.:: A e r o F ó r u m ::.

Ministro dos Transportes destaca modernização de 30 aeroportos em Angola

O ministro dos Transportes, Augusto Tomás, destacou quarta-feira, em Washington, a modernização de cerca de 30 aeroportos e aeródromos em Angola, com realce para o Internacional 4 de Fevereiro, e a construção de três internacionais em Luanda, Benguela e Huíla.

O ministro angolano tocou neste assunto quando pormenorizava os projectos em curso no sector dos transportes no país, durante uma mesa redonda organizada pelo Conselho Corporativo para África (CCA) e a Câmara do Comércio EUA/Angola, na qual participaram representantes de instituições do ramo, do Departamento de Estado norte-americano, de ONG e diplomatas angolanos.

No encontro, Augusto Tomás falou também da reabilitação e modernização dos caminhos de ferro de Luanda, Moçâmedes e Benguela, da reabilitação dos portos de Lobito e Namibe e a conclusão do projecto para a construção dos portos de Cabinda, Barra do Dande e Porto Amboím.

No sector rodoviário, o titular da pasta dos Transportes destacou o programa de transportes colectivos urbanos, inter-municipal e inter-provincial para a estabilização da mobilidade em todo o país.

Acompanhado da embaixadora de Angola nos EUA, Josefina Pitra Diakite, o dignitário informou que, no princípio desta semana, chegaram ao país cerca de 300 táxis de um lote de 500, para apoiar o programa de transportes durante a realização do CAN 2010.

A implementação de uma rede de transportes numa base intermodal eficiente e eficaz e o aproveitamento da posição geo-estratégica do país no contexto da economia regional são dois aspectos fundamentais na nova dinâmica de reestruturação e mudanças que o sector de transportes de Angola vive - disse o governante angolano.

No quadro da sua agenda de trabalho, Augusto Tomás encontrou-se quarta-feira com o seu homólogo norte-americano, Ray LaHood, que foi informado sobre a situação actual do sector de transportes em Angola, o esforço, investimento e reconstrução que o governo leva a cabo, bem como os programas em curso de refundação das empresas estratégicas do sector.

Na sequência das negociações de um Acordo Bilateral de Transportes Aéreos entre Angola e os EUA, o programa de renovação da frota da TAAG, a garantia de financiamento do EximBank, a reestruturação do sector dos transportes aéreos em Angola, nos domínios da regulação, infra-estruturas, aviação civil, safety, security e segurança aeroportuária em geral mereceram uma abordagem dos interlocutores.

O responsável da pasta dos transportes da administração Obama manifestou a sua satisfação pelo encontro e garantiu o apoio financeiro para a resolução de todas as questões que visam dar resposta às exigências internacionais em matéria de segurança aeroportuária e navegação marítima, para que, a partir do segundo semestre de 2010, a Delta Airlines possa voar para Angola e a TAAG para os EUA, apesar de ainda haver um grande trabalho pela frente.

Posteriormente, o ministro Augusto Tomás e sua delegação reuniram-se com a TSA, FAA e FS, agências norte-americanas especializadas em segurança aérea, com quem abordou a cooperação sobre o assunto e o cumprimento das normas da ICAO e da IATA.

Fonte: Angola Press

Boas,

Boas noticias para quem tem licenças FAA

abraços

Será que se vai assinar contractos para compra de novos aviões para reforçar a frota da Taag? há muito que se tem falado nos nossos jornais algo sobre esta questão.

Na sequência das negociações de um Acordo Bilateral de Transportes Aéreos entre Angola e os EUA, o programa de renovação da frota da TAAG, a garantia de financiamento do EximBank, a reestruturação do sector dos transportes aéreos em Angola, nos domínios da regulação, infra-estruturas, aviação civil, safety, security e segurança aeroportuária em geral mereceram uma abordagem dos interlocutores.

