Pampa 04
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Pampa 04
Alguém na sala escutou o trafego do Pampa 04 agora a noite.Há tempos escuto o trafego de Canoas e não consigo entender o que significa"pilof".O Pampa avisa a Coruja que vai executar o pilof com tráfego padrão.Desculpem amigos a minha ignorância,se alguém puder me dar a informação agradeço.
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Amigo.
Começei a descrever o peel-off e me enrolei todo! resolvi resumir num desenho. Espero que entenda.
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Começei a descrever o peel-off e me enrolei todo! resolvi resumir num desenho. Espero que entenda.

Sem mais.
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bonito era ver os AT-26 em SM quando solicitavam ao "covil" o famoso pilofe a baixa altura. segundo a descrição de um camarada que pilotou o xavante (as palavras foram mais ou menos estas, afinal faz tempo isso): "o cara proa na pista, baixa o manche e reduz um pouco a potência, para uns 70%, e deixa o xavante deslizar no embalo, baixo na pista... no final, manete no limite e a puxada clássica para a esquerda".
e depois realizavam o circuito como o descrito pelo Fábio.
alías, lembra Fábio onde morei em Camobi? na perna base os bichos cruzavam em cima de casa... acho que tu e o Casella viram isso aquela vez da "taíguer tri"
completando ainda a info: o pilofe dentro dos padrões deve iniciar em 1500 pés.
sds.
e depois realizavam o circuito como o descrito pelo Fábio.
alías, lembra Fábio onde morei em Camobi? na perna base os bichos cruzavam em cima de casa... acho que tu e o Casella viram isso aquela vez da "taíguer tri"

completando ainda a info: o pilofe dentro dos padrões deve iniciar em 1500 pés.
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Quando dois ou mais F5 aproximam em formação todos eles executam peel off. O da ponta começa, os outros continuam por mais alguns segundos e novamente o da ponta faz o peel off e todos fazem o peel off, pousando em fila...
Logo naum é desse jeito "um pousa e o outro faz peel off" e sim, todos fazem peel off!! Todos eles fazem o tal 360º, um atrás do outro!
Logo naum é desse jeito "um pousa e o outro faz peel off" e sim, todos fazem peel off!! Todos eles fazem o tal 360º, um atrás do outro!
Abraços,
André Gustavo "SBCO"
Minhas fotos em: http://www.flickr.com/photos/andrewerutsky" onclick="window.open(this.href);return false;
André Gustavo "SBCO"
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Claro q lembro, Pacau! bonss tempos.....
André, correto! Todos "pelofam" !
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Sem mais.
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Dexa eu fazer uma pergunta agora fábio:
Existe lado certo para o peel off???
Até hoje só vi peel off para o lado esquerdo!! Passei minha vida inteira vendo peel off aqui na BACO e nunca vi 1 sequer para a direita!!!
Existe lado certo para o peel off???
Até hoje só vi peel off para o lado esquerdo!! Passei minha vida inteira vendo peel off aqui na BACO e nunca vi 1 sequer para a direita!!!
Abraços,
André Gustavo "SBCO"
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André Gustavo "SBCO"
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André.
Os padrões de tráfego VFR das ATZs Canoas e Porto Alegre são para lados opostos afim de não conflitarem. Porto Alegre circuito pelo SUL e Canoas pelo NORTE.
Os F-5 são anvs de alta performance e acredito q o raio de curva em alta velocidade pode causar algum transtorno no ad de POA.
Os padrões de tráfego VFR das ATZs Canoas e Porto Alegre são para lados opostos afim de não conflitarem. Porto Alegre circuito pelo SUL e Canoas pelo NORTE.
Os F-5 são anvs de alta performance e acredito q o raio de curva em alta velocidade pode causar algum transtorno no ad de POA.
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- PP
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Grande Marcos, como poderia ter esquecido!! Ma manda um e-mail com teus contatos!!!
Ainda ontem eu pensava que se eu tivesse equipamento decente em SM teria fotografado muiiito Xavante numa posição privilegiada!
Dos pilofes em SM: tráfego padrão sempre pela esquerda, eventualmente pela direita em função do vento, quando executado no sentido 11-29. Esta orientação é a mesma quando realizada no sentido 29-11.
Eu sempre me perguntava se o sentido lógico não seria pela direita no sentido 11-29, pois ao efetuar a curva para ingressar na perna-do-vento, as anvs proam uma "cadeia" de morros (um AT-26 chocou-se em 1983 num daqueles morros).
abraços.
