Serviços de Informação Aeronáutica serão modernizados
Enviado: Ter Jul 26, 2011 20:28
Serviços de Informação Aeronáutica serão brevemente modernizados
Angop
Aeroporto 4 de Fevereiro terá brevemente Serviço de Informação Aeronáutica modernizado
Luanda – O Departamento de Gestão do Serviço de Informação Aeronáutica (AIS) da Direcção de Navegação Aérea da ENANA será brevemente modernizado, evoluindo para área de “Gestão de Informação Aeroportuária – AIM”, com a introdução de equipamentos de última geração, revelou hoje (terça-feira), no aeroporto de Luanda, o responsável da área, António Manuel Jacinto Guerreiro.
Em entrevista à Angop o responsavel deu a conhecer que o processo que se encontra em preparação visa enquadrar tais serviços às actuais inovações tecnológicas do mundo da aviação, sobretudo de formas a corresponder às exigências das novas aeronaves de tipo Boeing-777-200Er e 300ER recentemente adquiridas pela Transportadora Aérea Angolana (TAAG), a companhia nacional de bandeira.
O AIM é referenciado como um ambiente de rede ou “network-centered”. O seu objectivo estratégico é o de disponibilizar uma estrutura lógica de compartilhamento de informações uniformes e eficientes, de forma a suportar todas as fases de um voo.
Segundo o interlocutor, actualmente o serviço prestado pelo AIS corresponde às exigências do mercado, mas, ainda assim, “o serviço será melhorado para um trabalho digital no qual a tripulação poderá receber as mesmas já no próprio cock-pit da aeronave, sendo igualmente produzido e difundido o pacote habitual em papel entregue a partir do despacho nos aeroportos”.
A propósito, António Guerreiro afirma que os Serviços de Informação Aeronáutica “exercem uma inquestionavelmente importância e são um factor fundamental na segurança e eficiência do transporte aérea, de uma maneira geral, daí que os mesmos devem estar convenientemente organizados e munidos com meios de recolha e de divulgação de informação adequada (…)”.
O AIS, disse, tem que ser capaz de levar ao conhecimento das FIR, com maior rapidez possível, todo o tipo de informação com afectação nos voos de e para os aeroportos e aeródromos de Angola, bem como os que operam no interior de Luanda.
Relativamente ao nível de responsabilidades e metodologia de trabalho, os serviços deparam-se com alguns aspectos por definir que requerem, urgentemente, uma tomada de posição a nível superior, de forma a concertarem-se todos os investimentos que se imponham para o melhoramento da prestação dos serviços.
No entender do responsável, a gestão empresarial dos serviços operacionais do AIS tem vantagens acrescidas sob o ponto de vista da sua rentabilização, permitido que os investimentos possam melhorar continuamente a sua prestação, indo de encontro as necessidades operacionais.
A informação aeronáutica é uma componente crítica para a evolução dos sistemas de gestão de tráfego aéreo, disponibilizadas de acordo com os requisitos do Anexo 15 da Associação Internacional de Aviação (ICAO).
Baseando-se no Anexo 15, o AIS tem sido o principal provedor de informações, focado principalmente de uma forma quase que estática no pré voo. No aeroporto de Luanda e no país, o referido serviço iniciou em 1997, com a formação dos próprios técnicos e a criação do departamento.
O ambiente político, económico e social no imediato pós-guerra propiciou a formação de grandes grupos económicos que rapidamente aperceberam-se que a aviação que tinha sido um elemento preponderante durante a II Guerra Mundial, com o clima da paz que se vivia na época, poderia ser explorada na componente comercial, para o transporte aérea de passageiros, carga e correios.
Foi neste contexto que se assistiu a um grande incremento nas ligações aéreas entre os Estados e, consequentemente, o desenvolvimento da aviação civil mundial, de uma maneira geral. Com este desenvolvimento era necessário estabelecer-se as regras para o movimento das aeronaves entre os Estados.
Neste contexto, foi assinada a sete de Dezembro de 1946 a Convenção sobre a Aviação Civil Internacional, também conhecida por Convenção de Chicago, que entrou em vigor em quatro de Abril de 1947.
Consequentemente foi adoptada a 15 de Maio de 1953 – data internacional da efeméride do AIS – o Anexo 15 de Convenção, como o documento que normaliza e regula a padronização mundial, para a prestação dos serviços de Informação Aeronáutica, que começou a vigorar a um de Abril de 1954.