O responsável da pasta dos transportes da administração Obama manifestou a sua satisfação pelo encontro e garantiu o apoio financeiro para a resolução de todas as questões que visam dar resposta às exigências internacionais em matéria de segurança aeroportuária e navegação marítima, para que, a partir do segundo semestre de 2010, a Delta Airlines possa voar para Angola e a TAAG para os EUA, apesar de ainda haver um grande trabalho pela frente.

Posteriormente, o ministro Augusto Tomás e sua delegação reuniram-se com a TSA, FAA e FS, agências norte-americanas especializadas em segurança aérea, com quem abordou a cooperação sobre o assunto e o cumprimento das normas da ICAO e da IATA.

Fonte: Angola Press[/quote]


Se há negociações.....para um Acordo Bilateral nos Transportes Aéreos, quer dizer que ele pode ser assinado em breve.....
Se isso acontecer caro Agostinho ,....haverá novas rotas entre Angola e os States.....ou seja a Taag terá que aumentar a frota!!!.....só 3 Triple Seven não chegam para as encomendas...
E os "gringos" não deixam a Taag voar para lá em 747-300.....para ex.(vejam a PIA/Pakistan)....voa para 3 ou 4 destinos nos EUA; mas só com B 777 300 ER, ou B 777 200 LR.....só vai lá quem pode....não quem quer!!

Abraços

DT777 escreveu: Se há negociações.....para um Acordo Bilateral nos Transportes Aéreos, quer dizer que ele pode ser assinado em breve.....
Se isso acontecer caro Agostinho ,....haverá novas rotas entre Angola e os States.....ou seja a Taag terá que aumentar a frota!!!.....só 3 Triple Seven não chegam para as encomendas...
E os "gringos" não deixam a Taag voar para lá em 747-300.....para ex.(vejam a PIA/Pakistan)....voa para 3 ou 4 destinos nos EUA; mas só com B 777 300 ER, ou B 777 200 LR.....só vai lá quem pode....não quem quer!! :
Abraços

você é um pouco satírico caro DT777 , mas gosto das tuas gracinhas, estou já um tanto quanto habituado, por ter acompanhado o LdF, embora não ter podido inscrever-me enquanto existente, mas agora como membro do aviação portugal onde meu username é Sérgio, que você também faz parte, Um abraço.

agostinho escreveu:

DT777 escreveu: Se há negociações.....para um Acordo Bilateral nos Transportes Aéreos, quer dizer que ele pode ser assinado em breve.....
Se isso acontecer caro Agostinho ,....haverá novas rotas entre Angola e os States.....ou seja a Taag terá que aumentar a frota!!!.....só 3 Triple Seven não chegam para as encomendas...
E os "gringos" não deixam a Taag voar para lá em 747-300.....para ex.(vejam a PIA/Pakistan)....voa para 3 ou 4 destinos nos EUA; mas só com B 777 300 ER, ou B 777 200 LR.....só vai lá quem pode....não quem quer!! :
Abraços

você é um pouco satírico caro DT777 , mas gosto das tuas gracinhas, estou já um tanto quanto habituado, por ter acompanhado o LdF, embora não ter podido inscrever-me enquanto existente, mas agora como membro do aviação portugal onde meu username é Sérgio, que você também faz parte, Um abraço.

Caro Agostinho/Sergio.....a sátira faz parte da nossa vida...dos Angolanos....segundo os europeus....(alguns...) os Angolanos são um pouco os britânicos de África.....não sei se isso tem alguma ponta de verdade, mas que nos está no sangue....isso está.
Penso Sergio que és Angolano,....como eu( o Nuno é....)....se não fores....um grande abraço igualmente!......"como dizem os brazucas: fica ligado cara..."

