.:: A e r o F ó r u m ::.

Aeroporto do Huambo vai receber Airbus 380

O Aeroporto Albano Machado, na província do Huambo, vai beneficiar, nos próximos meses, de obras de reabilitação, de modo a torná-lo numa fiável alternativa ao Internacional “4 de Fevereiro” em caso de mau tempo, podendo vir a receber o Airbus 380 como avião crítico, afirmou hoje, em Luanda, o director de Comunicação e Imagem da Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea (Enana), Agostinho Filipe.

Em declarações à Angop, no Aeroporto Internacional "4 de Fevereiro", Agostinho Filipe explicou que devido a sua localização, interior e zona planáltica, o aeroporto do Huambo foi o escolhido para ser o alternativo ao de Luanda, pelo que deverá ser dotado de estruturas que permitam ter como avião mais exigente no conjunto das operações de aterragem e decolagem (crítico) o Airbus 380, passando a ser o único no país, enquanto não se concluir o novo aeroporto de Luanda.

Segundo a fonte, neste momento a Enana está a envidar esforços para proceder a remodelação e ampliação da aerogare do Albano Machado, assim como a reabilitação das áreas de movimento e reabilitação e ampliação dos terminais de passageiros, segundo as exigências de um aeroporto internacional.

A aerogare do aeroporto do Huambo recebeu, por altura do Campeonato Africano das Nações em basquetebol, em 2007, obras de melhoria.

Explicou que actualmente, em casos de acidente ou incidentes no Aeroporto Internacional “4 de Fevereiro”, os aeroportos da Catumbela ou de Kinshasa (RD Congo) podem servir de alternativas, incluindo para voos internacionais.

Trinta aeroportos de grande, média e pequenas dimensões estão a ser reabilitados no país, tanto a nível das áreas de movimento (pistas e caminhos de circulação) como a nível dos seus terminais de passageiros (embarque e desembarque), pela Empresa Nacional de Exploração de Aeroportos e Navegação Aérea (Enana).

Para o efeito, o Estado disponibilizou, em 2007, cerca de 400 milhões de dólares, no âmbito do Programa de Investimentos Públicos, que estão a ser paulatinamente utilizados.

Este montante está a ser empregue não só na construção e reabilitação das infra-estruturas como também no apetrechamento em meios técnicos, como sistemas de apoio à navegação aérea.

De realçar que o aeroporto internacional “4 de Fevereiro” recebeu, em 2008, um valor adicional de 74 milhões de dólares que estão a ser empregues na ampliação e modernização do seu terminal de passageiros.

Fonte: Angola Press

Guimarães escreveu:... acho que o pessoal está ... " ... viajando ... " ... muito nas noticias ... ( não aqueles que as dão çpois as leem nos jornais , mas aqueles que as geram , estando nos dias de hoje mais para delirios do que para realidade ) ...

Realmente acho um pouco de delírio também, para mim, o mais importante não é se fazer algo para concorrência, mas sim algo que sirva para nós assim como para as nossas necessidades ou seja, temos um bom aeroporto que está apto para a recepção deste ou aquele tipo de avião, munido deste ou aquele equipamento, com pessoal qualificado e que respeite os padrões internacionais. Quanto ao ser o melhor de África, o de poder receber o maior avião do mundo ou outras possibilidades existentes, não significa muito para mim. Quanto à estes nove aeroportos, se ainda não é uma realidade, espero que se faça algo para tal num curto espaço de tempo, pois é necessário e penso que os gastos nem por isto sejam muito avultados, se realmente a aviação angolana quiser dar passos significantes, tem que começar a apostar nesstes pontos, porque não se pode conceber o facto de aviões em território angolano, terem de ir para países vizinhos, quando o 4 de fev. estiver encerrado por qualquer que seja o problema.

Em Angola temos o habito de tentar complicar problemas de fácil resolução. Garanto que com o dinheiro gasto em um B737 da TAAG já se tinha resolvido o problema de iluminação de TODOS aeroportos de Angola.

O problema é que em Angola, até quando é de graça as pessoas não querem. Uma empresa para a qual trabalhei fazia uso frequente do aeroporto do Soyo. Para melhorar a nossa operação pensamos em instalar um AWOS no Soyo, fizemos o projecto completo, com aprovação de custos, contracto com empresa sub-contratada para fazer estrutura física e base, absolutamente tudo. Iria ficar absolutamente a custo ZERO para a ENANA (uma oferta do Uncle Sam). Contudo deram-nos tanta volta, pediram-nos tantos documentos, complicaram tanto a nossa vida, que acabamos por desistir do projecto.

Como diz uma publicidade portuguesa...."Há coisas fantásticas não há"

Infelizmente tenho de concordar consigo caro Jaime, também lí em jornais como o semanário angolense que embora os trabalhos em que a Taag e os peritos Sul Sul Africanos estavam ou estão ainda a realizar para que a nossa companhia saia da lista negra, teve também problemas idênticos como por exemplo as chegadas tardias nos mesmos encontros, assim como aquela falta de vontade em colaborar, outro problema também foi quando começámos a procurar airliners para fazer os nossos vôos por causa da interdição, muitos peritos Angolanos propuseram o aluguer de aviões da SAA por causa das mesmas configurações e números de passageiros, assim como também a disponibilidade desta do aluguer de algúns dos seus aviões mesmo por causa da retirada da frota dos seus 747's. Não deram ouvidos a estas pessoas e foram buscando uma e outra airliner que não conseguiam satisfazer as nossas demandas, só depois de um grande reboliço, é que puseram a mão na cabeça . Eu só posso considerar tais atitudes como excesso de complexo de superioridade, prepotência e uma mentalidade não diria atrasada, mas nada abonatória para ajudar o país a desenvolver.

Jaime Carneiro escreveu:O problema é que em Angola, até quando é de graça as pessoas não querem. Uma empresa para a qual trabalhei fazia uso frequente do aeroporto do Soyo. Para melhorar a nossa operação pensamos em instalar um AWOS no Soyo, fizemos o projecto completo, com aprovação de custos, contracto com empresa sub-contratada para fazer estrutura física e base, absolutamente tudo. Iria ficar absolutamente a custo ZERO para a ENANA (uma oferta do Uncle Sam). Contudo deram-nos tanta volta, pediram-nos tantos documentos, complicaram tanto a nossa vida, que acabamos por desistir do projecto.

Acho que faltou a "gasosa" amigo Carneiro! Mesmo sendo de borla para eles (custo zero), mais se requer algum tipo de aprovacao por parte de uma instituicao publica nao esqueca de adicionar a "gasosa".

Agora já não tenho tempo a perder com noticias "Fantásticas" , já li tanta fantasia que só falta dizerem que vão introduzir self check-in nos aeroportos de Angola

Imaginem self check-in no aeroporto de Ondjiva

Agora já não tenho tempo a perder com noticias "Fantásticas" , já li tanta fantasia que só falta dizerem que vão introduzir self check-in nos aeroportos de Angola

Imaginem self check-in no aeroporto de Ondjiva

Só falta anunciarem q também poderá aterrar O vaivém especial norte-americano Discovery