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Angop
Aeroporto 4 de Fevereiro terá brevemente Serviço de Informação Aeronáutica modernizado
Luanda – O Departamento de Gestão do Serviço de Informação Aeronáutica (AIS) da Direcção de Navegação Aérea da ENANA será brevemente modernizado, evoluindo para área de “Gestão de Informação Aeroportuária – AIM”, com a introdução de equipamentos de última geração, revelou hoje (terça-feira), no aeroporto de Luanda, o responsável da área, António Manuel Jacinto Guerreiro.
Em entrevista à Angop o responsavel deu a conhecer que o processo que se encontra em preparação visa enquadrar tais serviços às actuais inovações tecnológicas do mundo da aviação, sobretudo de formas a corresponder às exigências das novas aeronaves de tipo Boeing-777-200Er e 300ER recentemente adquiridas pela Transportadora Aérea Angolana (TAAG), a companhia nacional de bandeira.
O AIM é referenciado como um ambiente de rede ou “network-centered”. O seu objectivo estratégico é o de disponibilizar uma estrutura lógica de compartilhamento de informações uniformes e eficientes, de forma a suportar todas as fases de um voo.
Segundo o interlocutor, actualmente o serviço prestado pelo AIS corresponde às exigências do mercado, mas, ainda assim, “o serviço será melhorado para um trabalho digital no qual a tripulação poderá receber as mesmas já no próprio cock-pit da aeronave, sendo igualmente produzido e difundido o pacote habitual em papel entregue a partir do despacho nos aeroportos”.
A propósito, António Guerreiro afirma que os Serviços de Informação Aeronáutica “exercem uma inquestionavelmente importância e são um factor fundamental na segurança e eficiência do transporte aérea, de uma maneira geral, daí que os mesmos devem estar convenientemente organizados e munidos com meios de recolha e de divulgação de informação adequada (…)”.
O AIS, disse, tem que ser capaz de levar ao conhecimento das FIR, com maior rapidez possível, todo o tipo de informação com afectação nos voos de e para os aeroportos e aeródromos de Angola, bem como os que operam no interior de Luanda.
Relativamente ao nível de responsabilidades e metodologia de trabalho, os serviços deparam-se com alguns aspectos por definir que requerem, urgentemente, uma tomada de posição a nível superior, de forma a concertarem-se todos os investimentos que se imponham para o melhoramento da prestação dos serviços.
No entender do responsável, a gestão empresarial dos serviços operacionais do AIS tem vantagens acrescidas sob o ponto de vista da sua rentabilização, permitido que os investimentos possam melhorar continuamente a sua prestação, indo de encontro as necessidades operacionais.
A informação aeronáutica é uma componente crítica para a evolução dos sistemas de gestão de tráfego aéreo, disponibilizadas de acordo com os requisitos do Anexo 15 da Associação Internacional de Aviação (ICAO).
Baseando-se no Anexo 15, o AIS tem sido o principal provedor de informações, focado principalmente de uma forma quase que estática no pré voo. No aeroporto de Luanda e no país, o referido serviço iniciou em 1997, com a formação dos próprios técnicos e a criação do departamento.
O ambiente político, económico e social no imediato pós-guerra propiciou a formação de grandes grupos económicos que rapidamente aperceberam-se que a aviação que tinha sido um elemento preponderante durante a II Guerra Mundial, com o clima da paz que se vivia na época, poderia ser explorada na componente comercial, para o transporte aérea de passageiros, carga e correios.
Foi neste contexto que se assistiu a um grande incremento nas ligações aéreas entre os Estados e, consequentemente, o desenvolvimento da aviação civil mundial, de uma maneira geral. Com este desenvolvimento era necessário estabelecer-se as regras para o movimento das aeronaves entre os Estados.
Neste contexto, foi assinada a sete de Dezembro de 1946 a Convenção sobre a Aviação Civil Internacional, também conhecida por Convenção de Chicago, que entrou em vigor em quatro de Abril de 1947.
Consequentemente foi adoptada a 15 de Maio de 1953 – data internacional da efeméride do AIS – o Anexo 15 de Convenção, como o documento que normaliza e regula a padronização mundial, para a prestação dos serviços de Informação Aeronáutica, que começou a vigorar a um de Abril de 1954.
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