Saudações

Claro meu kamba que sou Angolano, também estou de acordo com tudo que disseste, mesmo eu vejo os Angolanos de longe, temos a nossa própria maneira de ser, mesmo no escrever. Um abraço e que continuemos a promover a nossa aviação por este mundo afora. Estás ligado à aviação profissionalmente caro DT777?

agostinho escreveu:Claro meu kamba que sou Angolano, também estou de acordo com tudo que disseste, mesmo eu vejo os Angolanos de longe, temos a nossa própria maneira de ser, mesmo no escrever. Um abraço e que continuemos a promover a nossa aviação por este mundo afora. Estás ligado à aviação profissionalmente caro DT777?

Estou Sergio.....profissionalmente sim, mas não dou mais pormenores. E estou também fora da "banda"....na Europa, como tu acho eu.....
Mando-de depois uma MP.....

Um abraço.

Infelizmente “novos” e “mais” não são sinónimos de sucesso em nenhuma parte do mundo. O mais é sobre tudo desfavorável quando passamos a des-economias de escala.
As companhias em Angola TAAG e as outras tenhem primeiro de atingir bons níveis de utilização das máquinas, isso comparando com mercados como europeu e das Américas. O que não será tecnicamente possível enquanto tiverem restritos a VFR nos voos domésticos. Um 737-700 fazer 3 voos por dia com média de 1h é um total disparate, os ciclos desta máquina serão ridículos comparativamente as horas, e ainda por cima a somar ao prejuízo estão as utilizações médias de menos de 60%. Como é que se paga os custos operacionais e de manutenção?
É necessário reduzir os Turn-around times para standards internacionais, existe uma grande ineficiência por parte dos operadores, apoiado pelo monopólio no handling que tem um serviço totalmente impensável, turn-arounds de 1h30 para um medium size jet nem a 10 anos atrás fazia sentido.
Quanto aos voos internacionais a TAAG precisa de “espremer” estes aviões e essas tripulações. Tem de estar tudo nos máximos, duty time, flight time, absolutamente tudo. Eliminar rotas “politicas”, e quando chegar a este nível então sim faz-se uma análise de custo beneficio e confirma-se ou reprova-se a expansão de rotas e aumento de maquinas.
Se não se fizer isso vai se entrar na velha história de voos para Duala com ocupações de 5%, ou voos para Addis com ocupações de 10%.
É preciso ganhar dinheiro só assim se gasta dinheiro.

Bem, caro Jaime. Eu sempre soube que estes destinos criados pela Taag aquando da sua entrada na lista negra, não seriam muito lucrativos,mas como também mesmo antes de os novos aviões serem comprados, a Taag tinha como objectivo aumentar a sua frota e também poder servir algumas companhias aéreas Africanas que careciam ou carecem de aviões e sempre se ganhava qualquer coisa, tal como algumas companhias de renome em África o fazem. Luanda-Douala, Cotonou ou Chad, para a própria Taag, não servem para nada, por razões mesmo focadas por tí, mas, o interessante surgia ou surge na R.Congo onde Embora o vôo pertencendo a Taag, esta tinha ou tem um acordo com o governo congolês ou a Lina Congo, em que esta tinha ou tem um pedaço do mesmo bolo, não esqueçamos que eles são francôfonos e têm laços fortes. A Taag até tem boas intenções, mas precisa arrumar primeiro sua casa para depois aventurar-se e evitar situações como as que criámos a STP-Airways ao lhes deixarmos com um pé atrás e outro a frente. Não é bom serviço, quando em nossa casa os vôos são cancelados constantemente com ou sem razões aplausivas e servirmos terceiros a tempo integral. embora se ganhe qqr coisa, mas, é casa construida sem fundamentos.

Agostinho efectivamente num mundo perfeito a TAAG poderia ajudar alguém.
Mas de facto a propria TAAG precisa de ajuda

a vêr vamos...