Ainda ontem eu pensava que se eu tivesse equipamento decente em SM teria fotografado muiiito Xavante numa posição privilegiada!
Dos pilofes em SM: tráfego padrão sempre pela esquerda, eventualmente pela direita em função do vento, quando executado no sentido 11-29. Esta orientação é a mesma quando realizada no sentido 29-11.
Eu sempre me perguntava se o sentido lógico não seria pela direita no sentido 11-29, pois ao efetuar a curva para ingressar na perna-do-vento, as anvs proam uma "cadeia" de morros (um AT-26 chocou-se em 1983 num daqueles morros).
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- MASTER
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Alô Pacau !
Morei em Camobi, e nasci, na perna do vento da 11, ao lado daquele conjunto de prédios perto da caixa dágua da Corsan, até 1973, quando vim p/ Curitiba.É aquela história, via, via e não fotografava, um pouco pela época e outro pq hje tudo é mais fácil.
Mas uma coisa eu digo, aqueles tempos são ricas lembranças, o que vi de belas águias por lá voando....
Iiiiii. lembro dum exercício de P-16 que não esqueci pr baixavam os radomes ventrais, e davam voltas e voltas..
E muitos outros.
Morei em Camobi, e nasci, na perna do vento da 11, ao lado daquele conjunto de prédios perto da caixa dágua da Corsan, até 1973, quando vim p/ Curitiba.É aquela história, via, via e não fotografava, um pouco pela época e outro pq hje tudo é mais fácil.
Mas uma coisa eu digo, aqueles tempos são ricas lembranças, o que vi de belas águias por lá voando....
Iiiiii. lembro dum exercício de P-16 que não esqueci pr baixavam os radomes ventrais, e davam voltas e voltas..
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Marco A Moraes
SBBI/SBCT
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- Registrado em: Seg Dez 20, 2004 09:00
- Localização: Gravataí-RS-Brasil - W51º00'48"350 S29º56'48"695
COINCIDÊNCIA!!!!
Como bom aspirante a entusiasta que sou, nunca havia ouvido falar nesse tal de peel-off... então comecei a ler o livro "Porquê derrubamos nossos aviões?", do Francisco Xavier Silva dos Santos (pra quem ainda não leu, pegue-o no link lá embaixo), que citava esse termo com certa freqüência, dando uma explicação superficial. Tudo bem... já era o bastante para a leitura... Daí, quando entro no fórum, alguém (X-ray) havia feito essa pergunta e, a partir daí, lendo as diversas respostas da galera, fiquei fera nesse tal de "pilofe"!!!
Esse é o aerofórum!!!
Trecho do livro em questão:
"... O pilofe individual era um desafio, aquela manobra para pouso rápido, característica das chegadas às bases de operações da aviação de caça em qualquer parte do mundo.
Essa manobra visava expor o menor tempo possível em situação desvantajosa os aviões e seus pilotos, diante de algum eventual ataque da caça inimiga.
.
Entre nós era sempre um desafio, uma tentação para os exibicionistas mostrarem como eram bons no controle da máquina. A marca dos 35 segundos para o P-47, da puxada inicial ao toque na pista era um limite dos limites, já podia ser considerado perigoso.
.
Pois o avião fazia a curva apertada já nas franjas da perda de sustentação. Se no início da manobra era a proximidade da perda de sustentação em velocidade (stall de velocidade), nos últimos 90 graus da curva já era a proximidade da perda em baixa velocidade.
As variações de configuração durante tão rápida manobra - baixamento do trem de pouso, baixamento dos flapes, abertura das aletas de refrigeração do motor (cowflaps) na reta final curtíssima, não esquecendo o chamado "panelão" (movimento amplo e circular com o manche, como mexendo a colher num panelão) para forçar a perda de sustentação do avião próximo ao solo e sobre a pista. Tudo isso era para apressar o momento do toque depois da puxada. A idéia do piloto chegante era que todo o esquadrão estivesse de olho na sua manobra, ele tinha que provar o quanto era bom !
.
Todas essas coisas combinadas, exigiam uma concentração de tigre acuado. Era preciso sentir o corpo integral da máquina, fazer-se um só corpo com ela.
