F-X2: Governo pode fatiar compra de caças
Enviado: Qua Ago 05, 2009 21:10
Governo pode fatiar compra de caças
Diante das pressões dos EUA e do primeiro-ministro de Israel, que recentemente visitou Brasília e fez o lobby dos suecos, a concorrência para a venda de caças supersônicos à Aeronáutica, que estava se bifurcando entre os franceses e norte-americanos, passou agora a uma tendência do governo Lula de efetuar um "mix" de compras em que cada uma terá uma terça parte no fornecimento. A Dassault com o Rafale (França), a Boeing com o Super Hornet (Estados Unidos) e a Saab com o Grippen (Suécia). As informações foram divulgadas nesta segunda pelo site da Carta Polis.
A postura de negociação do governo brasileiro é considerada madura e competente pelos três concorrentes. A França respeita a capacidade técnica das equipes que estão em Paris atualmente para fechar o contrato de financiamento da venda dos Rafales.
Diante dos rumos ainda incertos, a França, para fortalecer a sua oferta, está disposta a oferecer gratuitamente à FAB uma esquadrilha de seu último modelo de Mirages - o F1 - superior aos 12 que a FAB comprou recentemente para a Base Aérea de Anápolis, e somente um pouco inferior aos Rafales que pretende negociar com o Brasil.
Fonte: Monitor Mercantil
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EUA garantem transferência tecnológica de caças ao Brasil
Os Estados Unidos assegurarão ao Brasil a transferência de tecnologia que exige para os caças F/A-18E/F, se forem escolhidos em uma licitação na qual concorrem empresas da França e da Suécia, informou hoje a subsecretária de Estado americana para o Controle de Armamento, Ellen Tauscher.
"Trata-se de uma oferta como nunca houve antes", afirmou a jornalistas a representante do Governo americano, que se reuniu com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Participam da licitação, cujo resultado deve sair em setembro, a empresa francesa Dassault, com o caça Rafale, a sueca Saab, com o Gripen NG, e a americana Boeing, com o Super Hornet F/A-18E/F.
Através desta operação, o Brasil comprará 36 aviões, com os quais substituirá todos os modelos de caça que tem atualmente (Mirage 2000, F-5M e A-1M), com exceção dos Super Tucano, da Embraer, usados em operações de fiscalização nas fronteiras e de combate ao tráfico de drogas.
Os Estados Unidos sempre mostraram hesitação na hora de aceitar a transferência de tecnologia, mas Tauscher disse que, no caso do Brasil, o Governo entendeu que "é importante" para o país e para seu projeto de "defesa pacífica".
Ela admitiu que os Estados Unidos estão "muito interessados" na operação, e, por isso, decidiram garantir essa transferência de tecnologia, "como nunca foi feito antes", ressaltou.
"Entendemos que a decisão se conhecerá em um prazo de 45 a 60 dias e quisemos deixar claro que estamos muito interessados", disse.
Na reunião com Amorim, Tauscher esteve acompanhada pelo subsecretário de Estado de Defesa, Aquisição e Tecnologia, Ashton Carter, e pelo conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, James Jones.
Os representantes dos Estados Unidos disseram que entregaram a Amorim uma carta da secretária de Estado, Hillary Clinton, na qual esta garante que a oferta será cumprida.
Fontes brasileiras explicaram que, durante a conversa com os funcionários americanos, Amorim reconheceu o "esforço" dos Estados Unidos na licitação.
Porém, lembrou que, há três anos, os Estados Unidos impediram que o Brasil vendesse à Venezuela 24 aviões Super Tucano, que utilizam alguns componentes de tecnologia americana.
Fonte: Agencia EFE
Diante das pressões dos EUA e do primeiro-ministro de Israel, que recentemente visitou Brasília e fez o lobby dos suecos, a concorrência para a venda de caças supersônicos à Aeronáutica, que estava se bifurcando entre os franceses e norte-americanos, passou agora a uma tendência do governo Lula de efetuar um "mix" de compras em que cada uma terá uma terça parte no fornecimento. A Dassault com o Rafale (França), a Boeing com o Super Hornet (Estados Unidos) e a Saab com o Grippen (Suécia). As informações foram divulgadas nesta segunda pelo site da Carta Polis.
A postura de negociação do governo brasileiro é considerada madura e competente pelos três concorrentes. A França respeita a capacidade técnica das equipes que estão em Paris atualmente para fechar o contrato de financiamento da venda dos Rafales.
Diante dos rumos ainda incertos, a França, para fortalecer a sua oferta, está disposta a oferecer gratuitamente à FAB uma esquadrilha de seu último modelo de Mirages - o F1 - superior aos 12 que a FAB comprou recentemente para a Base Aérea de Anápolis, e somente um pouco inferior aos Rafales que pretende negociar com o Brasil.
Fonte: Monitor Mercantil
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EUA garantem transferência tecnológica de caças ao Brasil
Os Estados Unidos assegurarão ao Brasil a transferência de tecnologia que exige para os caças F/A-18E/F, se forem escolhidos em uma licitação na qual concorrem empresas da França e da Suécia, informou hoje a subsecretária de Estado americana para o Controle de Armamento, Ellen Tauscher.
"Trata-se de uma oferta como nunca houve antes", afirmou a jornalistas a representante do Governo americano, que se reuniu com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Participam da licitação, cujo resultado deve sair em setembro, a empresa francesa Dassault, com o caça Rafale, a sueca Saab, com o Gripen NG, e a americana Boeing, com o Super Hornet F/A-18E/F.
Através desta operação, o Brasil comprará 36 aviões, com os quais substituirá todos os modelos de caça que tem atualmente (Mirage 2000, F-5M e A-1M), com exceção dos Super Tucano, da Embraer, usados em operações de fiscalização nas fronteiras e de combate ao tráfico de drogas.
Os Estados Unidos sempre mostraram hesitação na hora de aceitar a transferência de tecnologia, mas Tauscher disse que, no caso do Brasil, o Governo entendeu que "é importante" para o país e para seu projeto de "defesa pacífica".
Ela admitiu que os Estados Unidos estão "muito interessados" na operação, e, por isso, decidiram garantir essa transferência de tecnologia, "como nunca foi feito antes", ressaltou.
"Entendemos que a decisão se conhecerá em um prazo de 45 a 60 dias e quisemos deixar claro que estamos muito interessados", disse.
Na reunião com Amorim, Tauscher esteve acompanhada pelo subsecretário de Estado de Defesa, Aquisição e Tecnologia, Ashton Carter, e pelo conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, James Jones.
Os representantes dos Estados Unidos disseram que entregaram a Amorim uma carta da secretária de Estado, Hillary Clinton, na qual esta garante que a oferta será cumprida.
Fontes brasileiras explicaram que, durante a conversa com os funcionários americanos, Amorim reconheceu o "esforço" dos Estados Unidos na licitação.
Porém, lembrou que, há três anos, os Estados Unidos impediram que o Brasil vendesse à Venezuela 24 aviões Super Tucano, que utilizam alguns componentes de tecnologia americana.
Fonte: Agencia EFE