....Quanto aos voos internacionais a TAAG precisa de “espremer” estes aviões e essas tripulações. Tem de estar tudo nos máximos, duty time, flight time, absolutamente tudo. Eliminar rotas “politicas”, e quando chegar a este nível então sim faz-se uma análise de custo beneficio e confirma-se ou reprova-se a expansão de rotas e aumento de maquinas.
Se não se fizer isso vai se entrar na velha história de voos para Duala com ocupações de 5%, ou voos para Addis com ocupações de 10%.
É preciso ganhar dinheiro só assim se gasta dinheiro.[/quote]

Exactamente numa altura em que as organizações Internacionais,....na Europa e nos EUA e, um pouco por todo o Mundo.....se preocupam grandemente por excessos de "duty time" e "flight time" das tripulações.....que provocam a fadiga.....que por sua vez, estão na origem de grande número de acidentes aéreos.....(organizações tipo: EASA, NTSB, FAA, INAC,....e Cia.).....num momento dizia eu, que se fazem estudos profundos para evitar a fadiga das tripulações.....vem-se para aqui advogar: exactamente o contrário..!!.....trabalhar tudo nos máximos??....

Na minha opinião é tentar remar....contra a maré....!!.....E A MARÉ É SEM DÚVIDA ALGUMA EM FAVOR DA SEGURANÇA DAS TRIPULAÇÕES E DAS AERONAVES.

Saudações.

Boas,

Caros, concordo consigo caro DT777, ao mesmo tempo, concordo tambem com o forista Carlos. Vamos ver, é normal que o gestor queira aumentar a produtividade da empresa, logo, reduzir tudo o que seja desperdicio de tempos e maximização dos recursos humanos de que dispoem. Desse jeito maximiza as ferramentas de trabalho, neste caso os aviões.
O que nao pode acontecer é que nessa procura n se dê olhos a regras e procedimentos. Acho que o debate actual que existe sobre os duty times dos pilotos deve tambem ser encarado na procura de soluções para maximizar a empresa, isso de forma clara e inequivoca, sob pena de se maximizar o proveito operacional correndo o risco de se aumentar a insegurança dos passageiros.

cmpts

DT777 escreveu:....Quanto aos voos internacionais a TAAG precisa de “espremer” estes aviões e essas tripulações. Tem de estar tudo nos máximos, duty time, flight time, absolutamente tudo. Eliminar rotas “politicas”, e quando chegar a este nível então sim faz-se uma análise de custo beneficio e confirma-se ou reprova-se a expansão de rotas e aumento de maquinas.
Se não se fizer isso vai se entrar na velha história de voos para Duala com ocupações de 5%, ou voos para Addis com ocupações de 10%.
É preciso ganhar dinheiro só assim se gasta dinheiro.

Exactamente numa altura em que as organizações Internacionais,....na Europa e nos EUA e, um pouco por todo o Mundo.....se preocupam grandemente por excessos de "duty time" e "flight time" das tripulações.....que provocam a fadiga.....que por sua vez, estão na origem de grande número de acidentes aéreos.....(organizações tipo: EASA, NTSB, FAA, INAC,....e Cia.).....num momento dizia eu, que se fazem estudos profundos para evitar a fadiga das tripulações.....vem-se para aqui advogar: exactamente o contrário..!!.....trabalhar tudo nos máximos??....

Na minha opinião é tentar remar....contra a maré....!!.....E A MARÉ É SEM DÚVIDA ALGUMA EM FAVOR DA SEGURANÇA DAS TRIPULAÇÕES E DAS AERONAVES.

Saudações. [/quote]

DT777,
O maximo para a TAAG, é igual a 1/3 do trabalho das top 5 companhias do mundo. Com um racio de mais de 400 pessoas por avião de certeza que há aí muita hora de trabalho disponivel. A questão de fadiga de certeza que esta longe de se aplicar a qualquer empresa Angolana, muito menos a TAAG. Alguns casos pontuais de tripulações que excedem as horas, mas ao mesmo tempo há outras tripulações que ficam em terra sem fazer nada. Velha historia do neopotismo.