais acorde as necessidades e novo statuto da empresa. O DOV, chief pilot e PCA sao angolanos e a Lorho nomeou um CEO alemao que representa os interesses dos investidores estrangeiros realizando todos ate agora um otimo trabalho.
Sabado passado Fly540 Angola recebeu um ATR 72-200 com capacidade para 72 pax que de acordo a certos rumores (nao posso confirmar isto ainda) vai realizar voos para Dundo e Saurimo.
Actualmente tem mais um ATR na alemanha a ser preparado para vir para Angola mais desconheco uma data certa da sua chegada.

Fly540
ATR 72-202
Monchengladbach Dusseldorf Express Airport - EDLN » Germany
HansAir © Dutch Aviation Photography
Registration/Serial No./Date: » D2-FLB # 470 # February 05, 2012
Remarks: One of two ATR-72 being prepared here for duty in Angola. Former CN-COD of Royal Air Maroc Express.

http://jetphotos.net/viewphoto.php?id=7312309&nseq=4" onclick="window.open(this.href);return false;

Sabado passado (10/3/12) o ATR 42 D2FLA que estava parquedo em Cabinda deixou a cidade com destino a Lanseria, South Africa. Aviao nao vai mais continuar na FLY540 pois foi vendido.

Fly540 recebeu ontem 21 de Marco o terceiro ATR72. Trata-se tambem do modelo 200 (ex Royal Air Maroc Express) preparado e pintado na Alemanha. Matricula D2-FLC.

Parabens novamente a Fly540

O segundo aviao (FLB) vai iniciar operacoes dia 1 de abril. Empresa vai re-inaugurar a rota para Benguela. Destinos Saurimo e Dundo descartados.

acho que sao boas noticias!

http://www.businessdailyafrica.com/Corp ... index.html" onclick="window.open(this.href);return false;

boas
ouvi hoje pela boca de um comandante que a fly 540 ira receber dois airbus 319.alguem pode confirmar essa informacao?

E assim:

A Lonrho (dona da Fly540) junto ao grupo de investimento Rubicon e ao Sir Stelios (creador da Easy jet) vai fundar uma nova linha aerea Low cost em Africa chamada Fast Jet.

Queira encontrar embaixo um artigo (lamentavelmente em Ingles mas acho que da para entender) com relacao a sua pergunta.

"FastJet chooses Airbus A319 to launch low cost African airline
Rubicon today announces it has chosen the Airbus A319 aircraft to launch its new low cost carrier, FastJet, across Africa, with the first aircraft expected to carry passengers by October. FastJet will operate under a brand licence agreement with easyGroup Holdings Limited ("easyGroup") and Sir Stelios Haji-Ioannou, founder of leading low cost airline, easyJet.
Commenting on the announcement, Rubicon Chief Executive Ed Winter, said: "The decision to launch FastJet with the Airbus A319 enables us to expand rapidly with each aircraft potentially carrying around 250,000 passengers a year. Rubicon expects passenger capacity to double from current levels within six months of the introduction of the A319 fleet.

"We plan to add at least five leased Airbus A319 aircraft to the fleet within six months of launch and up to 15 within a year."

John Leahy, Airbus Chief Commercial Officer Customers, added:
"We are delighted that FastJet has chosen the A319 as the basis for its fleet, a further endorsement for the efficiency and reliability of Airbus' market leading single aisle family of aircraft.

"FastJet will open up low cost travel to the African market, and the Airbus A319 will bring new levels of comfort to air passengers across Africa. It is a great combination."

The Airbus A319 has proven itself an ideal aircraft for the low cost airline model in other parts of the world. The 156 seat A319 was initially chosen after an extensive evaluation of a wide range of options and is ideally suited to the Company's expansion plans. Leasing aircraft on operating leases enables the airline to match its rate of growth closely to market requirements.

The first aircraft will be leased from Nomura Babcock Brown Co., Ltd. (BBAM Aircraft Management LLC), and is scheduled for delivery in September/October. BBAM is the world's third largest aircraft lessor, managing a portfolio of over 450 aircraft. Negotiations on further aircraft deliveries later in the year are underway.

Rubicon announced on 29 June the successful completion of its deal with Lonrho Aviation and its airline Fly540, providing the merged group with existing aviation platforms in Ghana, Kenya, Tanzania and Angola. Lonrho Plc owns 74.9% of the London-listed aviation business and Stelios' easyGroup will own 5%.