É no assento que o piloto faz sua ligação com o corpo da máquina, é por ali que ele se faz xifópago com ela. Ou essa simbiose é desenvolvida ou nunca a máquina será por ele dominada integralmente. O sentimento no assento tinha que fazer sistema com o do peso do nariz do avião, sentido pelo bíceps do braço direito, e os pedais tinham que acompanhar e compensar a inclinação das asas e as variações de configuração, para manter centrada a bolinha (terrivelmente vagante no P-47 para quaisquer variações, quer de potência do motor quer de atitude do nariz em relação ao horizonte). Isso, no P-47, era muito mais difícil do que em qualquer outro avião de caça.
.
Qualquer falha do piloto, dentro desse envelope crítico do pilofe exibicionista, resultaria em perda de sustentação numa condição dificílima de recuperação.
Ironicamente era mesmo uma manobra terminal, terminava o vôo e algumas vezes também com a vida do exibicionista..."
Ainda não terminei de ler esse livro, mas posso adiantar que estou gostando pra caramba! Recomendio!
Link para o livro:http://planeta.terra.com.br/negocios/ds ... o_fxss.htm
Abraço
Como bom aspirante a entusiasta que sou, nunca havia ouvido falar nesse tal de peel-off... então comecei a ler o livro "Porquê derrubamos nossos aviões?", do Francisco Xavier Silva dos Santos (pra quem ainda não leu, pegue-o no link lá embaixo), que citava esse termo com certa freqüência, dando uma explicação superficial. Tudo bem... já era o bastante para a leitura... Daí, quando entro no fórum, alguém (X-ray) havia feito essa pergunta e, a partir daí, lendo as diversas respostas da galera, fiquei fera nesse tal de "pilofe"!!!
Esse é o aerofórum!!!
Trecho do livro em questão:
"... O pilofe individual era um desafio, aquela manobra para pouso rápido, característica das chegadas às bases de operações da aviação de caça em qualquer parte do mundo.
Essa manobra visava expor o menor tempo possível em situação desvantajosa os aviões e seus pilotos, diante de algum eventual ataque da caça inimiga.
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Entre nós era sempre um desafio, uma tentação para os exibicionistas mostrarem como eram bons no controle da máquina. A marca dos 35 segundos para o P-47, da puxada inicial ao toque na pista era um limite dos limites, já podia ser considerado perigoso.
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Pois o avião fazia a curva apertada já nas franjas da perda de sustentação. Se no início da manobra era a proximidade da perda de sustentação em velocidade (stall de velocidade), nos últimos 90 graus da curva já era a proximidade da perda em baixa velocidade.
As variações de configuração durante tão rápida manobra - baixamento do trem de pouso, baixamento dos flapes, abertura das aletas de refrigeração do motor (cowflaps) na reta final curtíssima, não esquecendo o chamado "panelão" (movimento amplo e circular com o manche, como mexendo a colher num panelão) para forçar a perda de sustentação do avião próximo ao solo e sobre a pista. Tudo isso era para apressar o momento do toque depois da puxada. A idéia do piloto chegante era que todo o esquadrão estivesse de olho na sua manobra, ele tinha que provar o quanto era bom !
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Todas essas coisas combinadas, exigiam uma concentração de tigre acuado. Era preciso sentir o corpo integral da máquina, fazer-se um só corpo com ela.
É no assento que o piloto faz sua ligação com o corpo da máquina, é por ali que ele se faz xifópago com ela. Ou essa simbiose é desenvolvida ou nunca a máquina será por ele dominada integralmente. O sentimento no assento tinha que fazer sistema com o do peso do nariz do avião, sentido pelo bíceps do braço direito, e os pedais tinham que acompanhar e compensar a inclinação das asas e as variações de configuração, para manter centrada a bolinha (terrivelmente vagante no P-47 para quaisquer variações, quer de potência do motor quer de atitude do nariz em relação ao horizonte). Isso, no P-47, era muito mais difícil do que em qualquer outro avião de caça.
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Qualquer falha do piloto, dentro desse envelope crítico do pilofe exibicionista, resultaria em perda de sustentação numa condição dificílima de recuperação.
Ironicamente era mesmo uma manobra terminal, terminava o vôo e algumas vezes também com a vida do exibicionista..."
Ainda não terminei de ler esse livro, mas posso adiantar que estou gostando pra caramba! Recomendio!
Link para o livro:http://planeta.terra.com.br/negocios/ds ... o_fxss.htm
Abraço

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