Governo não pretende fazer concessões de aeroportos

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Black Typhoon
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Governo não pretende fazer concessões de aeroportos

Mensagem por Black Typhoon »

Governo não pretende fazer concessões de aeroportos, diz Jobim

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta quarta-feira que o governo não pretende conceder à iniciativa privada a gestão dos aeroportos do país, hoje sob a responsabilidade da Infraero, empresa estatal subordinada à pasta da Defesa.

A ação foi cobrada pelo principal pré-candidato da oposição à Presidência da República, José Serra (PSDB).

"A posição que nós temos por ora é no sentido de não mexer em concessões", afirmou o ministro.

O ministro alertou para o problema de se conceder ao empresariado os aeroportos rentáveis e o setor público ficar com os que dão prejuízo. Atualmente, ponderou, o governo usa a renda obtida com os poucos aeroportos lucrativos para financiar os outros.

No entanto, Jobim disse que o governo pretende abrir o capital da Infraero assim que a reestruturação da companhia for concluída, uma vez que a estatal ainda não tem um grande patrimônio.

Segundo o ministro, a infraestrutura aeroportuária do Brasil atenderá à demanda que surgirá com a organização da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 pelo país.

Balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) divulgado nesta quarta-feira classifica como "preocupante" as obras nos aeroportos de Brasília, Vitória e Macapá. Também considera que a situação no sistema de pista e pátio do Aeroporto de Guarulhos, o principal do país, demanda "atenção".

"Toda a previsão da Infraero (estatal que administra aeroportos) em relação à infraestrutura aeroportuária tem absoluta tranquilidade sobre o atendimento no perfil das necessidades que o Brasil terá até 2016", afirmou Jobim a jornalistas durante a apresentação do balanço do PAC.

Segundo o ministro, a maior parte desses problemas é causada por disputas entre as empresas que querem fazer as obras, o que depende de decisão da Justiça.

Fonte: Fernando Exman e Maria Carolina Marcello (Reuters)
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