David Lenigas, Executive Chairman of Rubicon and of Lonrho Plc, stated:
"FastJet has already stated its intent to raise the bar on air safety in Africa by operating its aircraft under the same strict rules that apply to European carriers. To this end, we expect to sign an agreement with a major European MRO (Maintenance, Repair and Overhaul) company for the maintenance of its new A319 fleet in the coming months."

"Our management team has been actively engaged in detailed discussions with a number of Governments to lobby for incentives and reduced passenger taxes, factors that will affect our final decision on where to deploy the first A319s."

Porem...duvido que Angola seja o primeiro pais escolhido para iniciar operacoes com os A319.

um pouco mais de informacao:


Rubicon Diversified Investments Plc

Rubicon was incorporated on 8 February 2006 and admitted to AIM on 6 September 2006, originally as a software company.

At a General Meeting on 21 December 2011, a new investing policy was adopted of seeking an acquisition or acquisitions in the global aviation and aviation services sector with a particular focus on Africa. Following the meeting David Lenigas and Geoffrey White, Chairman and CEO respectively of Lonrho Plc, joined the Rubicon Board and a share placing was undertaken raising £400,000.

On 5 December 2011, Rubicon entered into a conditional letter of intent with easyGroup, under which easyGroup would become a shareholder in Rubicon and that the Company would use the consulting services of Sir Stelios Haji-Ioannou and easyGroup's experienced aviation management team to provide general advice on the feasibility of implementing a low-cost, point-to-point, no frills, all jet airline business model for Africa. The Company then raised a further £9,000,000 in December 2011 by way of a placing of 225,000,000 ordinary shares at 4p per share.

For further information, please see http://www.rubicondiv.co.uk" onclick="window.open(this.href);return false;

Lonrho Aviation and Fly540

Lonrho entered the regional air travel market in Africa in October 2005 with the acquisition of 49% of Five Forty Aviation Limited ("Fly540"). Fly540 commenced operations in Kenya in November 2006 on its inaugural route, Nairobi to Mombasa. Operations from Dar es Salaam in Tanzania started in 2007, operations in Angola began from Cabinda the third hub airport in January 2011 and Ghanaian services began from the Company's fourth regional hub in Accra in December 2011. This roll-out has established four strategic pan-African hubs, giving Fly540 a network spanning West, East and South-West Africa. The route network can be seen at http://www.fly540.com" onclick="window.open(this.href);return false; andwww.fly540africa.com.

Lonrho Aviation owns four and leases a further six aircraft, six of which operate from Jomo Kenyatta International Airport in Kenya and neighbouring Tanzania, three serve the Angola International Airport hub in Luanda, and one services routes in Ghana between Kotoka International Airport in Accra and Tamale, Kumasi and Takoradi. The East Africa hubs carry approximately 40,000 passengers per month, and the Angola and Ghana hubs carry approximately 13,000 and 9,000 passengers per month respectively.

The Low-cost Airline Model

The low-cost airline model seeks to attract large numbers of additional passengers by offering significantly lower fares. The fares need to be low enough to persuade people who did not previously travel by air to do so, and others to travel more often. The global experience of launching a low-cost carrier is that it creates a completely new market rather than simply driving down prices in the existing market.

Significant African Aviation Market Potential

Africa is a growth aviation market with regional and intercontinental traffic both growing rapidly as a result of the continent's continued economic expansion. With over one billion people, Africa is hampered by poor infrastructure, a lack of roads and railways and long distances between urban populations. The African aviation market is significantly underserved with air travel spending as a percentage of GDP a fraction of that of other emerging markets. With rapid economic growth and, as a result, the growing wealth of African citizens, more and more people will be able to benefit from aviation and fly for the first time. Airbus forecasts total passenger traffic in Africa will grow at an average yearly rate of 5.7% between 2010 and 2030,well above the 4.8 per cent world average growth rate and expects to deliver more than 1,100 new passenger aircraft, 4% of world deliveries, in the next 20 years to satisfy growing demand. Seven of the top 10 fastest growing global economies are now in Africa with consumer spending for the continent forecast to reach US$1.6 trillion by 2020. A recent McKinsey report (June 2010) forecast that 128 million households in Africa are expected to have discretionary income to spend by 2020, while 50% of Africans are expected to live in cities by the same date with urban jobs bringing rising incomes. The McKinsey report concluded that today the rate of return on foreign investment in Africa is higher than in any other developing region and that early entry into African economies provides opportunities to create markets, establish brands, shape industry structure, influence consumer preferences and establish long-term relationships.

Tudo isto até pode ser bom para o desenvolvimento aeronautico de Africa, mas porquê que os estrangeiros é que têm sempre que implementar algo em Africa?
Ou ainda, porque nos complicam tanto para depois eles mesmos irem para la com os seus sistemas?

agostinho escreveu:Tudo isto até pode ser bom para o desenvolvimento aeronautico de Africa, mas porquê que os estrangeiros é que têm sempre que implementar algo em Africa?
Ou ainda, porque nos complicam tanto para depois eles mesmos irem para la com os seus sistemas?

Realmente nao entendo seu comentario?


Estrangeiros implementao mais, porque inevitavelmente tem mais experiencia/know how em materia de aviacao que os Angolanos. Angola tem dado grandes passos mas ainda tem muito que aprender no relacionado com a aviacao. Por otro lado, com relacao especificamante a Fly540 Angola nao devemos esquecer que o projecto tambem tem parceria Angolana e por tanto os estrangeiros nao estao implemetando sozinhos a marca Fly540 em Angola.


Tentando responder ou comprender a sua segunda pergunta acredito que esta a se referir a inclusao da Taag na lista negra, pois nao consigo lembrar otro tipo de "complicacao" por parte de uma instituicao oficial estrangeira contra Angola. Sera que o senhor ainda acredita que aquilo tudo foi uma conspiracao?
Que os estrangeiros venham para aqui com os seus sistemas (presumo que esta a se referir ao modelo Low cost) deve-se basicamente ao facto que este sistema ainda nao foi implementado 100% em Africa, e por tanto pode ser um bom negocio para explorar e uma mas valia para todos.

Os negócios e as iniciativas vêm de fora porque não gestores suficientes em Angola. As oportunidades existem contudo ou não são exploradas, ou em muitos casos são mal exploradas.

Há espaço para serviços em Africa (Angola etc..), e há sobre tudo espaço para bons serviços (qualidade e preço).

Só não estou seguro dos modelos de negocio que tenho visto surgirem. 99.9% deles apresentam falhas graves logo na concepção do negocio ou em muitos casos o sentido de missão e compromisso dos gestores destes negócios é claramente distorcido comprometendo a implementação de um projecto que na teoria pode até não ter sido mal pensado.

Vcs os dois foram bem claros nas vossas explicações e não fiz estas perguntas com caracter xenofobo, porque não o sou de maneira nenhuma, so acho um pouco estranho que de parte de Africanos não saiam tais ideias, é verdade que um politico não é um gestor de aviação ou mto menos tem de saber gerir o sector aeronautico, mas as iniciativas, as parcerias, a busca de conhecimentos. Ai esta o cerne das minhas questões. Os arabes nem por isso têm grande know how e contudo o seu sector aeronautico torna-se cada vez mais um desafio para os grandes mercados de aviação mundial.
Qto a inclusão da Taag na lista negra, meu carissimo Chileno 777, apesar de ter sido forte para nos Angolanos, nunca acreditei numa conspiração, porque sempre soube das debilidades da Taag e afirmo mesmo que se algo esta a ser feito ainda que pouco, é graças a esta medida, esperando eu que os problemas acima referidos por vôs sejam resolvidos, em outros sites de aviação como por ex: "aviação portugal" pilotos estrangeiros ainda se queixam da falta de equipamentos hoje em dia considerados basicos para a aviação, em Angola.

Tem toda razao pois os arabes (mais concretamente os paises do oriente medio) nao tinham know how mais tinham (e tem ainda) muito dinheiro e por isso fizeram o mais logico....buscar o conhecimento faltante no estrangeiro. Os estrangeiros nao so estao no cockpit e area de cabine nas empresas como Emirates, Etihad e Qatar. Estas companhias tambem tem maiormente expatriados a gerir o seu negocio (ex trabalhadores, gestores e directores da Lufthansa, British, Qantas etc) que pelos vistos tem feito ate agora um excelente trabalho.

Voltando ao topico...

O terceiro ATR72-200 da FLY540 Angola (D2-FLC) iniciou operacoes o Sabado passado dia 28 de Julho.

Parabens a Fly540.